Conecte-se conosco

Brasil

Contas de energia para residências devem aumentar 80% no Reino Unido

Publicado

em

Órgão regulador prevê outro reajuste em janeiro

As contas de energia britânicas aumentarão 80% para uma média de US$ 4.188 por ano a partir de outubro, mergulhando milhares de lares na pobreza de combustível e colocando empresas em risco, a menos que o governo intervenha. A informação foi divulgada hoje (26) pelo órgão regulador, Ofgem.

O executivo da Ofgem, Jonathan Brearley, disse que o aumento deve ter enorme impacto nas famílias em todo o Reino Unido. Para ele, outro reajuste é provável em janeiro, já que a ação da Rússia para reduzir o fornecimento europeu levou os preços do gás no atacado a níveis recordes.

“Isso é uma catástrofe”, disse o principal defensor dos direitos do consumidor do Reino Unido, Martin Lewis, alertando que as pessoas morreriam nesse inverno se se recusassem a cozinhar ou aquecer suas casas.

Brearley afirmou que a resposta do governo precisa corresponder à escala da crise. Uma proposta do Partido Trabalhista, de oposição, para congelar os preços da energia pode custar cerca de 60 bilhões de libras por ano – quase tanto quanto o programa de licença implementado na pandemia de covid-19

As pressões estão sendo sentidas em toda a Europa, mas no Reino Unido, que é particularmente dependente do gás, os aumentos de preços são lastimáveis.

Uma fatura média anual de 1.277 libras no ano passado atingirá 3.549 libras este ano, e a principal casa de análise Cornwall Insight disse que os preços provavelmente dispararão novamente em 2023.

A Cornwall Insight espera que as contas atinjam o pico no segundo trimestre, em 6.616 libras, e as famílias tenham que pagar cerca de 500 libras mensalmente por energia no próximo ano, uma quantia maior do que aluguel ou hipoteca para muitos.

O aumento empurrou a inflação para uma alta de 40 anos e o Banco da Inglaterra alertou para longa recessão. Apesar das perspectivas sombrias, a resposta do Reino Unido foi prejudicada pela corrida para substituir o primeiro-ministro Boris Johnson, que vai até 5 de setembro.

Os dois candidatos – a secretária de Relações Exteriores, Liz Truss, e o ex-ministro das Finanças Rishi Sunak – entraram em conflito sobre como responder à questão. Truss, favorita na corrida, inicialmente afirmou que preferia cortar impostos do que dar “esmolas”.

Os dois lados reconheceram que os mais pobres precisarão de apoio. O governo foi mais longe nesta sexta-feira, ao afirmar que as famílias devem observar quanta energia usam, depois de dizer anteriormente que as pessoas saberiam o que fazer.

Emergência Nacional

Os aumentos nos preços de energia no atacado são repassados aos consumidores britânicos por meio de um teto de preços, calculado a cada três meses. O mecanismo foi projetado para impedir que os fornecedores de energia lucrem, mas agora é o preço mais baixo disponível para 24 milhões de residências.

A volatilidade tem sido tão grande que quase 30 varejistas de energia faliram, e Ofgem disse que a maioria dos fornecedores do insumo no mercado doméstico não estava lucrando.

A varejista de energia E.on afirmou que o Reino Unido deveria acelerar seu plano de reduzir a dependência do gás. A Scottish Power pediu ao governo que crie um fundo para manter as contas baixas e distribuir o custo por um período de 10 a 15 anos.

Truss e Sunak sugeriram suspender as taxas ambientais ou cortar um imposto sobre vendas – propostas que foram rejeitadas por analistas, por serem consideradas muito pequenas para evitar o impacto nos orçamentos familiares.

O ministro das Finanças, Nadhim Zahawi, reconheceu que o teto de preço causaria estresse e ansiedade, e disse que a ajuda está a caminho.

A Ofgem acrescentou que o mercado está muito volátil para prever o próximo teto para janeiro, mas as condições do mercado de gás no inverno significam que os preços podem ficar “significativamente piores” até 2023.

*(Reportagem adicional de Paul Sandle e Kylie MacLellan)

Comentários

Continue lendo
Publicidade

Brasil

Bolsonaro volta a centro cirúrgico para tratamento de soluços, diz Michelle

Publicado

em

Em publicação, Carlos Bolsonaro reclamou sobre impedimento de visita de mais de um filho no mesmo horário

O ex-presidente Jair Bolsonaro • Wilton Junior/Estadão Conteúdo

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro postou neste sábado (27) que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou ao centro cirúrgico para realizar um procedimento que visa tratar suas crises de soluço.

“Peço que intercedam em oração por mais esse procedimento, para que seja exitoso e traga alívio definitivo. Já são nove meses de luta e de angústia com soluços diários”, escreveu Michelle em publicação no Instagram.

Em publicação separada, o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) comentou sobre a realização da operação e reclamou sobre impedimento de visita de mais de um filho no mesmo horário.

“Meu pai volta à mesa de cirurgia novamente! Meu irmão, [Jair Renan Bolsonaro] está aguardando no hospital para mais informações pois não é possível visita de mais de um filho no mesmo horário. Pra que isso, Meu Deus?!”, escreveu Carlos na rede social X, antigo Twitter.

