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Coluna da Maria Coutinho
“Acende a fogueira Iaiá…”
As festas juninas são legados religiosos com simbologia cristã da cultura católica celebrada no Brasil, a partir da vinda dos imigrantes portugueses. Na tradição brasileira a renovação da esperança também é festejada nos dias dos santos mais populares tais como o são Pedro, são João e santo Antônio, no mês de junho. Os mais belos festejos acontecem no nordeste e atraem milhares de turistas.
Genética festiva.
Quando os migrantes nordestinos aportaram no acre em plena guerra mundial, se aliaram aos povos da floresta, nos doando a resiliência da genética forte e festiva. Mesmo sem recursos, os sonhos permanecem acalorados e a fé garante a alegria cristã até os dias de hoje.
No mês de junho…
…caminhar nas cidades se torna animador. As vitrines ganham cores, os atendentes adereços, as escolas realizam arraiais. Essa época chega nutrida pelo rito das quadrilhas, fogueiras, comidas típicas, jogos e brincadeiras.
No Alto Acre não e diferente…
…a segunda festa mais popular do Brasil promove a alegria na região por alguns dias. A população sabiamente cria espaços e brincadeiras atraentes, esquece os problemas e se permite ao momento.
Tradicionalmente Brasiléia…
…é o berço da animação do Acre, aqui as comemorações juninas estão sendo resgatadas, enraizadas da arte popular regional. As quadrilhas, o teatro e as brincadeiras divertem a população. O enredo imperdível, ganha aquele toque caipira nos detalhes das roupas, ritmos, adereços e gastronomia.
Mesmo em tempos de crise…
…pra estas bandas, a criatividade lúdica liberta a folia batizado de multicultura. Nessa época a parceria fortalece amizades e o melhor de cada um ganha forma plástica e majestosa.
Nem tudo que parece é…
Participar das comemorações não significa ignorar as amarguras, porém não se fechar para a beleza do momento construído. Mesmo que os problemas sejam muitos esse povo ainda é capaz de ver o que poderia ser invisível.
Quando chega o mês de junho…
…os problemas não desaparecem, mas a pauta é lúdica. Vale lembrar que a celebração em homenagem aos santos mais populares, também faz parte da cultura regional e por algum tempo foi esquecida, esse resgate é mais que merecido. Aos organizadores, parabéns pela iniciativa!
E mesmo que…
…a crise ética, moral, política, econômica maltrate o País, os embaixadores da folia emprestam o palco, ao desejo de extravasar. Nesse clima de ritmos e cores, invadem as praças, quadras, ruas e colônias em sintonia total.
O arraial também é expressivo…
…e a conversa é precisa. Temos figuras incríveis, caricaturas temáticas e recheadas de criticas. Pra equilibrar temos as bebidas e comidas regionais. Não há quem resista à fogueira, fogos de artifício, as quadrilhas e os enfeites por todos os lados.
Tem…
…festa por todos os lados e tudo para todos os gostos, artesanato, brincadeira, concurso do forró, orações, barraca do beijo, prisão do amor, pescaria, bingo e o famoso pau de sebo.
Os espaços são exatos…
…para encontro de familiares e amigos assuntarem enquanto apreciam a festança. O forró é indispensável e a comédia do casamento caipira faz parte do pacote.
Vigiando a quadrilha…
Brinque, aproveite a folia, mas não esqueça que em mês de folia e ano de eleição, a atenção deve ser redobrada para as manobras políticas! Ainda existe a horda de candidatos pilantras que se utilizam dessas festas para fingir simpatia e ganhar votos entre a população.
A hora é de festa…
…e não de campanha cavilosa. Sabemos que os sujeitos do mal, se infiltram nesses espaços tentando içar votos. Não permita que os oportunistas transformem a festa Cristã em convenção politica. Se divirta, mas tenha muito cuidado porque a mentira corre solta maquiada de bondade!
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Polícia Civil prende dois suspeitos pela morte do jornalista Moisés Alencastro em Rio Branco

Primeiro a ser detido foi Antônio de Souza Morais, de 22 anos, estava escondido em uma área de mata na região do Eldorado, nas proximidades do bairro Quixadá.
Crime ocorrido no fim de semana teve repercussão estadual; polícia aponta motivação passional e segue investigando a dinâmica do assassinato
A Polícia Civil do Acre prendeu os dois principais suspeitos envolvidos no assassinato do ativista cultural e jornalista Moisés Alencastro, encontrado morto em seu apartamento na noite da última segunda-feira (22), em Rio Branco. O crime ocorreu no domingo (21), mas só foi descoberto após uma amiga registrar boletim de ocorrência informando o desaparecimento da vítima.

