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Acre

Capital: Homem não tira carro da garagem há 6 meses por causa de obra inacabada

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Obra orçada em R$ 7 milhões está com a entrega atrasada há dois anos.
Seop diz que atraso ocorreu por problemas no recebimento de recursos.

G1

Há seis meses, Humberto não consegue tirar seu carro da garagem (Foto: Iryá Rodrigues/G1)

Há seis meses, Humberto não consegue tirar seu carro da garagem (Foto: Iryá Rodrigues/G1)

O portão de casa é o limite que o servidor público Humberto Souza, de 55 anos, consegue chegar com o seu Toyota Bandeirantes. Devido à uma obra inacabada, na Travessa Carlos Santos, localizada no bairro João Eduardo I, em Rio Branco, um esgoto passa em frente à casa dele, impossibilitando a passagem de veículos no local. Como Souza não tirou o carro da garagem antes da abertura da rua, há seis meses o veículo dele está parado sem ter como sair do lugar. O prejuízo, segundo ele, já chega a R$ 1 mil.

“Não consigo sair porque corro o risco de cair dentro desse igarapé, porque essa vala parece um igarapé. Antes eu tirava, podia estar chovendo ou fazendo sol, o carro saía. Mas agora, depois que fizeram isso, não tenho como. Tenho que trocar os retentores do carro, além de  comprar outro amortecedor”, reclama.

De acordo com o informativo exposto na placa, no início da rua, a obra está orçada em mais de R$ 7 milhões e foi iniciada em maio de 2012. Ela deveria ter sido entregue em janeiro de 2013, somando dois anos de atraso na entrega.

O servidor também calcula outros prejuízos, pois, segundo ele, não conseguiu vender a casa porque a compradora ao ver o local e o esgoto desistiu do negócio. “Ela adorou a casa, mas quando viu esse esgoto aqui disse que não compraria”, lamenta.

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Além do Toyota, Souza tem outro carro, modelo Fiesta, que precisa ser estacionado na rua, porque não é possível colocá-lo na garagem. “Outro prejuízo porque ele fica fora de casa, pegando sol e chuva e está também todo arranhado porque à noite uns meninos ficam em cima fazendo uso da droga. Vou ter que mandar pintar todo”, conta.

Souza conta que o mau cheiro e também a chuva causa transtornos ao moradores. De acordo com a comunidade, ao menos dez casas são diretamente afetadas com o esgoto. “Têm dias que ninguém aguenta o cheiro ruim que sobe aqui”, lamenta.

Humberto acredita que deve gastar cerca de R$ 1 mil reais para arrumar o carro que está parado há seis meses (Foto: Iryá Rodrigues/G1)

Humberto acredita que deve gastar cerca de R$ 1 mil
reais para arrumar o carro que está parado
há seis meses (Foto: Iryá Rodrigues/G1)

Outro morador da rua, Emerson Dourado, estudante de 27 anos, conta que a sua locomoção só não foi prejudicada porque anda de moto, mas, mesmo assim, ele reclama do atraso na obra e diz que a ideia não saiu do papel.

“Nos prometeram a rua aqui, mas nada foi feito. Estamos com sérios problemas de locomoção. Já protestamos, entramos em contato várias vezes com o Depasa [Departamento Estadual de Pavimentação e Saneamento], mas até agora não obtivemos sucesso. Eles não falam nada. A ideia foi muito boa, mas ficou apenas no papel”, instiga.

O G1 entrou em contato com o Depasa, que informou que a obra era de responsabilidade da Secretaria Municipal de Obras Pública (Seop), que alegou que a obra está parada por conta de um problema no recebimento de um recurso federal. “Inclusive, o governador está hoje [quarta-feira, 8] no Ministério das Cidades para garantir esse recurso. Não há uma previsão”, diz o diretor da pasta, Átila Pinheiro.

Esgoto impede locomoção de moradores em bairro de Rio Branco (Foto: Tácita Muniz/G1)

Esgoto impede locomoção de moradores em bairro de Rio Branco (Foto: Tácita Muniz/G1)

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Acre

Prefeitos de Assis Brasil e Jordão discutem soluções para destinação do lixo com Bocalom

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Os gestores trataram sobre a criação do consórcio de prefeituras que se unem para dar a destinação correta aos resíduos sólidos de suas cidades

O município de Assis Brasil produz cerca de 40 toneladas de resíduos sólidos por semana, já o município de Jordão, adotará um modelo diferente devido ao seu isolamento geográfico e às restrições ambientais. Foto: Val Fernandes/Secom

Com Ascom

O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, recebeu, em seu gabinete, nesta quinta-feira (30), os prefeitos Jerry Coreia, de Assis Brasil e Naudo Ribeiro, do município de Jordão. Os gestores trataram sobre a criação do consórcio de prefeituras que se unem para dar a destinação correta aos resíduos sólidos de suas cidades. A iniciativa busca atender os municípios do Acre, especialmente os mais isolados, que enfrentam dificuldades na gestão de seus lixões a céu aberto.

