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Cerca de 10 médicos estão com covid-19 e direção de hospital pede apoio e compreensão da população
Brasiléia disponibilizou dois médicos para ajudar no atendimento e Epitaciolândia está com UBS atendendo normalmente
O Hospital Regional de Brasiléia está passando por um período difícil quando o assunto é médicos disponível para atendimento. O motivo dar-se-á, pelo fato de ao menos 9 médicos testarem positivo ao vírus COVID-19. No total, são 27 médicos ativos no Hospital, os mesmos são divididos pelos setores dentro da unidade como o setor de Urgência e Emergência, Atendimento, Maternidade e outros.
Na data de ontem, dia 21, haviam 10 médicos testado positivo para o Covid, um deles retornou as suas atividades na data de hoje (22), mas, os números de profissionais ainda são muito pequenos quando se tem um hospital para atender uma regional composta por quatro municípios.
Parceria com a Prefeitura de Brasiléia
Consciente da situação, a prefeita de Brasiléia, Fernanda Hassem, através da Secretaria de Saúde, alegou que infelizmente as unidades de saúde do município não estão atendendo nos feriados, mas de pronto, destinou dois médicos para o Hospital na tentativa de reduzir a sobrecarga dos médicos que ali estão presentes.
Prefeitura de Epitaciolândia
Já o prefeito Sérgio Lopes, alegou que as unidades básicas de saúdes do município estão atendendo normalmente com os médicos locais, devido o funcionamento contínuo, não será possível ceder médicos ao Hospital.
Sobre o Hospital
De acordo com informações obtidas com a equipe da direção do hospital, nunca antes na história, a unidade teve tantos médicos afastados por motivo de doença, o que acaba lesionando o atendimento na unidade.
Cada médico tem um plantão a ser comprido em sua carga horaria, que é um total de 24 horas. Quando um médico se ausenta de seu plantão por motivos de saúde, as 24 horas deste médico deverá ser preenchida por um outro, o que acaba sobrecarregando o médico em exercício, uma vez que, além de preencher sua carga horaria, terá de preencher a carga de seu colega.
A equipe da diretoria do Hospital pede compreensão da população no atendimento e como a ajuda das prefeituras locais, referente aos pacientes com casos menos urgentes, que sejam tratadas nas unidades básicas de saúde na medida do possível conforme o protocolo.
A superlotação no Hospital Regional de Brasiléia dar-se à pelo motivo de falta de instrução dos pacientes, em relação a qual órgão se direcionar quando se está doente. Para entendimento básico, é necessário que a população conheça a diferença entre Hospital, Unidade Básica e Unidade de Pronto atendimento.
A diferença entre o Hospital, Unidades Básicas de Saúde e Unidades de Pronto Atendimento
Populares dos municípios muitas vezes não tem conhecimento sobre qual órgão procurar quando se está doente e muitas vezes, optam pelo Hospital quando na verdade deveriam procirar pela Unidade Básica de Saúde (UBS) para que, dependendo do caso, o paciente seja encaminhado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) ou para o Hospital em caso de emergência. A incerteza acaba excedendo desnecessariamente o número de atendimentos, causando demora na espera.
Por que eu demoro a ser atendido no Hospital?
Levando-se em consideração as UBS, UPA e o Hospital, cada um tem um método de atendimento ao paciente, o atendimento é rigorosamente seguido com base no “Protocolo Internacional de Manchester”, conforme é exigido pelo Ministério da Saúde (MS). O processo assegura que os pacientes não corram risco de vida da previsão de tempo para o atendimento e garante a oferta de serviço homogêneo, uma vez que há a padronização.
Após atendimento inicial na recepção, o paciente é encaminhado à triagem e são abordados as queixas e os sintomas manifestados. Aferimento de pressão e temperatura e testes de glicemia, são realizados para apurar a condição da saúde. Todos estes dados são incluídos no sistema informatizado e o próprio programa elenca a prioridade de atendimento.
Sobre a prioridade de atendimento
O atendimento dos pacientes varia de acordo com a urgência do mesmo e são separados por cores. Casos de emergências obtém a cor vermelha e necessita de atendimento imediato pelo auto risco de vida, casos categorizados como muito urgente obtém a cor laranja e também necessita de atendimento imediato por correr um risco de vida elevado, existe também a cor amarela para casos urgente para atendimento rápido com aguardo, a cor verde para casos de pouca urgência onde o paciente deve aguardar o atendimento ou o encaminhamento para outro serviço de saúde e a cor azul para casos não urgente, que segue o mesmo procedimento da cor verde com exigências inferiores.