O procedimento se trata do bloqueio anestésico do nervo frênico, localizado na região da coluna cervical e que se estende até o diafragma. A intervenção visa aliviar os soluços do ex-presidente.

O tratamento é considerado invasivo pela equipe médica que acompanha Bolsonaro, mas é visto como seguro. Em caso de dificuldade respiratória, seria necessário o suporte ventilatório artificial, até passar o efeito do anestésico.

Na quinta-feira (25), o ex-presidente passou por uma cirurgia para tratar de uma hérnia inguinal. A operação não tinha relação com as crises de soluço.

Questionados sobre o que poderia ser feito neste sentido, os médicos do ex-presidente afirmaram que optariam por otimizar seus remédios e dieta num primeiro momento.

Ajustes nas medicações foram feitos na sexta-feira (26), mas Bolsonaro seguiu tendo crises ao longo da última noite.

 

 

Fonte: CNN

Comentários

Continue lendo

Brasil

Moraes mandou prender condenados por trama golpista sem ouvir PGR ou PF

Publicado

em

Advogados criticam decisão “de ofício” de ministro do STF

A decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), de mandar prender condenados pelo plano de golpe neste sábado (27) foi tomada “de ofício”, ou seja, sem provocações da PGR (Procuradoria-Geral da República) ou da PF (Polícia Federal).

De acordo com Moraes, a determinação teve o objetivo de evitar novas fugas de condenados, como ocorreu como ex-diretor da PRF (Polícia Rodoviária Federal) Silvinei Vasques, preso no Aeroporto Internacional de Assunção, no Paraguai nessa sexta-feira (26).

Sob reserva, advogados de condenados da trama golpista veem a criação de um “precedente perigoso” na ordem de prisão domiciliar e um “adiantamento” do cumprimento da pena por conta do comportamento de outros condenados.

Os presos neste sábado ainda aguardam o chamado trânsito em julgado, ou seja, o esgotamento de todos os recursos.

Para um dos advogados ouvidos pela CNN Brasil, no Direito Penal, a responsabilidade não pode ser extrapolada para terceiros por causa da atitude de um condenado ou de um réu em específico.

Foi determinado o cumprimento de pelo menos dez mandados de prisão nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo, Paraná, Goiás, Bahia, Tocantins e no Distrito Federal.

Todos terão que usar tornozeleira eletrônica e estão proibidos de usar redes sociais e se comunicar com demais investigados.

A decisão também impõe a entrega de todos os passaportes em até 24h, a suspensão de documentos de porte de arma de fogo e a proibição de visitas, salvo dos advogados.

Fontes da PF confirmaram à CNN Brasil que não houve pedido a Moraes. Procurada, a PGR não respondeu. A reportagem tenta contato com o ministro do STF.

 

 

Fonte: CNN

Comentários

Continue lendo

Brasil

Novo reforço do Lyon, Endrick chega à França e bate recorde nas redes sociais

Publicado

em

Atacante ex-Palmeiras pertence ao Real Madrid e está emprestado ao clube francês até julho de 2026

Endrick posa com a camisa do Lyon • Divulgação/Lyon

Endrick já está em sua nova casa. O atacante de 19 anos viajou para a França nessa sexta-feira (26), onde passará a integrar o elenco do Lyon a partir de segunda-feira (29), emprestado pelo Real Madrid até o fim da atual temporada europeia, no meio de 2026.

O jogador publicou em suas redes sociais a chegada a Lyon ao lado da esposa, Gabriely Miranda, e dos seus dois cachorros em um jatinho, após uma parada para férias na Suíça.

Antes mesmo de se apresentar ao novo clube, o ex-atleta do Palmeiras já causa furor entre torcedores franceses e brasileiros. O vídeo de “boas-vindas” que anuncia sua chegada ao Lyon bateu recorde de visualizações na conta do clube no Instagram. Em menos de 24 horas, na véspera de Natal, a publicação havia acumulado 14,7 milhões de visualizações.

O vídeo do clube mais visto na rede social, até então, era de um drible do meio-campista Tyler Morton em um treino, em alusão a Ronaldinho Gaúcho, com um total de 2,9 milhões de visualizações, ou seja, quase cinco vezes menos que a publicação sobre a chegada de Endrick.

O jornal espanhol Marca destacou neste sábado a “Endrickmania” que tomou conta de Lyon.

O novo camisa 9 do Lyon conta com forte apelo midiático nas redes sociais. Com mais de 15,3 milhões de seguidores no Instagram, ele supera estrelas da NBA como Kevin Durant e James Harden, além de estrelas que atuam no futebol francês, como o português Vitinha e o brasileiro Marquinhos, ambos do Paris Saint-Germain.

A expectativa é de que o atacante seja apresentado na próxima segunda e que esteja disponível para estrear no duelo com o Monaco, em 3 de janeiro, pelo Campeonato Francês.

No dia 11 de janeiro, a equipe visita o Lille, pela Copa da França.

O Lyon está na quinta posição no Campeonato Francês, dez pontos atrás do líder Lens. Na Europa League, a equipe faz grande campanha, ocupando a primeira posição na tabela da competição continental.

Comentários

Continue lendo