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Charles III assume o trono aos 73 anos; saiba quem é o novo monarca

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Primogênito de Elizabeth II é o rei mais velho a iniciar reinado. Charles assume após 70 anos de Elizabeth ll à frente, período mais longo da história do Reino Unido.

Com a morte da Rainha Elizabeth II, nesta quinta-feira (8), quem assume o trono é príncipe Charles. Primogênito da monarca, ele ocupa o trono após o reinado mais longo da história do Reino Unido, que durou mais de sete décadas. Segundo o jornal britânico “The Guardian”, o novo rei se chamará Charles III. Ele já fez seu primeiro pronunciamento.

“A morte da minha querida mãe, a majestade a rainha, é um momento de grande tristeza para mim e para os membros da minha família”, Charles em comunicado.

Ele tem 73 anos e é o monarca mais velho a iniciar um reinado. Ele já vinha assumindo aos poucos as funções da mãe, com o avanço da idade da mãe. Elizabeth ll e o príncipe Philip – que morreu em abril de 2021, aos 99 anos – tiveram outros três filhos: a princesa Anne, o príncipe Andrew e o príncipe Edward.

Por ser o primogênito, Charles era o primeiro na linha de sucessão ao trono. Depois dele, está o seu filho mais velho, o príncipe William; na sequência, vem primogênito de William, o príncipe George. Agora, o novo rei deve participar de uma audiência com a primeira-ministra e realizar um pronunciamento à nação, além de viajar pelo Reino Unido.

Confira, abaixo, fatos sobre o herdeiro do trono britânico.

Príncipe Charles, sucessor direto do trono inglês — Foto: Kirsty O'Connor/Via REUTERS

Príncipe Charles, sucessor direto do trono inglês — Foto: Kirsty O’Connor/Via REUTERS

Charles tinha apenas 3 anos quando sua mãe assumiu o trono, após o falecimento do avô, o Rei George VI. Aos 9 anos, ele se tornou príncipe de Gales, título tradicional do herdeiro do trono britânico. Ele também herdou outros títulos de seus pais, como Duque da Cornualha e Duque de Edimburgo.

Charles foi o primeiro herdeiro de Elizabeth ll a ir para a escola e para a universidade. Entre as unidades de ensino, ele frequentou a Cheam School, nos arredores de Londres, Gordonstoun, no norte da Escócia, e Trinity College, em Cambridge.

O príncipe espera mais tempo do que qualquer um de seus antecessores para se tornar monarca. Em fevereiro de 2017, aos 90 anos, Elizabeth ll celebrou o Jubileu de Safira, tornando-se a soberana com o mais longo reinado da história britânica. Na ocasião, a rainha completava 65 anos de trono.

Agora, após os 70 anos da monarca à frente do trono britânico, Charles é o rei mais velho a iniciar um reinado.

Casamento conturbado com a princesa Diana

Charles se casou com Diana Spencer, a carismática princesa Diana, em 29 de julho de 1981. Cerca de 750 mil pessoas assistiram à cerimônia ao vivo pela televisão e outras 500 mil se aventuraram a acompanhar o evento presencialmente entre a Catedral de São Paulo e o Palácio de Buckingham.

Charles e Diana tiveram dois filhos: o príncipe William, nascido em 1982, e o príncipe Harry, em 1984.

Eles enfrentaram anos de problemas conjugais, que resultaram na separação em agosto de 1996. À época, Diana atribuiu o divórcio à recusa de Charles em terminar seu caso com a britânica Camilla Parker Bowles, considerada amante de longa data.

Charles disse ter permanecido fiel ao casamento “até que ele se desfez”. Em comunicado oficial, o Palácio de Buckingham anunciou que o divórcio foi totalmente amigável.

Um ano depois, em 31 de agosto de 1997, Diana morreu vítima de um acidente de carro, em Paris, na França, enquanto fugia de um paparazzi.

De pilar da separação a ‘rainha consorte’

Charles se casou com Camilla quase oito anos após a morte de Diana, em 2005. Ela se tornou, então, duquesa da Cornualha. Agora, vai se tornar “rainha consorte” – título que a rainha Elizabeth ll disse esperar que seja reconhecido.

Isso porque, considerada pilar da separação entre Charles e Diana, Camilla não era querida pelo público – mas viu seu índice de aprovação crescer graças a seus numerosos compromissos junto à família real.

O título de “rainha consorte” é dado à esposa de um monarca reinante. O conceito é diferente do título de rainha – caso de Elizabeth ll –, destinado a quem já nasce na família real e está automaticamente na linha de sucessão.

Na prática, uma rainha consorte tem a mesma posição social e o status do cônjuge. Historicamente, no entanto, não possui os mesmos poderes políticos.

Defesa do meio ambiente

Charles é um ambientalista de longa data e busca chamar atenção para o tema. Recentemente, ele disse que um de seus carros, da marca Aston Martin, foi modificado para funcionar à base de “queijo” e “vinho”.

Em entrevista à rede BBC, o então príncipe afirmou que modificou o automóvel para poder abastecê-lo com combustíveis de origem renovável.

