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Com a seca extrema, falta tudo no município em que o litro de gasolina bate 13 reais e a botija de gás custa 200

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Na terceira reportagem da série “Municípios Isolados – Seca, desabastecimento, carestia e fome”, o Notícias da Hora mostra a situação dos moradores de Marechal Thaumaturgo. Comunidades rurais estão isoladas do centro urbano do município. Uma viagem de barco, transportando produtos, demora até 12 dias para chegar na cidade, saindo de Cruzeiro do Sul.

Na terceira reportagem a respeito dos municípios isolados, a cidade de Marechal Thaumaturgo, talvez seja a mais afetada pela crise hídrica. O baixo volume de água dos rios tem impossibilitado o principal e mais acessível modal de transporte, o fluvial.

O presidente do Sindicato Rural de Marechal Thaumaturgo, Antônio Francisco, disse que o cenário é desolador. Ele mencionou que há comunidades desbastecidas.

“Está meio complicado. Não tem como fazer o transporte dos produtos devido à seca dos rios. Aqui o meio de transporte é fluvial e não tem transporte até à cidade”, disse o sindicalista.

Uma passagem aérea saindo de Marechal Thaumaturgo até Cruzeiro do Sul está custando R$ 350,00. Já o percurso inverso, ou seja, de Cruzeiro do Sul à Marechal Thaumaturgo, o preço não fica menor que R$ 450,00. Resumindo, um cidadão comum, que vive com poucos recursos e um orçamento apertado, tem que desembolsar R$ 800,00 para chegar a um grande centro urbano.

Antônio Francisco conta que o transporte de produtos, por meio de embarcações, saindo de Cruzeiro do Sul com destino à cidade de Marechal Thaumaturgo chega a demorar 12 dias.

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Imagens cedidas mostram a dimensão da seca no rio Bagé, que ligam a sede do município a comunidades rurais. De acordo com ele, as fotos são do início do verão amazônico.

“Esse é o Rio Bagé, só que quando eu andei para lá ainda tinha um pouco de água. Está com mais ou menos 1 mês. Agora ele está mais seco ainda”, afirmou.

Falta quase tudo nos mercados e mercearias da cidade

Na cidade de Marechal Thaumaturgo o cenário também é de escassez. Falta gasolina, gás de cozinha e material para construção. No tocante aos alimentos, verduras e frios, como o frango sumiram das prateleiras dos mercados e mercearias.

Para se ter uma ideia, o litro de gasolina custa R$ 11,50 na cidade. Em comunidades rurais ele é encontrado pelo preço de R$ 12,00. “Tem uma vila aqui no [rio] Juruá que está R$ 13,00 o litro”, disse uma fonte ouvida pelo Notícias da Hora.

O que mais assusta é o preço do gás de cozinha. Enquanto em Rio Branco a botija de 13 quilos custa R$ 130,00 e R$ 150,00 em Porto Walter, esse preço quase que dobra em Marechal. A botija não sai por menos de R$ 200,00.

Outro rio que está com o volume de água bem aquém do esperado e o Rio Tejo. Vídeos e fotos mostram o quanto o manancial está seco. Há trechos que é preciso descer das embarcações em empurrá-las até um local mais profundo do rio e assim continuar a navegação.

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Justiça nega liberdade provisória a acusado de latrocínio de vigilante em escola de Rio Branco

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Leandro Mendes dos Santos, baleado durante o crime, continuará preso preventivamente por decisão do juiz Gustavo Sirena

O detento Leandro Mendes dos Santos, um dos acusados pelo latrocínio do vigilante Raimundo de Assis Souza Filho, teve o pedido de liberdade provisória negado pela Justiça do Acre. A decisão foi proferida pelo juiz Gustavo Sirena, da Vara de Delitos de Roubo e Extorsão da Comarca de Rio Branco.

A defesa do réu havia solicitado a revogação da prisão preventiva, propondo a substituição por medidas cautelares. No entanto, o magistrado indeferiu o pedido, levando em consideração a gravidade do crime e o histórico do acusado.

Embora Leandro não tenha condenações registradas após a maioridade, o juiz destacou que, enquanto menor, ele foi sentenciado por ato infracional análogo ao crime de roubo e submetido à medida de internação, que acabou descumprida. “A natureza violenta dos fatos imputados justifica a manutenção da prisão preventiva”, afirmou Sirena na decisão.

