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Bittar culpa Marina e movimento ambientalista por ação de facções criminosas na Amazônia
De acordo com Márcio Bittar, se as responsabilidades políticas e sociais fossem atribuídas a uma pessoa em particular, esta seria a ministra Marina Silva.

Marcio Bittar e Marina Silva/Foto: Reprodução
Senador diz que política ambiental impede exploração de recursos naturais da região e isso faz aumentar o desemprego e a presença de facções criminosa no território, segundo revela o FBSP
Nesta terça-feira (11/12), em Brasília, o senador Márcio Bittar (União Brasil-AC) responsabilizou a ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, a acreana Marina Silva, e o governo brasileiro, pelo aumento da presença das facções criminosas na Amazônia brasileira.
Levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), com base em dados cartográficos, revelou, também nesta segunda, que o número de cidades da Amazônia com registro de presença de facções criminosas aumentou 46% entre 2023 e 2024.
Segundo dados do estudo Cartografias da Violência na Amazônia, dos 772 municípios da Amazônia Legal no território brasileiro, 260 têm registros da presença de integrantes de, pelo menos, uma facção – o Comando Vermelho (CV), Primeiro Comando da Capital (PCC) e outros grupos locais. Em 2023, o mesmo estudo havia mapeado 178 cidades da região com esse tipo de presença criminosa.
De acordo com Márcio Bittar, se as responsabilidades políticas e sociais fossem atribuídas a uma pessoa em particular, esta seria a ministra Marina Silva.
“O restante do povo brasileiro não sabe, mas isso ocorre em relação a quem vive na Amazônia porque as ONGs e outros organismos, com o apoio do governo federal e em especial da ministra Marina Silva, não permite que a Amazônia construa suas estradas, suas pontes e busque outros mecanismos de desenvolvimento. “E aí o que acontece e o que estamos vendo”, disse o senador. “É preciso conhecer mais a realidade do povo que habita a Amazônia brasileira”, acrescentou o parlamentar.
Marcio Bittar disse ainda não ter medo de afirmar que tudo isso é decorrente das políticas públicas encabeçadas por pessoas como a ministra Marina Silva e outros setores da esquerda brasileira.
“Mancomunados com as ONGs e que são financiadas por interesses externos nos proíbe na prática de fazermos nossas estradas, nossas pontes e de utilizarmos os recursos naturais para desenvolver e dar condições de trabalho da Amazônia brasileira”, afirmou.
“Essa realidade de pobreza , onde as facções criminosas estão tomando conta daquele território é, sim, consequência da política desastrosa entreguista dessas ONGS em que a ministra Maria Silva é o maior de todos os expoentes”, acrescentou.

Marcio Bittar disse ainda não ter medo de afirmar que tudo isso é decorrente das políticas públicas encabeçadas por pessoas como a ministra Marina Silva e outros setores da esquerda brasileira. Foto: internet
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Rio Tarauacá sobe mais de 3 metros em 24 horas e começa a atingir as primeiras áreas da cidade

O Rio Tarauacá registrou elevação superior a três metros em apenas 24 horas e já começou a atingir as primeiras áreas urbanas do município. A rua Simão Leite Damasceno foi a primeira a ser alcançada pelas águas após a elevação repentina do nível do rio.
De acordo com o prefeito Rodrigo Damasceno, na sexta-feira, 26, o rio estava com 6,64 metros. Na última medição realizada neste sábado, 27, o nível chegou a 9,62 metros, ultrapassando a cota de transbordamento no município, que é de 9,50 metros.
“Estamos acionando toda a nossa equipe para ficar monitorando a situação e, se for o caso, iniciar as ações necessárias”, afirmou o prefeito.
Segundo ele, as equipes da Defesa Civil e da Assistência Social do município estão acompanhando de perto o cenário. A expectativa é que o rio comece a dar sinais de vazante a partir da manhã deste domingo.
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Defesa Civil emite alerta de alto risco de inundação no Acre neste domingo

Foto: Sérgio Vale
A Defesa Civil do Acre emitiu um alerta de alto risco hidrológico para este domingo, 28, diante da previsão de fortes chuvas em Rio Branco e em outras regiões do estado. O aviso aponta alta possibilidade de transbordamento do Rio Acre e de seus principais afluentes, o que pode provocar inundações em áreas urbanas e rurais.
De acordo com o órgão, o cenário é de atenção máxima, especialmente nas localidades ribeirinhas e em áreas historicamente atingidas por cheias. A previsão indica volumes elevados de chuva, capazes de provocar elevação rápida dos níveis dos rios.
Em Rio Branco, a situação já é considerada crítica. O Rio Acre encontra-se aproximadamente meio metro acima da cota de transbordamento, medindo 14,40m ao meio-dia, com vários bairros atingidos e os abrigos começaram a ser montados no Parque de Exposições Wildy Viana.
A Defesa Civil reforça que a população dessas áreas deve permanecer atenta aos comunicados oficiais e seguir as orientações de segurança.
O alerta permanece válido enquanto persistirem as condições de chuvas intensas previstas para o estado.
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Regularização fundiária beneficia quase 40 mil pessoas e reforça protagonismo feminino

A entrega de títulos definitivos de propriedade no Acre vai além da garantia documental e representa um impacto social direto para milhares de famílias. Levando em consideração dados do IBGE, que apontam que na região norte a média é de três pessoas por família, o número de títulos entregues pelo governo do Estado alcança um benefício indireto para quase 40 mil pessoas, que passam a viver com mais segurança jurídica, dignidade e acesso a políticas públicas.
A regularização fundiária assegura direitos fundamentais, fortalece a cidadania e possibilita que famílias tenham acesso a crédito, investimentos, herança legal e valorização de seus imóveis. Cada título entregue representa uma transformação concreta na vida de quem há anos aguardava o reconhecimento oficial de sua moradia ou área produtiva.

Esse trabalho segue os princípios da Lei nº 13.465, de 2017, conhecida como Lei da Regularização Fundiária, que trata da regularização urbana e rural em todo o país. A legislação estabelece, de forma clara, a preferência pela mulher no registro do título de propriedade, especialmente quando ela é chefe de família, reconhecendo seu papel central na manutenção e organização do lar.
A escolha do governador Gladson Camelí (PP) e da vice-governadora Mailza (PP) de montar um time majoritariamente feminino para conduzir esse processo no Acre reforça o compromisso com a Constituição Federal e com a promoção da justiça social. À frente do Iteracre está uma mulher, Gabriela Câmara, acompanhada por mulheres em posições estratégicas, como a chefia do cadastro, do patrimônio, do gabinete, da regularização urbana e da regularização rural. Um time forte, técnico e sensível à realidade das famílias acreanas.

Os dados nacionais reforçam a importância dessa política. Segundo o Censo do IBGE 2022, o Brasil registrou cerca de 7,8 milhões de mulheres vivendo com filhos sem a presença do cônjuge ou de outros parentes. Esse tipo de composição familiar estava presente em 11,6% das famílias em 2000 e passou para 13,5% em 2022, demonstrando que, a cada ano, mais mulheres assumem a chefia dos lares brasileiros.
Nesse contexto, a política de regularização fundiária executada no Acre ganha ainda mais relevância ao garantir que essas mulheres tenham seus direitos assegurados, promovendo autonomia, segurança e estabilidade para milhares de famílias. A entrega de títulos, portanto, não é apenas um ato administrativo, mas uma ação concreta de transformação social e valorização do papel da mulher na construção de um Acre mais justo e regularizado.

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