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Com gestão aprovada por 69,2%, Gladson mantém preferência para o governo em pesquisa FIEAC/Perfil
A Federação das Indústrias do Estado do Acre (Fieac) divulgou nesta segunda-feira, 13, uma pesquisa de opinião pública realizada pelo Instituto Perfil Pesquisas, que mostra a tendência do eleitor para as próximas eleições. Foram ouvidos 1.482 eleitores nos municípios de Rio Branco (58,70%), Cruzeiro do Sul (12,62%), Sena Madureira, Tarauacá, Feijó, Brasileia, Xapuri e Epitaciolândia.
No levantamento espontâneo, quando o pesquisador pergunta: “Se as eleições fossem hoje, em quem você votaria para governador do Acre?”, sem sugerir nomes, o atual governador Gladson Cameli (Progressistas) é lembrado por 42,5% dos eleitores. O total de eleitores que ainda não sabe em quem votar é alto. 22,3% ainda não definiram o voto, percentual maior do que o do segundo melhor colocado, que é o ex-senador Jorge Viana (PT), com 13,4%.
Segundo Instituto Perfil, 36,0% dos eleitores entrevistados consideram que Gladson Cameli é quem melhor está preparado para enfrentar os problemas do Acre.
No quesito rejeição, o petista Jorge Viana dispara na liderança. 27,1% dos 1.480 entrevistados disseram “não votar de jeito nenhum no ex-senador”. Também chega a assustar a rejeição do senador Sérgio Petecão. 19,2% desponderam que não votam no senador 100 por cento popular. Gladson é rejeitado por 13,2% e Jenilson Leite é quem tem mais empatia com o eleitor, apresentando uma rejeição de apenas 4,0%.
AVALIAÇÃO DA GESTÃO – Apesar de receber uma nota regular de 34,7%, na avaliação de 69,2%, a gestão Gladson é provada com louvor. Parte desta aceitação tem muito a ver com o desempenho do governo durante a pandemia. Gladson conseguiu passar uma imagem humana e suas decisões seguindo a ciência lhe garantiram apoio. Ele é bom para 38,9% e ótimo para 11,2%. Para 7,3% dos entrevistados, a gestão Cameli é ruim e para 8,0% é péssima.
ALAN COLADO EM JORGE – Para a única vaga do senado que vai estar em disputada no ano que vem, 44,26% responderam que ainda não escolheram o candidato, segundo pesquisa espontânea. E quem pensou que Jorge Viana teria facilidade para ficar com a vaga, os números mostram uma disputa apertada, com o Democrata Alan Rick colado no petista. Jorge é o preferido de 12,70%, enquanto 9,19% dizem preferir Alan. Márcia Bittar (PSL) tem a preferência de 6,62% dos eleitores e Jéssica Sales (MDB) 6,55%. A senadoras Mailsa Gomes (PP) recebeu votos de 1,76% e Vanda Milani (SOLD) teve 1,49%. 8,24% não responderam ao questionário.
Na pesquisa estimulada, a emedebista Jéssica Sales recupera o fôlego e aparece em terceiro lugar da preferência do eleitor com 15,2%. Mas o primeiro lugar fica com Jorge Viana, que soma 27,4%, seguido por Alan Rick com 19,6%. A mulher do ex-mulher do senador Márcio Bittar soma 11,9%. Vanda Milani tem 3,4%, Mailza Gomes soma 2,6 e segurando a lanterninha com apenas 2,3% está Sanderson Moura. 9,1% não responderam e 8,4 dos entrevistados se dizem indecisos.
O petista Jorge Viana acumula recorde de rejeição. Também é dele a liderança negativa para o senado. 26,2% dos eleitores pesquisados dizem que não votariam de jeito nenhum no petista para mais um mandato de senador. E esse número não é em virtude do partido, pois segundo a pesquisa, 59,12% vota num candidato mesmo sem gostar do partido.
A senadora Mailza Gomes é quem tem a menor rejeição: 3,6%.
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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões
Por Dell Pinheiro
As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.
O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.
Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.
A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.
Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.
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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco
Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.
A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.
Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.
Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.
Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.
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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos
Por Wanglézio Braga
O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.
Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.
O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.
O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.











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