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Com menos de 30%, Acre registra a maior queda de assassinatos no Brasil

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O Acre volta a protagonizar no cenário nacional quando o assunto é segurança pública e, mais uma vez, figura na primeira posição do país em redução de assassinatos. De acordo com o Monitor da Violência, em parceria com o Núcleo de Estudos da Violência da USP e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em matéria jornalística publicada nesta quarta-feira, 18, pelo site G1 nacional, nos primeiros três meses de 2022, a redução de assassinatos em território acreano foi de 30%, em relação ao mesmo período do ano passado, a maior queda entre os demais estados da Federação e o Distrito Federal.

A maior queda entre os demais estados da Federação e o Distrito Federal. Foto: Dhárcules Pinheiro

Segundo a publicação, em todo o Brasil foram 10,2 mil assassinatos nos três primeiros meses deste ano, o que representa uma baixa de 6% em relação ao mesmo período de 2021. De acordo com o G1, o estudo levou em consideração o número de vítimas de homicídios dolosos (incluindo feminicídios), latrocínios (roubos seguidos de morte) e lesões corporais seguidas de morte.  

Sobre mais essa expressiva queda dos índices de criminalidade no estado, o governador Gladson Cameli destacou o empenho do Executivo estadual. “O governo contratou centenas de policiais, chamando o cadastro de reserva, aparelhou as forças policiais, com centenas de viaturas, armamentos e equipamentos. O governo criou o batalhão de fronteira, que trabalha para impedir a entrada de drogas no país. A polícia está na rua para proteger o cidadão. São ações como essas que refletem nesses números positivos da Segurança Pública”, pontuou Cameli.

Sobre mais essa expressiva queda dos índices de criminalidade no estado, o governador Gladson Cameli destacou o empenho do Executivo estadual. Foto: Dhárcules Pinheiro

Ao avaliar os resultados, o secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), coronel Paulo Cézar Rocha dos Santos, reforçou que a retomada da disciplina nos presídios, o aumento de recursos (humanos, financeiros, tecnológicos e logísticos), o intermitente combate aos crimes fronteiriços e a integração das forças são fatores determinantes para os bons resultados.

Segundo o secretário, o alcance da efetividade dos pilares estratégicos por ele elencados é resultante “da retomada do pulso forte do Estado contra a criminalidade, proposta pela gestão do governador Gladson Cameli, a partir de 1º de janeiro de 2019, e pela atuação integral, doada ao Estado, de cada operador do Sistema Integrado de Justiça e Segurança Pública no período”.

De acordo com o G1, o estudo levou em consideração o número de vítimas de homicídios dolosos (incluindo feminicídios), latrocínios (roubos seguidos de morte) e lesões corporais seguidas de morte.  Foto: Dhárcules Pinheiro

Mais resultados

No último dia 4, o mesmo G1 nacional apontou o estado do Acre na primeira colocação, entre todas as Unidades da Federação, no quesito de mortes cometidas pelas forças policiais: Acre (-58%). As polícias do Acre são as que menos matam.  

De acordo com os estudos do Monitor da Violência, apenas três estados tiveram mais de 40% de redução no quesito. Além do Acre, Rondônia (-45%) e Roraima (-44%).  

Em fevereiro deste ano o Monitor da Violência mostrou o Acre em primeiro lugar no ranking dos estados que mais reduziram os índices de homicídios no ano de 2021, comparando-se ao ano de 2020, com redução de 38% em mortes violentas intencionais (MVI).

Polícia na fronteira

Apesar das constantes quedas dos índices de criminalidade, no âmbito de todo o território acreano, a Sejusp, desde o início de abril deste ano, reforçando o enfrentamento e a prevenção aos crimes transfronteiriços, atua com uma força-tarefa na Região do Alto Acre. 

