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Caminhoneiros liberam tráfego após entendimento com autoridades dos dois países
Alexandre Lima
Após 48 horas interditada pelo lado boliviano, a Avenida Internacional foi liberada na manhã desta quarta-feira, dia 8, após ficar impedida por caminhoneiros bolivianos e peruanos que usam parte do Brasil pelo Acre, para transportar cargas passando pelo Peru.
Tal atividade dar-se-á ao fato de alguns estados boliviano como Pando, que tem Cobija como capital, não possui estradas trafegáveis, principalmente no período de inverno, o que ocorre fechamento total para caminhões que abastecem nas mais diversas áreas, principalmente o combustível.
Nos últimos dias, devido a construção de uma ponte no interior de Pando, o fluxo de caminhões com toneladas de cimento, brita e outros material para construção, teve um aumento significativo para que fosse realizado os trabalhos aduaneiros de forma rápida, sendo que existe a exportação a ser tratada da mesma forma.
Importante destacar que esses caminhões não pagam taxas, não respeitam os limites de carga e não geram renda no lado brasileiro, uma vez que são apenas transeuntes com suas cargas e vem destruindo a BR 317 (Estrada do Pacífico) entre Assis Brasil e Brasiléia.
Havia sido resolvido que, os funcionários da Receita Federal iriam trabalhar de forma alternada em três dias na semana somente para tratar desse assunto. O que gerou uma certa revolta por parte dos motoristas e acumulo de caminhões na fronteira.
Nesta quarta-feira, dia 8, após conversas, ficou decidido que os trabalhos iriam voltar a ser de segunda à sexta, limitando em apenas 15 caminhões/dia. Sendo justificado que o órgão no lado brasileiro, não possui funcionários suficiente para atender muito mais.
O delegado da Receita Federal na fronteira do Acre, Alexandre Antunes, recebeu a equipe do jornal oaltoacre.com e falou sobre o assunto.
Veja vídeo.
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Falta de recursos desacelera melhorias na BR-317, a Estrada do Pacífico
Trecho de 110 km entre Brasileia e Assis Brasil sofre com obras paradas; DNIT promete retomada dos serviços
As obras de recuperação da BR-317, conhecida como Estrada do Pacífico, estão sendo prejudicadas pela falta de repasses financeiros. O trecho de apenas 110 quilômetros, que liga os municípios de Brasiléia a Assis Brasil, no Acre, que é considerado estratégico para o escoamento da produção local e para a integração comercial entre o Brasil e o Peru. No entanto, o sonho de desenvolvimento regional tem esbarrado em promessas adiadas e infraestrutura deficiente.
Com o corte nos repasses ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), duas das três frentes de trabalho teriam sido paralisadas, restando apenas uma equipe atuando em pontos considerados críticos. De acordo com o DNIT, a expectativa é de que os recursos sejam normalizados em breve, permitindo a retomada das obras em sua totalidade.
Além da precariedade da pista em diversos trechos, que exigem atenção redobrada dos motoristas, dois projetos fundamentais para a ligação entre os países — pontes que conectam regiões estratégicas — permanecem inacabados. Segundo o superintendente regional do DNIT, Ricardo Araújo, as obras das pontes devem começar ainda neste ano.
A lentidão nas melhorias compromete não apenas a segurança viária, mas também o potencial econômico de uma rota que poderia impulsionar o comércio internacional, permitindo que produtos brasileiros alcancem o mercado asiático via Oceano Pacífico. Enquanto isso, moradores e empresários locais aguardam a concretização de um projeto que há anos promete transformar a realidade da região.
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Homem desaparecido é encontrado morto preso à tarrafa no Rio Acre
Vítima teria tentado resgatar rede de pesca quando se afogou na região da Gameleira, em Rio Branco
O corpo de um homem, ainda não identificado, foi encontrado na tarde deste sábado (7) preso à própria tarrafa no Rio Acre, na região da Gameleira, rua Cunha Matos, bairro Seis de Agosto, no Segundo Distrito de Rio Branco. A vítima estava desaparecida desde a manhã do mesmo dia, quando teria pulado no rio para tentar soltar a rede de pesca que ficou presa.
Testemunhas relataram que o homem pescava às margens do rio e mergulhou na tentativa de resgatar a tarrafa, mas começou a se afogar poucos instantes depois. José Medeiros, servidor público que estava no local, afirmou ter presenciado o momento em que a vítima submergiu.
“Ele entrou na água e logo afundou. Chegou a emergir com os braços erguidos, como se pedisse socorro, mas afundou novamente e não voltou mais à superfície”, contou.
O Pelotão Náutico do 2º Batalhão do Corpo de Bombeiros foi acionado e deu início às buscas pela manhã. Após cerca de seis horas de operação, o corpo foi localizado e resgatado.
A área foi isolada para o trabalho da perícia criminal, e o corpo foi removido ao Instituto Médico Legal (IML) para exames. A Polícia Civil irá investigar as circunstâncias da morte.
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Distribuidora de bebidas é alvo de assalto em Cruzeiro do Sul; é o terceiro caso só em 2025
Na noite da última sexta-feira (6), mais um assalto foi registrado em Cruzeiro do Sul, no interior do Acre. Desta vez, o alvo foi uma distribuidora da rede Cristal, localizada no bairro Boca da Alemanha. Funcionários foram rendidos por criminosos logo após o encerramento do expediente.
Segundo informações preliminares, os trabalhadores estavam do lado de fora do estabelecimento, pouco tempo após o fechamento, quando foram surpreendidos pelos assaltantes. Os criminosos levaram celulares das vítimas e fugiram. O valor total subtraído ainda não foi informado.
Este é o terceiro ataque registrado contra a rede Cristal em 2025. No mês passado, outra unidade da empresa teve o cofre arrombado, levantando suspeitas de conexão entre os crimes.
A Delegacia da Polícia Civil de Cruzeiro do Sul investiga o caso. Até o momento, ninguém foi preso. Os investigadores também apuram se os autores do crime têm ligação com os ataques anteriores.
A crescente onda de assaltos contra a rede de distribuidoras tem gerado preocupação entre comerciantes e moradores da região, que cobram reforço na segurança pública e ações mais eficazes para conter a criminalidade na cidade.
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