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Círio de Nazaré: milhares de devotos lotam Gameleira e ruas de Rio Branco em caminhada de fé

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Procissão ocorreu neste domingo (8) e percorreu ruas de Rio Branco. Tema deste ano é “Maria discípula na fé e no serviço”.

Círio de Nazaré: milhares de devotos lotam Gameleira em caminhada de fé — Foto: Tácita Muniz/g1

Fiéis emocionados lotaram a Gameleira, em Rio Branco, para acompanhar o encontro das imagens de Jesus Cristo e Nossa Senhora de Nazaré, ato que marca o início da procissão em devoção à Santa. A festa religiosa teve início às 6h da manhã, com Alvorada e finalizou às 18h, com a procissão do Círio, seguida da Missa Solene.

O bispo da Diocese de Rio Branco, Dom Joaquim Pertinez, destacou a importância deste momento, que reúne milhares de fiéis que pedem, agradecem e celebram a Santa.

“É a festa da mãe e a mãe merece tudo. A mãe padroeira, a mãe de nossa Catedral de Rio Branco. É uma festa bonita, com tanta gente, tantos devotos, que não pouparam esforços para estar aqui professando seu amor, fé e devoção. É festa, alegria, muita união, devoção à Nossa Senhora, cada um tem seus motivos para agradecer, para pagar promessas, honrar e para rezar àquela que pode interceder por cada um de nós que ainda peregrinam por este mundo que é a casa do pai”, disse.

Images chegam pelo Rio Acre para procissão do Círio de Nazaré — Foto: Tácita Muniz/g1

Images chegam pelo Rio Acre para procissão do Círio de Nazaré — Foto: Tácita Muniz/g1

“Maria discípula na fé e no serviço” é o tema de 2023. A aposentada Josefa Silva, de 69 anos, diz que todos os anos faz questão de fazer essa caminhada de fé.

“Me sinto muito bem. Ainda trago minhas irmãs, vizinhas, eu vou chamando. Costumo acompanhar até o final e fazer minhas preces. É que a gente que é mãe tem que estar sempre pedindo pelos filhos, pela família. O meu pedido de mãe é pela minha família, adoração à Santa, a gente tem aquele respeito”, diz.

Muito emocionada, Maria Raquel, de 77 anos, de Santa Catarina, que mora no Acre desde 1988, aguardava a chegada da imagem da Santa e se emocionou. “Eu venho para agradecer por tudo que a gente recebe”, disse emocionada.

Gisele Nascimento pediu a cura durante procissão — Foto: Tácita Muniz/g1

Gisele Nascimento pediu a cura durante procissão — Foto: Tácita Muniz/g1

Aos 48 anos, Gisele Nascimento foi fazer um pedido pela saúde. Ela conta que a mãe a ensinou a ser devota e hoje faz questão de sempre participar da celebração.

“Vim fazer um pedido pela minha saúde, para minha coluna. Faz três anos que estou sofrendo e vim fazer o pedido para ser curada. Sou muito devota, desde criança, eu nasci dentro da igreja. A minha mãe de criação, que era minha avó, trabalhava na igreja. Então, cresci e aprendi muita coisa com ela na igreja. E até hoje eu sou muito devota à Nossa Senhora. Todos os anos eu venho agradecer, a mãezinha é muito poderosa e eu entrego minhas dores pra ela. Porque, como ela sofreu pelo seu filho, na cruz, eu entrego minhas dores muito pra ela. Hoje só Deus e ela vão me ajudar na caminhada e a gente vai chegar até na igreja”, disse.

Com o marido e o filho, Rosana Augusta, de 51 anos, esperava a chegada de Nossa Senhora de Nazaré às margens do Rio Acre.

“Sou devota, é o segundo ano que venho. Viemos todos agradecer.” Sobre já ter recebido alguma graça, ela disse que já teve um pedido atendido. “Tinha uma dor que eu sentia muito e graças a Deus fui curada. Eu não estou lá em cima porque eu estou esperando ela chegar até aqui, quero ver bem de pertinho”, disse.