Jerry: “Nossa gratidão ao prefeito Tião Bocalom pela forma como ele tem priorizado, olhando para os municípios do interior”. Foto: Val Fernandes/Secom

Durante o encontro, o prefeito de Assis Brasil, Jerry Correia, destacou a urgência da solução, já que o município acumula mais de R$ 3 milhões em multas por conta de um lixão irregular. Assis Brasil produz cerca de 40 toneladas de resíduos sólidos por semana e pretende encaminhar parte desse volume para tratamento na Unidade de Tratamento de Resíduos Sólidos (Utre), em Rio Branco.

“A gente acredita que isso é uma solução não permanente, mas que tiraria os municípios que têm condições de chegar até a capital, neste momento da situação dramática que vive aí junto aos órgãos controladores. Aí vem a nossa gratidão ao prefeito Tião Bocalom pela forma que ele tem também priorizado olhando para os municípios do interior” , disse Jerry Correia.

Naudo: “Jordão pretende instalar uma Usina Termoplástica para reciclar até 80% de seus resíduos”. Foto: Val Fernandes/Secom

Por outro lado, o município de Jordão, adotará um modelo diferente devido ao seu isolamento geográfico e às restrições ambientais. Como alternativa, Jordão pretende instalar uma Usina Termoplástica para reciclar até 80% de seus resíduos, transformando-os em materiais reutilizáveis, como meio-fio e tijolos.

“É uma solução mais rápida que a gente encontrou foi a termoplástico, uma usina que a gente está correndo atrás de instalar no município, para que a gente possa reciclar 80% do lixo do nosso município, podendo melhorar essa situação. Essa é a alternativa mais viável que tem para Jordão e a gente está buscando recurso para que a gente possa executar esse projeto e colocar em prática, mudando a realidade daquele município lá no meio da floresta amazônica, podendo ter aí o resíduo 80% reciclado”, explicou Naudo Ribeiro.

“Quando a gente criou o consórcio foi nesse sentido, no sentido de a gente facilitar as coisas, para poder resolver o problema dos 22 municípios, não apenas de Rio Branco como nós temos hoje e é claro, eu imediatamente me dispus. A Prefeitura de Rio Branco está pronta para ajudar os nossos municípios a buscar soluções. Aí criamos o consórcio, graças a Deus está andando muito bem”, enfatizou Bocalom.

Bocalom: “Quando a gente criou o consórcio foi no sentido de facilitar as coisas, para poder resolver o problema dos 22 municípios”. Foto: Val Fernandes/Secom

Uma reunião com os 13 prefeitos que compõem o consórcio está marcada para o final de fevereiro, onde serão discutidas novas estratégias para o gerenciamento de resíduos sólidos. Além disso, Bocalom mencionou que Rio Branco está investindo em uma usina própria para processar materiais recicláveis e produzir produtos termoplásticos, seguindo o modelo que foi observado em uma visita técnica realizada em Santa Catarina.

Veja vídeo:

“Nós vimos lá a indústria funcionando, realmente é uma alternativa muito boa, e que o município de Jordão, por exemplo, já vai adotar esse projeto aqui e Rio Branco também está comprando, com recursos próprios, uma usina pequena, que vai beneficiar a princípio aí alguma coisa em torno de três toneladas e meio/dia, para transformar o lixo reciclado. A gente vai aqui em Rio Branco receber lixo reciclado, para transformar também em produto termoplástico: pode ser um meio fio, um tijolinho para botar no chão. Tem o que você quiser fazer, o que manda é a forma que você manda fazer, porque o restante é só prensar e você ter o produto que você quiser”, concluiu.

