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Com aulas suspensas até 2021, cidades do Acre devem receber mais de R$ 4 milhões para retorno presencial

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Recurso é do Ministério da Saúde para as 22 cidades do Acre. Com mais de 27 mil casos de Covid-19, Educação do Acre decidiu suspender as aulas presenciais até 2021.

Aulas presenciais devem ocorrer apenas em 2021 no Acre e SEE ganha recurso para se preparar para retorno – Foto: Mardilson Gomes/Secom-AC/Arquivo

Por Aline Nascimento

As 22 cidades do Acre devem receber do Ministério da Saúde mais de R$ 4 milhões para compra de insumos para o retorno das aulas presenciais.

No estado, esse retorno presencial deve ocorrer apenas em 2021 devido à pandemia do novo coronavírus.

Em todo país, a Saúde vai disponibilizar mais de R$ 454 milhões para ajudar as escolas a garantirem segurança aos alunos na volta às aulas presenciais. Além da ajuda financeira, os gestores, profissionais de saúde e profissionais de educação vão receber orientações sobre a reabertura das escolas.

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Em agosto, a Secretaria de Educação, Cultura e Esporte do Acre (SEE) decidiu adiar para o ano que vem a volta das aulas presencias após reunião com o Fórum Estadual de Educação, que ocorreu com gestores das escolas e outras instituições.

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As aulas presenciais nas redes pública e privada estão suspensas desde o dia 17 de março, na semana em que o Acre confirmou os três primeiros casos de Covid-19. Desde então, os alunos têm acesso ao conteúdo escolar pela internet por videoaula, pelo rádio com audioaula, pela televisão e também pelo material impresso adquirido nas escolas.

Inicialmente, a SEE planejava retomar com as aulas presenciais em setembro e estender o calendário até fevereiro de 2021. Para isso, a gestão divulgou enquetes para ouvir os professores, alunos, pais e responsáveis sobre o possível retorno.

Porém, a SEE disse que as equipes acreditavam que em setembro a pandemia estaria perdendo força no Acre, mas a doença continua em crescimento, inviabilizando o retorno presencial para as salas de aula.

Nesta segunda-feira (21), a Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) informou que que o estado atingiu mais de 27 mil infectados pelo novo coronavírus. Nenhuma morte foi confirmada pela Covid-19 e o número de vítimas fatais segue 649.

Na sexta (18), o Comitê de Acompanhamento Especial da Covid-19 manteve, pela terceira vez consecutiva, o Acre na faixa de atenção, representada pela cor amarela. O Acre está na faixa amarela desde o dia 5 de agosto, quando passou da fase de alerta, na cor laranja, para a atual. Na avaliação, o comitê destacou a importância do cumprimento das medidas sanitárias para evitar a proliferação do novo coronavírus.

Recurso

Segundo o Ministério da Saúde, o dinheiro deve ser usado na compra de álcool em gel, máscaras, medidor de temperatura, instalação de pias e de suportes para álcool na entrada das escolas, produtos de limpeza e outros.

“Semana passada saiu um parecer do Conselho Estadual suspendendo as aulas por tempo indeterminado, então, esse recurso que está vindo é para pensar nesse retorno. Vamos disponibilizar álcool para todos os alunos, inclusive, a secretaria está fazendo uma grande licitação para ter álcool suficiente e material de limpeza”, explicou o chefe do Departamento de Descentralização de Recursos da SEE, José Rômulo Sombra.

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Rio Acre ultrapassa cota de transbordo e mantém Rio Branco em alerta máximo

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Defesa Civil registra 15,36 metros no nível do rio; aumento contínuo preocupa autoridades e moradores ribeirinhos

O Rio Acre segue em uma subida constante e preocupante em Rio Branco. Segundo medição da Defesa Civil Municipal realizada às 9h desta segunda-feira (29), o rio atingiu 15,36 metros, ultrapassando a cota de transbordo, que é de 14 metros, por mais de um metro e meio.

