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Cameli: O filho de Eládio e dona Linda, sobrinho de Orleir, entrará para a história como um colecionador de vitórias

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Gladson será o décimo oitavo governador após a elevação do Acre a Estado; o cidadão que se senta nas escadarias do Palácio e come pipoca ao lado das “minhas autoridades”

Quando ler o compromisso de posse na Assembleia Legislativa do Estado do Acre, no próximo domingo, dia 1, no momento em que o sol se ocultará, ao oeste, Gladson Cameli entrará para a história como décimo oitavo governador após a elevação do Acre a Estado, em 1962. Do regime de eleições diretas, Cameli será o nono governador a subir as escadarias do Palácio Rio Branco e o segundo governador do Acre reeleito após o regime militar.

A política está no sangue. Aos 45 anos, o filho de Cruzeiro do Sul não esconde de ninguém sua inspiração na carreira pública: o tio, Orleir. Até os dias de hoje, a emoção marca suas palavras quando ele lembra do tio que governou o Acre entre 1995 e 1999. Os primeiros passos dessa caminhada vitoriosa foram dados por Gladson Cameli no palanque, ao lado de Orleir, nas barrancas do Juruá.

O filho de dona Linda – como sua mãe – dona Maria Lindomar, gosta de ser chamada, entra para a história também como um colecionador de vitórias. Tem uma trajetória política invejável, iniciada aos 28 anos quando foi eleito deputado federal, em 2006, com 18.886 votos.

Entre 2006 e o primeiro dia de 2023, são 17 anos. Cameli precisou menos do que isso para alcançar o lugar mais alto da política. Foram 12 anos até ser eleito governador pela primeira vez em 2018. Ela já entrava para a história, saiu de 18 mil votos de sua primeira eleição para 223.993 votos, votação ampliada em 2022 para 235.705 votos.

Os números marcam sua trajetória política e são o forte de seu governo, principalmente no setor produtivo. O Acre comemora sucessivo superavit na balança comercial impulsionada pela plantação de soja, ampliação da produção de grãos, exportação de madeira e castanha, tudo com politica de sustentabilidade.

Só não conte com números em seu discurso. Conhecido por quebrar protocolos, Cameli caiu no gosto popular por atitudes carismáticas, alguém capaz de se sentar nas escadarias do Palácio Rio Branco e comer pipoca ao lado de crianças que ele chama de “minhas autoridades”. É o cidadão que adotou cartinhas do Papai Noel e realizou sonhos, que doou cadeiras de rodas e reforçou a merenda escolar com o chamado “prato extra”, uma marca da educação de seu governo.

Quantas conquistas. Entre 1962 e 2023, o que mudou na vida do povo acreano? O que vai mudar quando Gladson Cameli deixar o governo? O desafio do futuro. Tudo reunido em um único juramento.

Será hora crepuscular quando o filho do empresário Eládio e pai do pequeno Guilherme sair da Assembleia Legislativa, empossado, para o reencontro com o povo que o reelegeu. Frequentador de rituais xamânicos nas aldeias indígenas da Amazônia, foi escolha pessoal dele o horário de transição entre noite e dia para sua nova subida ao Palácio Rio Branco.

É o Gladson, sendo Gladson.
Sensível, humano e espiritual, ele sabe da importância dessa transição entre dia e noite. Isso, certamente representará uma mudança de governo, uma nova gestão, já que essa é considerada a melhor hora do dia.

Gladson e a vitória, assim o mais novo governador do Acre segue construindo uma relação de carinho, amor e compromisso com o povo do Acre.

Já deu tudo certo!
Ouvi tanto isso em cafezinhos com o então deputado federal, senador e governador. É o que esperamos nos próximos quatro anos.

Jairo Carioca é jornalista, assessor de imprensa.

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Acre

Morador em situação de rua é esfaqueado no pescoço em Rio Branco

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Um homem de 50 anos, identificado como Edilmo Inácio Pereira, foi vítima de um ataque a faca na noite desta quinta-feira (25) no bairro 6 de Agosto, em Rio Branco. Ele caminhava pela Rua Seis de Agosto quando foi abordado por um homem armado com uma faca, que desferiu um golpe no pescoço da vítima.

Edilmo conseguiu caminhar até um posto de combustíveis próximo, onde desabou com intenso sangramento. O SAMU foi acionado e o levou ao Pronto-Socorro de Rio Branco, onde deu entrada em estado estável, mas com risco de agravamento.

A Polícia Militar esteve no local e iniciou as investigações, que agora seguem com a Polícia Civil, que busca identificar e prender o autor do crime.

