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Câmara de Brasiléia realiza a 3ª Sessão aprovando Projeto que diminui recesso dos Vereadores
Participaram os vereadores Antônio Francisco (PT), Charbel Saady (PP), Edu Queiroz (PT), Jurandir Queiroz (PROS), Joelso Pontes (PP), Mário Jorge (MDB), Marquinhos Tibúrcio (PSDB), Reinaldo Gadelha (MDB), Rosildo Rodrigues (PT), Rozevete Honorato (PSB) e o Presidente Rogério Pontes (MDB).
Os vereadores aprovaram por unanimidade dois projetos de emendas modificativas e uma subemenda que diminui o recesso parlamentar em 15 dias e com isso ocorre também mudanças na sessão legislativa da câmara municipal. Objetivo dos parlamentares é equiparar com início dos trabalhos legislativos as demais casas como por exemplo o Congresso nacional.
Através do Projeto de Emenda Modificativa n° 1 e 2, de 25 de fevereiro de 2019 que modifica o Artigo 31 da Lei Orgânica do município de Brasiléia e o Art.109 do regimento interno da Câmara Municipal de Brasileia.A sessão legislativa anual fica do dia 1º de fevereiro a 30 de junho e de 1º de agosto a 15 de dezembro.
E foi modificado também o §3° aditivado ao art.109 do regimento interno da câmara, alterado pela emenda aditiva n°02/2014. Que estabelece novo recesso legislativo nos períodos de 1º a 31 de Julho e de 15 de dezembro a 1º de fevereiro.
O Presidente Rogério Pontes autorizou ainda a criação de uma comissão de vereadores para discussão do serviço da operadora Vivo em Brasiléia a pedido do vereador Joelson Pontes(PP).E que a mesma comissão possa discutir também autos preços de energia elétrica cobrados no talão de luz dos moradores do município pelo grupo Energisa antiga Eletrobrás.
Os parlamentares vão a Rio Branco na próxima semana para se reunir com a superintendência do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte no Acre(DNIT).Para buscar soluções sobre os quebra-molas ao longo da avenida Dr Manoel Marinho Montes e os trabalhos feito pelo órgão ao longo da BR 317 estrada do pacifico.
No grande expediente os vereadores destacaram suas ações parlamentares junto à comunidade e fizeram suas reivindicações na tribuna da casa do povo.
O vereador Antônio Francisco (PT), destacou a realização do carnaval legal 2019 de Brasiléia realizado pelos os amigos da folia. Falou ainda da visita ao prefeito de Xapuri acompanhado da comissão dos limites territorial da câmara.Onde dia 15 será realizada uma reunião ampliada para construir um termo de cooperação para auxiliar as comunidades que estão sendo prejudicados neste municípios por conta destes limites territoriais.
Falou a respeito ainda da operação inverno que a prefeitura realiza na zona rural mesmo com inverno rigoroso para não deixar os produtores sem acesso. Solicitou o melhoramento das duas pontes do km 13, que precisa de recuperação. E falou sobre os ante projetos de lei n 01, 02, que trata do nome das ruas da agrovila Vila do km 26.
E apresentou ofício da Senhora Franciele que trata da preocupação com a construção de uma distribuidora de gás próximo o ‘Beco do Godô’.
Vereador Joelson Pontes(PP), iniciou o seu discurso na tribuna falando também da importância da regulamentação da Vila do 26. PEDIU ofício aos correios para verificar questão de não entregar correspondências no Bairro Alberto Castro.Usina de asfalto, informação do Deracre. Ruas do areal e outras que está sendo recuperado. Falta várias ruas, e as pessoas estão querendo saber. E a usina poderia recuperar. Citou a rua Joaquim Macedo que precisa de medicamentos. Solicitou Encaminhamento de oficio para superintendente do Banco do Brasil no ACRE, enfatizou que só tinha um caixa funcionando no feriado.