Nas últimas horas, o nível apresentou aumento de quatro centímetros em relação à medição anterior, realizada às 5h21, quando marcava 15,32 metros.

Apesar da ausência de chuvas na capital nas últimas 24 horas, o rio continua subindo devido ao grande volume de água acumulado nas cabeceiras, mantendo o alerta máximo para autoridades e população ribeirinha.

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Rio Tarauacá ultrapassa cota de transbordamento e mantém município em alerta

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Nível do rio atinge 10,05 metros e Defesa Civil intensifica monitoramento, apesar de não haver desabrigados

A cheia do Rio Tarauacá já ultrapassou a cota de transbordamento e mantém as autoridades em estado de atenção no município de Tarauacá, no interior do Acre. De acordo com o Informativo Hídrico divulgado pela Defesa Civil Municipal na manhã desta segunda-feira (29), o nível do rio atingiu 10,05 metros às 9h, registrando elevação em relação à medição das 6h, quando marcava 10,03 metros.

Os dados confirmam que o manancial permanece acima da cota de transbordamento, fixada em 9,50 metros, e bem acima da cota de alerta, estabelecida em 8,50 metros. Em apenas três horas, o aumento foi de dois centímetros, o que reforça a preocupação das equipes de monitoramento quanto à possibilidade de novos alagamentos em áreas ribeirinhas da cidade.

Apesar da elevação do nível do rio, a Defesa Civil Municipal informou que, até o momento, não há registro de pessoas desabrigadas em Tarauacá. As equipes seguem acompanhando a situação de forma contínua, realizando vistorias preventivas nas áreas mais vulneráveis, especialmente diante do histórico de grandes cheias no município.

O nível máximo já registrado no Rio Tarauacá foi de 11,15 metros, em 19 de fevereiro de 2021, referência que mantém as autoridades em vigilância permanente durante o atual período chuvoso.

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Homem é preso suspeito de matar a esposa e tentar simular suicídio em Porto Velho

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Pesquisas no celular e laudo do IML reforçam investigação por feminicídio ocorrido durante o Natal

Magno dos Santos Batista foi preso em Porto Velho suspeito de matar a esposa, Luciana, e tentar simular um suicídio durante o período de Natal. Segundo a Polícia Civil, além das contradições apresentadas em depoimento, análises realizadas no celular do investigado apontaram pesquisas na internet consideradas suspeitas, que reforçam a hipótese de feminicídio.

O crime ocorreu no dia 18 de dezembro, e a prisão preventiva foi cumprida no dia de Natal. Com autorização do próprio suspeito, os policiais acessaram o aparelho celular, onde encontraram buscas como “Como proceder após suicídio da esposa?”, “Se mexer no cadáver ele pode fazer barulho?” e “Quando a pessoa morre se vira o olho?”. Uma das pesquisas, realizada no dia anterior à morte, fazia referência ao que a Bíblia diz sobre pessoas que cometem suicídio.

Em depoimento, Magno afirmou que teve uma discussão com a esposa, que teria ficado “alterada”, e que foi dormir. Ao acordar, segundo ele, encontrou a companheira morta. No entanto, a investigação aponta que mensagens foram enviadas a partir do celular do suspeito no mesmo período em que ele alegou estar dormindo, o que levantou suspeitas sobre sua versão dos fatos.

Magno chegou a ser detido no dia do ocorrido, mas foi liberado inicialmente por falta de provas técnicas. A Polícia Civil, então, instaurou inquérito para apurar se a morte havia sido causada por suicídio ou homicídio.

Dias depois, o laudo do Instituto Médico Legal (IML) concluiu que Luciana não morreu por enforcamento, mas por asfixia decorrente de estrangulamento. O exame também identificou outras lesões no corpo da vítima, reforçando a suspeita de violência.

Com base nas conclusões do laudo pericial, o Ministério Público de Rondônia (MP-RO) solicitou a prisão preventiva do suspeito, pedido que foi acatado pela Justiça. Após a decisão judicial, a Polícia Civil localizou Magno dos Santos Batista e cumpriu o mandado de prisão.

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