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Concurso da Educação no Acre é marcado por denúncias de irregularidades; nova aplicação está confirmada
Um dos episódios mais graves foi registrado na Escola Djalma Teles Galdino, em Rio Branco, onde candidatos filmaram o caos durante a aplicação das provas

O Governo do Acre se pronunciou. Em nota, a (SEE) classificou os problemas na Escola Djalma Teles Galdino como um caso isolado e que está conduzindo uma investigação em conjunto com o Instituto. Foto: montagem
O maior concurso público da educação no Acre, realizado neste domingo, 1º, pelo Instituto de Educação e Desenvolvimento Social Nosso Rumo, foi alvo de denúncias de irregularidades por parte dos candidatos. O certame, que oferece 3 mil vagas para cargos de níveis médio e superior, teve episódios de uso de celular, “cola coletiva”, vazamento de questões e ausência de supervisão, segundo relatos que circularam nas redes sociais.
Um dos episódios mais graves foi registrado na Escola Djalma Teles Galdino, em Rio Branco, onde candidatos filmaram o caos durante a aplicação das provas. Em um vídeo, uma candidata afirmou que não havia examinadores na sala e que os participantes estavam impedidos de concluir o exame devido à desorganização.
Outro vídeo compartilhado mostra candidatos usando celulares durante a prova e participando de uma “cola coletiva”. Em um grupo de WhatsApp, mensagens relataram que em algumas salas os candidatos acessavam a internet para pesquisar respostas, o que comprometeu a isonomia do certame.
Diante das denúncias, o Governo do Acre se pronunciou ainda no domingo. Em nota, a Secretaria Estadual de Educação (SEE) classificou os problemas na Escola Djalma Teles Galdino como um caso isolado e informou que está conduzindo uma investigação em conjunto com o Instituto Nosso Rumo para apurar as responsabilidades.
A nota também anunciou que, para assegurar a igualdade de condições, os candidatos alocados nessa escola no período da tarde terão uma nova oportunidade de realizar o exame. A reaplicação será no dia 15 de dezembro de 2024, com detalhes sobre local e horário a serem informados por e-mail e publicados no site oficial do concurso.
Sobre o concurso
O certame tem como objetivo reforçar o quadro de servidores da SEE, com vagas destinadas a cargos administrativos e de docência. Para os cargos de nível médio, a remuneração inicial é de R$ 2.361,51, enquanto os aprovados para professor receberão R$ 4.270,21.
O Governo do Acre reafirmou o compromisso com a condução ética e transparente do processo seletivo, destacando que as medidas necessárias serão tomadas para garantir a credibilidade do concurso e a igualdade de condições para todos os candidatos.
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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre
Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida
O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.
De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.
As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.
O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.
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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet
O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.
As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.
A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.
Juiz da execução penal é competente
No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.
Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.
“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.
Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.
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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija
Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.
Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.
Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.
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