Um Hospital não tem capacidade de atender uma região inteira, por isso as cores estabelecidas pelo protocolo são fundamentais para definir o destino do paciente entre a Unidade Básica de Saúde, Unidade de Pronto Atendimento, e o próprio Hospital. A recomendação deve ser seguida da seguinte forma:
Unidade Básica de Saúde (UBS)
A UBS oferece o acompanhamento necessário para o controle do seu estado de saúde, de modo que o quadro de saúde não se agrave. É fundamental que as pessoas procurem atendimento para acesso a métodos contraceptivos, acompanhamento de doenças crônicas (diabetes ou hipertensão), controle do estado de saúde, acompanhamento do pré-natal, curativos, coleta de exames laboratoriais, além de encaminhamento para especialistas e fornecimento de medicamentos gratuitos.
A Unidade Básica de Saúde é controlada pelos municípios, são popularmente conhecidas como “Posto de Saúde” e tem o objetivo de oferecer aos usuários agendamento de consultas e exames, entrega de remédios, aplicação de vacinas, atendimento psicológico e odontológico, acompanhamento de sintomas leves de gripe, tonturas, mal estar, conjuntivite, dores de cabeça, entre outros, estes sintomas se enquadram nas cores azul e verde. Quando à necessidade de atendimento emergencial, o paciente é encaminhado para UPA ou o Hospital mais próximo.
Unidade de Pronto Atendimento (UPA)
A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) deve funcionar de modo ininterrupta e atendem os casos considerados de média e alta gravidade poupando uma possível superlotação no Hospital. Nos locais são acompanhadas situações clínicas de urgência e emergência como cortes profundos, crises alérgicas, suspeita de infarto, ferimentos com febre alta, dores abdominais fortes, quedas, paradas cardiorrespiratórias, entre outros, estes sintomas se enquadram na cor laranja do “Protocolo Internacional de Manchester”.
Hospital Regional
O Hospital Regional deve receber situações de emergência que necessitam de internação, cirurgias ou exames mais complexos encaminhados pela UBS ou UPA. A estrutura também deve funcionar diariamente e nos fins de semanas (24 horas), com realização de cirurgias, acompanhamento cirúrgico, atendimento a acidentes graves de trânsito, acidente vascular cerebral (AVC), situações de pediatria, neurologia, oftalmologia, ortopedia, exames de imagem e casos de risco à vida, são situações que se enquadram nas cores laranja e vermelha.
Em dialogo com a direção do Hospital Regional de Brasiléia, foi possível concluir que muitas vezes os médicos do local acabam atendendo casos menos graves que deveriam ser destinados à Unidade Básica de Saúde (UBS) ou à Unidade de Pronto Atendimento (UPA), quando aparecem casos de urgência, os médicos deve obrigatoriamente seguir o protocolo estabelecido pelo Ministério da Saúde e automaticamente os casos de não urgência ou de pouca urgência ficam no aguardo até que os casos mais urgentes sejam solucionados.
A direção ressalta que, dos casos de pacientes que vão ao Hospital, 80% dos atendidos é categorizado como “não urgente” ou de “pouca urgência”, e que os mesmos poderiam ser direcionados para uma unidade básica de saúde uma vez que a estrutura do hospital serve para casos de urgência e emergência.
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Vídeo: Colisão entre motos deixa motoboy e professor de jiu-jitsu feridos em Rio Branco
Acidente ocorreu no bairro Chico Mendes; vítimas foram socorridas pelo Samu e levadas ao Pronto-Socorro
Um acidente de trânsito envolvendo duas motocicletas deixou dois homens feridos na noite desta sexta-feira (26), na Rua Nobre, no bairro Chico Mendes, em Rio Branco.
As vítimas foram identificadas como o motoboy Henrique Max Melo Pereira dos Santos, de 22 anos, e um professor de jiu-jitsu conhecido como Lucas.
Segundo relatos de testemunhas, Lucas trafegava em uma motocicleta Honda CG 160, de cor azul e placa QWM-1779, no sentido centro–bairro, subindo a ladeira, quando Henrique, que conduzia uma moto Biz vermelha, placa RGK-3H17, no sentido contrário, tentou realizar uma ultrapassagem e acabou colidindo frontalmente com a motocicleta.
Com o impacto, ambos foram arremessados ao solo. Henrique sofreu fraturas na perna direita e na mandíbula, além de cortes nos lábios e no queixo. Lucas teve apenas escoriações pelo corpo.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e enviou duas ambulâncias ao local — uma de suporte básico e outra de suporte avançado. Após os primeiros atendimentos e estabilização, os dois foram encaminhados ao Pronto-Socorro de Rio Branco em estado de saúde estável.
O Policiamento de Trânsito também foi acionado, mas ao chegar ao local constatou que as motocicletas já haviam sido retiradas por populares. O caso deve ser apurado pelas autoridades competentes.
