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BrasilAgro fecha safra 2020/21 com maior receita líquida da história

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Plantação de cana-de-açúcar em uma das fazendas da BrasilAgro (Foto: Divulgação)

Lucro líquido da companhia cresceu 166%, de uma safra para outra, com produção de 2,4 milhões de toneladas de produtos agrícolas e venda de parte da fazenda Jatobá, na Bahia 

A BrasilAgro, especializada na compra e venda de propriedades rurais e na produção de alimentos, fibras e bioenergia, atingiu uma receita líquida total recorde na safra 2020/21, encerrada em junho, de R$ 721,9 milhões. A informação consta no balanço de resultados divulgado ao mercado nesta terça-feira (31).

O lucro líquido total da empresa, que opera no Brasil, Paraguai e Bolívia, cresceu 166% na comparação entre safras, saltando de R$ 119,5 milhões em 2020 para R$ 317,6 milhões este ano. No trimestre, o crescimento foi ainda maior, quando comparado com igual período do ano passado, aumentando 277%, de R$ 33,9 milhões para R$ 127,8 milhões no quarto trimestre de 2021.

O EBITDA Ajustado, lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, somou R$ 365,7 milhões no período, “resultado que reflete uma receita líquida de R$ 721,9 milhões, composta por R$ 58,9 milhões de venda de fazendas e R$ 663,0 milhões de vendas de produtos agrícolas”, diz mensagem de André Guillaumon, CEO da BrasilAgro, ao mercado.

Durante a safra, o caixa e o equivalente de caixa da companhia cresceram de R$ 171,0 milhões em 2020 para R$ 1,0 bilhão em 2021. “No plano de negócios, decidimos acelerar o plano de crescimento e realizamos duas importantes captações, com destaque para o Follow on, que levantou R$ 500 milhões e a emissão de CRA, no valor de R$ 240 milhões. Além disso, tivemos a entrada de R$ 448,2 milhões no caixa com o exercício dos bônus de subscrição pelos fundadores da Companhia. Esse caixa nos deixa bem-posicionados para investimentos em novos projetos e desenvolvimento do portfólio atual”, diz mensagem de André Guillaumon, CEO da BrasilAgro.

André Guillaumon, CEO da BrasilAgro (Foto: Leo Barrilari)

O portfólio de propriedades está avaliado em R$ 3,4 bilhões, segundo a consultoria Deloite Touche Tohmatsu.

No relatório sobre o quarto trimestre do ano safra, a BrasilAgro traz detalhes da venda de 1.654 hectares da Fazenda Jatobá, na Bahia, “com valor nominal total de R$ 67,1 milhões (300 sacas de soja/ha útil ou ~R$ 53.640/ha útil), o que representa um ganho de R$ 64,3 milhões, com TIR de 20,4%”. Nos livros da companhia, do ponto de vista contábil, a área vendida é de R$ 2,8 milhões, incluindo aquisição e investimentos líquidos de depreciação.

Venda de produtos agrícolas

A receita obtida pela companhia com a venda de produtos agrícolas cresceu 45% entre o quarto trimestre de 2020 e o mesmo período deste ano. Em valores, passou de R$ 158,5 milhões para R$ 229,2 milhões em 2021. No comparativo entre safras também houve crescimento de 36%, de R$ 487,6 milhões para R$ 662,9 milhões.

Cana-de-açúcar puxa a lista dos que mais geraram receita na safra, R$ 264,9 milhões, sendo R$ 88,9 no quarto trimestre. Soja aparece na sequência com receita líquida de R$ 235,7 na safra e R$ 113,6 no trimestre.

Operações 

A BrasilAgro produziu 282 mil toneladas de grãos, divididos entre as culturas de soja, milho e feijão. O clima interferiu no desempenho da produção de grãos da companhia, principalmente na produtividade do milho (safra e safrinha), que está concentrado no Centro Oeste e Paraguai, que foram as regiões que mais sofreram com a estiagem. Houve uma redução de 18,4% em relação a estimativa inicial de produção, que era 346 mil toneladas de grãos.