O carro, que possui há mais de 50 anos, funciona com 85% de bioetanol, e 15% de gasolina sem chumbo. Na mistura, vai o excedente da produção local de vinho e o soro da fabricação de queijo.

Em 2021, ele disse entender a frustração de jovens ativistas ambientais, como a sueca Greta Thunberg, em relação à passividade de políticos diante da emergência climática.

“Todos esses jovens acham que nada acontece, então é claro que ficam frustrados”, afirmou o príncipe, de 72 anos.

O príncipe Charles já vinha assumindo as funções da mãe, em meio ao avanço da idade dela. Em maio deste ano, por exemplo, foi a primeira vez na história do reinado de Elizabeth que o príncipe substituiu a monarca na abertura do Parlamento Britânico. Ela não compareceu ao Palácio de Westminster por problemas de mobilidade. –

Em 70 anos de mandato, Elizabeth II só havia faltado duas vezes ao discurso, nos anos em que ela estava grávida dos seus filhos Andrews e Edward.

Ao assumir o trono do Reino Unido, o herdeiro pode escolher como ser chamado. Segundo os ritos oficiais, Charles tinha duas opções. A primeira, seguir o caminho tradicional e assumir o título de rei Charles III. Ele também poderia ter adotado um novo “título real”, optando por rei George VII, seu último nome, por exemplo.

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Bombeiros resgatam homem ferido por armadilha em mata no Acre

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O Corpo de Bombeiros do Acre resgatou, na tarde da última quinta-feira (24), um homem ferido por disparo acidental de arma de fogo na zona rural de Feijó. O caso ocorreu em uma região de mata de difícil acesso, a cerca de 18 quilômetros do centro urbano.

IMAGEM: REPRODUÇÃO

Vítima foi atingida no pé por disparo acidental de “besta” em área rural de Feijó

Na tarde de quinta-feira (24), o Corpo de Bombeiros do Acre realizou o resgate de um homem ferido por um disparo acidental de uma armadilha de caça, conhecida como “besta”, na zona rural de Feijó, a cerca de 18 quilômetros do centro urbano. O incidente ocorreu em uma região de mata densa, de difícil acesso, desafiando a operação de socorro.

De acordo com os bombeiros, a vítima, atingida no pé direito, foi encontrada consciente, mas com sangramento ativo e fortes dores. A equipe do Serviço de Atendimento Móvel Urgente (Samu) enfrentou dificuldades para chegar ao local, o que levou os bombeiros a utilizarem um quadriciclo para atravessar ramais precários e trechos fechados de floresta, iniciando o deslocamento por volta das 17h.

No local, a guarnição prestou os primeiros socorros, realizando a assepsia da ferida, curativo compressivo, contenção da hemorragia e imobilização do membro afetado. A vítima foi então transportada até um ponto de encontro com o Samu, que assumiu o atendimento e a condução ao hospital.

Em postagem nas redes sociais, o Corpo de Bombeiros reforçou o compromisso com a agilidade em áreas isoladas: “Em regiões de difícil acesso, cada minuto conta. Seguimos firmes no compromisso de salvar vidas, não importa onde!”.

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Trump ameaça Putin com sanções por “talvez não querer parar a guerra”

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Foto: Reuters/Carlos Barria

O presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, ameaçou neste sábado (26) o presidente russo, Vladimir Putin, com novas sanções, porque “muitas pessoas estão morrendo” na Ucrânia. Segundo Trump, a situação o leva a pensar que “talvez” a Rússia “não queira parar a guerra”.

“Não havia razão para Putin disparar mísseis contra áreas civis, cidades e aldeias nos últimos dias. Isto faz-me pensar que talvez ele não queira parar a guerra e esteja apenas a brincar comigo, e depois precisamos de fazer outra coisa”, afirmou o presidente norte-americano, em publicação na rede social Truth.

A publicação foi partilhada após participar do funeral do Papa Francisco, no Vaticano, onde antes da cerimônia, teve um encontro com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que resultou numa troca positiva, segundo ambos os lados.

“Muitas pessoas estão morrendo!”, enfatizou Trump na publicação.

Condenando os ataques russos contra populações civis, o presidente norte-americano apontou a possibilidade de ameaça com novas medidas, considerando duas opções alternativas: atingir o sistema bancário e reforçar as já significativas sanções contra a Rússia.

Entretanto, também hoje Moscou informou que o presidente russo disse ao enviado de Donald Trump, Steve Witkoff, durante a reunião de sexta-feira, que está pronto para negociar o resultado do conflito na Ucrânia “sem quaisquer pré-condições”.

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Roma e Vaticano estão silenciosos e tristes, diz padre jesuíta

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Basílica de São Pedro, no Vaticano – REUTERS/Remo Casilli/

Neste sábado (26), data do funeral e do sepultamento do papa Francisco, o Vaticano é o centro das atenções para católicos de todo o planeta.

Para o padre brasileiro Bruno Franguelli, estar presente neste momento histórico é algo que proporciona reflexões bastante profundas. O padre jesuíta teve o privilégio de conhecer de perto este que, para muitos, foi “o maior líder da nossa atualidade”.

