fbpx
Conecte-se conosco

Cotidiano

Bombeiros registram 29 mortes por afogamento no AC; n° é mais que o dobro do ano passado em 6 meses

Em 2020 foram 12 mortes no primeiro semestre, segundo dados dos bombeiros que alertam para o aumento de acidentes no período de seca.

Publicado

em

Bombeiros registram 29 mortes por afogamento no AC; n° é mais que o dobro do ano passado em 6 meses – Foto: Asscom/Bombeiros-AC

Por Alcinete Gadelha

Um dado preocupante mostra o aumento significativo no número de mortes por afogamento registradas nos primeiros seis meses deste ano, com 29 vítimas fatais. O levantamento é do Corpo de Bombeiros e foram divulgados nessa quarta-feira (30).

O número é mais que o dobro do registrado no mesmo período do ano passado, quando foram registradas 12 mortes por afogamento em todo estado. Os casos foram registrados principalmente em rios, mas também ocorreram em açudes.

O Corpo de Bombeiros alerta para estas situações de risco de afogamento, principalmente nessa época do ano, quando os rios estão com nível mais baixo e aparecem as formações das praias. Além disso, ainda frisa o risco em açudes e piscinas.

“Normalmente, as pessoas pensam que os afogamentos ocorrem em períodos que o rio está mais cheio, mas não é isso que acontece. É quando o rio está mais seco porque as pessoas se expõem mais a estarem em ambientes aquáticos, seja nos rios, açudes e até mesmo piscinas”, informa o comandante do Batalhão de Busca e Salvamento dos bombeiros, tenente Alexandre Veras.

Além disso, ele afirma que a maioria dos afogamentos ocorre com homens e que um dos principais fatores para isso é a alto confiança da pessoa que sabe nadar e se expor mais.

“Há um alerta importante para que os banhistas e cidadãos em geral tem que ter em relação a isso. As precauções em geral que a gente sugere é não ingerir bebidas alcóolicas quando estiver em áreas de banho, não deixar crianças desassistidas em áreas que tenham água, não subestimar a nossa capacidade de nadar. Também tem o perigo de áreas rasas, porque a pessoa pode estar próximo a margem, achando que está em segurança e cair em um buraco, perder o pé e ser levada para a correnteza e não conseguir nadar para a margem. De um modo geral são as recomendações do Corpo de Bombeiros”, acrescentou.

Das mortes registradas no estado, cinco foram na capital acreana, Rio Rio Branco, segundo os dados dos bombeiros

Homem cai de canoa em rio após canoa se chocar em balsa e morre afogado no interior do Acre – Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros de Feijó

Casos registrados

Em casos mais recentes no estado, acompanhados pela reportagem está o das duas irmãs de 7 e 9 anos que morreram afogadas em um açude, na cidade Mâncio Lima, no interior, nesta semana.

Também nesta semana, a adolescente Alane Nascimento Ávila, de 12 anos, morreu afogada enquanto nadava no Rio Purus, em Manoel Urbano. Ela estava desaparecida desde domingo (27) e o corpo só foi encontrado na terça-feira (29).

No mês de maio, um homem, que não teve o nome divulgado, morreu afogado no Rio Envira, no município de Feijó, após a canoa em que a vítima estava ter se chocado com uma balsa que estava ancorada às margens do manancial. A vítima estava pescando com outros dois homens no momento em que caiu no rio.

Ainda em maio, um descuido fez com que um bebê de 1 ano morresse após se afogar em uma piscina e ficar mais de 20 minutos desacordado. O acidente aconteceu na Rua Nordeste, no Conjunto Bela Vista, na capital.

O pequeno José Guilherme do Nascimento, de 6 anos, foi mais uma vítima de afogamento no estado. Ele morreu em fevereiro ao se afogar em um igarapé no bairro Cruzeirinho Novo em Cruzeiro do Sul.

Ainda em Cruzeiro do Sul, Francisco Gomes das Chagas, 36 anos, se afogou no Rio Juruá, em abril deste ano.

Alane Nascimento Ávila morreu afogada nesta semana no Acre – Foto: Arquivo pessoal

Comentários

Continue lendo

Cotidiano

Sebrae participa do Fórum Norte e Nordeste da Indústria da Construção

Publicado

em

Evento reuniu empresários, autoridades e líderes políticos

Reunindo empresários da Indústria da Construção, autoridades locais e líderes políticos, o Acre sedia a 6ª edição do Fórum Norte e Nordeste da Indústria da Construção (FNNIC), realizada nos dias 25 e 26 de abril, em Rio Branco. O evento busca compartilhar conhecimento e estimular a troca de experiências do setor imobiliário e das obras públicas.

A edição conta com apoio de instituições como o Sebrae, Governo do Acre, Prefeitura de Rio Branco, Federação das Indústrias do Estado do Acre (FIEAC), Tribunal de Contas do Estado (TCE/AC), Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Acre (CREA/AC), entre outras instituições e empresas.

O presidente do FNNIC, Marcos Holanda, destacou a satisfação em promover mais uma edição do evento com casa cheia. “Os assuntos abordados são importantíssimos, precisamos de cada um aqui presente para transformar o Norte e colocá-lo no eixo de desenvolvimento”, pontuou.

Durante dois dias, o Fórum discute temas relevantes relacionados à atividade econômica, com foco em aspectos financeiros, geração de emprego e renda. “Discutir políticas de desenvolvimento para nós é fundamental, e a gente precisa entender as dificuldades que se vive em estados como Acre, Rondônia, Amazonas, Roraima e Amapá. A relação que temos com os sindicatos ligados à FIEAC e as políticas de capacitação, de fortalecimento e de construção de um ambiente de negócios cada vez melhor, são demonstrações da proximidade do Sebrae aos negócios locais”, destacou o diretor-superintendente do Sebrae no Acre, Marcos Lameira.