A cana-de-açúcar, que teve a colheita iniciada em abril, gerou 695 mil toneladas até o fim de junho, com média de 85,4 toneladas por hectare. A estimativa é colher 2,2 milhões de toneladas até o final da safra. Segundo a empresa, as geadas de julho no Centro-Oeste afetaram os canaviais.

“No consolidado, estamos em linha com o orçamento decorrente do bom desempenho das áreas do Maranhão que não sofreram impactos climáticos e representam 60% da área de cana da Companhia”, diz o balanço, que destaca ainda o aumento nos preços do etanol, que favorece os resultados.

Além de grãos e cana-de-açúcar, a BrasilAgro também arrenda uma pequena parcela de seu portfólio, áreas onde opera algodão e gado, que somados representam 10% da receita líquida total.

Com portfólio de 275.298 hectares divididos em seis estados brasileiros, além do Paraguai e da Bolívia, a BrasilAgro traz no relatório o balanço de áreas transformadas durante a safra, totalizando um acréscimo de 6,8 mil hectares de terras para produção. “Com isso, acumulamos uma área total transformada de 138,3 mil hectares em 12 anos de operação. Isso representa um crescimento médio de 27% na transformação do portfólio, que é o principal vetor de valorização das nossas propriedades”, afirma a diretoria.

Mais informações:

http://www.brasil-agro.com

 

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Amigos e familiares se despendem do cantor do Molejo Anderson Leonardo

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Familiares, amigos e fãs se despediram neste domingo (28) do cantor Anderson Leonardo, do grupo Molejo. O velório ocorreu no Cemitério Jardim da Saudade de Sulacap, na zona oeste do Rio de Janeiro.

As primeiras visitas foram permitidas a partir de 11h. No acesso à capela, formou-se um corredor com coroas de flores. Algumas delas foram enviadas por artistas próximos de Anderson, como Carlinhos Brown, Zeca Pagodinho e Dudu Nobre.

“Mesmo na adversidade, devemos sempre lembrar que o Molejo é um grupo que leva alegria para o público. E o Anderson é a representação disso no contexto geral. Estamos todos com o coração apertado, mas não podemos deixar de lembrar que o Anderson é a alegria personalizada”, disse o músico e companheiro de banda, Andrezinho.

Ele também contou que o Molejo vai lançar um álbum novo no segundo semestre desse ano, intitulado O Paparico do Molejo. O trabalho conta com músicas novas e releituras de canções antigas do grupo.

Segundo Andrezinho, Anderson participou ativamente de todo o processo de produção. O trabalho também envolve participações especiais de Xande de Pilares, Thiaguinho e Dudu Nobre.

O pai do cantor, o produtor musical Bira Haway, se manifestou na manhã deste domingo através de suas redes sociais. “Filho sua alma foi recolhida com nobreza. Me sinto triste por não mais te abraçar, mas meu conforto e meu orgulho é ter sido seu pai e ter te tornado um ícone, um profissional completo, um pai maravilhoso para os seus, um filho sensacional, um amigo extraordinário e principalmente pelo ser humano iluminado e inesquecível. Te amo meu filho, meu amigo, meu companheiro”, escreveu.

Rio de Janeiro (RJ), 28.04.2024 – Familiares, amigos e fãs se despedem do cantor Anderson Leonardo, do Grupo Molejo. Seu corpo foi velado no Cemitério Jardim da Saudade, no Rio de Janeiro. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil Rio de Janeiro (RJ), 28.04.2024 – Familiares, amigos e fãs se despedem do cantor Anderson Leonardo, do Grupo Molejo. Seu corpo foi velado no Cemitério Jardim da Saudade, no Rio de Janeiro. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Familiares, amigos e fãs se despedem do cantor no Cemitério Jardim da Saudade, no Rio de Janeiro – Tânia Rêgo/Agência Brasil

Anderson enfrentava um câncer diagnosticado em 2022. Aos 51 anos, ele estava internado no Hospital da Unimed-Rio e seu quadro vinha piorando nos últimos dias. Ele faleceu na sexta-feira (26), deixando quatro filhos.

