Brasil
Confira os vencedores do 21° Grande Prêmio do Cinema Brasileiro
Filme Marighella foi o grande vencedor da noite
O longa-metragem Marighella, dirigido por Wagner Moura, foi o grande vencedor do 21º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. A solenidade de premiação foi realizada pela Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais na noite de ontem (10), na Cidade das Artes Bibi Ferreira, no Rio de Janeiro.
Marighella recebeu oito troféus Grande Otelo: melhor longa-metragem ficção, melhor primeira direção de longa-metragem, melhor ator, melhor roteiro adaptado, melhor direção de fotografia, melhor som, melhor direção de arte e melhor figurino.
O Troféu Grande Otelo de melhor atriz foi para Dira Paes, no filme Veneza e o de melhor ator, para Seu Jorge, em Marighella. Zezé Motta ganhou na categoria melhor atriz coadjuvante, no longo Doutor Gama, enquanto Rodrigo Santoro, com 7 Prisioneiros foi escolhido melhor ator coadjuvante. Este ano, o Prêmio contou com apoio da prefeitura carioca, da Secretaria Municipal de Governo e Integridade Pública (Segovi) e RioFilme.
Com direção de Batman Zavareze e roteiro de Bebeto Abrantes, a cerimônia exibiu imagens de produções que marcaram a história do audiovisual. Foram anunciados 32 prêmios, nas categorias: longa-metragem, curta-metragem e séries brasileiras, escolhidos pelo amplo júri formado por profissionais associados à Academia Brasileira de Cinema.
Outra premiação foi a de melhor filme pelo escolhido pelo júri popular, que ficou com O Auto da Boa Mentira, de José Eduardo Belmonte, que teve votação pelo site da instituição. Mantendo a tradição, a abertura dos envelopes ocorreu ao vivo. O prêmio de melhor direção foi entregue a Daniel Filho, pelo longa-metragem O Silêncio da Chuva.
O 21º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro homenageou as mulheres produtoras de cinema que têm sido, ao longo da história, protagonistas na realização de filmes dos mais diversos gêneros. O evento celebrou também os 60 anos do filme O Pagador de Promessas, dirigido por Anselmo Duarte (1920-2009), e que é o único longa-metragem brasileiro a conquistar a Palma de Ouro do Festival de Cannes, em 1962.
A edição 2022 marcou o retorno do prêmio ao Rio de Janeiro, em solenidade presencial, depois de três edições em São Paulo, sendo que as duas últimas, em 2020 e 2021, foram realizadas no formato virtual, em razão da pandemia do novo coronavírus.
Confira todos os ganhadores do 21º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro:
Melhor longa-metragem ficção:
Marighella, de Wagner Moura. Produção: Bel Berlinck, Andrea Barata
Ribeiro, Fernando Meirelles por O2 Filmes e Wagner Moura por Maria da Fé
Melhor filme – júri popular:
O Auto da Boa Mentira, de José Eduardo Belmonte. Produção: Mônica
Monteiro, Fátima Pereira e Luciana Pires por Cinegroup.
Melhor direção:
Daniel Filho por O Silêncio da Chuva
Melhor primeira direção de longa-metragem:
Wagner Moura por Marighella
Melhor ator:
Seu Jorge como Marighella por Marighella
Melhor ator coadjuvante:
Rodrigo Santoro como Luca por 7 Prisioneiros
Melhor atriz:
Dira Paes como Rita por Veneza
Melhor atriz coadjuvante:
Zezé Motta como Francisca por Doutor Gama
Melhor filme internacional:
Nomadland – Nomadland (EUA) / Documentário / Direção: Chloe Zhao
Melhor filme ibero-americano:
Ema – Ema (Chile) / Ficção / Direção: Pablo Larraín
Melhor longa-metragem documentário:
A Última Floresta, de Luiz Bolognesi. Produção: Caio Gullane; Fabiano Gullane por Gullane, Laís Bodanzky e Luiz Bolognesi por Buriti Filmes
Melhor longa-metragem comédia:
Depois A Louca Sou Eu, de Julia Rezende
Produção: Mariza Leão por Atitude Produções e Empreendimentos
Menção honrosa – longa-metragem animação:
Bob Cuspe – Nós Não Gostamos De Gente, de Cesar Cabral
Produção: Cesar Cabral e Anália Tahara por Coala Produções Audiovisuais
Melhor longa-metragem infantil
Turma Da Mônica – Lições, de Daniel Rezende.