Bispo recebe imagem de Nossa Senhora de Nazaré — Foto: Tácita Muniz/g1

Bispo recebe imagem de Nossa Senhora de Nazaré — Foto: Tácita Muniz/g1

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Chuva aumenta e Defesa Civil alerta para riscos na captação de água e navegação no Rio Acre

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O coordenador também detalhou o comportamento do rio ao longo da semana. Segundo ele, o nível oscilou de 6,68 metros na segunda-feira para 5,43 metros na manhã desta sexta

Cláudio Falcão explicou que a Defesa Civil segue acompanhando a evolução do cenário e reforçou que o período chuvoso está apenas começando. Foto: captada 

Suene Almeida

Apesar de Rio Branco não registrar volumes extremos de chuva nos últimos dias, a Defesa Civil Municipal tem monitorado de perto o comportamento do Rio Acre e suas consequências para a capital. Em entrevista nesta sexta-feira (5), o coordenador municipal da Defesa Civil, tenente-coronel Cláudio Falcão, detalhou a situação, chamou atenção para riscos menos aparentes e reforçou que o momento exige cautela.

Segundo Falcão, até a manhã de hoje o acumulado de chuva dentro do perímetro urbano estava em cerca de 18 milímetros. No entanto, o volume que atinge a cidade desde o início da tarde tende a alterar esse cenário.  “Daqui a pouco, quando a gente finalizar essa chuva aqui, vamos perceber que o que choveu hoje equivale praticamente à semana inteira”, explicou.

Ele reforça que, embora o índice acumulado não pareça alto dentro de Rio Branco, o quadro regional é mais preocupante. “Mesmo não tendo chovido muito na cidade, nós temos um acumulado na bacia de 250 a 300 milímetros só nesta primeira semana de dezembro, que nem terminou ainda. Ainda é sexta-feira.”

Oscilações do nível do Rio Acre preocupam

O coordenador também detalhou o comportamento do rio ao longo da semana. Segundo ele, o nível oscilou de 6,68 metros na segunda-feira para 5,43 metros na manhã desta sexta, uma queda significativa em poucos dias. Apesar disso, Falcão esclarece que não há risco de enchente neste momento.

O alerta da Defesa Civil, porém, está focado em outro ponto, que é na presença de balseiros, grandes aglomerados de troncos e vegetação que descem com a correnteza e podem causar danos a estruturas e embarcações.

“Existe uma preocupação atual nossa em relação a essa oscilação de nível, que é a formação de balseiros. Esses balseiros colocam em risco a captação de água e a navegação, trazendo grandes possibilidades de acidentes”, afirmou o tenente-coronel.

Ele explica que, mesmo sem perspectiva de transbordamento, o comportamento irregular do rio traz desafios que exigem vigilância constante. “A gente não está preocupado com o transbordamento, que não vai acontecer agora, mas estamos atentos às outras consequências que o nível do rio traz quando ele oscila dessa forma”, destacou.

Cláudio Falcão explicou que a Defesa Civil segue acompanhando a evolução do cenário e reforçou que o período chuvoso está apenas começando, “Essas primeiras chuvas já mostram que a gente precisa ficar alerta. O momento é de atenção, não de pânico”, concluiu.

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Prefeito de Rio Branco anuncia pagamento do salário e 13º de servidores para o dia 19 de dezembro

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Tião Bocalom afirmou que os depósitos devem injetar cerca de R$ 80 milhões na economia local e destacou que a gestão mantém todos os pagamentos em dia

A confirmação foi feita durante coletiva de imprensa realizada na Praça da Revolução. Segundo o gestor, os dois pagamentos devem injetar aproximadamente R$ 80 milhões na economia local. Foto: captada 

O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, anunciou em coletiva de imprensa realizada na manhã desta sexta-feira (5) que o salário de dezembro e o 13º salário dos servidores municipais serão depositados no próximo dia 19. Segundo o gestor, os pagamentos devem injetar aproximadamente R$ 80 milhões na economia da capital.

Bocalom destacou que a política da administração municipal é a de antecipar parte do 13º apenas mediante solicitação do servidor, prática que, de acordo com ele, é pouco comum.