Enfatizou sobre a questão da falta da água em Brasiléia e que a ponte que liga Brasiléia Epitaciolândia virou um caos. Disse ainda que já falou pro governador tirar o mata-burro e trocar o tabuleiro. E fez um pedido a câmara para formar uma comissão de vereadores para discutir os problemas de conexão da operadora vivo em Brasileia. “Venderam chip demais e a torre não suporta mais e ninguém consegue concluir uma ligação usando o chip da referida operadora”, disse Joelso Pontes.
O Vereador pediu ainda para alterar o código tributário do município, onde os moradores da zona rural de Brasiléia possam ficar isentos do pagamento de taxa de iluminação na zona rural.
Vereador Jurandir (PROS), Destacou a importância do Programa Crianças feliz. Parabenizou a prefeita Fernanda Hassem em continuar o programa em no município. Parabenizou também pela operação inverno. Disse que a prefeitura tem se desdobrado para melhorar os pontos de mais difícil acesso.
E que tem acompanhado os trabalhos de perto da secretaria municipal de obras. Falou ainda da situação desconfortável causado pela falta do Instituto médico legal(IML) na região. Pediu que a secretaria de obras realize melhoria na frente da unidade Simão Mansur. Na rua Joaquim de Paula Moreira lá tem uma vala DISSE O o vereador. Pediu também iluminação pública na quadra da comunidade Nazaré. Que a prefeitura possa viabilizar a melhoria da ponte do km 17 mais rápido possível.
Vereador Marquinho Tibúrcio (PSDB), iniciou sua fala parabenizando a prefeita e secretários pela boa gestão no município.
E segundo o parlamentar o tribunal de contas orienta que as secretarias do município tem que está de portas abertas para receber os vereadores são ficais do povo e precisamos que os secretários nos atendas bem. Disse ainda que ficam esperando para serem atendidos vou requerer as informações e quero que seja atendidas, se caso contrário vou procurar o Ministério Público. Isso também vale pro estado.
“O governo não cumpriu com os taxistas, cancelamento de multas. Hoje não consigo falar nem com os assessores dos assessores do governo. O que eu quero é respeito. Coloquei meus amigos e ajudei a eleger. Peço tratamento respeito” disse o vereador. Falou ainda da condição da ponte que liga Brasiléia a Epitaciolândia. E enfatizou também ficou mais de hora esperando um Secretário para ser atendido.
E solicitou as luvas impermeáveis para os garis e Margarida. Melhoria para ramal Chica Pereira. Solicitou o desobstrução do bueiro próximo Frios Vilhena, rua Joaquim Macedo é uma das piores do Alberto Castro. Sua rua tem posto de saúde na frente. Também pediu iluminação na quadra do Nazaré.
Vereador Mário Jorge (MDB), solicitou melhoria no trevo da Samaúma que dá acesso ao bairro Leonardo Barbosa, melhoria no acesso ao bairro Marcos Galvão e iluminação porque segundo o vereador com qualquer chuva a água transborda por cima das ruas do referido bairro.
E reivindicou também tapa buracos na ruas dos catraieiros. E mais melhorias na ruas do Leonardo Barbosa mesmo não estão no planejamento da prefeitura. E destacou ainda a situação do Depasa, sobre a falta de água no município. Pediu um paliativo para o ramal do esperança entre o ramal do jarinal e a colônia do Ze Feitosa ali tem um ramal que tem pessoas que produz verduras disse o vereador.
Vereador Reinaldo Gadelha (MDB), Disse que devido as forte chuva nos últimos dias a rua do Flamengo está complicada, e pediu por meio da secretaria municipal de obras a desobstrução do bueiro no local.No Ramal do km 59 reivindicou melhorar os pontos críticos porque na localidade tem muita produção. E Fez pedido ao secretário de agricultura que informe sobre o caminhão da linha do 19 que não está fazendo a linha.
Vereador presidente Rogério Pontes (MDB),Fez uma indicação para secretário de obras para melhora o ramal do km 18, mais de 10 anos que não entra máquina lá disse ele.
O presidente da câmara enfatizou que a empresa de energia grupo Energiza antiga Eletrobras Acre está sucateamento o povo. E destacou um posicionamento mais firme dos vereadores.”Temos que agir como vereador” disse Rogério Pontes.
