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Comércio Exterior: Governo e Assembleia Legislativa do Acre promoverão o Corredor Interoceânico Amazônia Ocidental em Rondônia

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Dando continuidade à política de comércio exterior, o governo do Acre por meio da Secretaria de Estado de Indústria, Ciência e Tecnologia (Seict) e a Assembleia Legislativa do Estado (Aleac), promoverão em Rondônia, dia 10, a Rota Interoceânica Amazônia Ocidental. O encontro foi aprovado na 3ª Reunião do Parlamento Amazônico com a proposta de conectar e integrar os países vizinhos (Peru e Bolívia) e diversificar a economia dos estados do Acre, Rondônia, Amazonas e Mato Grosso.

A programação foi apresentada para a Câmara Técnica do Comércio Exterior do Fórum Empresarial de Inovação e Desenvolvimento na manhã desta sexta-feira, dia 7, no auditório da Aleac. O titular da Seict, Assurbanipal Mesquita, também abordou os resultados positivos da agenda com o ministro da agricultura, pecuária e abastecimento (MAPA), Carlos Favaro, em Brasília, realizada no início da semana.

“Estamos dando continuidade à agenda iniciada na missão internacional que visitou o Porto de Chancay no Peru, realizou visitas técnicas nas alfandegas de Assis Brasil e Epitaciolândia e semana passada esteve com o governo federal em busca da desburocratização nos tramites de exportação e importação nas fronteiras do Acre. A promoção do corredor interoceânico – via BR 317 – vai atrair novos negócios. Essa é uma das metas do governador Gladson Cameli para geração de mais emprego e renda” explicou Mesquita.

Rondônia é o primeiro estado a receber a delegação acreana com apoio da Aleac e instituições ligadas aos setores da indústria e do comércio. Para Assurbanipal Mesquita, a união política e empresarial é uma ação integrada de desenvolvimento.

“A parceria com a Assembleia Legislativa levou nossa proposta ao Parlamento Amazônico. Essa regionalização é determinante para os objetivos de inserção geoeconômica do Acre. Agradecemos toda bancada em nome dos deputados Luiz Gonzaga e Nicolau Junior”, acrescentou o titular da Seict.

Pelo estado de Rondônia, o vice-governador e secretário de desenvolvimento econômico, Sérgio Gonçalves, apresentará para empresários acreanos – que veem o corredor como oportunidade para expandir suas atividades – as potencialidades de investimentos regionais.

O encontro contará com debates com foco na diversificação da base econômica, logística e melhoria da infraestrutura. Um grupo de trabalho (GT-AC/RO) será instituído para continuidade da agenda de promoção do corredor interoceânico nos estados do Amazonas e Mato Grosso.

O deputado estadual Luiz Gonzaga defende a criação de uma frente parlamentar que possa integrar outras instituições em defesa do desenvolvimento da Amazônia. “Existem estudos que apontam possibilidades de fomentar a economia dos estados com instalação de novos empreendedores nos municípios cortados pelo corredor interoceânico. As rotas e os interesses econômicos podem ser integrados, quem vai ganhar é a população”, observou o deputado Luiz Gonzaga.

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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões

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Por Dell Pinheiro

As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.

O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.

Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.

Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.

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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco

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Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.

A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.

Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.

Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.

Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.

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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos

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Por Wanglézio Braga

O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.

Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.

O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.

O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.

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