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Cameli apresenta anteprojeto do viaduto da Corrente e pede empenho do Dnit na recuperação da BR-364
Em reunião com o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Antônio Santos Filho, o governador Gladson Cameli apresentou, nesta terça-feira, 14, o anteprojeto do viaduto da Corrente, que será construído em Rio Branco, e aproveitou ainda a oportunidade para solicitar do órgão prioridade na manutenção do trecho acreano da rodovia BR-364.

Governador Gladson Cameli esteve reunido, nesta terça-feira, 14, com o diretor-geral do Dnit, Antônio Santos Filho. Na oportunidade, o chefe de Estado apresentou o anteprojeto do viaduto da Corrente e solicitou prioridade na recuperação da BR-364. Foto: Marcos Vicentti/Secom
O futuro elevado se consolidará como um marco na mobilidade urbana da capital acreana. Localizada na interseção das rodovias BR-364 e AC-40, a passagem de nível eliminará a necessidade de uma rotatória, responsável por grandes congestionamentos ao longo das pistas em horários de pico, assegurando melhoria na fluidez do trânsito em uma região com alto tráfego de veículos leves e pesados.
Elaborado pelo Departamento de Estradas de Rodagens do Acre (Deracre), o anteprojeto será doado ao Dnit, que será o financiador e executará a obra, orçada em R$ 65 milhões. A previsão é que a estrutura seja construída em 2022 e inaugurada no ano seguinte.
Para Santos Filho, o governador Gladson Cameli explicou a relevância do viaduto na modernização do trânsito de Rio Branco. Segundo o gestor, o futuro equipamento viário é resultado de estudos técnicos e está sendo pensado para suprir a demanda das próximas décadas.

Perspectiva do viaduto da Corrente, na capital. Elevado será fundamental para melhorar a fluidez no trânsito em uma das regiões mais movimentadas da cidade. Arte: Deracre
“Esse poderá ser o primeiro viaduto do Acre e a escolha da Corrente foi pelo fato de que naquele local se encontram duas rodovias, na entrada da nossa capital. O fluxo de veículos é muito grande naquela região, principalmente dos que chegam ao estado e seguem pela BR-364 até o Juruá, e também pela AC-40, que dá acesso a BR-317, a Estrada do Pacífico. Mostramos para o diretor-geral do Dnit a importância dessa obra e também nos colocamos à disposição para ajudar naquilo que for possível”, afirmou.
Presente à videoconferência, o presidente do Deracre, Petrônio Antunes, classificou o encontro virtual como um avanço significativo para que o elevado se torne uma realidade. “Essa reunião foi um grande passo para que o anteprojeto seja analisado de maneira técnica. A próxima etapa será a discussão da concepção desse viaduto para que possamos definir um projeto concreto e iniciar logo essa obra, que será muito importante para a população”, declarou.
Recuperação da BR-364
Ciente das atuais condições de trafegabilidade da principal rodovia federal que corta o Acre, Gladson Cameli pediu prioridade na manutenção da BR-364 antes do início do período chuvoso, principalmente nos trechos mais críticos, localizados entre Sena Madureira e Feijó.
“Sabemos que o governo federal tem tido uma atenção especial com o nosso estado, mas gostaria de reforçar o pedido na recuperação da BR-364, até o Vale do Juruá. Os maiores municípios do Acre dependem dessa rodovia aberta e não podemos deixar que as pessoas sofram com problemas de acesso durante o próximo inverno, que promete ser bastante rigoroso”, pontuou.

Ao governador Gladson Cameli, o diretor-geral do Dnit, Antônio Santos Filho (lado esquerdo, de gravata) assegurou medidas emergenciais para a recuperação de trechos críticos da BR-364. Foto: Marcos Vicentti/Secom
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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre
Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida
O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.
De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.
As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.
O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.
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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet
O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.
As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.
A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.
Juiz da execução penal é competente
No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.
Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.
“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.
Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.
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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija
Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.
Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.
Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.
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