Que solicitou a secretaria da casa para encaminhar com urgência documentos para DNIT sobre os quebra-molas ao longo da avenida Dr Manoel Marinho Montes que podem causar a acidentes por vários motoristas passarem ao lado dos quebra-molas.E encerrou seu pronunciamento da casa legislativa parabenizando a prefeita Fernanda Hassem por está com a operação inverno nas ruas e nos ramais.
Vereador Rosildo Rodrigues (PT), Fez um reconhecimento a equipe de pontes da secretaria de obras na pessoa dos eu Sr Josué porque todas as pontes que estão sendo construídas pela prefeitura estão sendo padronizadas e parabenizou toda equipe. O segundo Reconhecimento ao executivo foi pela operação inverno. E destacou as visitas nas comunidades onde a prefeitura está fazendo a memória. Parabenizou o Secretário Carlinhos pelo trabalho que realiza tirando pontos críticos. “Não podemos deixar de reconhecer o trabalho de uma boa gestora” disse o vereador.
E Solicitou a mesa diretora da câmara que convocasse uma audiência pública para discutir as questões dos trabalhos de estradas feito Denit. E Disse que são de mal qualidade.
E Reivindicou do poder legislativo a necessidade de fazer uma audiência pública com a população para discutir a reforma da previdência. ”Não dar pro produtor pagar 20 anos de 600 reais por ano pra se aposentar.Quero que seja convocada uma audiência. Somos contra com o que estão fazendo com os trabalhadores”. Enfatizou o vereador Rosildo Rodrigues.
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Violência doméstica em Epitaciolândia termina com ameaças e acidente de trânsito
Homem teria ameaçado ex-esposa com tijolo e se jogou encima do veículo; vítima registrou ocorrência na delegacia.
Um caso de violência doméstica foi registrado na tarde desta segunda-feira (3). O fato teria ocorrido na Rua Capitão Pedro de Vasconcelos, no bairro Aeroporto, em Epitaciolândia. A guarnição do 5º Batalhão de Polícia Militar foi acionada para atender uma ocorrência de acidente de trânsito, mas, ao chegar ao local, descobriu-se que o incidente estava relacionado a uma agressão doméstica.
Segundo relatos de populares, o autor da agressão identificado como Sandeson Kleito Gabriel, teria tentado jogar um tijolo no para-brisa do carro de sua ex-esposa, com a intenção de atingi-la. Ao perceber a ameaça, a mulher avançou com o veículo em direção ao agressor, que se ficou sobre o capô e foi carregado por vários metros até cair na rua. O Homem sofreu uma lesão na cabeça e arranhões pelo corpo devido à queda.
Após o ocorrido, a vítima dirigiu-se à delegacia para registrar o fato. A guarnição policial também se deslocou até o local para a confecção do boletim de ocorrência. O caso está sendo investigado, e Andeson foi levado ao hospital para ser medicado e ficou em observação até ser liberado.
O caso foi registrado como violência doméstica contra a mulher conforme o ART. 147 do CPB e as autoridades reforçam a importância de denunciar essas situações para garantir a segurança.
Veja vídeo abaixo:
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Serial Killer: Criminoso de alta periculosidade que escapou do presídio Urso Branco, em Porto Velho, continua foragido
João Luiz da Silva Filho, condenado a 22 anos por homicídio, estava em regime de cela livre e fugiu durante trabalho externo; polícia pede ajuda da população.
João Luiz da Silva Filho, de 53 anos, criminoso de alta periculosidade, fugiu do presídio José Mário Alves, conhecido como Urso Branco, em Porto Velho (RO), nesta sexta-feira (28). Condenado a 22 anos de prisão por homicídio e com histórico de reincidência, João Luiz estava no sistema de cela livre e fugiu quando saiu do presídio Vale do Guaporé para trabalhar no Urso Branco.
