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Carnavale 2024: Após maior cheia da história de Brasiléia, evento será organizado por empresários da cidade

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Prefeita do município, Fernanda Hassem, afirma que precisa direcionar recursos para a recuperação da cidade após os estragos de enchente histórica. Festa que celebra o aniversário de Brasiléia ocorre entre os dias 5 a 7 de julho.

Carnavale 2024 vai contar com shows de artistas locais como Sandra Melo, Alamo Kario, Banda Arregaç-aê, e outros na praça Hugo Poli. As datas e horários de cada show ainda serão divulgados.

Após a maior cheia de sua história, o Carnavale, carnaval fora de época de Brasiléia, no interior do Acre, será organizado por empresários entre os dias 5 e 7 de julho. A festa era montada pela prefeitura em anos anteriores, mas a administração municipal afirma que precisa direcionar recursos para a recuperação da cidade.

De acordo com a prefeita do Município, Fernanda Hassem, a iniciativa privada vai assumir a organização do evento que celebra o aniversário do município, que completa 114 anos de fundação este ano.

“Esse ano, nós sofremos uma grande cheia. A alagação tomou conta de 75% da cidade e também atingiu muitos moradores da zona rural. Eu preciso zelar pelo recurso público. O recurso público, hoje, está sendo focado na reestruturação da cidade e também na construção de casas populares junto ao governo federal. Por isso, infelizmente, nós não vamos realizar o Carnavale”, explicou a prefeita.

A programação, que começa na sexta-feira (5), vai contar com shows de artistas locais como Sandra Melo, Alamo Kario, Banda Arregaç-aê, e outros na praça Hugo Poli. As datas e horários de cada show ainda serão divulgados.

Mesmo sem atrações nacionais, a prefeita ressalta que o Carnavale é um evento vital para o município, já que fomenta o turismo, e convoca moradores de todo o estado a prestigiarem a festa.

“Nós estamos juntos aos nossos empresários locais para fazer esse evento, e fazer com sucesso. Você que ama a fronteira, você que gosta do carnaval, vem com a tua família para cá, porque a gente está precisando de vocês. Ajude nossos comerciantes, ajude nossos expositores, ajude a nossa cultura, ajude nossos vendedores, porque é também uma oportunidade de aquecer a economia dessa cidade que passou por tantos desafios”, acrescentou.

Evento acontecerá nos dias 5, 6 e 7 de julho, na praça Ugo Poli, como parte da celebração dos 114 anos do município.

Enchente

O município teve cerca de 80% da área inundada entre fevereiro e março e enfrentou a maior enchente de sua história.

Em 28 de fevereiro, data que Brasiléia registrou o maior nível do Rio Acre no município (15,58 metros), quase 4 mil pessoas estavam desabrigadas ou desalojadas, segundo a prefeitura do município. Os moradores de Brasiléia e de Epitaciolândia, cidade vizinha, faziam filas para aguardar as embarcações que faziam o transporte de moradores para várias atividades. Naquela ocasião, 16 abrigos haviam sido montados para receber a população desabrigada.

No bairro Leonardo Barbosa, que chegou a ficar isolado do lado brasileiro, uma cratera se formou. A área, porém, não sofreu rompimento definitivo do território nacional.

Carnavale ocorre em julho em Brasiléia; cidade completa 114 anos no dia 3 de julho

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Governo intensifica campanhas educativas para conscientizar população e reduzir acidentes de trânsito

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O Departamento Estadual de Trânsito do Acre (Detran/AC) trabalha em diferentes frentes para reduzir o número de acidentes em todo o estado e tem avançado, inclusive, na interiorização desses serviços. Porém, esse é um trabalho que precisa ter como aliada a consciência da população, já que cabe a todo motorista seguir as regras de trânsito para evitar acidentes e vítimas fatais. Para isso, campanhas educativas são constantemente veiculadas.

Dados mostram que, em 2022 e 2023, foram 3.884 e 3.976 acidentes, respectivamente, resultando em 87 e 85 vítimas fatais em todo o estado. Além da fiscalização diária, o Detran também promove campanhas educativas e alerta os cidadãos para os danos em consequência de acidentes.