Sejusp, desde o início de abril deste ano, reforçando o enfrentamento e a prevenção aos crimes transfronteiriços, atua com uma força-tarefa na Região do Alto Acre. Foto: Dhárcules Pinheiro

Nos mesmos moldes dos trabalhos que estão sendo desenvolvidos no Alto Acre, compreendendo ações preventivas, repressivas, buscas e apreensões, pelas polícias Militar, Civil e Penal, grupamentos do Bope, Core, Gefron e Ciopaer, uma outra força operacional atua no Baixo Acre, desde o dia 9 deste mês.

Como exemplo de efetividade, na manhã desta terça-feira, 17, uma ação da força-tarefa impediu que uma caminhonete roubada, na zona rural do município de Plácido de Castro, fosse levada para a Bolívia. Após poucas horas do crime, a partir de um cerco montado pelas forças policiais, o veículo foi recuperado.

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Defesa Civil do Acre entra em alerta por elevação do Rio Acre e risco de alagamentos na capital

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Rio Acre na fronteira já deu sinal de estabilidade e poderá dar sinais de vazantes nas próximas horas – Foto: Eldson Júnior

A Defesa Civil do Acre colocou suas equipes em estado de alerta em razão das fortes chuvas que atingiram o estado nas últimas horas e elevaram o nível do Rio Acre, com possibilidade de alagamentos e famílias desabrigadas, principalmente em Rio Branco.

De acordo com dados do sistema de hidrotelemetria, a chuva ultrapassou 100 milímetros em cerca de 12 horas, especialmente na região das Aldeias dos Patos, acima de Assis Brasil. Apesar do volume elevado, o nível do rio apresenta tendência de estabilização e leve recuo. Nas últimas quatro horas, a medição indicou nível abaixo dos 4 metros nos pontos mais altos do curso do rio.

Ponte metálica Dr José Augusto, que liga os municípios de Brasiléia e Epitaciolândia – Foto: Eldson Júnior

Na régua de medição instalada na ponte que liga Brasiléia e Epitaciolândia, o Rio Acre chegou próximo dos 9 metros por volta das 10h (horário local), mas também apresenta sinal de estabilização.

O coordenador da Defesa Civil na região de fronteira, major do Corpo de Bombeiros Sandro, divulgou vídeo tranquilizando a população, ao mesmo tempo em que reforçou que as equipes seguem em prontidão, com apoio das prefeituras de Brasiléia e Epitaciolândia.

Em Rio Branco, no entanto, a situação exige mais atenção. Nas próximas 48 horas, o cenário pode demandar maior atuação das autoridades estaduais e municipais, já que foram registrados alagamentos em áreas mais baixas próximas ao Rio Acre, além de bairros e igarapés atingidos pelas águas da chuva.

Em Rio Branco, regiões como o Bairro da Base já foi alcançados pelas águas em alguns pontos deixando a dEfesa Civil em alerta – Foto ac24horas

Diante do quadro, o governador Gladson Cameli e a vice-governadora Mailza Assis se reuniram com secretários e técnicos para definir estratégias, alinhar ações e colocar em prática o Plano de Contingência, com foco em reduzir impactos e prestar assistência às famílias afetadas.

A reunião do Gabinete de Crise ocorreu na Secretaria de Estado da Casa Civil e contou com a participação de órgãos estaduais e instituições envolvidas direta ou indiretamente na gestão ambiental e de riscos, reforçando a articulação para enfrentar o período de chuvas intensas no Acre.

Governo do Acre reuniu pastas comprometidas com o plano de contigência para antecipar ações emergenciais. Foto: José Caminha/Secom

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Apenas Brasiléia e Rio Branco estão aptas a receber recursos do governo federal por estarem adimplentes no CAUC

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Dos 22 municípios do Acre, 20 estão impossibilitados de receberem recursos do governo federal por não cumprirem recomendações do Sistema de Informações sobre Requisitos Fiscais (CAUC).

Apenas Brasiléia e Rio Branco estão adimplentes com esse sistema, atendendo a todas as exigências legais para a celebração de convênios e o recebimento de transferências voluntárias de recursos da União.

