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Coordenador do SAMU rebate nota do Sindmed e diz que órgão não abandonou Brasiléia
O coordenador do Samu, médico Pedro Pascoal, se posicionou em relação as críticas proferidas pelo Sindicato dos Médicos do Acre em relação à situação denunciada por meio de uma nota. A entidade médica, por meio de seu vice-presidente, Rodrigo Santiago, afirma que o SAMU cancelou o apoio que vinha sendo dado ao Alto Acre.
Procurado pelo, Pedro Pascoal contestou a acusação. “Acho que é um entendimento errôneo do Dr. Rodrigo. O Samu de Brasileia possui apenas uma ambulância de suporte básico. O que aconteceu foi que por causa do surto de dengue e o aumento do fluxo migratório que sobrecarregou o Hospital de Brasileia nós disponibilizamos uma outra ambulância, mas acordado de que o transporte de pacientes seria feito com a equipe deles”, diz Pascoal.
O coordenador do Samu afirma ainda que a ambulância de suporte avançado vai ficar na região para atender os municípios do Alto Acre.
“Inclusive essa ambulância de suporte avançado que está lá, vai ficar para atender os pacientes de Xapuri, Assis Brasil e Epitaciolândia com escala feita pelo Hospital Raimundo Chaar.
VEJA DENUNCIA:
‘Há somente uma sala para atender grávidas do Alto Acre no Hospital de Brasiléia’, denuncia vice-presidente do Sindmed-AC
O Hospital Regional Raimundo Chaar, em Brasiléia, no interior do estado, enfrenta diversos problemas que prejudicam a oferta de um bom serviço à população do Alto Acre (Assis Brasil, Brasiléia, Epitaciolândia e Xapuri). Após uma fiscalização de rotina, o vice-presidente do Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed-AC), Rodrigo Santiago, e a diretora fiscal, Ana Paula Pessoa, denunciam a existência de somente uma sala para atender às grávidas dos cinco municípios da região na unidade.
“Esse único espaço é utilizado tanto para atender às gestantes que fazem acompanhamento/ avaliação de rotina como às que chegam em trabalho de parto. Se houver mais de uma para ser atendida, tem que esperar o parto acontecer para poder fazer a avaliação de outra. É preciso organizar para fazer uma sala de atendimento e outra de parto. A mesa ginecológica é usada como maca em outro setor, falta um simples estetoscópio de Pinard para as gestantes e só tem um sonar, que corre o risco de não funcionar por mal contato da fiação”, conta o sindicalista.
Falta de equipamentos de proteção individual (EPIs), insuficiência de colchões/lençóis descartáveis para as macas da unidade, fornecimento de apenas um avental aos médicos ao dia no setor COVID, escassez de remédios básicos como antibióticos e quadro de profissionais incompleto são alguns dos outros diversos problemas encontrados durante a fiscalização. Todo diagnóstico feito ao longo da visita será apresentado à Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) pela Diretoria do sindicato, que cobrará ações.
“Outro problema afeta o SAMU.De forma unilateral e sem dar explicações formais, a direção do SAMU avisou verbalmente que cancelaria o apoio que vinha sendo dado ao Alto Acre pela ambulância de suporte de vida avançado do SAMU, obrigando os médicos plantonistas a terem que abandonar os seus plantões a fim de acompanharem pacientes às vezes graves à Rio Branco, em claro desvio de função, possivelmente incorrendo em infração ética, sobrecarregando os demais plantonistas que ficam no plantão, e submetendo a população, em decorrência de tudo isto, a uma assistência de pior qualidade, agravando o seu risco de morbi-mortalidade.Esse déficit gera furos na escala e aumenta o risco de adoecimento e de insatisfação da categoria pelas precárias condições de trabalho que é obrigada a suportar. A estrutura física do hospital é imensa, mas pouco aproveitada por falta de pessoal. Existe um tomógrafo que ainda está na embalagem. A empresa que iniciou a montagem parou por falta de pagamento”, encerra Santiago.
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PM de folga impede assalto e prende dois homens após família ser feita refém em Cruzeiro do Sul
Suspeitos foram baleados e detidos após invadir residência no bairro 25 de Agosto; quatro criminosos participaram da ação.