“O Detran e as demais forças de segurança no trânsito têm levado a sociedade a um trabalho que visa conscientizar todos os usuários da via, sejam condutores ou pedestres, sobre seu papel nas nossas vias públicas do nosso estado. E a gente vem atuando de maneira coordenada, deslocando nossas equipes para atuar em locais e horários estratégicos, quando é registrado o maior número de sinistros. Temos conseguido reverter os altos índices de mortes no trânsito nos fins de semana e também no período noturno”, explica a presidente do Detran, Taynara Martins.

Ampliar as ações educativas é a estratégia utilizada pelo Detran/AC para salvar vidas no Trânsito. Foto: Renato Beiruth/Detran

Entre as ações, a gestora destaca a Operação Lei Seca, que foi fortalecida na gestão do governador Gladson Cameli, por meio de um termo de cooperação entre o Detran e a Polícia Militar do Acre. “Implementamos o repasse, que era de pouco mais de R$ 2 milhões, e hoje a gente já chega a quase R$ 9 milhões, proporcionando polícia 24 horas nas ruas, na capital e no interior, combatendo infrações de trânsito, crimes de trânsito relacionados à Lei Seca, executando as ações de patrulhamento, tanto no trânsito quanto no serviço ordinário mesmo e, além disso, temos agentes do Detran em Brasileia, Cruzeiro do Sul e Rio Branco”, informa.

A gestora também destaca que tem sido prioridade a disseminação de informações por meio de vários meios de comunicação, aumentando o alcance desse conhecimento.

“Hoje temos campanhas educativas em vários tipos de mídia, TV, rádio e portal, e essa é uma inovação para chegar mais longe com as nossas campanhas educativas. Também temos os painéis de LED, que fazem com que a gente atinja diretamente a população da cidade, com outdoors e tantos outros meios, incluindo as redes sociais. E mesmo com todo esse investimento, ainda flagramos pessoas associando álcool e direção nas vias de todo o estado. Nossa missão é potencializar a Operação Lei Seca, sempre mantendo o caráter educativo e punitivo, que é necessário à preservação de vidas no trânsito”, observa.

Sonhos interrompidos

Era feriado em alusão à Revolução Acreana, 6 de agosto de 2020, quando Jonhliane Paiva de Souza, de 30 anos, levantou-se às 5h. Com o cuidado de sempre para não acordar ninguém, preparou-se para mais um dia de trabalho em uma rede de supermercados de Rio Branco, como fazia todos os dias. A rotina seguiu normalmente, a não ser pelo fato de aquele dia ser feriado, mas a jovem estava acostumada com a escala de trabalho.

Arrumou-se, subiu na moto e seguiu, da parte alta da cidade, até o supermercado, que fica no Centro, até que foi atingida por um carro em alta velocidade. Era por volta das 6h15 quando a mãe, Raimunda Paiva, recebeu o telefonema que mudaria o rumo da sua vida. A data, celebrada com festa no estado, seria a mesma que marcaria a maior tragédia na vida da autônoma.

“O marido de uma amiga que trabalhava com ela me ligou e disse que era para eu me arrumar que a Jonhliane havia sofrido um acidente e que ele passaria para me buscar. Até então, ninguém me disse que ela tinha morrido e, enquanto a gente ia, eu perguntava se já tinham chamado socorro, dizia para a gente ir logo, para socorrer minha filha”, relembra, entre lágrimas.

Só ao chegar no local do acidente, teve a notícias de que a filha não resistira. Naquele momento, Raimunda sentiu a dor que nem o dicionário ousa expressar: a perda de um filho. A sabedoria dos mais experientes costuma dizer que há nome para todo luto, menos para o de um filho.