Natural da capital carioca, Anderson fundou o Molejo no fim dos anos 1980. Além dele, o grupo de pagode foi criado por Andrezinho, Claumirzinho, Lúcio Nascimento, Robson Calazans e Jimmy Batera. Eles gravaram músicas que fizeram sucesso em todo o país, como Cilada, Brincadeira de Criança, Paparico e Clínica Geral.

O primeiro álbum do Molejo foi lançado em 1993. Além de vocalista, Anderson também tocava cavaquinho e compôs diversas canções. Ele assina, por exemplo, o hit Dança da Vassoura. Também é autor de músicas que ficaram conhecidas em gravações de outros grupos, como Cohab City, do Negritude Júnior.

Fonte: EBC GERAL

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Amigos e familiares se despendem de Anderson Leonardo no Rio

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Familiares, amigos e fãs se despediram neste domingo (28) do cantor Anderson Leonardo, do grupo Molejo. O velório ocorreu no Cemitério Jardim da Saudade de Sulacap, na zona oeste do Rio de Janeiro.

As primeiras visitas foram permitidas a partir de 11h. No acesso à capela, formou-se um corredor com coroas de flores. Algumas delas foram enviadas por artistas próximos de Anderson, como Carlinhos Brown, Zeca Pagodinho e Dudu Nobre.

“Mesmo na adversidade, devemos sempre lembrar que o Molejo é um grupo que leva alegria para o público. E o Anderson é a representação disso no contexto geral. Estamos todos com o coração apertado, mas não podemos deixar de lembrar que o Anderson é a alegria personalizada”, disse o músico e companheiro de banda, Andrezinho.

Ele também contou que o Molejo vai lançar um álbum novo no segundo semestre desse ano, intitulado O Paparico do Molejo. O trabalho conta com músicas novas e releituras de canções antigas do grupo.

Segundo Andrezinho, Anderson participou ativamente de todo o processo de produção. O trabalho também envolve participações especiais de Xande de Pilares, Thiaguinho e Dudu Nobre.

O pai do cantor, o produtor musical Bira Haway, se manifestou na manhã deste domingo através de suas redes sociais. “Filho sua alma foi recolhida com nobreza. Me sinto triste por não mais te abraçar, mas meu conforto e meu orgulho é ter sido seu pai e ter te tornado um ícone, um profissional completo, um pai maravilhoso para os seus, um filho sensacional, um amigo extraordinário e principalmente pelo ser humano iluminado e inesquecível. Te amo meu filho, meu amigo, meu companheiro”, escreveu.

Rio de Janeiro (RJ), 28.04.2024 – Familiares, amigos e fãs se despedem do cantor Anderson Leonardo, do Grupo Molejo. Seu corpo foi velado no Cemitério Jardim da Saudade, no Rio de Janeiro. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil Rio de Janeiro (RJ), 28.04.2024 – Familiares, amigos e fãs se despedem do cantor Anderson Leonardo, do Grupo Molejo. Seu corpo foi velado no Cemitério Jardim da Saudade, no Rio de Janeiro. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Familiares, amigos e fãs se despedem do cantor no Cemitério Jardim da Saudade, no Rio de Janeiro – Tânia Rêgo/Agência Brasil

Anderson enfrentava um câncer diagnosticado em 2022. Aos 51 anos, ele estava internado no Hospital da Unimed-Rio e seu quadro vinha piorando nos últimos dias. Ele faleceu na sexta-feira (26), deixando quatro filhos.

Natural da capital carioca, Anderson fundou o Molejo no fim dos anos 1980. Além dele, o grupo de pagode foi criado por Andrezinho, Claumirzinho, Lúcio Nascimento, Robson Calazans e Jimmy Batera. Eles gravaram músicas que fizeram sucesso em todo o país, como Cilada, Brincadeira de Criança, Paparico e Clínica Geral.

