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Com coronavírus em alta, igrejas querem realizar Semana Evangélica
Mesmo com os números indicando que não há uma trégua da pandemia do novo coronavírus no Acre, a Associação de Ministros Evangélicos de Xapuri (Amex) pretende realizar a 14ª Semana Evangélica, um dos maiores eventos religiosos e culturais do município, que costuma acontecer no começo de agosto.
Em reunião realizada na semana passada, envolvendo representantes das igrejas e da administração municipal, a prefeitura propôs que o evento ocorra de maneira virtual, ou seja, por meio das “lives” transmitidas via internet. Os pastores prometeram analisar a ideia, mas não gostaram da proposta.
O vice-presidente da Amex, pastor Moisés Madeira, da igreja Assembleia de Deus – Ministério de Madureira, considera que é possível que a Semana Evangélica seja realizada no mês de setembro, com base no decreto estadual que liberou o funcionamento dos templos com 20% de ocupação.
Normalmente realizado na Praça de Eventos de Xapuri, este ano, segundo Madeira, o evento ocorreria no ginásio de esportes do município, com o respeito à porcentagem de capacidade de público prevista no decreto, além da observância a todas as medidas de prevenção exigidas pelas autoridades em saúde.
A Assessoria de Divulgação Social da prefeitura afirmou que uma nova reunião sobre o assunto está marcada para o próximo dia 10, com os líderes religiosos, mas adiantou que a intenção do município é mesmo oferecer suporte técnico para que os eventos da festa evangélica ocorram por meio de lives diárias.
Igrejas podem voltar a fechar
É importante salientar que na última quarta-feira, 29 de julho, o Comitê do Pacto Acre sem Covid decidiu recomendar ao governo do estado que o funcionamento dos templos religiosos – com capacidade de até 20% do público – volte a ser liberado somente na bandeira amarela e não na fase laranja, como está vigorando há alguns dias.
Antes da recomendação do Comitê, os Ministérios Públicos Estadual e Federal já haviam feito a mesma orientação e dado prazo de 48 horas para que o governo se manifestasse. Ao que tudo indica, o governador Gladson Cameli está aguardando a nova avaliação do Pacto Acre sem Covid, que deve sair na próxima quarta-feira, 5, para tomar uma decisão a respeito do assunto.
Coronavírus em alta
Em Xapuri, os números divulgados diariamente pela Secretaria de Saúde não conspiram a favor da realização de eventos públicos. Com uma constante oscilação no registro de novos casos no decorrer dos meses de junho e julho, na última sexta-feira (31/7), o município voltou a apresentar uma nova elevação na curva de contágios.
Foram 76 novos casos apenas no último dia de julho, mês que terminou com um acúmulo de 223 confirmações para o novo coronavírus, quase a mesma quantidade (240), registrada no período anterior desde o início da pandemia – 27 de abril a 30 de junho. Até a última atualização do Boletim Municipal, Xapuri tinha 463 casos confirmados e 6 mortes por Covid-19.
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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre
Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida
O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.
De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.
As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.
O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.
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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet
O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.
As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.
A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.
Juiz da execução penal é competente
No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.
Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.
“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.
Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.
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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija
Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.
Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.
Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.
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