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Brasil

Bolsonaro elogia Aldo Rebelo e diz que o nomearia para futuro Ministério da Amazônia

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Em maio deste ano, o ex-ministro lançou um livro sobre a maior floresta tropical do mundo, chamado Amazônia, a Maldição de Tordesilhas

Aldo Rebelo, ex-ministro de Lula e Dilma, foi elogiado por Bolsonaro. Foto: internet

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) elogiou o ex-ministro dos governos petistas de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, Aldo Rebelo (MDB), afirmando que o ex-filiado do PCdoB por 40 anos é “um cara fantástico”, e que gostaria de tê-lo à frente de um futuro ‘Ministério da Amazônia’ em um eventual segundo mandato na Presidência.

A declaração ocorreu durante entrevista à rádio AuriVerde Brasil na última quarta-feira (6). Sem citar Rebelo nominalmente, Bolsonaro afirmou que há “gente boa” em outros partidos, pontuando a relatoria do então deputado no projeto que deu origem ao novo Código Florestal na Câmara em 2012.

“Tem gente boa em outros partidos por aí. É difícil achar dentro do PT, do PCdoB, do PSOL, acho que dificilmente tem alguém lá. Acho que quem tinha já saiu fora. Tem um deputado que não vou falar o nome dele, que foi do PCdoB, foi relator do Código Florestal em 2012 e saiu do PCdoB. Não vamos atirar nele por conta disso, é um cara fantástico em todos os aspectos. Ele viajou agora para Amazônia e deu um recado para o Brasil”, disse.

Ex-presidente da Câmara dos Deputados e à frente das pastas de Defesa, Esporte, Ciência e Tecnologia durante os governos Lula e Dilma, Rebelo chefiou a secretaria de Relações Internacionais da Prefeitura de São Paulo até julho deste ano, quando se afastou para atuar diretamente na campanha à reeleição do prefeito Ricardo Nunes (MDB). Em abril, deixou o PDT para integrar as fileiras do partido do prefeito reeleito.

Inelegível até 2030, Bolsonaro emendou a fala convidando Rebelo ao primeiro escalão de um eventual segundo mandato. “A gente sonha muitas coisas. Por exemplo, esse parlamentar, ele tinha que ser, se ele topasse, obviamente, seria convidado ao Ministério da Amazônia, com liberdade para trabalhar, assim como dei liberdade para todos os meus ministros”, afirmou.

Apesar da aprovação, Rebelo pontuou ser “completamente incoerente” defender a soberania de seu País, mas “se meter” na política da Venezuela, de Cuba e da Argentina. “Absolutamente fora das tradições do Itamaraty, que é uma instituição que adquiriu respeito por mediar e resolver conflitos. Hoje, temos um Itamaraty especializado em criar conflitos. Onde não existe um conflito, o Itamaraty vai lá e cria. Até conflitos internos”, afirmou na época.

Em maio deste ano, o ex-ministro lançou um livro sobre a maior floresta tropical do mundo, chamado Amazônia, a Maldição de Tordesilhas – 500 anos de cobiça internacional. Bolsonaro esteve presente no evento que contou com sessão de autógrafos, realizado em uma livraria de Brasília, onde tirou fotos com Rebelo e adquiriu um exemplar da obra.

Em entrevista ao Estadão em 2019, Rebelo, que estava fora da vida política, afirmou que Bolsonaro, então presidente, acertou o tom no discurso da Organização das Nações Unidas (ONU) daquele ano, ao assumir “uma posição muito defensiva no caso da Amazônia”, sem ser de uma “perspectiva que não é a das ONGs, que tratam a floresta como um santuário desantropizado”.

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Brasil

Governo vai propor isenção de energia para até 60 milhões de pessoas

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Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O governo federal deve enviar ao Congresso Nacional, ainda neste semestre, um projeto de lei de reforma do setor elétrico brasileiro. Entre as propostas, está a ampliação da tarifa social, que hoje oferece descontos no pagamento da conta de energia para indígenas, quilombolas, idosos que recebem Benefício de Prestação Continuada (BPC) e famílias inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) do governo federal com renda até meio salário único.