Fruto de um trabalho técnico e bem elaborado, Brasiléia voltou a adimplência, depois de anos nessa batalha, o que deixou o prefeito Carlinhos do Pelado bastante animado. “Fechar o ano com o município totalmente regular no CAUC, além de conquistar o Selo Ouro de Transparência e uma certificação nacional em governança, demonstra que estamos no caminho certo. Isso é fruto de muito trabalho, organização e compromisso da nossa equipe com o dinheiro público e com a população de Brasiléia”, afirmou o gestor.

O CAUC é um sistema informatizado, de acesso público e atualização diária, que reúne informações sobre o cumprimento de requisitos fiscais necessários para que estados e municípios possam receber transferências voluntárias da União. Ele consolida dados financeiros, contábeis e fiscais em um único documento, facilitando a verificação da regularidade dos entes federativos.

Entre os pontos avaliados estão o cumprimento dos limites constitucionais e legais, as obrigações de transparência, o adimplemento na prestação de contas de convênios e a regularidade financeira, regularidade no pagamento de precatórios, transparência da execução orçamentária, adoção do SIAFIC, aplicação correta dos recursos do Fundeb do município, dentre outros.

A regularidade no CAUC garante que os municípios continuem aptos a captar recursos, firmar parcerias e investir em áreas essenciais como saúde, educação, infraestrutura e assistência social. É um trabalho contínuo, que exige atenção diária e integração entre as secretarias em favor da gestão como um todo.

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Polícia Civil prende dois suspeitos pela morte do jornalista Moisés Alencastro em Rio Branco

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Primeiro a ser detido foi Antônio de Souza Morais, de 22 anos, estava escondido em uma área de mata na região do Eldorado, nas proximidades do bairro Quixadá.

Crime ocorrido no fim de semana teve repercussão estadual; polícia aponta motivação passional e segue investigando a dinâmica do assassinato

A Polícia Civil do Acre prendeu os dois principais suspeitos envolvidos no assassinato do ativista cultural e jornalista Moisés Alencastro, encontrado morto em seu apartamento na noite da última segunda-feira (22), em Rio Branco. O crime ocorreu no domingo (21), mas só foi descoberto após uma amiga registrar boletim de ocorrência informando o desaparecimento da vítima.

Moisés Alencastro foi encontrado morto na segunda-feira (22) no apartamento onde morava — Foto: Arquivo pessoal

Diante da ausência de contato, amigos foram até o imóvel, arrombaram a porta e encontraram Moisés deitado sobre a cama, já sem vida. A cena apresentava sinais claros de violência, levantando de imediato a suspeita de homicídio.

Durante as diligências iniciais, a Polícia Civil localizou o veículo da vítima abandonado no bairro São Francisco, na parte alta da capital, o que reforçou as investigações e auxiliou na identificação dos envolvidos.

No início da semana, a polícia deteve o primeiro suspeito, na casa de quem foram encontrados objetos pessoais pertencentes à vítima. O nome não foi divulgado para não comprometer o andamento do inquérito.

Na madrugada desta quinta-feira (25), Antônio de Souza Morais, de 22 anos, se entregou à polícia após ter a prisão decretada. Ele estava escondido em uma área de mata entre os bairros Eldorado e Quixadá, conforme denúncias recebidas pelos investigadores. Antônio teria confessado a autoria do crime, mas os detalhes ainda não foram tornados públicos.

Ainda nesta quinta-feira, a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu o segundo suspeito, Nataniel Oliveira de Lima, em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado.

Ainda nesta quinta-feira, a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu o segundo suspeito, Nataniel Oliveira de Lima, em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado. A prisão foi realizada após análise da perícia, que apontava a participação de mais de uma pessoa na dinâmica do crime.

Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação indica que o homicídio pode ter sido motivado por razões passionais. As investigações seguem em andamento para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação individual de cada suspeito.

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