— A grande maioria dos nossos trabalhadores deixa para receber tudo no final do ano, como foi pensado quando o 13º foi criado — afirmou.

O prefeito explicou ainda que adiantar o pagamento no meio do ano pode reduzir o impacto financeiro do benefício devido aos descontos obrigatórios, o que, em sua visão, “desvirtua” o propósito original da gratificação natalina. Ele também reafirmou o compromisso da gestão com a pontualidade nos pagamentos.

— Nunca atrasamos salários, férias ou qualquer outro direito. Fechamos o ano mais uma vez com tudo em ordem, pagando todos os nossos trabalhadores — completou Bocalom.

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Obra do viaduto Mamedio Bittar em Rio Branco é adiada para março de 2026

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Prefeitura culpa atraso na entrega de insumos vindos de outros estados; estrutura, orçada em R$ 24 milhões, estava prevista para dezembro de 2025

A prefeitura admitiu que não conseguirá entregar a obra ainda este ano e divulgou que a nova previsão é o primeiro trimestre de 2026. Foto: captada 

A Prefeitura de Rio Branco admitiu que não conseguirá entregar ainda este ano a construção do viaduto Mamedio Bittar, na confluência das avenidas Ceará, Dias Martins e Isaura Parente. Em nota divulgada nesta quarta-feira (4), a gestão municipal adiou a conclusão da obra para março de 2026.

O novo prazo é o terceiro anunciado pela administração: inicialmente, a entrega estava prevista para outubro de 2025, depois foi adiada para dezembro e, agora, para o primeiro trimestre do ano que vem. Segundo a prefeitura, o atraso se deve à demora na chegada de insumos metálicosnecessários para a estrutura.

— Ressaltamos que não houve má-fé nem por parte da empresa executora, nem da gestão municipal. Trata-se de uma situação logística, considerando também a distância geográfica do Acre em relação aos centros produtores — justificou o município.

De acordo com a nota, os últimos vãos da passagem estão sendo concretados e, após a conclusão do viaduto, ainda serão realizados serviços de acabamento. A prefeitura não informou se o custo inicial de R$ 24 milhões foi alterado.

O viaduto Mamedio Bittar é considerado essencial para desafogar o trânsito em uma das áreas de maior fluxo da capital acreana, especialmente nos horários de pico. A previsão atual é que a obra seja entregue totalmente concluída e dentro dos padrões de qualidade até março do próximo ano.

Segundo a prefeitura, o atraso se deve à demora na chegada de insumos metálicos necessários para a estrutura. Foto: captada 

Nota da Prefeitura de Rio Branco

A Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura, esclarece que o atraso na entrega do Elevado Mamedio Bittar ocorreu em razão de dificuldades no fornecimento dos insumos metálicos utilizados na obra.

O material é fabricado sob medida, de forma milimétrica, e adquirido junto a grandes siderúrgicas do sul do país, como a Usiminas e a Gerdau, que atendem não apenas o Brasil, mas também o mercado internacional. Houve, portanto, atrasos na produção e na entrega dessas estruturas, o que impactou diretamente o cronograma da obra.

Ressaltamos que não houve má-fé nem por parte da empresa executora, nem da gestão municipal. Trata-se de uma situação logística, considerando também a distância geográfica do Acre em relação aos centros produtores.

Neste momento, os últimos vãos estão sendo concretados e os serviços de urbanismo já foram iniciados. Após a conclusão da estrutura, ainda serão executados os acabamentos do tabuleiro, passeios, laterais, pintura e toda a urbanização na parte inferior do elevado.

A Prefeitura reforça que não irá inaugurar a obra de forma inacabada. A previsão é de que o Elevado Mamedio Bittar seja entregue totalmente concluído e dentro dos padrões de qualidade no primeiro trimestre de 2026, mais precisamente até o mês de março.

Ainda segundo a nota, os últimos vãos da passagem estão sendo concretados e que, após a conclusão do viaduto, ainda haverá serviços de acabamento. Foto: captada 

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