Produção: Bianca Villar, Fernando Fraiha e Karen Castanho por Biônica Filmes, Marcio Fraccaroli por Paris Entretenimento e Daniel Rezende
Melhor curta-metragem documentário
Yaõkwa, Imagem e Memória, de Rita Carelli e Vincent Carelli
Melhor curta-metragem de animação
Mitos Indígenas Em Travessia, de Julia Vellutini e Wesley Rodrigues
Melhor curta-metragem de ficção
Ato, de Bárbara Paz
Melhor montagem ficção
Karen Harley, Edt por Piedade
Melhor montagem documentário
Ricardo Farias por A Última Floresta
Melhor roteiro original
Henrique dos Santos e Aly Muritiba por Deserto Particular
Melhor roteiro adaptado
Felipe Braga e Wagner Moura – adaptado da obra Marighella: O Guerrilheiro que Incendiou o Mundo, de Mario Magalhães – por Marighella
Melhor direção de fotografia
Adrian Teijido, Abc, por Marighella
Melhor efeito visual
Pedro de Lima Marques por Contos do Amanhã
Melhor som
George Saldanha, Abc, Alessandro Laroca, Eduardo Virmond Lima e Renan Deodato por Marighella
Melhor direção de arte
Frederico Pinto, ABC por Marighella
Melhor maquiagem
Martín Macías Trujillo por Veneza
Melhor figurino
Verônica Julian por Marighella
Melhor série brasileira documentário, de produção independente – TV paga/ott
Transamazônica – Uma Estrada Para O Passado – 1ª Temporada (HBO e HBO GO) Direção Geral: Jorge Bodanzky. Produtora Brasileira Independente: Ocean Films.
Melhor série brasileira animação, de produção independente – TV paga/ott
Angeli The Killer – 2ª Temporada (Canal Brasil). Direção Geral: Cesar Cabral. Produtora Brasileira Independente: Coala Produções Audiovisual.
Melhor série brasileira ficçao, de produção independente – TV aberta
Sob Pressão – 4ª Temporada (Globo). Direção Geral: Andrucha Waddington. Produtora Brasileira Independente: Conspiração
Melhor série brasileira ficção, de produção independente – TV paga/ott
Dom – 1ª Temporada (Amazon Prime Video) Direção Geral: Breno Silveira. Produtora Brasileira Independente: Conspiração
Melhor trilha sonora
André Abujamra e Márcio Nigro por Bob Cuspe – Nós Não Gostamos de Gente
Edição: Denise Griesinger
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Homem atropela multidão em Carnaval; há pelo menos 2 mortos
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Cristiano não viaja ao Irã por risco de receber 99 chibatadas
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Cristiano Ronaldo está na rota de seu 100º gol – Instagram/@alnassr
Astro português será desfalque do Al-Nassr em Teerã por possível punição por adultério, de acordo as leis locais, informou o diário espanhol ‘Marca’
Placar
Cristiano Ronaldo será desfalque do Al-Nassr no jogo de ida das oitavas de final da Liga dos Campeões da Ásia por um motivo inusitado. A equipe da Arábia Saudita encara nesta segunda-feira, dia 3, Esteghlal, do Irã, país onde o astro português pode ter problemas ao entrar.
De acordo com jornais estrangeiros como o Marca, da Espanha, Cristiano não viajou a Teerã, pois poderia ter de enfrentar uma punição de até 99 chibatadas por uma atitude que pode ser configurada como adultério nas leis locais.
Especial: O papel do futebol na abertura da Arábia Saudita ao mundo
O denúncia se refere a um caso de 2023, quando Cristiano Ronaldo, na véspera de uma partida contra outro clube iraniano, o Persépolis, foi gravado dando um abraço e um beijo na testa de Fatemeh Hammami Nasrabadi, uma artista iraniana que sofre de uma deficiência e pinta com os pés.
De acordo com a lei iraniana, o gesto pode ser considerado adultério, pois apenas o marido pode beijar sua esposa. PLACAR procurou o Al-Nassr para confirmar a história, mas não teve retorno até o momento. Titular absoluto e na rota de seu milésimo gol, CR7 não consta na lista de relacionados divulgada pela equipe de Riade.
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Batida entre dois ônibus deixa mais de 30 mortos na Bolívia
Um choque entre dois ônibus de passageiros deixou pelo menos 37 mortos e 30 feridos neste sábado (1º) em uma estrada próxima da cidade de Uyuni, em Potosí, no sul da Bolívia, informou a polícia à AFP.
O acidente, o mais grave deste ano, ocorreu em uma estrada estreita de mão dupla entre Potosí e Oruro na madrugada deste sábado.
“Até o momento, temos 37 mortes já confirmadas, 35 adultos e duas crianças”, afirmou o coronel Wilson Flores à AFP. São “30 feridos aproximadamente”, acrescentou o oficial.
As causas do acidente não foram confirmadas, mas a polícia detalhou que um dos veículos teria invadido a faixa contrária.
De acordo com as autoridades, um dos motoristas, que está em estado grave, apresentava “hálito alcoólico”, por isso foi submetido a um exame de sangue para comprovar se estava dirigindo embriagado.
Um dos veículos se dirigia à cidade de Oruro, onde se celebra neste fim de semana o Carnaval de Oruro, uma das maiores festas da América Latina, que atrai dezenas de milhares de pessoas.
Nas estradas da Bolívia morrem cerca de 1.400 pessoas por ano, principalmente por imprudência dos motoristas e falhas mecânicas, segundo números do Ministério de Governo.
Neste ano, 64 pessoas morreram em acidentes de trânsito até o final de fevereiro apenas em Potosí, informou a polícia em um relatório anterior ao acidente deste sábado.
Em fevereiro, 29 pessoas morreram quando um ônibus caiu por um abismo de 800 metros na localidade de Yocalla, também em Potosí.
Potosí concentra 10,6% de todos os acidentes de trânsito com mortos, de acordo com o Observatório Boliviano de Segurança Pública.
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