Brasil
Bolsonaro volta a defender reajuste salarial para policiais

Polícia Rodoviária Federal
PRF/DIVULGAÇÃO
Mandatário disse, nesta segunda-feira (21), que PRF merece ser incluída no rol do reconhecimento
O presidente Jair Bolsonaro voltou a defender, nesta segunda-feira (21), o reajuste salarial para servidores da área de segurança pública. Ele ainda pediu compreensão às demais categorias.
“Nós temos que valorizar esses profissionais. Eu espero que a sociedade entenda que isso deva ser feito. Vivemos um momento difícil com a pandemia, lamentamos todas as mortes, mas também sofremos um baque na economia. E algumas categorias, ou melhor, todas as categorias merecem ser valorizadas”, afirmou Bolsonaro.
“O que nós procuramos fazer é que quem a gente puder salvar na frente a gente salva e espera por compreensão das demais categorias dos demais servidores do país. O que nós queremos é reconhecer o trabalho de todos, e a nossa PRF [Polícia Rodoviária Federal] está incluída nesse rol que merece esse reconhecimento”, completou.
As declarações ocorreram durante evento realizado no Palácio do Planalto. Bolsonaro convocou os 27 dirigentes das superintendências da PRF para o palco e deu as declarações, que foram comemoradas pelos agentes. Antes disso, o mandatário citou dados e números resultantes de operações feitas pelo órgão.
No fim do ano passado, o governo reservou cerca de R$ 1,7 bilhão para contemplar reajuste salarial de policiais federais, policiais rodoviários federais e agentes penitenciários, categorias que fazem parte da base eleitoral do mandatário. O movimento, no entanto, causou insatisfação generalizada a servidores de outras categorias.
Bolsonaro havia informado que iria se decidir ou não pelo aumento de salário dos policiais até o mês de março. O chefe do Executivo também disse que o reajuste poderia ficar para 2023, caso as demais categorias que também reivindicam o aumento não abrissem mão do pleito.
O governo federal lançou, nesta segunda-feira (21), plataformas digitais para aprimorar as políticas públicas de direitos humanos. São elas o Sistema Integrado Nacional de Direitos Humanos, o Portal das Organizações da Sociedade Civil e a Escola Federativa.
O objetivo, de acordo com a Secretaria de Governo da Presidência da República, é unificar as informações sobre as políticas públicas de direitos humanos — o usuário pode conhecer, participar e acessar as políticas da área, além de solicitar adesão ou inscrição nas iniciativas.
As ações foram desenvolvidas por meio dos portais das OSC (Organizações da Sociedade Civil) e da Escola Federativa. O primeiro centraliza a oferta de informações relevantes para as organizações, como chamamento público. O segundo, por sua vez, é uma estrutura que agrega conteúdos para a capacitação de servidores públicos e agentes municipais. Por isso, foi assinado, durante evento no Palácio do Planalto, um acordo de cooperação técnica entre os órgãos.
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Brasil
Crise de confiança e demanda fraca agravam cenário financeiro das pequenas indústrias, aponta CNI

