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Briga entre apoiadores do PP e MDB vai parar da delegacia em Mâncio Lima
O delegado José Obetânio disse que vai ouvir as partes envolvidas, pedir exame de corpo de delito, fazer o Termo Circunstanciado de Ocorrência – TCO e encaminhar ao poder judiciário.
Por Sandra Assunção
A política virou caso de polícia na manhã desta sexta-feira, 20, em Mâncio Lima. Pessoas ligadas aos candidatos do PP e do MDB entraram em confronto e o caso foi parar na delegacia com as duas partes registrando Boletins de Ocorrência por agressão.
O senador Marcio Bittar participou do evento político do candidato Chicão da Distribuidora, mas não teve envolvimento na confusão. Nem chegou a discursar como estava previsto devido ao tumulto.
O candidato a vereador Josemir Melo (PP), que é policial civil e bacharel em direito, foi ferido por bandeira arremessada por simpatizantes do candidato Chicão da Distribuidora. Ele registrou queixa na delegacia de polícia. Mas, Iara da Silva Costa, a mulher que ele acusa de agressão, também registrou um Boletim de Ocorrência contra Josemir com a mesma alegação.
A confusão aconteceu na frente do Mercado Municipal onde Josemir fazia um pit stop e entregava santinhos. No Boletim de Ocorrência, Josemir disse que um grupo de apoiadores do candidato Chicão chegou ao local e, inicialmente, alguns candidatos a vereador e apoiadores, bem como familiares do comunicante, foram abraçá-lo. E que minutos depois algumas pessoas começaram a jogar água nele e no grupo, sem haver retaliação. Diz ainda que um grupo de apoiadores do partido adversário, cerca de umas 12 pessoas entre homens e mulheres, cercaram o grupo do comunicante e tentaram expulsá-los do local; Que de comum acordo começaram a recuar em direção ao mercado da feira, naquele momento, quando recuavam os acusados Einha e lara começaram a bater no grupo com as bandeira de madeira, ocasião em que os próprios apoiadores rivais começaram a fazer uma “cordão de proteção” para evitar algo mais grave; Nesse momento que percebeu seu rosto sangrando e constatou que havia sido fruto de uma “bandeirada” que a “lara” arremessou contra seu rosto; Que disse que em seguida tomou conhecimento que o “Jacaré” danificou o material de campanha de sua equipe; Que disse que também chegaram a danificar o carro de seu apolador Augusto; Que neste ato deseja representar contra os acusados “Einha”, “Jacaré” e “lara”, solicitando as providenciais legais cabíveis”.
Já a dona de casa Iara da Silva Costa, disse na delegacia que se Josemir quebrou a bandeira dela e a agrediu e iniciou-se uma confusão. No Boletim de Ocorrência consta que “Josemir Melo, apoiador do candidato adversário , sem qualquer motivo aparente quebrou a bandeira que a comunicante portava, com isso iniciou-se uma confusão, pois segundo a comunicante, Josemir jogou a bandeira danificada contra a comunicante, em contrapartida revidou e também arremessou a mesma bandeira contra Josemir Melo, acertando objeto no dele; Que disse que ficou com escoriações no corpo em virtude da agressão que sofreu de Josemir Melo; Que disse que naquele momento chegou a ser rempurrada e agredida por Josemir Melo e também por outras pessoas”.
Josemir mostra o rosto machucado e Iara mostra marcas no colo e ombro. O delegado José Obetânio disse que vai ouvir as partes envolvidas, pedir exame de corpo de delito, fazer o Termo Circunstanciado de Ocorrência – TCO e encaminhar ao poder judiciário.
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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre
Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida
O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.
De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.
As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.
O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.
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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet
O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.
As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.
A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.
Juiz da execução penal é competente
No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.
Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.
“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.
Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.
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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija
Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.
Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.
Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.
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