O primeiro álbum do Molejo foi lançado em 1993. Além de vocalista, Anderson também tocava cavaquinho e compôs diversas canções. Ele assina, por exemplo, o hit Dança da Vassoura. Também é autor de músicas que ficaram conhecidas em gravações de outros grupos, como Cohab City, do Negritude Júnior.

Fonte: EBC GERAL

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Onda de calor gera alerta para MS e parte do estado de SP

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Um nova onda de calor deverá manter as temperaturas elevadas em todo o Mato Grosso do Sul nos últimos dias de abril. Metade do estado de São Paulo também se encontra dentro do perímetro atingido, conforme alerta divulgado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

O evento climático atinge a porção oeste do território paulista e não vai alcançar a região metropolitana. Ainda segundo o alerta, outros quatro estados podem ser parcialmente atingidos. Mato Grosso e Goiás devem ficar atentos para uma faixa que alcança o sul dos dois estados. Já no Paraná, a temperatura sobe para municípios do norte. A onde de calor alcança ainda parte da região do Triângulo Mineiro.

O alerta, divulgado neste sábado (27), vale até às 18h de quarta-feira (1º). Na classificação do Inmet, as ondas de calor se configuram quando a temperatura se mantém, ao longo de pelo menos cinco dias, 5 graus Celsius (ºC) acima da média esperada para o mês.

De acordo com o boletim, 694 municípios devem ser afetados. Cidades como Dourados (MS) e Araçatuba (SP) têm previsão de temperaturas de até 36 ºC, o que é considerado bastante elevado para o outono.

El Niño

Fortes ondas de calor têm atingido o território brasileiro desde o ano passado, gerando temperaturas recordes em algumas cidades. As regiões mais atingidas têm sido o Centro-Oeste e o Sudeste.

De acordo com climatologistas, as elevações de temperatura tem relação com o El Niño, fenômeno que acontece em intervalos de tempo que variam entre três e sete anos. Em vigência desde o ano passado, ele está se aproximando do fim segundo a Agência Nacional Atmosférica e Oceânica dos Estados Unidos (Noaa, na sigla em inglês).

Os especialistas apontam também a influência do aquecimento global do planeta, resultado do excesso de emissão gases de efeito estufa provocada pelo homem, o que tende a resultar em episódios de extremos climáticos cada vez mais frequentes.

Tempestades

Enquanto o Centro-Oeste e o Sudeste registram alta nas temperaturas decorrente do El Niño, no Sul do país o fenômeno tende a gerar chuvas intensas. Isso ocorre devido a mudanças na dinâmica de circulação das massas de ar. As frentes frias acabam se estacionando por mais tempo na Região Sul ao invés de avançar sobre o território brasileiro.

Em boa parte do Rio Grande do Sul, incluindo a região metropolitana de Porto Alegre e a porção sul do estado, a população deve se manter atenta. O Inmet emitiu um alerta de tempestades para esse perímetro, válido até às 18h desta segunda-feira (29).

O órgão indica possibilidade de chuva entre 30 e 60 milímetros por hora ou entre 50 e 100 milímetros por dia. Além disso, podem ocorrer ventos intensos de até 100 quilômetros por hora e queda de granizo. Entre possíveis consequências, o Inmet lista o risco de corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de árvores e alagamentos.

Algumas cidades já registraram um temporal na tarde deste sábado (27). Em Santa Cruz do Sul, a cerca de 150 quilômetros de Porto Alegre, houve queda de granizo e casas foram danificadas. Também houve queda de energia em algumas regiões da cidade. No oeste do estado, o município de Quaraí registrou um acumulado superior a 170 milímetros em um período de 24 horas.

Chuvas também causaram estragos no Nordeste do país. Em Fortaleza, três casas desabaram durante uma tempestade na madrugada deste sábado (27). Não houve feridos. A ocorrência se deu no Bairro Conjunto Palmeiras II.

Fonte: EBC GERAL

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