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Brasil

Dólar cai 0,70% e fecha a R$ 5,10, o menor valor em sete meses

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Em fevereiro, a divisa cai 3,77%, aprofundando o recuo no acumulado de 2022 para 8,39%

O dólar à vista fechou em queda de 0,70%, a R$ 5,1059

O dólar começou a semana em queda e no menor patamar em quase sete meses ante o real, com a moeda brasileira ostentando o melhor desempenho global nesta segunda-feira (21),  beneficiada pela contínua rotação de fluxos em prol de mercados de juros mais altos, caso do Brasil, num movimento aparentemente inabalado pela crise geopolítica que envolve a Rússia.

O dólar à vista fechou em queda de 0,70%, a R$ 5,1059. É o menor valor desde a cotação de R$ 5,0795 em 29 de julho do ano passado.

Ao longo desta sessão, o dólar variou de R$ 5,156 (+0,28%) a R$ 5,0753 (-1,29%).

Em fevereiro, a divisa cai 3,77%, aprofundando o recuo no acumulado de 2022 para 8,39%. Com isso, além da melhor performance nesta sessão, o real é a moeda que mais ganha contra o dólar na parcial do mês e do ano.

O dia foi de nova valorização das commodities, incluindo o minério de ferro, um dos principais produtos da pauta de exportação do Brasil, o que ajuda a elevar os termos de troca (razão entre preços de exportação e importação), melhorando os fundamentos da taxa de câmbio.

A sessão foi mista entre as moedas emergentes pares do real, e a brasileira mais uma vez se destacou, com fluxos de caça a ativos vistos com potencial de valorização, em dia de feriado nos EUA.

Pelos cálculos do Goldman Sachs, apesar da valorização recente, o real segue como uma das divisas com maior desconto, de quase 30% com base em um modelo de taxa de câmbio de equilíbrio do banco, sobretudo considerando a taxa real de juros embutida para um ano, não distante de 10%.

Essa combinação deixa a moeda brasileira em posição de ainda maior blindagem em meio à crise geopolítica que tem nocauteado o rublo russo e “divisas satélites europeias”. De acordo com o Goldman Sachs, pelos modelos o real seria a quarta moeda mais vulnerável à desvalorização do rublo, mas o que se vê neste ano é a taxa de câmbio se apartando do histórico e servindo de “hedge” para a turbulência nos mercados do país euroasiático.

Não por acaso, o real segue atraindo apostas de alta. Especuladores que operam na Bolsa Mercantil de Chicago (CME) fizeram na semana encerrada na terça-feira passada nova compra líquida de contratos de real, levando as apostas favoráveis à moeda brasileira ao maior patamar em cinco anos.

Contudo, esse movimento pode estar próximo do limite, alertaram estrategistas do Citi. “A sazonalidade é menos favorável para a adição de posições ‘compradas’ em reais na segunda quinzena de fevereiro”, disseram os profissionais em nota, mantendo, porém, as apostas já em curso.

Copyright © Thomson Reuters.

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Corpo de Anderson Leonardo será velado neste domingo no Rio

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O velório do cantor e compositor Anderson Leonardo, do Grupo Molejo, será neste domingo (28), das 10 às 15h30, na capela 9, do Cemitério Parque Jardim da Saudade, no bairro da Sulacap, zona oeste do Rio de Janeiro.

O enterro será logo em seguida. O vocalista morreu nesta sexta-feira (26), aos 51 anos, em decorrência de um câncer inguinal, na região da virilha, diagnosticado em 2022.

O artista era dono de umas das vozes mais conhecidas e animadas do pagode, principalmente na década de 90. O timbre se misturava com risadas que acompanhavam o cantor em apresentações e entrevistas. Fez sucesso com músicas como Cilada, Brincadeira de Criança e Dança da Vassoura.

Em 2016, para celebrar os mais de 30 anos de carreira, o grupo lançou o álbum Molejo Club, apostando na modernização de suas músicas, ao mesmo tempo em que mantinha o repertório clássico de alto-astral.

