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Brasil

Carros ficam mais caros a partir desta quinta, 1º de janeiro

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Com informações do G1

O Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) incidente sobre os automóveis terá aumento a partir desta quinta-feira, dia 1º de janeiro de 2015, confirmou o Ministério da Fazenda aoG1. Com a decisão, segundo o governo, será retomada a chamada “alíquota cheia” do tributo. Com isso, a Anfavea (associação das montadoras) estima que o preço dos carros seja reajustado em 4,5%.

Em junho deste ano, o governo anunciou que as alíquotas reduzidas do IPI para carros seriam mantidas até o fim do ano. Para os carros populares (com motor 1.0), o IPI, que está em 3%, avançará para 7% em janeiro – um aumento de quatro pontos percentuais.

Para carros com motor entre 1 e 2 litros flex, a alíquota do IPI segue em 9% até hoje, mas subirá para 11% (alíquota cheia) a partir de janeiro. Para os veículos com a mesma faixa de motorização, mas movidos apenas a gasolina, a alíquota é de 10% até o fim de 2014, mas será elevada para 13% a partir de 2015.

Para carros com motor maior do que 2.0 litros, já era válida a alíquota normal (não houve desconto), de 18% para os flex e 25% para os movidos a gasolina. O IPI para os utilitários, atualmente em 3%, subirá para até 8% em janeiro.

Decisão já era esperada por fabricantes
A decisão já era esperada pelos fabricantes de automóveis, uma vez que já havia sido comunicada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, em novembro deste ano, após reunião em Brasília. Na ocasião, o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, declarou que já dava o fato [alta do tributo] como “consumado”.

“Obviamente que eu toquei no assunto [do IPI com o ministro da Fazenda], mas a posição, como sempre, desde as reuniões anteriores, é de que há uma decisão do governo pela implementação da alíquota cheia do IPI em janeiro. Eu não pedi explicação. Essa é a posição do Ministério da Fazenda. Se vai ser repassado [para os preços], é uma decisão individual de cada empresa”, disse Moan a jornalistas em novembro.

Apesar de começar a valer em janeiro, a alta do imposto pode demorar um pouco até ser repassada aos consumidores. Isso porque ainda há veículos nos estoques das montadoras, ou seja, que foram “faturados” com a alíquota atual do Imposto Sobre Produtos Industrializados.

Reequilibrar contas públicas
O aumento do IPI acontecerá em um momento no qual o governo precisa reequilibrar as contas públicas – que sofreram forte deterioração neste ano. De janeiro a novembro, as contas do setor público registraram um déficit primário – receitas ficaram abaixo das despesas, mesmo sem contar juros da dívida – de R$ 19,64 bilhões, segundo números divulgados pelo BC.

Foi a primeira vez desde o início da série histórica do BC (em 2002 para anos fechados), que as contas do setor público registraram um déficit nos 11 primeiros meses de um ano. Até o momento, o pior resultado, para este período, havia sido registrado em 2002 (superávit de R$ 53,73 bilhões).

Recentemente, o ministro indicado da Fazenda, Joaquim Levy, anunciou a recomposição do chamado superávit primário (economia para pagar juros da dívida pública) para 1,2% do PIB em 2015 e para, ao menos, 2% do PIB em 2016 e 2017. O esforço fiscal prometido para 2015 é de R$ 66,3 bilhões, dos quais R$ 55,3 bilhões referem-se à parcela do governo. Levy espera que, com o aumento do superávit primário, a divida pública comece a recuar a partir de 2016.

Para ajustar as contas públicas no próximo ano, e registrar o superávit primário prometido, economistas avaliaram que o governo federal poderá elevar tributos e cortar benefícios. O aumento do IPI de carros, assim como as mudanças de regras na concessão do seguro-desemprego, abono salarial, pensões por morte e auxílio-doença, vão justamente nessa direção.

As mudanças no seguro-desemprego, no seguro-defeso, pensões por morte e auxílio-doença, vão significar uma economia de R$ 18 bilhões por ano para o governo a partir de 2015, informou nesta segunda-feira (29) Nelson Barbosa, indicado pela presidente Dilma Rousseff para ser ministro do Planejamento no segundo mandato.

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Brasil

Senadores dos EUA apresentam projeto para cancelar tarifas contra Brasil

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Vista do Capitólio, em Washington • REUTERS

Um grupo de senadores dos Estados Unidos apresentou uma resolução para barrar as tarifas impostas contra produtos importados do Brasil.

A medida visa o cancelamento imediato das tarifas adicionais de 40% com base na Lei de Poderes de Emergência Econômica Internacional (International Emergency Economic Powers Act – IEEPA).

Cinco senadores apoiam a resolução, incluindo o líder da minoria democrata, Chuck Schumer, de Nova York, e um republicano, Rand Paul, do Kentucky. Os outros três nomes envolvidos são Jeanne Shaheen, de New Hampshire, Tim Kaine, de Virginia, e Ron Wyden, do Oregon.

