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Acre

Com enchente, ‘cabeceiras’ de ponte sobre o rio Tarauacá corre risco de desabamento

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O empresário Samik Furtado disse que está muito assustado com a rápida subida das águas do rio Tarauacá.

ContilNet

Mais de duas mil pessoas já foram atingidas pela enchente do rio Tarauacá, que não para de subir desde a forte chuva desta sexta-feira (14), que continuou até a tarde desta sábado (15).

Além da pouca estrutura que tem a prefeitura do município, as autoridades estão preocupadas com a ponte que liga a cidade de Tarauacá ao resto do país, que segundo o vice-prefeito Chagas Batista corre um sério risco de desabar as partes de suas ‘cabeceiras’.

Ponte sobre o rio Tarauacá vem sendo ameaçada pela erosão há vários meses/Fotos: Jardy Lopes

Ponte sobre o rio Tarauacá vem sendo ameaçada pela erosão há vários meses/Fotos: Jardy Lopes

Com a subida das águas ultrapassando a cota de alerta, que é de nove metros, cerca de 20 famílias já foram transferidas de suas casas para abrigos públicos. O rio alcançou neste sábado mais de três metros, o que vem deixando a população ainda mais preocupada.

Chagas Batistas diz que além da ponte, que vem apresentando problemas devida a erosão há vários meses, ele também se preocupa com toda a cidade, que foi povoada em cima de um rio. “Esta região toda já foi rio, e isso me preocupa”, explica.

Famílias inteiras estão sendo removidas para abrigos seguros

Famílias inteiras estão sendo removidas para abrigos seguros

A situação dos ribeirinhos, principalmente os indígenas que moram em aldeias localizadas no rio Gregório também é outro problema que a prefeitura terá que resolver. “O rio Gregório registra a maior enchente da história, várias comunidades foram totalmente atingidas”, relata o vice-prefeito.

De acordo com Chagas, o prefeito do município, Rodrigo Damasceno, convocou uma reunião de emergência onde reuniu autoridades de vários setores para ajudar no resgate das famílias que poderão ser removidas para locais seguros.

Loja do empresário Samik Furtado foi inundada em poucas horas/Foto: Cedida

Loja do empresário Samik Furtado foi inundada em poucas horas/Foto: Cedida

O empresário Samik Furtado disse que está muito assustado com a rápida subida das águas do rio Tarauacá. Ele é proprietário de uma loja na rua João Pessoa, localizada no centro da cidade e conta que em menos de duas horas, neste sábado, o rio subiu cerca de dois metros.

“Tive que retirar toda minha mercadoria para não ter um prejuízo maior. As pessoas estão assustadas, sem saber o que pode acontecer até amanhã, já que de um dia para o outro muitos pontos da cidade focaram alagados”, diz.

Laia mais: Perigo: com novas rachaduras, ponte corre o risco de desabar e deixar Tarauacá isolada

O empresário Samik Furtado disse que está muito assustado com a rápida subida das águas do rio Tarauacá. Ele é proprietário de uma loja na rua João Pessoa, localizada no centro da cidade e conta que em menos de duas horas, neste sábado, o rio subiu cerca de dois metros. “Tive que retirar toda minha mercadoria para não ter um prejuízo maior. As pessoas estão assustadas, sem saber o que pode acontecer até amanhã, já que de um dia para o outro muitos pontos da cidade focaram alagados”, diz. Laia mais: Perigo: com novas rachaduras, ponte corre o risco de desabar e deixar Tarauacá isolada

O empresário Samik Furtado disse que está muito assustado com a rápida subida das águas do rio Tarauacá. Ele é proprietário de uma loja na rua João Pessoa, localizada no centro da cidade e conta que em menos de duas horas, neste sábado, o rio subiu cerca de dois metros.
“Tive que retirar toda minha mercadoria para não ter um prejuízo maior. As pessoas estão assustadas, sem saber o que pode acontecer até amanhã, já que de um dia para o outro muitos pontos da cidade focaram alagados”, diz.
Laia mais: Perigo: com novas rachaduras, ponte corre o risco de desabar e deixar Tarauacá isolada

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Acre

Acre registra queda nos índices de violência no primeiro semestre de 2025, aponta MPAC

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Já os casos de feminicídio tiveram queda ainda mais significativa, com redução de 20%. As Mortes Violentas Intencionais (MVI) também apresentaram queda em várias regiões

O relatório reafirma o impacto positivo das ações integradas entre o Ministério Público, Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e demais forças de segurança do estado. Foto: cedida 

O estado do Acre apresentou avanços significativos na área da segurança pública durante o primeiro semestre de 2025. É o que revela o relatório divulgado pelo Observatório de Análise Criminal do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), com dados publicados no Diário Oficial.