Com o painel “Como o SEBRAE pode ajudar a indústria da construção a ser mais produtiva”, o analista do Sebrae Nacional e head de Indústria e Construção Civil, Fábio Rabello, fez suas contribuições ao empresariado para o desenvolvimento do setor.

“O setor da Construção Civil não costuma entender que são empreendedores, e o Sebrae é a casa do empreendedor. Com isso, apresentamos alguns de nossos programas nacionais e projetos, mostrando como entregamos essa ajuda para este setor, que é uma mola propulsora do desenvolvimento do nosso país”, disse.

Atualmente, o FNNIC reúne construtores e incorporadores de uma ampla gama de estados, incluindo Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Piauí, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe.

Comentários

Continue lendo

Cotidiano

Ifac suspende Calendário Institucional 2024 em decorrência da greve

Publicado

em

Prédio do Ifac em Rio Branco. Foto: Pedro Devani/Secom

Por Raimari Cardoso – O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre (Ifac) suspendeu, nesta sexta-feira, 26, o Calendário Institucional 2024 em decorrência do movimento de greve nacional de técnicos administrativos e docentes da Educação Básica, Científica e Tecnológica (EBTT).

A decisão foi tomada durante a 51ª Reunião Ordinária do Conselho Superior do Ifac (Consu) com aprovação por maioria absoluta.

Os conselheiros, representantes de alunos, de servidores técnicos e docentes, do Sindicato Nacional que representa os servidores (docentes e técnicos) da Rede Federal de Educação Básica, Técnica e Tecnológica – Sinasefe, dos egressos e da comunidade externa, deliberaram a pauta apresentada pela presidente do Consu, reitora Rosana Cavalcante dos Santos, de suspensão do Calendário Institucional 2024.

De acordo com a decisão, as aulas dos seis campi do Ifac estão temporariamente suspensas, sendo que as atividades letivas serão recuperadas posteriormente, tão logo termine a greve. As atividades essenciais e inadiáveis serão mantidas, de acordo com as deliberações realizadas em assembleias pelos Comandos de Greve Locais.

A Reitoria do Instituto Federal do Acre afirmou que acompanha o movimento e que tem mantido diálogo com os comandos de greve, com os estudantes e comunidade interna e externa, reiterando que o Consu e gestores apoiam e respeitam o movimento de greve de técnicos administrativos e docentes da instituição, conforme Moção de Apoio e Nota publicadas no site institucional.

Comentários

Continue lendo

Cotidiano

Acre participa de encontro internacional que discute erradicação da febre aftosa

Publicado

em

O presidente do  Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf/AC), José Francisco Thum, está no Rio de Janeiro (RJ) , acompanhado pelo diretor técnico do órgão, Alexandre Fernandes, onde participam de evento internacional que reúne países portadores do status de livre de febre aftosa com ou sem vacinação.

O objetivo do encontro é promover o debate entre os países da América do Sul e parte da América Central, para realização de ações necessárias para o controle e erradicação da febre aftosa no continente sul-americano, com orientações técnico-epidemiológicas e metodologias para abordar os principais desafios.

A Comissão Sulamericana de Luta contra a Febre Aftosa (Cosalfa) é promovida pelo Centro Pan-Americano de Febre Aftosa (Panaftosa) da organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (Opas/OMS), com apoio do governo federal, por intermédio do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Mapa da América do Sul e Panamá com área delimitadas e reconhecidas como livres de febre aftosa sem e com vacinação. Foto: Alexandre Fernandes/Idaf

O Acre já é reconhecido internacionalmente como zona livre de febre aftosa sem vacinação, porém os representantes do Idaf  buscam mais conhecimento por meio desse intercâmbio, para que o Acre continue apresentando bons dados em relação à doença.

“Estamos buscando mais conhecimentos para serem inseridos no estado, bem como a manutenção dos avanços até aqui alcançados, com os benefícios advindos dessa conquista à cadeia pecuária local, que vem propiciando a abertura de novos mercados, com reflexos diretos, como geração de renda e mais empregos para a nossa população”, ressalta José Francisco Thum.

Seminário

Durante a semana, o seminário propõe painéis com planejamento de ações futuras e troca de experiências com outros serviços veterinários oficiais que já são livres da doença sem vacinação.

“É possível ver como estão os andamentos de projetos de todos os países, a boa troca de informação com representantes de outros estados do Brasil, as metas de vigilância nas propriedades, a interação do setor público e privado, e também a importância  de a sociedade manter o Acre sem febre aftosa”, explica Alexandre Fernandes.

Além do Brasil, participam dos eventos: Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Panamá, Paraguai, Peru, Argentina, Suriname, Venezuela e Uruguai.

Ao receber o reconhecimento, o estado ganha novas oportunidades de negócios de exportação. Foto: Luã Garcia/Idaf

Área livre de febre aftosa sem vacinação

O Acre recebeu o selo de reconhecimento internacional como área livre de febre aftosa sem vacinação em 27 de maio de 2021, reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (Omsa).

O trabalho, realizado pelo governo do Estado, por meio do Idaf, por entidades privadas ligadas ao setor e principalmente pelos produtores, contribuiu para colocar o Acre entre os cinco estados brasileiros que possuem esse status internacional.

A certificação representa um marco para a pecuária acreana, que hoje está apta a atender os mercados consumidores mundiais mais exigentes quanto às questões sanitárias. As exportações já são uma realidade, estando o Acre habilitado a exportar para diversos países do mundo.

Comentários

Continue lendo