Shaheen e Kaine chegaram a se encontrar com parlamentares brasileiros em Washington em julho, e prometeram que apresentariam a medida na volta do recesso do Congresso.

Eles alegam que não há situação de emergência econômica com o Brasil, já que a balança comercial é superavitária para os EUA. Portanto, a justificativa legal usada por Trump para impor as tarifas não é válida, de acordo com os parlamentares.

O grupo também afirma estar preocupado com o aumento dos preços para os americanos provocado pelas taxas.

Em comunicado, o republicano que se juntou aos democratas na iniciativa, Rand Paul, ainda se refere ao julgamento de Jair Bolsonaro (PL) pelo plano de golpe como “perseguição”, mas diz que isso não deve ter relação com os limites constitucionais do Executivo americano — e que a política comercial pertence ao Congresso, não à Casa Branca.

“Estou alarmado com a perseguição de um ex-presidente pelo governo brasileiro e com a repressão autoritária à liberdade de expressão, mas isso não tem qualquer relação com os limites constitucionais do nosso próprio Executivo”, declarou Paul.

“O presidente dos Estados Unidos não tem autoridade, sob a IEEPA, para impor tarifas unilateralmente. A política comercial pertence ao Congresso, não à Casa Branca”, adicionou.

Já Schumer, o líder da minoria democrata, afirma que Trump declarou uma emergência econômica falsa para ajudar seu aliado, Jair Bolsonaro, e pede apoio dos republicanos para conseguir a aprovação da medida no Congresso.

“Trump instituiu a falsa ‘declaração de emergência’ após a acusação de seu aliado, o ex-presidente Jair Bolsonaro, em uma clara extrapolação de seu poder presidencial”, escreveu.

“Os americanos não merecem que Trump faça jogadas políticas com seu sustento e seus bolsos. Já passou da hora de os republicanos no Congresso acabarem com essa loucura e se unirem aos democratas para enfrentar o imposto tarifário de Trump”, concluiu.

 

 

Fonte: CNN

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Brasil

‘Será recebida pela sociedade com muito horror’, diz Damares sobre PEC da Blindagem

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A senadora Damares Alves (Rebulicanos) repudiou a aprovação da PEC da Blindagem ocorrida na noite de terça-feira, 16. “Será recepcionada pela sociedade com muito horror”, disse durante reunião da Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado nesta quarta-feira, 17. A senadora concordou com o posicionamento de Fabiano Contarato (PT), que chamou a aprovação do texto de ‘inadmissível’.

Reprodução/TV Justiça/YoutubeA senadora Damares Alves (Rebulicanos) repudiou a aprovação da PEC da Blindagem ocorrida na noite de terça-feira, 16. “Será recepcionada pela sociedade com muito horror”, disse durante reunião da Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado nesta quarta-feira, 17. A senadora concordou com o posicionamento de Fabiano Contarato (PT), que chamou a aprovação do texto de ‘inadmissível’.

Fonte: Terra

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Brasil

Dólar hoje fecha com alta, a R$ 5,31, seguindo exterior e com decisões do Fed e Banco Central

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Notas de dólar — Foto: Gary Cameron/Reuters

O dólar encerrou a quinta-feira em leve alta, influenciado, por um lado, pelo avanço da moeda norte-americana no exterior e, por outro, pelo corte de juros nos EUA na véspera, com manutenção da Selic em nível elevado no Brasil.

Qual a cotação do dólar hoje?

O dólar à vista fechou com alta de 0,33%, aos R$5,3193. Em 2025, o dólar acumula baixa de 13,91%.

Às 17h03 na B3 o dólar para outubro — atualmente o mais líquido no Brasil — subia 0,12%, aos R$5,3330.

Dólar comercial

  • Compra: R$ 5,319
  • Venda: R$ 5,319

Dólar turismo

  • Compra: R$ 5,316
  • Venda: R$ 5,496

O que aconteceu com dólar hoje?

Na tarde de quarta-feira o Federal Reserve anunciou corte de 25 pontos-base de sua taxa de referência, para o intervalo de 4% a 4,25%, e indicou mais duas reduções de mesma magnitude até o fim deste ano. Mais do que o corte, largamente esperado, a indicação de que as taxas continuarão a cair este ano pesou sobre as cotações do dólar ao redor do mundo, em impacto sentido já na véspera.

À noite, com os mercados já fechados, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anunciou a manutenção da taxa básica Selic em 15% ao ano, reforçando a mensagem de permanência neste patamar por período prolongado.

O corte de juros com indicações de novas reduções nos EUA, somado à manutenção da Selic no Brasil, deu novo impulso para o real nesta manhã de quinta-feira, o que fez o dólar recuar no Brasil nos primeiros minutos de negociação, ainda que no exterior a moeda norte-americana subisse ante a maior parte das demais divisas.

 

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