Raimunda perdeu a filha em um acidente de trânsito e tenta reconstruir a vida. Foto: Marcos Vicentti/Secom

‘Tento me enganar que ela está viajando’

Esse foi um dos casos mais emblemáticos com relação a acidentes de trânsito, tendo gerado comoção em todo o estado. “Tive que mudar minha vida inteira. Saí da casa onde morava com ela, não suportei ficar com as lembranças ali, tive depressão, problemas para dormir e descobri na pele o que era problema emocional”, desabafa.

Jonhliane era a caçula de três filhos. Morava com a mãe, havia sido promovida no emprego e terminaria, naquele fatídico 2020, a tão sonhada faculdade de contabilidade. Estava animada, porque também terminava de pagar a moto. Cuidadosa, a mãe conta que ela evitava sair à noite e cumpria à risca os limites de velocidade.

Tinha o sonho de ser gerente e cabia a ela o sustento da casa. Também incentivava a mãe a estudar para concurso. Depois de quase quatro anos do trágico acidente, Raimunda conta que a dor ainda é uma ferida aberta.

Como o processo na área cível ainda está em andamento, a moto de Jhonliane permanece com ela, na garagem de casa, encoberta com um lençol. Os destroços constantemente fazem Raimunda revisitar a dor do dia do acidente. Ao doar as roupas da filha, guardou em uma caixinha algumas lembranças: a vela de 30 anos e a blusa vestida no último aniversário, dias antes; fotos; cartões e o relógio usado no dia do acidente.

“Não tem como aplacar essa dor. Eu senti e sinto desespero. Só passa quando a gente está dormindo e não sente, mas quando acorda vem à tona. Todos os dias, quando abro os olhos, lembro que minha filha morreu. Às vezes, tento me enganar que ela está viajando, mas não está”, narra.

Moto de Jhonliane ainda está guardada na casa da mãe, aguardando finalização de processo na Vara Cível. Foto: Marcos Vicentti/Secom

‘O que me segurou foi minha filha’

Uma rota alterada por engano mudou a vida de Renan Felipe Bezerra da Silva. Na manhã de 31 de julho do ano passado, o motorista de aplicativo já estava fazendo corridas às 6h da manhã, como era de costume. A rotina era rodar pelo aplicativo até chegar a hora de levar sua mulher para o trabalho e a filha para a escola, para depois continuar trabalhando.

Renan costumava trabalhar de carro, mas fazia menos de um mês que tinha decidido trabalhar de moto. Naquele dia, aceitou uma corrida e seguiu para buscar o passageiro, que tinha como destino o Centro da capital.

Chegou ao local chamado e o passageiro confirmou o modelo da moto, mas não o número da placa. Ele então seguiu para o destino que o GPS apontava, até que seu celular tocou: era o aviso de que havia pegado o passageiro errado. Então encerrou a corrida na plataforma, mas disse ao cliente que o levaria até o destino.

Ao mudar a rota, não imaginava que a alteração impactaria sua vida. “Finalizei a corrida e fiz por fora da plataforma. Foi quando segui pela Estrada da Floresta e, assim que passei do cemitério, logo após a curva, senti a pancada”, relembra.

O motociclista foi atingido por um carro em alta velocidade. Ele teve a perna amputada e perdeu o movimento de um dos braços.

Renan diz que pensava na filha para sobreviver. Foto: Diego Gurgel/Secom

Renan conta ainda que, antes do acidente, ao deixar a mulher no trabalho, disse que estava com um pressentimento ruim. “Era aquela sensação que diz para você não ir, mas você teima e vai mesmo assim. Minha mulher até disse para eu ir para casa, mas eu disse que ia trabalhar mais um pouquinho e foi nesse pouquinho que aconteceu tudo”, diz.

Ele lembra de tudo. Caído, Renan conta que lembrava da filha a todo momento e era isso que lhe dava forças. “Era só o que vinha na minha cabeça: minha filha. Foi ela que me segurou, foi por ela que lutei pela minha vida”, relata.

Após o acidente, Renan e sua família tiveram que mudar toda a rotina e se adaptar ao novo padrão de vida. Inicialmente, sua mulher, Rafaela Lira, teve que sair do emprego para se dedicar aos cuidados com Renan.