As autoridades estão em alerta e pedem a colaboração da população para localizar o fugitivo. Quem tiver informações sobre o paradeiro de João Luiz deve entrar em contato imediatamente com a polícia pelos números 190 ou 197.
A fuga reforça a necessidade de medidas de segurança mais rígidas no sistema prisional, especialmente para criminosos considerados de alta periculosidade. A população deve redobrar a atenção e evitar qualquer contato com o fugitivo.
Fonte: EuIdeial
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STF, PF e CNJ não sabem quantos juízes são investigados por corrupção e venda de sentenças
R7 pediu dados via LAI para os três órgãos, mas nenhum deles respondeu às demandas com dados de investigados ou condenados
Uma operação da Polícia Federal deflagrada em novembro do ano passado dainvestigação sobre juízes, desembargadores e servidores de sete tribunais de Justiça estaduais ligados a esquemas de corrupção e venda de sentenças no Brasil acendeu o alerta sobre o monitoramento dos envolvidos e a falta de dados a respeito de participação de membros do Judiciário nessas práticas criminosas. Os inquéritos, até o momento, levaram ao afastamento provisório de pelo menos 16 desembargadores e sete juízes de primeira instância. No entanto, faltam dados para diagnosticar se os episódios são parte de um problema isolado ou se atingem outros tribunais e regiões do país.
O R7 realizou reiterados pedidos via Lei de Acesso à Informação para STF (Supremo Tribunal Federal), CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e Polícia Federal questionando se os órgãos têm informações sobre o número de magistrados investigados ou condenados por corrupção e venda de sentenças.
O STF, por exemplo, justificou que não tem os dados consolidados e enviou uma lista de 131 mil processos criminais públicos recebidos desde 2019 até o fim de 2024.
A PF disse que “as bases de dados não possuem tal informação sobre investigados/indiciados para consulta”. “Tal informação iria requerer consultar milhares de inquéritos individualmente para obtenção de tal informação, sendo assim inviável o fornecimento dos dados requeridos”, alegou.
O CNJ informou que tem padronizado todos os dados e informações compreendidas pelo processo judicial, “dessa forma, os assuntos cadastrados quando da distribuição dos procedimentos também são padronizados e têm por base as tabelas processuais unificadas”. Contudo, segundo a instituição, “atualmente, não há em referida tabela o assunto venda de sentenças ou algo relacionado como, por exemplo, corrupção e enriquecimento ilícito”.
De todo modo, o Conselho Nacional de Justiça enviou dados sobre as punições aplicadas a magistrados por alguma irregularidade de conduta. O levantamento aponta que 56% das punições envolvem aposentadoria compulsória, considerando o período de 2007 até o fim do ano passado.
Em 2024, por exemplo, o CNJ abriu 5.569 pedidos de providências na corregedoria, 1.734 reclamações disciplinares aos magistrados, 44 revisões disciplinares e 40 processos administrativos disciplinares.
Monitoramento
Em nota, o CNJ disse que mantém “rigoroso sistema de fiscalização e controle da atividade jurisdicional através de múltiplos mecanismos”. “A Corregedoria Nacional de Justiça realiza, sistematicamente, inspeções e correições para apurar o funcionamento dos serviços judiciais e auxiliares, das serventias e dos órgãos prestadores de serviços notariais, identificando eventuais irregularidades. O monitoramento é realizado de forma contínua para acompanhar o cumprimento das decisões proferidas e disponibiliza relatórios de conformidade no portal do CNJ”, afirmou.
O órgão destacou que exerce um controle funcional de magistrados dos cinco segmentos do Poder Judiciário brasileiro, com exceção do Supremo Tribunal Federal. “O Conselho também planeja, coordena e acompanha políticas judiciárias para aprimorar os serviços prestados pelos tribunais.”
O CNJ explicou que tem competência para investigar denúncias contra magistrados, realizando inspeções, correições e sindicâncias. “O Plenário do CNJ pode determinar, inclusive, o afastamento preventivo de magistrados durante a tramitação de processo disciplinar”, ressaltou a entidade.