Leandro Mendes foi baleado durante a troca de tiros com o vigilante no corredor da Escola Maria Raimundo Balbino, na região da Sobral, onde ocorreu o crime na manhã do dia 7 de abril deste ano. No mês passado, ele, juntamente com Valdeusmar Bezerra da Silva e Francisco do Nascimento Costa, tornou-se réu pelo assassinato.

O trio responde pelo latrocínio — roubo seguido de morte — de Raimundo de Assis Souza Filho, que trabalhava como vigilante na unidade escolar no momento do ataque. O caso gerou grande comoção na comunidade escolar e reforçou o debate sobre segurança nas instituições de ensino da capital acreana.

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Prefeito Tião Bocalom acompanha chegada das primeiras vigas do Elevado Mamédio Bittar em Rio Branco

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Obra, financiada por emenda do senador Marcio Bittar, é considerada marco para a mobilidade urbana da capital acreana

O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PL), registrou nesta quinta-feira (12) o avanço das obras do Elevado Mamédio Bittar, situado em frente à sede da AABB, na região central da capital. As primeiras vigas da estrutura chegaram ao canteiro de obras, marcando uma nova etapa no cronograma do empreendimento.

Em publicação nas redes sociais, Bocalom classificou o projeto como um “marco de desenvolvimento” para a cidade, destacando o impacto positivo que a obra terá na infraestrutura viária e na valorização urbana. “Estamos transformando a mobilidade da capital. Este elevado é um símbolo do progresso que queremos para Rio Branco”, escreveu o prefeito.

O projeto faz parte de um pacote de intervenções planejadas pela prefeitura para modernizar o sistema de tráfego da cidade. Batizado em homenagem ao pai do senador Marcio Bittar (União), o elevado está sendo financiado por meio de emenda parlamentar do próprio senador, conforme informado pela gestão municipal.

A previsão da prefeitura é que a obra seja concluída e entregue à população entre os meses de setembro e outubro deste ano. A estrutura deverá contribuir para a fluidez no trânsito da região, considerada um dos principais corredores urbanos de Rio Branco.

 

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Operação da Polícia Civil desmantela esquema de receptação de motos roubadas da Bolívia

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Motocicletas com sinais de adulteração foram apreendidas em residência de Brasiléia; suspeito está sendo investigado por receptação qualificada

A Polícia Civil do Acre realizou, na manhã desta quarta-feira (11), uma operação que resultou na apreensão de motocicletas roubadas ou furtadas provenientes da Bolívia. A ação foi desencadeada a partir de uma denúncia anônima indicando que veículos de origem ilícita estavam sendo receptados e comercializados em uma residência no município de Brasiléia, na fronteira com o país vizinho.

Durante a diligência, os investigadores localizaram várias motocicletas no imóvel indicado, mas encontraram apenas uma pessoa no local, que alegou não ser o proprietário da casa. O verdadeiro responsável, identificado como J.S.P., foi contatado por telefone, mas não atendeu à convocação da polícia nem apresentou a documentação exigida para os veículos.

Na inspeção preliminar, os agentes constataram sinais de adulteração nos chassis e nas placas das motocicletas. Em seguida, as informações foram repassadas à DIPROVE (Dirección de Prevención de Robo de Vehículos), autoridade boliviana especializada no combate ao roubo de veículos, que confirmou que os veículos haviam sido furtados ou roubados em território boliviano.

As motocicletas foram apreendidas e encaminhadas à Delegacia para os procedimentos cabíveis. Um inquérito foi instaurado, e J.S.P. poderá responder por receptação qualificada e adulteração de sinal identificador de veículo automotor, conforme prevê o Código Penal Brasileiro.

O delegado Erick Ferreira Maciel, que coordenou a operação, ressaltou a importância da integração com as autoridades bolivianas e a gravidade do esquema:

“Estamos lidando com uma possível rede de atravessadores que atuam na fronteira, facilitando o comércio ilegal de veículos roubados. O principal suspeito já é conhecido da polícia e será intimado. Seguiremos com as investigações para identificar todos os envolvidos e desarticular essa cadeia criminosa”, afirmou.

A Polícia Civil reforça que denúncias podem ser feitas de forma anônima, pelo número 181, e destaca que a colaboração da população é essencial para o combate ao crime organizado na região de fronteira.

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