Recentemente, a mulher voltou a trabalhar, já que a mãe do motociclista se reveza com ela nos cuidados. Apesar de ter conservado o braço esquerdo, Renan ficou sem os movimentos, devido à lesão no músculo. E também não consegue mais trabalhar como motorista, devido às sequelas do acidente.

Renan perdeu a perna e o movimento do braço em acidente de trânsito. Foto: Diego Gurgel/Secom

“A mudança maior foi porque minha família dependia financeiramente de mim e essa parte pesou mais. A cabeça fica a mil, pensando que estamos ali, sem poder fazer nada. Não posso mais levar minha filha para a escola, nem trabalhar, então isso mudou nosso padrão de vida”, explica.

Mesmo diante das dificuldades, Renan se diz grato por estar vivo e ter tido uma segunda chance. “Levo isso como um aprendizado, porque tem muita gente que sofre acidente e não sobrevive. Graças a Deus estou vivo, minha vida tá começando a voltar ao normal, aos poucos. Sei que não vai ser 100% normal, mas voltei a estudar, estou começando a sair, meus amigos me visitam. A gente vai levando”, diz.

Renan alerta que as pessoas precisam se conscientizar no trânsito. “O que eu digo é que a pessoa tenha atenção. Principalmente quando o assunto é celular, que tira muito a atenção. É preciso se conscientizar”, reforça.

 

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Autoridades investigam incêndio em antigo armazém em Brasiléia

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Atual Presidente da Cageacre se Pronuncia

Na tarde desta segunda-feira (1º), um incêndio consumiu praticamente todo o antigo prédio conhecido como ‘armazém da Cageacre’, localizado na cidade de Brasiléia. As autoridades policiais da fronteira abriram investigação para determinar as causas do incêndio, que pode ter sido criminoso.

O edifício, que abrigou atividades de descasque de arroz, beneficiamento de milho, feijão e ensacamento, entre outras, teve seu auge nas décadas de 1980 e 1990. Abandonado há quase três décadas, o local foi cogitado para projetos como a construção de um novo hospital, alojamento do SAMU e maternidade, mas nenhum desses planos foi concretizado.

A má administração anterior e dívidas previdenciárias com o INSS resultaram na perda do patrimônio pelo Estado. A morosidade da justiça contribuiu para a deterioração do prédio, que se tornou um local decrépito ao longo dos anos.

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Pádua Vasconcelos, atual presidente da Companhia de Armazéns Gerais e Entrepostos do Acre (Cageacre), emitiu uma nota de esclarecimento, informando que o local não faz mais parte do acervo da companhia desde o início dos anos 2000. O prédio foi adjudicado ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) para quitação de dívidas previdenciárias, sendo de responsabilidade do INSS desde então.

VEJA NOTA ABAIXO:

Nota de Esclarecimento

O governo do Acre, por meio da Companhia de Armazéns Gerais e Entrepostos do Acre – Cageacre, informa que a despeito do incêndio em um prédio ocorrido na manhã desta segunda-feira, 1º, em Brasiléia, desde o início dos anos 2000 tal prédio não pertence à companhia.

Esclarece ainda que o prédio foi, por decisão judicial, adjudicado para o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) para quitação de dívida previdenciária e a quem cabe, desde então, responsabilidade sobre o local. O Estado do Acre e a Cageacre não têm, portanto, qualquer responsabilidade ou interferência sobre seu uso e manutenção.

Pádua Vasconcelos
Presidente da Cageacre

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Veja vídeos: Antigo prédio da Cageacre em Brasiléia é consumido pelo fogo

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Deputado Luiz Gonzaga promove acordo de nova rota comercial com o Peru, reduzindo custos e melhorando a qualidade dos produtos

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Willamis Franca

No último final de semana, o presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Acre, Luiz Gonzaga, acompanhado pelo representante da Secretaria de Indústria do Acre, Marcos Moraes, pelo superintendente do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) no Acre, Paulo Trindade, e pelo empresário Alejandro Salinas, esteve em Pomata, no Peru. O objetivo da visita foi fortalecer as relações comerciais entre as regiões e retribuir a visita dos representantes peruanos ao Acre, fomentando a demanda por produtos locais a serem exportados diretamente de Puno.

