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Cardiologista explica sinais de alerta que podem significar presença de sequelas da Covid

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Médico cita como sequelas mais comuns as sensações constantes de cansaço e fadiga, alterações de memória e alterações crônicas de olfato e paladar

O aumento de estudos e relatos clínicos de pacientes que desenvolvem condições ou doenças após a infecção pela Covid-19 tem ligado alerta de especialistas. Fabricio da Silva, médico especialista em cardiologia, clínica médica e emergências clínicas pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) e pelo Instituto de Cardiologia do Distrito Federal, ressalta que as sequelas variam muito para cada quadro e ainda para cada etapa da pandemia.

“Temos visto que nesta quarta onda a Covid tem evoluído com uma forma mais branda e, consequentemente, também deixando menos sequelas. Sobre as sequelas mais comuns, independente dos efeitos cardiovasculares, hoje o que a gente tem visto de queixas bastante frequentes são sensações constantes de cansaço, fadiga, alterações de memória, alterações crônicas de olfato e paladar, alterações visuais, como embaçamentos visuais, perda de força muscular e alguns casos de tosse crônica”, exemplifica o especialista.

O médico diz ainda que a primeira fase da pandemia, quando ainda não havia a vacina contra a doença, trouxe sequelas graves em alguns pacientes, como tromboses venosas, miocardites e outras infecções secundárias. Já os tempos de duração dessas condições são “bastante variáveis”, segundo ele.

“Cada vez mais a gente tem trabalhado nessa linha da Covid longa, que realmente é uma persistência de sintomas, que não necessariamente são consideradas sequelares, porque a gente não sabe precisar ainda por quanto tempo eles irão durar e se são reversíveis ou não”, lembra. Fabricio da Silva pontua a necessidade do diagnóstico médico para definir esses quadros e buscar o melhor tratamento, enquanto recomenda algumas ações para minimizar os danos.

“Pensando nesses sintomas de Covid longo, o que a gente estimula bastante são readequações de estilos de vida, diminuição de outras condições de inflamatórias, como, por exemplo, obesidade e sedentarismo, que acabam contribuindo bastante para situações de fadiga, de perda de massa muscular, de cansaço, de falta de ar e tosse crônica.”

Rosa Rosa Cristine Moreira, moradora do Distrito Federal, sentiu esses sintomas depois de duas infecções pelo novo coronavírus. “Eu comecei a subir e, no terceiro degrau, não dei conta mais de subir ao quarto degrau. Foi um cansaço imenso, fiquei mais ou menos uns 20 dias me sentindo muito mal. Após ter passado, notei um certo transtorno, uma leve depressão. Fiquei muito agitada e já notei que o meu coração estava mais acelerado”, conta.

Após notar a arritmia ser mais presente, ela começou a relacionar os sintomas com a infecção pela Covid que teve no passado. “Sinto aquele cansaço imenso, sinto agitação e o coração, aparentemente, parece que vai sair pela boca. Eu tenho certeza absoluta que foram sequelas da Covid”, diz.

Entre os sinais de alerta para se procurar um cardiologista, o médico Fabricio da Silva cita sintomas cardiológicos como palpitação, aceleração do coração, dor no peito e falta de ar para esportes menos intensos, por exemplo. Ele ainda afirma que pacientes com históricos de doenças cardiovasculares na família em primeiro grau e que já foram internados com quadro grave de Covid devem ficar ainda mais atentos.

Fonte: Brasil 61

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Hugo Souza explica briga entre jogadores do Corinthians: “Fui apartar”

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Matheuzinho e Yuri Alberto protagonizaram uma discussão durante a partida contra o Vasco

Hugo Souza, do Corinthians, durante partida contra o Vasco • Divulgação/Corinthians

O empate sem gols entre Corinthians e Vasco, nesta quarta-feira (18), na Neo Química Arena, pelo jogo de ida da final da Copa do Brasil, foi marcado por um desentendimento interno no elenco alvinegro.

Durante o segundo tempo, Matheuzinho e Yuri Alberto protagonizaram uma discussão dentro do campo antes da cobrança de um escanteio. A confusão exigiu a intervenção do goleiro Hugo Souza, que entrou no meio para conter a tensão e evitar que a briga ganhasse maiores proporções.

A divergência, no entanto, não ficou restrita aos 90 minutos. Após o apito final, o lateral e o atacante voltaram a discutir no caminho para o vestiário. Matheuzinho tentou conversar com Yuri Alberto, que recusou.

Hugo Souza falou sobre o episódio na zona mista.