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Entre as indústrias de pequeno porte da construção, a lista dos principais problemas é liderada pelas altas taxas de juros, carga tributária elevada e demanda interna insuficiente
A situação financeira das pequenas indústrias brasileiras voltou a se deteriorar no primeiro trimestre de 2025, registrando o segundo recuo consecutivo. De acordo com levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o índice que avalia as condições financeiras — incluindo lucros operacionais e acesso ao crédito — caiu 1,6 ponto, passando de 42 para 40,6 pontos. A nova queda é o dobro da observada no trimestre anterior, que havia sido de 0,8 ponto.
Além das dificuldades financeiras, o desempenho operacional também sofreu retração nos três primeiros meses do ano. O indicador, que considera o volume de produção, o uso da capacidade instalada e a variação do número de empregados, passou de 44,7 para 44,3 pontos. Ambos os índices seguem abaixo da marca dos 50 pontos, limite que separa percepção positiva da negativa.
Redução no índice de confiança
A falta de confiança tem reforçado esse cenário. Em abril, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) para as pequenas empresas caiu pelo quinto mês consecutivo, de 46,5 para 45,6 pontos. Desde outubro de 2024, o indicador acumula perda de 6,4 pontos, demonstrando que o pessimismo tem se consolidado entre os empresários do setor.
Esse sentimento também é percebido nas expectativas futuras. O índice que mede a perspectiva dos pequenos negócios em relação ao seu próprio desempenho caiu para 47,7 pontos em abril — nível inferior ao registrado no mesmo mês do ano passado, que era de 49,2 pontos. O resultado reforça o clima de incerteza e apreensão com o futuro do setor.
Outro dado que chama atenção é a preocupação crescente com a demanda interna insuficiente. Entre as pequenas indústrias de transformação, 26,5% apontaram essa como uma das principais dificuldades no primeiro trimestre — anteriormente, o tema ocupava apenas a sexta posição no ranking. A carga tributária elevada continua liderando a lista, citada por 39% das empresas, seguida da escassez ou alto custo de matérias-primas (25,3%).
No segmento da construção civil, a principal queixa foi o custo elevado dos juros, mencionado por 39% dos entrevistados. Logo depois aparecem os altos tributos (29,7%) e, novamente, a falta de demanda interna (23,7%) — problema que saltou da nona para a terceira posição em apenas um trimestre.
A pesquisa da CNI reflete um cenário desafiador para os pequenos negócios industriais, que enfrentam simultaneamente queda de desempenho, dificuldades financeiras, pessimismo generalizado e demanda retraída. O conjunto de fatores pressiona o setor e acende um alerta para a necessidade de medidas que estimulem o consumo, reduzam o custo do crédito e promovam a retomada da confiança.
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Com Gasto Brasil, entidades empresariais ganham aliada no monitoramento dos gastos do governo
Para o vice-presidente da Associação Comercial de Maceió, “a transparência é importante, não só para Maceió, mas para todo o Brasil. E faz com que todas as pessoas possam, a partir dessas informações, entender um pouco mais.”
Menos de duas semanas após o lançamento, o Gasto Brasil já contabiliza 7.200 acessos. A plataforma interativa e dinâmica, que funciona nos modelos do Impostômetro, mostra os gastos públicos da União, estados e municípios, somados. Tudo isso nutrido com informações oficiais, de relatórios bimestrais da Secretaria do Tesouro Nacional. Uma iniciativa criada para aumentar a transparência sobre a aplicação do dinheiro público e incentivar a população a refletir mais sobre o impacto desses gastos no cotidiano das pessoas.
A nova plataforma foi celebrada por presidentes de associações comerciais e federações de todo o país, entre elas a Associação Comercial de Maceió (ACMaceió). Para Marcos Tavares, vice-presidente da entidade, ter essas informações à mão é fundamental para entender de que forma é gasto aquilo que se arrecada.
“A transparência é importante, não só para Maceió, mas para todo o Brasil. Não só para Alagoas, mas para todas as cidades, todos os municípios. E faz com que todas as pessoas possam, a partir dessas informações, entender um pouco mais. E entendendo, ele pode opinar melhor, ele pode sugerir melhor, e no final das contas, pode escolher os seus representantes de uma forma mais clara, mais justa.”
AC Maceió
A Associação Comercial de Maceió foi fundada em julho de 1866, tem mais de 200 associados, incluindo empresas dos setores industrial, comercial e de serviços. A entidade desempenha um papel significativo na representação do setor empresarial alagoano, já que promove programas de capacitação, desenvolvimento empresarial e ações sociais que fortalecem a integração entre empresas e a comunidade.
Gasto Brasil
A plataforma Gasto Brasil nasceu de uma parceria estratégica entre a Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) e a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) com um propósito claro: lançar luz sobre o uso dos recursos públicos e despertar a consciência da população sobre o impacto direto desses gastos no nosso dia a dia.
Para Alfredo Cotait, presidente da CACB, a iniciativa vai além de simplesmente mostrar números. “Há um desequilíbrio. Se gastássemos apenas o que arrecadamos, não teríamos inflação e a taxa de juros seria 2,33%. Assim como o Impostômetro foi um processo educativo, o Gasto Brasil também será mais um processo educativo para mostrar à sociedade que ela precisa participar e se manifestar. Nós estamos deixando uma conta muito cara para o futuro”, declarou Cotait.
A plataforma utiliza dados oficiais para apresentar, de forma clara e acessível, quanto está sendo gasto em cada região do país. Tanto empreendedores quanto cidadãos comuns podem acompanhar esses números e compreender melhor a realidade econômica do Brasil. A ideia é transformar informação em participação social.
E não para por aí: o Gasto Brasil também ganhou um espaço físico de destaque — está em exibição na fachada da sede da ACSP, no mesmo painel de LED que abriga o famoso Impostômetro. Há 20 anos, esse painel mostra em tempo real o volume de impostos pagos pela população. Agora, com as duas plataformas lado a lado, a sociedade pode visualizar o outro lado da equação: a despesa. Juntas, elas contribuem para um retrato mais completo e transparente das contas públicas brasileiras.
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Mega-Sena acumula de novo e pode pagar R$ 38 milhões no próximo sorteio; veja os números

Apostas da Mega-Sena podem ser feitas pelo site, aplicativo e lotéricas
LUIS LIMA JR/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
As apostas podem ser feitas até as 19h no dia do sorteio, em lotéricas, na internet ou no aplicativo da Caixa
Ninguém acertou as seis dezenas da Mega-Sena sorteada nesta terça-feira (6), em São Paulo O concurso 2.859 teve os seguintes números sorteados: 07 – 08 – 15 – 17 – 20 – 51. Com isso, o prêmio ficou acumulado e poderá pagar no próximo sorteio, na quinta-feira (8), R$ 38 milhões
Os 5 acertos tiveram 77 apostas ganhadoras, com R$ 33.331,53 de prêmio para cada. Já os 4 acertos registraram 4.406 apostas vencedoras, que vão receber cada R$ 832,15.
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