Atualmente, a truta que chega ao Acre percorre mais de 7.500 quilômetros, enquanto a nova rota comercial proposta reduziria essa distância para no máximo 1.100 quilômetros, resultando em um produto mais fresco, barato e de melhor qualidade. A produção média de truta na região de Puno é de mil toneladas por mês, operando com apenas 50% da capacidade total. Grande parte dessa produção é exportada ilegalmente via Bolívia para o Chile, que então reexporta como produto chileno. Em 2018, antes da pandemia, a produção oficial registrada foi de mais de 48 mil toneladas, sem contar o contrabando.

Durante a visita, o deputado Luiz Gonzaga destacou a importância dessas iniciativas bilaterais para a economia do Acre. “Primeiro, temos que organizar nossas EPRs para montar uma estrutura que beneficie essa truta, visando vender não só para o Acre, mas para todo o Brasil. Atualmente, eles estão produzindo metade da sua capacidade e podem produzir muito mais se houver mercado. Estamos convidando-os para participar da nossa Expo Acre, onde poderão apresentar seus produtos à população acreana”, disse Gonzaga.

O presidente também agradeceu todo o apoio e esforço do governador Gladson Cameli. “O governador Gladson Cameli é um entusiasta dessa integração entre o Brasil e o Peru, principalmente com relação a essa relação comercial. Tem um potencial muito grande, o Peru tem muitos produtos que nos interessam, principalmente na área de pescado, frutas e verduras. Muitas coisas do lado do Acre interessam aos peruanos. Hoje, a Dom Porquito, por exemplo, já está exportando suíno, já está exportando frango, já está vendo também a exportação de milho, soja e ração. E o governador Gladson Cameli está na frente de tudo isso”, enfatizou Gonzaga.

Marcos Moraes, representante da Secretaria de Indústria do Acre (SEICT), ressaltou a necessidade de estruturar a Zona de Processamento de Exportação (ZPE) para atender à nova demanda. “A ZPE está dentro da SEICT, então precisamos organizar para que a ZPE funcione de fato, montando câmaras frigoríficas para armazenar esse pescado. O Acre sozinho não absorve toda essa produção. Rondônia, Mato Grosso, Amazonas, todos são potenciais mercados. Estamos falando de 30 milhões de pessoas na região Norte. Precisamos deixar de comprar peixe de São Paulo, quando temos peixe aqui ao lado. Atualmente, o peixe sai do Peru, vai para a Bolívia, depois para São Paulo, Mato Grosso, e só então volta ao Acre. Precisamos inverter esse fluxo. Estamos a pouco mais de mil quilômetros do Acre, então precisamos trabalhar nisso”, afirmou Moraes.

O empresário Alejandro Salinas enfatizou a importância da relação comercial para ambas as regiões. “A relação é muito importante porque hoje o Peru se abastece de produtos do Canadá e da Argentina, mas pode trazer produtos brasileiros pela Interoceânica. O Brasil, que também se abastece com produtos da Argentina e do Sul, poderia receber produtos dos Andes, a apenas 1.100 quilômetros do Acre. A iniciativa do governo em fomentar essa relação ajuda a agilizar trâmites e burocracias na fronteira. A criação de um ponto de inspeção sanitária para proteína animal na ZPE facilitará muito, permitindo trazer frutos do mar do Pacífico peruano e truta salmonada diretamente para o Acre em menos de dois dias, a um custo cerca de 50% menor do que o praticado atualmente. Esse posto de vigilância na ZPE será fundamental para o desenvolvimento da região do Lago Titicaca e de Puno, assim como para os consumidores do Acre”, comentou Alejandro.

A visita reforça o compromisso do Acre em fortalecer a integração econômica com os países vizinhos, promovendo o desenvolvimento regional e oferecendo produtos de qualidade a preços competitivos.

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