”Bom, na verdade ali é o jogo. Todo mundo quer ganhar e quando as coisas não estão acontecendo da forma que a gente imagina, acaba que a cabeça fica um pouco quente. Na verdade eu fui apartar uma discussão entre a gente, mas era uma discussão para a nossa melhora, para gente tentar entender o que estava acontecendo no jogo”, explicou Hugo Souza na zona mista.

Como foi o jogo

Em um jogo bastante disputado no meio e de poucas chances claras de gol, Corinthians e Vasco empataram por 0 a 0, nesta quarta-feira (17), pelo jogo de ida da final da Copa do Brasil.

A Neo Química Arena, estádio do Timão, recebeu uma bela festa dos 47.339 torcedores presentes, segundo maior público do local no ano. A partida teve dois gols invalidados por impedimento — Rayan pelo time carioca e Memphis Depay pelo paulista.

Hugo Souza avaliou que o Corinthians apresentou um desempenho abaixo do esperado.

”Ficou claro que fizemos um jogo abaixo do que esperávamos. Talvez ter um pouco mais a bola e botar o nosso plano de jogo em prática. A gente sabe que precisa melhorar e agora é corrigir o que fizemos hoje. O que aconteceu hoje pode servir de aprendizado para a gente. Que bom que não perdemos o jogo hoje. Foi difícil, a equipe do Vasco é qualificada. O plano deles hoje funcionou mais do que o nosso”, afirmou.

Sem vantagem para nenhum dos lados, a definição do campeão da Copa do Brasil virá no Maracanã, domingo (21), com mando da torcida vascaína. Os ingressos já estão esgotados.

“A gente tem certeza que vai melhorar e fazer um jogo melhor lá, porque se a gente quer ser campeão, a gente precisa fazer um jogo melhor”, concluiu o goleiro.

Fonte: CNN

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PF prende filho do “careca do INSS” em nova fase de operação contra fraudes

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Foto: reprodução/TV SENADO

A PF (Polícia Federal) prendeu, nesta quinta-feira (18), Romeu Carvalho Antunes, filho de Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”,  em mais uma fase da operação Sem Desconto, que apura irregularidades no pagamento de descontos associativos a aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

Ao todo, estão sendo cumpridos 52 mandados de busca e apreensão, 16 mandados de prisão preventiva e outras medidas cautelares, expedidos pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

Entre os alvos da operação também está o senador Weverton Rocha (PDT-MA), vice-líder do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

As ações da PF ocorrem nos estados de São Paulo, Paraíba, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Minas Gerais e Maranhão, além do Distrito Federal.

A operação desta quinta tem como objetivo “esclarecer a prática dos crimes de inserção de dados falsos em sistemas oficiais, constituição de organização criminosa, estelionato previdenciário e atos de ocultação e dilapidação patrimonial”.

 

Fonte: CNN

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MP do Amapá aciona Estado e parceiros por danos a pacientes em mutirão de catarata

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Ação civil pública pede indenização de ao menos R$ 9 milhões e pensão vitalícia a vítimas que perderam a visão após surto de infecção

O Ministério Público do Amapá (MP-AP) ajuizou uma Ação Civil Pública para responsabilizar o Estado do Amapá, o Centro de Promoção Humana Frei Daniel Saramate (Capuchinhos) e a empresa Saúde Link pelos danos causados a pacientes durante um mutirão de cirurgias de catarata realizado em 2023. A ação requer indenização por danos morais e materiais coletivos, além do pagamento de pensão vitalícia aos pacientes que tiveram perda total da visão.

Ao todo, 141 pessoas foram afetadas por um surto de endoftalmite após os procedimentos. Destas, 17 perderam completamente a visão e dezenas sofreram sequelas graves à saúde. O mutirão ocorreu no Centro de Promoção Humana – Capuchinhos, dentro de um programa socioassistencial do governo estadual.

De acordo com o MP-AP, inspeções realizadas pela Vigilância em Saúde identificaram condições higiênico-sanitárias inadequadas, falhas no controle de infecção e riscos à segurança dos pacientes. Um relatório do EpiSUS-Avançado concluiu que o episódio foi resultado de uma falha sistêmica e evitável, apontando negligência e imprudência por parte dos responsáveis. O Conselho Regional de Medicina também havia emitido alertas prévios sobre os riscos existentes nas instalações.

Com base nas provas técnicas e nos depoimentos colhidos, o MP-AP pede o reconhecimento da responsabilidade civil solidária dos envolvidos, a condenação ao pagamento de indenização por danos morais coletivos no valor mínimo de R$ 9 milhões e a concessão de pensão vitalícia às vítimas que perderam totalmente a visão.

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