Segundo o levantamento, houve redução nos índices de homicídios dolosos, feminicídios e roubos em diversas regiões do estado. Para o secretário de Justiça e Segurança Pública, José Américo Gaia, os números refletem o esforço conjunto das forças de segurança e as políticas públicas implementadas pelo governo estadual.

“Esses resultados mostram que estamos no caminho certo. As ações integradas, o investimento em inteligência e o fortalecimento do policiamento estão dando frutos. A queda expressiva em crimes graves, como homicídios e roubos, demonstra nosso compromisso com a paz social e a segurança da população acreana”, destacou Gaia.

O Observatório de Análise Criminal do MPAC atua no monitoramento e avaliação das políticas públicas de segurança. Foto: cedida 

Os homicídios dolosos consumados caíram 5% em relação ao mesmo período de 2024. Já os casos de feminicídio tiveram queda ainda mais significativa, com redução de 20%. As Mortes Violentas Intencionais (MVI) também apresentaram queda em várias regiões:

  • Capital: -15,6%

  • Capital e Porto Acre (somadas): -20%

  • Tarauacá/Envira: -62,5%

  • Regional Purus: -25%

  • Baixo Acre: -62,5%

  • Sistema prisional: -33,3%

Os municípios com maior redução nas MVI foram:

  • 100% de queda: Plácido de Castro, Marechal Thaumaturgo, Bujari, Acrelândia e Manoel Urbano

  • 77% de queda: Feijó

  • 71% de queda: Tarauacá

  • 66% de queda: Mâncio Lima

  • 60% de queda: Brasileia

O relatório aponta ainda uma expressiva redução nos casos de roubo em todo o estado. Foram registrados 794 casos em 2025, contra 1.053 no mesmo período de 2024 — uma queda de 24,6%.

Redução por região:

  • Capital/Bujari: -34%

  • Capital: -12%

  • Juruá: -4%

  • Purus: -23%

  • Baixo Acre: -64%

  • Alto Acre: -55%

Entre os municípios com melhores resultados:

  • 100% de queda: Capixaba

  • 75% de queda: Senador Guiomard e Assis Brasil

  • 69% de queda: Epitaciolândia

  • 59% de queda: Plácido de Castro

  • 55% de queda: Brasileia

  • 50% de queda: Manoel Urbano

  • 37% de queda: Rodrigues Alves

  • 33% de queda: Porto Acre e Feijó

  • 22% de queda: Rio Branco

  • 21% de queda: Sena Madureira

  • 5% de queda: Cruzeiro do Sul

O Observatório de Análise Criminal do MPAC atua no monitoramento e avaliação das políticas públicas de segurança, colaborando com os órgãos responsáveis na definição de estratégias de combate à criminalidade. O relatório reafirma o impacto positivo das ações integradas entre o Ministério Público, Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e demais forças de segurança do estado.

Para o secretário de Justiça e Segurança Pública, José Américo Gaia, os números refletem o esforço conjunto das forças de segurança e as políticas públicas implementadas pelo governo estadual. Foto: cedida 

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Acre

Médicos são capacitados em Autópsia Minimamente Invasiva para reforçar vigilância epidemiológica no Acre

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Prática tem se mostrado útil, principalmente em contextos nos quais há necessidade de respostas rápidas. Foto: cedida

Com o objetivo de aprimorar a investigação de óbitos por arboviroses e outras doenças de importância epidemiológica, médicos da Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) participaram, entre os dias 11 e 13 de julho, de uma capacitação sobre Autópsia Minimamente Invasiva (AMI), no Serviço de Verificação de Óbitos (SVO), em Fortaleza, no Ceará.