Dois homens foram presos na noite desta quinta-feira (4) após invadirem uma residência e fazerem uma família refém durante um assalto no bairro 25 de Agosto, em Cruzeiro do Sul. A ação foi interrompida por um policial militar que estava de folga, que reagiu ao ser abordado por um dos suspeitos armados. Um dos detidos, identificado como Cauã, foi baleado na perna, e o outro, Jarlisson, sofreu um ferimento no supercílio. Ambos receberam atendimento médico e foram conduzidos à Delegacia de Polícia Civil.
Segundo relatos das vítimas, quatro assaltantes armados com pistolas entraram na casa e fizeram a família — incluindo uma criança — refém. Eles procuravam ouro e joias, por saberem que a moradora comercializava esses itens. Durante a ação, as vítimas foram algemadas, e a mulher chegou a ser enforcada para revelar onde supostamente guardava o ouro. Sem encontrar os objetos desejados, o grupo fugiu levando relógios, pulseiras, celulares e cerca de R$ 2 mil em dinheiro.
Durante as buscas, a Polícia Militar foi informada de que um colega havia contido dois suspeitos nas proximidades. O PM relatou que estava em frente à própria residência quando viu três indivíduos correndo. Ao perceber que um deles portava uma pistola e apontava em sua direção, reagiu e efetuou um disparo que atingiu Cauã.
Com a dupla, os policiais apreenderam sete relógios, uma pulseira, um perfume, dinheiro, dois celulares e uma pistola Taurus modelo .838, com 13 munições intactas. As vítimas reconheceram os dois como participantes do roubo.
Os outros envolvidos na ação criminosa ainda não foram localizados.
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Justiça do Acre funciona em regime de plantão nesta segunda (8)

Foto: TJAC/assessoria
O Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) informa que não haverá expediente nas unidades jurisdicionais e administrativas na próxima segunda-feira, 8 de dezembro, em virtude do feriado do Dia da Justiça.
A data é comemorada desde 1940, mas sua primeira celebração oficial ocorreu somente dez anos mais tarde, por iniciativa da Associação dos Magistrados Brasileiros. A Lei 1.408, de 1951, criou o Dia da Justiça como feriado forense em todo o território nacional.
O atendimento das demandas emergenciais, no âmbito do primeiro e segundo graus de jurisdição, ocorrerá em regime de plantão, conforme escala definida. A relação de magistradas, magistrados, servidoras e servidores plantonistas pode ser consultada na aba Plantão Judiciário do portal do TJAC ou diretamente pelo link: https://www.tjac.jus.br/spj/.
Os prazos processuais que tenham início ou término durante o feriado serão automaticamente prorrogados para o primeiro dia útil subsequente, garantindo segurança e continuidade à tramitação processual.
Fonte: Ascom/TJAC
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Acusado de homicídio em disputa entre facções volta a júri popular nesta quinta em Rio Branco
Raimundo Fernandes Silva, que havia sido condenado a mais de 21 anos de prisão em 2022, passa por novo julgamento após anulação da sentença pelo TJAC.
Raimundo Fernandes Silva, acusado de homicídio qualificado, voltou a sentar no banco dos réus na manhã desta quinta-feira (5), na 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditoria Militar de Rio Branco. Ele é apontado como o autor do assassinato de Alessandro da Silva Santos, ocorrido em 2018. A sessão teve início às 8h30, no Fórum Criminal, e o resultado do julgamento deve ser conhecido no início da tarde.
O réu chegou a ser condenado em fevereiro de 2022 a 21 anos, 10 meses e 15 dias de prisão, em regime fechado. No entanto, a defesa recorreu ao Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), alegando que testemunhas consideradas essenciais não haviam sido ouvidas, o que poderia alterar o entendimento dos jurados.
A Câmara Criminal acolheu o recurso e anulou a sentença, determinando um novo julgamento.
Segundo a denúncia do Ministério Público, o crime ocorreu na noite de 8 de agosto de 2018, em meio a uma disputa entre facções criminosas. Alessandro da Silva Santos foi surpreendido quando chegava em casa, no bairro Tancredo Neves, por um homem armado com uma espingarda de grosso calibre e executado com vários disparos.
Raimundo Fernandes Silva foi indiciado pela Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) e não compareceu à sessão do júri realizada em 2022, quando acabou condenado pela primeira vez.
Fonte: PCAC



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