Moisés Alencastro foi encontrado morto na segunda-feira (22) no apartamento onde morava — Foto: Arquivo pessoal
Diante da ausência de contato, amigos foram até o imóvel, arrombaram a porta e encontraram Moisés deitado sobre a cama, já sem vida. A cena apresentava sinais claros de violência, levantando de imediato a suspeita de homicídio.
Durante as diligências iniciais, a Polícia Civil localizou o veículo da vítima abandonado no bairro São Francisco, na parte alta da capital, o que reforçou as investigações e auxiliou na identificação dos envolvidos.
No início da semana, a polícia deteve o primeiro suspeito, na casa de quem foram encontrados objetos pessoais pertencentes à vítima. O nome não foi divulgado para não comprometer o andamento do inquérito.
Na madrugada desta quinta-feira (25), Antônio de Souza Morais, de 22 anos, se entregou à polícia após ter a prisão decretada. Ele estava escondido em uma área de mata entre os bairros Eldorado e Quixadá, conforme denúncias recebidas pelos investigadores. Antônio teria confessado a autoria do crime, mas os detalhes ainda não foram tornados públicos.

Ainda nesta quinta-feira, a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu o segundo suspeito, Nataniel Oliveira de Lima, em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado.
Ainda nesta quinta-feira, a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu o segundo suspeito, Nataniel Oliveira de Lima, em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado. A prisão foi realizada após análise da perícia, que apontava a participação de mais de uma pessoa na dinâmica do crime.
Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação indica que o homicídio pode ter sido motivado por razões passionais. As investigações seguem em andamento para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação individual de cada suspeito.
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Suspeito de homicídio de jornalista Moisés Alencastro se entrega à Polícia Civil após se esconder em área de mata em Rio Branco
Investigado foi localizado na região do Eldorado e conduzido à Delegacia de Homicídios para interrogatório e audiência de custódia
Antônio de Souza Morais, de 22 anos, principal suspeito de um homicídio ocorrido recentemente em Rio Branco, se entregou à Polícia Civil na madrugada desta quinta-feira, após intensas buscas realizadas pela equipe da Delegacia de Homicídios. O investigado estava escondido em uma área de mata na região do Eldorado, nas proximidades do bairro Quixadá.
Segundo o delegado responsável pelo caso, as diligências começaram ainda na quarta-feira, logo após a expedição do mandado de prisão, e seguiram de forma ininterrupta ao longo do dia e da noite. Durante os trabalhos, a polícia recebeu denúncias de que o suspeito estaria refugiado em uma região de mata, o que orientou as equipes até o local.
Durante a madrugada, Antônio procurou pessoas ligadas à sua família, o que permitiu à polícia chegar à localização exata. Com a aproximação dos agentes, ele decidiu se entregar sem oferecer resistência.
“Diante dessas informações, nós fomos até o local e ele acabou se entregando à equipe da Delegacia de Homicídios. Em seguida, foi conduzido até a nossa sede, onde passou por interrogatório e por todos os procedimentos legais, sendo encaminhado conforme prevê a lei, inclusive para a audiência de custódia”, explicou o delegado.
Questionado sobre a motivação do crime, o delegado informou que o suspeito relatou a dinâmica dos fatos durante o interrogatório, mas que, por estratégia investigativa, os detalhes ainda não serão divulgados. A Polícia Civil também apura a participação de outras pessoas no crime.
De acordo com a autoridade policial, a perícia realizada no local já indicava a possível presença de um segundo envolvido. “No cenário do crime, é possível perceber a dinâmica de uma terceira pessoa. Agora estamos trabalhando na identificação desse outro suspeito para dar continuidade às buscas e efetuar a prisão do coautor”, afirmou.
O caso segue sob investigação da Delegacia de Homicídios da Polícia Civil do Acre.
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Corpo com mãos amarradas é encontrado boiando no Igarapé São Francisco, em Rio Branco
Vítima apresentava perfuração no peito e sinais de agressão; Polícia Civil investiga homicídio
O corpo encontrado boiando na manhã desta quinta-feira (25) no Igarapé São Francisco, no bairro Conquista, em Rio Branco, foi identificado como sendo de Weligton Carlos Martins Werklaenhg, de 48 anos.
De acordo com informações repassadas por familiares, Weligton estava desaparecido desde a semana passada, quando foi visto pela última vez.
A perícia inicial realizada no local constatou que a vítima foi atingida por um golpe de faca na região do peito e apresentava indícios de agressões físicas anteriores à morte.
Ainda segundo a família, Weligton morava nas proximidades do Conjunto Manoel Julião.
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, por meio da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que apura a motivação e a autoria do crime.
















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