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Acre deve arrecadar R$ 6,4 bilhões em impostos em 2025, aponta Impostômetro

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Valor representa 0,16% da arrecadação nacional e supera em R$ 500 milhões o total de 2024; até 25 de dezembro, contribuintes já pagaram R$ 6,3 bilhões

Em comparação até o fim de novembro de 2025, os recursos recolhidos por prefeituras, governo estadual e União somavam R$5,8 bilhões no estado. Foto: captada 

A arrecadação de impostos municipais, estaduais e federais no Acre deve alcançar cerca de R$ 6,4 bilhões em 2025, segundo estimativa do Impostômetro, ferramenta mantida pela Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT). O valor corresponde a aproximadamente 0,16% de toda a arrecadação nacional.

Comparativo anual:
  • 2025 (previsão): R$ 6,4 bilhões

  • 2024 (realizado): R$ 5,9 bilhões

  • Até 25/12/2025: R$ 6,3 bilhões já arrecadados

  • Até novembro/2025: R$ 5,8 bilhões acumulados

Principais tributos pagos pelos acreanos:
  • Impostos sobre produção e circulação: ICMS e ISS

  • Tributos sobre renda: Imposto de Renda (pessoa física e jurídica)

  • Impostos sobre propriedade: IPTU e IPVA

  • Taxas de comércio exterior e outros encargos

Destinação dos recursos:

Os valores arrecadados são utilizados para:

  • Custeio da máquina pública (salários e manutenção)

  • Financiamento de obras e infraestrutura

  • Execução de programas governamentais

  • Pagamento de servidores públicos

  • Quitação de dívidas do estado e municípios

O crescimento da arrecadação reflete tanto a expansão da atividade econômica no estado quanto a melhoria na eficiência da cobrança tributária. Entretanto, especialistas alertam que o Acre continua com uma das menores participações na arrecadação nacional, refletindo suas limitações econômicas estruturais e baixa densidade populacional.

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Acre

Cânticos de fé e acolhimento transformam Natal de pacientes no PS

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Foto: Cedida

Corredores do Pronto-Socorro de Rio Branco foram tomados por um som diferente do habitual nesta quarta-feira (24). Em meio à rotina intensa da unidade, servidores se reuniram para realizar um cântico natalino, levando música, palavras de fé e gestos de acolhimento a pacientes e profissionais que permanecem em serviço durante a data.

A iniciativa, que já se tornou tradição, tem como propósito aproximar o verdadeiro significado do Natal de quem passa esse período longe de casa. Para muitos pacientes, a internação na véspera da data simboliza medo e solidão. Para os servidores, é o desafio de cumprir o dever de cuidar enquanto a família celebra à distância. O cântico surge, então, como um gesto simples, mas carregado de sensibilidade, capaz de aquecer corações e renovar esperanças.

Para o gerente de Assistência do Pronto-Socorro, Matheus Araújo, a ação representa uma forma de humanizar ainda mais o atendimento e fortalecer os vínculos dentro da unidade.

“O Natal fala sobre amor, cuidado e presença. Sabemos que muitos servidores passam essa data longe de suas famílias e que muitos pacientes gostariam de estar em casa. Esse momento é para lembrar a todos que eles não estão sozinhos, que aqui existe acolhimento, humanidade e compromisso com o cuidado”, destacou.

A programação percorreu diferentes setores do hospital e contou com a participação de servidores da gestão, do corpo de enfermagem, supervisores e colaboradores do Núcleo de Atendimento ao Servidor (NAST). A organização da ação é feita de forma voluntária e colaborativa, com recursos arrecadados entre os próprios profissionais, que se mobilizam todos os anos para tornar o momento possível.

Além do simbolismo, o cântico também revela o outro lado do cotidiano do pronto-socorro: o cuidado que vai além da técnica e alcança o emocional e o espiritual. Em um cenário marcado por desafios e dias difíceis, a iniciativa ajuda a reforçar para a população que, diariamente, a unidade trabalha com dedicação, empatia e compromisso com a vida.

A enfermeira emergencista Jonnyka Lima, que atua na linha de frente do atendimento, ressaltou o impacto do momento tanto para os pacientes quanto para os profissionais.

“Esse momento toca profundamente quem está aqui dentro. Para o paciente, é um alívio no coração; para nós, profissionais, é uma renovação de forças. Às vezes, tudo o que alguém precisa é ouvir uma música, uma palavra de carinho, sentir que não foi esquecido. O Natal nos lembra exatamente isso: cuidar do outro também é um ato de amor”, afirmou.

Após a apresentação, as reações falavam por si. Olhares emocionados, sorrisos tímidos, lágrimas discretas e palavras de gratidão marcaram o encerramento da ação. Muitos pacientes relataram que precisavam exatamente daquela música ou daquela mensagem. Entre os servidores, o sentimento era de comunhão e fortalecimento coletivo.

Em meio à urgência, ao cansaço e aos desafios diários, o cântico reafirmou que o Natal pode acontecer em qualquer lugar, inclusive dentro de um hospital e que, onde há cuidado, há também humanidade, esperança e amor.

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