Na ação, que conta com o apoio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), participaram: o médico Khermychaell Azevedo, da regional do Juruá, e médico Alexandre Baroni, da Vigilância do Óbito do Departamento de Vigilância em Saúde (DVS).

A AMI é uma técnica validada como alternativa à autópsia tradicional. Trata-se de um procedimento que utiliza agulhas guiadas por imagem, como ultrassom ou raio-X, para coletar amostras dos principais órgãos e fluidos do corpo, com o objetivo de esclarecer a causa da morte. Por ser menos invasiva, a técnica preserva a integridade física do cadáver, o que resulta em maior aceitabilidade por parte das famílias e maior agilidade na liberação do corpo.

“Na região do Juruá nós temos diversas doenças febris com sintomas muito parecidos, como dengue, chikungunya, leptospirose e malária. Às vezes, não conseguimos fechar totalmente o diagnóstico ou encontramos a associação de duas doenças diferentes”, explica o médico Khermychaell Azevedo.

A prática tem se mostrado particularmente útil em contextos nos quais há necessidade de respostas rápidas, como surtos de doenças transmissíveis, áreas de difícil acesso e regiões de fronteira. Além disso, é uma alternativa viável frente à crescente recusa familiar pela autópsia tradicional, motivada por desinformação, tabus culturais ou pressões dos serviços funerários.

“A autópsia minimamente invasiva é um método que vai nos ajudar a fazer essa diferenciação das doenças, tendo uma importância epidemiológica enorme, porque vamos confirmar a causa de morte do paciente e, assim, otimizar nossos diagnósticos e orientar melhor as políticas públicas de saúde”, afirma o médico.

Determinar com precisão a causa das mortes é um desafio, especialmente diante do aumento dos casos graves e da circulação simultânea de diversos arbovírus. Dessa forma, a Autópsia Minimamente Invasiva se apresenta como uma ferramenta estratégica para o fortalecimento da vigilância em saúde, permitindo diagnósticos mais precisos e decisões mais eficazes na formulação de políticas públicas.

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Acre

Tradicional Rodeio da Expoacre terá participação de 50 peões e como premiação principal uma caminhonete

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Ao todo, 50 peões se inscreveram para participar do tradicional rodeio da Expoacre. Foto: Marcos Santos/Secom

As inscrições para o rodeio da 50ª edição da Expoacre superaram as expectativas. Ao todo, 50 peões dos estados do Acre, Rondônia, Amazonas e Mato Grosso disputarão o principal prêmio da competição: uma caminhonete. Inicialmente foram disponibilizadas 38 vagas, mas, devido a procura, o número foi ampliado.

A abertura oficial do rodeio será no dia 28 de julho, segunda-feira, às 19h30; a terça e a quarta-feira seguirão com as etapas de classificação; e o encerramento está previsto para 31 de julho, quinta-feira, também às 19h30, na arena de rodeios do Parque de Exposições Wildy Viana, em Rio Branco.

Com narração de profissionais renomados no cenário nacional e shows pirotécnicos durante toda a programação, o evento promete agitar o público. O rodeio é promovido pelo governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura (Seagri), e atrai milhares de pessoas, sendo um dos momentos mais aguardados da feira.

Milhares de pessoas prestigiam o evento. Foto: Marcos Santos/Secom

De acordo com o secretário de Agricultura, Luis Tchê, a edição de 50 anos da Expoacre terá uma programação especial. “Inicialmente, estavam previstas 38 vagas, mas como a procura foi muito grande, ampliamos para 50. Não temos dúvidas de que esta será a maior edição do rodeio de todos os tempos”, destacou o secretário.

Esse rodeio promete ser o melhor de todos os tempos da Expoacre. Foto: Marcos Santos/Secom

A Expoacre, maior feira de negócios e entretenimento do estado, será realizada de 26 de julho a 3 de agosto e neste ano celebra a edição histórica de 50 anos. Para mais informações sobre o evento e a programação de shows, acesse o hotsite oficial na Agência de Notícias do Acre.

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