Colaborador da agência de notícias Vatican News, Franguelli estava entre os presentes na Missa de Exéquias, cerimônia que marca o primeiro dia do Novendiali – os nove dias de luto e orações em honra ao pontífice.

Franguelli é também “da família religiosa” do Papa, na igreja: os jesuítas, da Companhia de Jesus.

“O papa é jesuíta e sempre se apresentou como tal. Isso é muito forte. Temos a mesma espiritualidade, a mesma visão de mundo. É muito bonito ter vivido durante este pontificado do primeiro papa jesuíta. Foram muitas oportunidades de estar com ele”, disse Franguelli, em meio às cerimônias fúnebres.

Clima em Roma

Ele falou, à Agência Brasil, sobre como está o clima no Vaticano e em Roma, cidade que cerca o Estado da Igreja Católica, muito influenciada pela fé dos devotos.

“Roma é uma cidade que está profundamente identificada com a figura do Papa [e o Vaticano] pela sua história. Quem vem a Roma dificilmente não identifica esta ligação [da cidade] com o Papa”, disse ao lembrar que os turistas que visitam a cidade costumam ir também ao Vaticano para ver o Papa e participar das audiências gerais, missas, e do Angelus dominical – oração feita três vezes ao dia no Vaticano.

Segundo Franguelli, nos últimos dias, Roma e o Vaticano têm ficado mais silenciosos, com pessoas cabisbaixas e tristes.

“O falecimento do papa nos impactou profundamente. Sabíamos que esse dia chegaria e estava próximo, mas não queríamos que chegasse”.

Os prédios e edifícios da região têm sido espaço para várias projeções com imagens de Francisco, o que, segundo Franguelli, demonstra o imenso carinho das pessoas pelo papa, em retorno ao “carinho que ele teve pela cidade, pelo país e pelo mundo”.

Fila

Pessoas fazem fila para entrar na Basílica de São Pedro para prestar homenagens enquanto o Papa Francisco é velado – REUTERS/Remo Casilli/

“Todos estão profundamente impactados pelo falecimento do papa e, claro, se organizando para as pessoas que estão vindo para se despedir do pontífice de uma maneira segura”, acrescentou o padre jesuíta, que participa do funeral desde que foi oficialmente aberto ao público.

Franguelli, inclusive, também ficou na fila por quase 5 horas para ver, de perto, o corpo de Francisco.

“Foi bonito ver o testemunho das pessoas, o carinho e as fotografias. Todos queriam passar pelo menos alguns segundos diante do corpo do papa para dar o seu muito obrigado, seu adeus; para se despedirem. Muitos choravam. Fiquei também muito emocionado com aquilo tudo”.

Síntese do pontificado

Padre Bruno Franguelli celebra missa com papa Francisco – Bruno Franguelli

“Depois desta missa maravilhosa e desta homilia também tocante, em que o cardeal Giovanni Battista Re fez uma síntese de todo pontificado do Papa Francisco, nos despedimos do nosso querido pastor”, disse o padre jesuíta que foi tradutor do pontífice “em muitos momentos, missas e viagens apostólicas”, além de vídeos em que explicava os documentos produzidos pelo papa Francisco.

 

 

 

 

Entre as histórias vividas com o papa, Franguelli destaca o momento mais especial: quando celebrou uma missa ao lado do pontífice.

“Tive vários momentos com ele e saudações. Mas o momento que coroou realmente o encontro mais bonito que eu vivi com ele foi quando eu era diácono e celebrei a missa com ele. Foi marcante estar ao lado dele o tempo todo, celebrando a missa com ele. Senti-me ao lado de um santo. De alguém que é bondade pura; que é misericórdia pura.”

Marca do papa

A tristeza de Franguelli vem acompanhada, segundo ele, de uma alegria pela oportunidade de ter tido “um grande pastor” a seu lado por tanto tempo.

Padre Bruno Franguelli com o pontífice – Bruno Franguelli

“Fica no nosso coração o homem maravilhoso que ele foi para igreja e, obviamente, do maior líder da nossa atualidade, que abriu as portas da igreja para a realidades que a gente muitas vezes viu excluídas.”

“Esta é a marca principal do Papa Francisco, que sempre nos ensinou a estar ao lado dos excluídos; dos mais pobres; dos últimos, como ele esteve. Então esta é uma maneira de continuar o legado dele, tendo uma sensibilidade maior para com as pessoas que sofrem”, acrescentou ao lembrar da dedicação de Francisco àqueles que sofrem.

“Ele fez isso desde seu primeiro momento, quando ele foi para Lampedusa [ilha ao Sul da Itália, no Mar Mediterrâneo, por onde muitos refugiados chegam à Europa] e quando ele escolheu viajar para lugares que a gente às vezes nem sabia o nome e nem sabia que existia”, disse.

“Essa é a marca principal do papa Francisco. É aí que ele se mostra realmente um verdadeiro discípulo de Jesus; o sucessor de São Pedro”, complementou.

 

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