Fonte: EBC GERAL

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Dirigentes de blocos de carnaval debatem incentivo após reconhecimento

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Blocos e bandas de carnaval foram reconhecidos oficialmente nesta semana como manifestações da cultura nacional. A Lei 14.845/2024 também atribuiu ao Estado a garantia da livre atividade e realização de seus desfiles e manifestações.

A iniciativa, que teve início em uma proposta debatida e votada pelo Congresso Nacional e foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi recebida de forma positiva pelo setor.

Em Brasília, onde o carnaval predominantemente acontece nos blocos de rua, a drag queen Ruth Venceremos, do Bloco das Montadas, destacou o caráter de preservação de uma tradição que possibilita a máxima expressão da diversidade da população brasileira. “Os blocos e as bandas são parte fundamental da identidade do nosso povo e estamos falando do contexto histórico, dos territórios, do contexto social, de uma série de outras questões que envolve quem somos.”

Criado em 2018, o Bloco das Montadas foi o primeiro formado por drag queens no Distrito Federal. Desde então, todos os anos desfila a arte que envolve essa forma de expressão, associada a debates sobre políticas voltadas à população LGBTQIA+.

Para Ruth, a livre atividade dos blocos é peça fundamental da nova lei. “É um passo importante, principalmente para alguns momentos da nossa história em que temos retrocesso em relação a algumas pautas”, afirma.

Com a nova lei,  blocos e bandas carnavalescas entram para a lista de manifestações da cultura nacional ao lado de escolas de samba, festas juninas e rodeios, reconhecidos anteriormente. Músicas como as marchinhas de carnaval, as tradições, desfiles e outras práticas associadas a elementos da festa do carnaval também foram considerados elementos a serem valorizados e preservados.

O presidente do maior bloco do país, o Galo da Madrugada, de Recife, Rômulo Meneses, reconhece que a nova lei traz respaldo legal para a atividade dos blocos, mas não garante nenhum incentivo. “Você reconhece esse fato, esse direito, mas reconhecer sem dar meios de você sobreviver e crescer não ajuda tanto”, afirma.

Para Ruth, a nova lei já abre o caminho para debate do fomento do carnaval. “No Distrito Federal, temos a experiência de buscar esse fomento, mas quando rodamos o país, vamos que isso não é uma realidade”.

Com a nova lei e a regulamentação do que já havia em relação à proteção da cultura na Constituição Federal, o espaço para o carnaval é garantido e nele é necessário aproveitar a oportunidade para potencializar um ativo cultural que reúne tantas possibilidades, garante Ruth.

“O carnaval é alegria, é diversão, mas também é geração de emprego, de renda. É momento, de maneira massiva, fazer campanhas de conscientização sobre temas como o assédio, a exploração sexual, o preconceito e também lutar para que tudo isso seja fomentado”, conclui.

Fonte: EBC GERAL

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Papa Francisco recebe Dilma Rousseff no Vaticano

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O papa Francisco recebeu neste sábado, no Vaticano, a ex-presidenta Dilma Rousseff, atual presidenta do Novo Banco de Desenvolvimento, também conhecido como Banco do Brics. 

Nas redes sociais, Dilma ressaltou que o papa é um homem profundamente comprometido com os destinos da humanidade. “Falamos sobre os grandes desafios da humanidade: o combate à desigualdade e à fome, a transição energética e as ações necessárias para enfrentar as mudanças climáticas”, escreveu.

Segundo o Vaticano, Dilma presenteou o Papa com o livro Theodoro Sampaio. Nos sertões e na cidade, obra de Ademir Pereira dos Santos. O papa deu a Dilma alguns de seus documentos, como a encíclica Laudato si e a exortação apostólica Laudate Deum, além de uma escultura em bronze com as escritas “amar” e “ajudar”. 

Ao final do encontro, o Pontífice disse: “Reze por mim, que eu rezo pela senhora”.

Fonte: EBC GERAL

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