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Policial militar ajuda localizar idosa desaparecida em Rio Branco

A véspera de Natal foi marcada por emoção e alívio para a Polícia Militar do Acre (PMAC) e para familiares de uma idosa de 77 anos que havia desaparecido em Rio Branco. Após quase dois dias de buscas ininterruptas, a mulher foi localizada com vida em uma área de mata, graças à atuação integrada das forças de segurança e ao empenho de policiais militares, inclusive fora do horário de serviço.
A idosa saiu de casa na manhã de quarta-feira, 24, para realizar uma caminhada, mas não retornou, o que levou familiares a comunicarem o desaparecimento. A partir disso, iniciou-se uma grande mobilização envolvendo parentes, voluntários e profissionais da segurança pública do Acre, com o objetivo de localizar a mulher o mais rápido possível.
Moradora do bairro João Eduardo I e mãe do sargento da reserva remunerada da PMAC, Evan Araújo, a senhora Clarice Amâncio acabou se perdendo durante o percurso. As buscas seguiram por horas sem sucesso inicial, até que o trabalho avançou com o auxílio do sistema de videomonitoramento. As imagens permitiram identificar o possível trajeto percorrido, direcionando as equipes a uma área de mata localizada no km 1 da rodovia Transacreana.
Na noite de quinta-feira, 25, o sargento da PMAC, Fernando Barreto, que havia atuado durante todo o plantão, permaneceu voluntariamente nas buscas e conseguiu localizar a idosa caída em meio à vegetação. O militar dedicou mais de 12 horas ao trabalho, demonstrando compromisso, empatia e espírito de solidariedade, mesmo após o término do serviço ordinário.
“Hoje a sensação é de dever cumprido. Quando soube que a mãe do meu irmão de farda havia desaparecido, iniciei as buscas ao assumir o serviço de rádio de patrulha na Sobral. Infelizmente não conseguimos achá-la. Após meu plantão, recebi umas imagens do monitoramento indicando onde ela havia entrado. Juntamos as equipes o fomos até o local, onde, graças a Deus a encontramos”, disse o militar.
Câmeras instaladas entre a Estrada da Floresta e a terceira ponte, especialmente na rotatória de acesso à Transacreana, registraram o momento em que a idosa entrou na área de mata, ao lado de um imóvel abandonado, informação decisiva para o desfecho positivo da ocorrência.
O filho de Clarice, o senhor Evan Araújo, relatou um pouco do drama vivido. Dia 24, eu, meu irmão e alguns familiares estávamos nos preparando para ceia de Natal. Meu irmão Éder havia comprado algumas roupas novas para ela estar conosco na Ceia. Por volta das 11h da manhã do dia 24 ela saiu para caminhar como de costume, e nessa caminhada ela se perdeu. Daí lembrei do Sgt F. Barreto e entrei em contato com ele que também estava de serviço, e com ajuda das imagens passadas pelo COPOM conseguimos localizá-la”, afirmou.
A retirada da idosa contou com o apoio de voluntários, incluindo pessoas com experiência em áreas de mata, além de uma equipe do Corpo de Bombeiros Militar, responsável pelo resgate até a rodovia. No local, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) realizou os primeiros atendimentos.
A equipe médica constatou pressão arterial elevada, desidratação, sinais iniciais de hipotermia e debilidade física, em razão do tempo prolongado sem alimentação e da exposição à chuva e ao frio. Após os cuidados iniciais, a idosa foi encaminhada ao Pronto-Socorro de Rio Branco para avaliação médica.
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Polícia Civil prende homem investigado por agredir violentamente companheira

O preso se encontra à disposição da Justiça e o Inquérito Policial será concluído no prazo legal. Foto: cedida
Na última quinta-feira, 25, a Polícia Civil do Acre (PCAC) por meio da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), deu cumprimento a um mandado de prisão expedido em desfavor de H. G. da C., de 26 anos
O homem é investigado por ter agredido violentamente sua companheira na noite de 23 de dezembro de 2025, por meio de puxões de cabelo, empurrão, chutes e murros no braço e rosto, fatos ocorridos na frente do filho do casal, de apenas 03 (três) anos de idade.
Após o atendimento inicial e colheita das provas, a Delegada de Polícia Plantonista representou pela prisão preventiva do investigado, o que foi deferido pelo Poder Judiciário e cumprido na tarde de ontem, na Rodoviária de Rio Branco.
O preso se encontra à disposição da Justiça e o Inquérito Policial será concluído no prazo legal.
“A Polícia Civil teve conhecimento, na tarde de ontem, que o investigado estava fugindo para se esconder no Estado vizinho. A equipe se deslocou até a Rodoviária de Rio Branco e constatou que o investigado estava prestes a embarcar, momento em que lhe foi dada voz de prisão e conduzido à DEAM para os procedimentos de praxe.” Declarou a Delegada Michelle Boscaro.
Fonte: PCAC























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