“O CNJ prioriza o julgamento de processos relacionados a corrupção, improbidade administrativa e crimes contra a Administração Pública, bem como confere prioridade ao julgamento de ilícitos eleitorais. O CNJ monitora a atuação da magistratura por meio de diversas ferramentas, incluindo dados estatísticos sobre processos e outros indicadores. O Conselho também pode requisitar informações de autoridades fiscais, monetárias e outras autoridades competentes para esclarecer processos. Nos Processos Administrativos Disciplinares, após a fase de instrução, o relator apresenta relatório circunstanciado com proposta de penalidade, quando cabível. O relatório é submetido ao plenário, onde os conselheiros podem acompanhar a proposta do relator ou divergir, sugerindo penalidade diversa”, explicou.
Situação grave
Professor do Departamento de Sociologia e Ciência Política da Universidade Federal de Santa Catarina, Luciano Da Ros pontua que “o fato de que há juízes alegadamente envolvidos em venda de sentenças é, obviamente, muito grave”.
“Mas, por outro lado, não se pode antecipar culpabilidade, e todos, inclusive os magistrados, gozam de presunção de inocência. Com isso, quero dizer que, apesar das medidas tomadas pela PF, que eu saiba ainda não há condenação em todos esses casos que possam ensejar juízo de culpa. Há que se esperar o andar dos processos, que é lento”, opinou.
O especialista disse que a maioria das punições mais severas gera aposentadorias compulsórias. “Isso ocorre porque juízes, protegidos por suas garantias de independência, somente podem ser efetivamente removidos do Poder Judiciário após serem condenados em processo criminal [e não administrativo] de forma definitiva”, detalha.
Sobre a sensação da sociedade de falta de punição aos juízes, que são aposentados após uma acusação grave, a advogada Mariana Madeira, também professora do curso de Direito da Universidade Católica de Brasília e ex-assessora de ministro do STF, explicou que essa é a “forma mais severa e efetiva que o CNJ encontra para atribuir essa punição administrativamente, em razão da vitaliciedade, que é uma prerrogativa constitucional prevista para os juízes”.
“Na aposentadoria compulsória, os proventos são pagos de maneira proporcional ao tempo de serviço. Isso não impede, no entanto, que haja maior transparência na divulgação das infrações e punições administrativas como forma de reforçar a credibilidade e a confiança do jurisdicionado, até porque um dos princípios da atuação da administração pública é o da publicidade”, comentou.
Faltam dados
O professor Luciano Da Ros pontuou que é importante saber, caso a caso, quais magistrados, punidos no CNJ, eventualmente tiveram condenações criminais.
“Conheço poucos levantamentos dessa natureza, mas concordo que seria interessante, para fins de monitoramento, o CNJ manter uma base de dados pública e transparente que acompanhasse os desfechos dos processos criminais eventualmente decorrentes dos processos disciplinares”, sugeriu.
Sobre a venda de sentenças, o professor da UFSC reforçou que a situação é grave. “Mas lembro que juízes podem eventualmente ser corruptos de outras formas. Por exemplo, há várias funções administrativas que os tribunais desempenham [contratação de pessoal, construção de prédios, contratação de prestadores de serviço] que também podem estar sujeitas a problemas de magnitude semelhante”, alertou.
Para ele, é preciso mais transparência. “Mas a transparência, por um lado, requer que os dados sejam primeiramente coletados e registrados, algo que eu não sei se ocorre nesse particular, e que esses mesmos dados eventualmente públicos não firam a intimidade, a privacidade e mesmo a reputação, injustamente por vezes, dos acusados.”
Mensagem para a população
Para a professora Mariana Madeira, publicizar as sanções criminais eventualmente atribuídas a juízes corruptos também pode transmitir para a sociedade “a mensagem de que os crimes são rigorosamente punidos e, consequentemente, desestimula a prática de novas infrações penais”.
“Precisa haver um comprometimento de toda comunidade jurídica — advogados, defensores públicos, servidores, promotores — em denunciar irregularidades para que sejam seriamente apuradas, assim como qualquer cidadão que comete crime no país”, afirmou.
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