Bocalom: “Quando a gente criou o consórcio foi no sentido de facilitar as coisas, para poder resolver o problema dos 22 municípios”. Foto: Val Fernandes/Secom

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Saúde alerta sobre a importância da vacinação contra a COVID-19 após mortes no Juruá

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A Secretaria Estadual de Saúde reafirma o chamado para que a população busque a imunização e permaneça atenta aos sintomas respiratórios, contribuindo para a proteção coletiva contra a COVID-19

Apesar do aumento de casos nesta temporada, o número de internações e agravamentos tem sido baixo, refletindo a adesão da população às vacinas. Foto: assessoria 

A Secretaria Estadual de Saúde reforçou a importância da vacinação contra a COVID-19 após a confirmação de pelo menos sete mortes causadas pela doença na região do Vale do Juruá. Segundo Diane Carvalho, coordenadora regional de saúde, a equipe segue monitorando atentamente a situação local e orientando a população sobre medidas preventivas necessárias.

A vacinação tem mostrado resultados positivos na redução da transmissão e da gravidade da COVID-19. Carvalho destaca que, apesar do aumento de casos nesta temporada, o número de internações e agravamentos tem sido baixo, refletindo a adesão da população às vacinas.

O estado também se preparou para a temporada sazonal de síndromes gripais, com um dia específico de vacinação em outubro do ano passado, o que ajudou a manter os números confortáveis em comparação ao ano anterior. “É importante que as pessoas com comorbidades, como problemas cardíacos e pulmonares, continuem se protegendo, pois ainda estão em risco”, explica Carvalho.

Além da vacinação, recomendações incluem o uso de máscaras em locais públicos e a higienização frequente das mãos. A Secretaria Estadual de Saúde reafirma o chamado para que a população busque a imunização e permaneça atenta aos sintomas respiratórios, contribuindo para a proteção coletiva contra a COVID-19.

 

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Polícia Civil do Acre participa de curso de capelania e celebra formação do primeiro capelão da instituição

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A capelania é um serviço de apoio espiritual e emocional realizado por capelães treinados, que atuam em hospitais, forças de segurança, escolas, presídios e outras instituições, levando conforto e orientação às pessoas que enfrentam momentos difíceis

Polícia Civil do Acre avança no cuidado com seus agentes e com a sociedade através da capelania. Foto: assessoria/ PCAC.

Nesta sexta-feira, 31, a Polícia Civil do Acre (PCAC) participou do curso de capelania promovido no auditório do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em Rio Branco. Durante a solenidade, 39 formandos de diversas instituições receberam a certificação e a entrega das insígnias, que simbolizam o compromisso dos capelães em prestar assistência espiritual em diferentes contextos.

A capelania é um serviço de apoio espiritual e emocional realizado por capelães treinados, que atuam em hospitais, forças de segurança, escolas, presídios e outras instituições, levando conforto e orientação às pessoas que enfrentam momentos difíceis.

Entre os formandos estava o agente de polícia Gesly Alves da Rocha, que se tornou o primeiro capelão da PCAC. “Esse é um momento histórico na minha vida, pois vejo um mover de Deus em direção às pessoas por meio de um amor genuíno pelo próximo. Encaro esse desafio como ímpar, pois irei levar mensagens de amor aos que mais precisam. Toda a equipe da nossa instituição estará disponível para oferecer apoio espiritual e emocional”, destacou o capelão.

A vice-governadora Mailza Assis prestigiou a solenidade de certificação dos capelães, reforçando o apoio do governo à capelania na segurança pública. Foto: assessoria/ PCAC.

O delegado Adjunto, Cleylton Videira, presente na solenidade, ressaltou a importância desse marco para a Polícia Civil: “A capelania traz um suporte essencial para nossos policiais, que lidam diariamente com desafios intensos. A nomeação do primeiro capelão da PCAC representa um avanço no cuidado com o bem-estar emocional e espiritual de nossos servidores e da população atendida pela instituição.”

Polícia Civil do Acre forma seu primeiro capelão, agente Gesly Alves da Rocha, para prestar apoio espiritual e emocional. Foto: assessoria/ PCAC.

O coronel e diretor do Ministério Pão Diário, responsável pelo curso, Ailton Bastos também enfatizou a relevância do apoio às capelanias em todo o Brasil. “O trabalho dos capelães é fundamental para fortalecer aqueles que enfrentam desafios físicos e emocionais. Nosso compromisso é continuar apoiando e capacitando esses profissionais, garantindo que mais instituições possam contar com esse suporte essencial”, afirmou.

Alegria para o capelão Gesly e seus familiares ao celebrar essa conquista especial na Polícia Civil do Acre. Foto: assessoria/ PCAC.

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