A ideia é que haja uma isenção de pagamento de tarifa de energia elétrica para essas populações caso elas consumam até 80 kWh por mês, o que chegaria a 60 milhões de pessoas no país.

Atualmente, a isenção completa do pagamento em caso de consumo de até 50 kWh vale para indígenas e quilombolas, enquanto os idosos com BPC e as famílias do CadÚnico têm direito a descontos escalonados de até 65%, caso o consumo seja menor que 220kWh.

“Mais de 60 milhões de brasileiras e brasileiros serão beneficiados com a gratuidade de energia do consumo até 80 gigawatt por mês. Isso representa o consumo de uma família que tem uma geladeira, um chuveiro elétrico, ferro de passar, carregador de celular, televisão, lâmpadas para seis cômodos”, disse o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, em evento no Rio de Janeiro.

O ministro não explicou sobre o que será feito em relação aos descontos escalonados que hoje são aplicados para consumos até 220 kWh. Segundo ele, a ideia é subsidiar a política através da correção de “distorções internas do setor”.

“Se você vê o projeto como um todo, você vai ver que estamos fazendo ali uma completa e possível justiça tarifária, corrigindo as distorções dentro do setor. E isso não impacta praticamente o restante dos consumidores”.

Uma das distorções, de acordo com Silveira, é o pagamento sobre a segurança energética.

“O pobre paga mais que o rico na questão, em especial, da segurança energética, para se pagar Angra 1 e 2 e as térmicas. Só o pobre paga. Boa parte do mercado livre não paga por essa segurança energética ou paga pouco. Então, estamos reequilibrando essa questão do pagamento por parte do pobre, do mercado regulado e da classe média”.

Outra proposta do projeto de lei, que deverá ser encaminhada à Casa Civil da Presidência ainda este mês é dar mais liberdade de escolha para o consumidor, inclusive residencial, em relação à origem da energia que ele irá consumir.

“O cara vai poder comprar energia como compra em Portugal ou na Espanha. Ele escolhe a fonte energética que ele quer comprar, pelo celular. Ele vai poder escolher a fonte, o preço e ele vai poder pagar da forma que ele quiser. Pode pagar tanto através da distribuidora quanto pode emitir um boleto direto ou pagar pela internet”

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Casa Branca esclarece que tarifas sobre a China chegam a 145%

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REUTERS

Produtos vindos da China para os Estados Unidos agora estão sujeitos a uma tarifa de pelo menos 145%, esclareceu a Casa Branca nesta quinta-feira (10).

A tarifa “recíproca” de 125% anunciada pelo presidente Donald Trump sobre a China na quarta-feira se soma à tarifa de 20% que já estava em vigor.
Não estava claro na quarta-feira se as tarifas eram aditivas. A Casa Branca afirmou na quinta-feira que sim.
Trump vinculou essa tarifa de 20% à imigração ilegal e ao fluxo de fentanil para os EUA, nos quais ele acusa a China de ter um papel.
Além disso, Trump também aumentou as tarifas sobre produtos com preço inferior a US$ 800 vindos da China para 120% a partir de 2 de maio.

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Maior apreensão de cocaína em 15 anos no Tocantins: 565 kg escondidos em caminhão de melancias

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Operação conjunta prende 5 suspeitos de tráfico internacional e apreende armas e dinheiro; droga teria entrado no país por via aérea

Em uma das maiores operações contra o narcotráfico no Norte do país, a Polícia Federal e a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO/TO) apreenderam 565 kg de cocaína escondidos em um caminhão que transportava melancias. A ação ocorreu nesta quarta-feira (9) em Fátima do Sul, região central do Tocantins.

De acordo com as investigações, a droga teria entrado no Brasil por via aérea antes de ser ocultada na carga de frutas. Além da cocaína – maior apreensão do tipo no estado em 15 anos -, os agentes encontraram:
• Dinheiro em espécie
• Veículos usados na logística do tráfico
• 5 armas de fogo (incluindo pistolas e carabinas com numeração raspada)

Cinco suspeitos foram presos em flagrante e encaminhados à Superintendência da PF em Palmas. Eles responderão por tráfico internacional, associação ao tráfico e posse ilegal de armas, com penas que podem somar mais de 47 anos de prisão. A identidade dos envolvidos não foi divulgada.

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