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Bebê que nasceu com quase 6 quilos em Cruzeiro do Sul segue em UTI e foi intubado: ‘tem batalhado pela vida’

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Mãe diz que equipe de saúde tenta estabilizar quadro do bebê para transferi-lo para capital. Ele nasceu no dia 23 de janeiro, ficou internado na UTI, teve alta, mas ficou só um dia em casa e logo precisou voltar para hospital.

 

O pequeno Gilbert Hiran Gabriel Bandeira, que nasceu no último dia 23 de janeiro com 5,690kg e medindo 54 centímetros de parto normal em Cruzeiro do Sul, no interior do Acre, segue internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da maternidade da cidade e precisou ser intubado ao apresentar piora no quadro.

Ao g1, a mãe dele Maria José Gabriel, contou que desde que o menino nasceu, ficou internado na UTI da maternidade e teve alta em fevereiro. Mas, ele ficou apenas um dia em casa e precisou voltar para o hospital no último dia 10. Segundo ela, a suspeita dos médicos é de que ele tenha cardiopatia – uma anormalidade na estrutura ou função do coração.

“Meu filho tem batalhado pela vida. Teve alta um dia, fomos para casa e logo ele ficou ruim, chorando muito e voltamos para o hospital no dia seguinte e ele já voltou para a UTI. A médica que atendeu disse que o coração dele está grande. Agora, intubaram ele, porque estava com falta de ar, ficando roxo. Eu estava lá na hora, aquilo foi uma coisa terrível pra mim”, disse a mãe.

‘Pequeno’ Gilbert Iran veio ao mundo na segunda-feira (23) com 5,690kg — Foto: Arquivo pessoal

‘Pequeno’ Gilbert Iran veio ao mundo na segunda-feira (23) com 5,690kg — Foto: Arquivo pessoal

Com necessidade de passar por exames específicos e atendimento com especialista, a criança deve ser transferida para Rio Branco. Segundo a mãe, a transferência pelo Tratamento Fora do Domicílio do Acre (TFD) seria nessa quinta-feira (23), mas não foi possível estabilizar o quadro dele e foi preciso adiar.

“A gente ia na noite de quinta [23], estava tudo preparado, mas não deu certo porque a saturação dele estava muito baixa. Falaram que vão tentar novamente amanhã [sábado, 25]”, concluiu.

Gravidez de risco

 

g1 contou a história do bebezão de Cruzeiro do Sul logo após o nascimento dele, que chamou atenção na cidade de Cruzeiro do Sul.

A mãe contou que ele era o quarto filho e que foi uma gravidez de risco porque ela tem diabetes. Segundo ela, na gestação, a médica que a acompanhava já havia alertado que seria uma criança grande, mas que não imaginou que seria tanto.

Assim que nasceu, o bebê foi diagnosticado com síndrome do desconforto respiratório e hipoglicemia e, por isso, precisou ficar internado na UTI.

“Aqui no hospital está todo mundo admirado com o tamanho da criança. Tive bastante dificuldade para tê-lo, ficou empacado no meu quadril, uma enfermeira disse até que nunca tinha visto algo como aquilo. Foi muita luta. Eu não esperava que seria desse tamanho, mas a médica já tinha alertado por conta da diabetes. Foi uma gravidez de alto risco, minha barriga ficou muito grande e eu cheguei a ficar internada por três vezes para poder controlar a glicose”, contou a mãe.

Bebê nasceu com quase 6 quilos nessa segunda-feira (23) em maternidade de Cruzeiro do Sul — Foto: Arquivo pessoal

Bebê nasceu com quase 6 quilos nessa segunda-feira (23) em maternidade de Cruzeiro do Sul — Foto: Arquivo pessoal

‘Atípico’

 

O pediatra Rondney Brito acompanhou o parto e disse que esse peso de mais de 5,6 quilos é algo “atípico”. Segundo o doutor, o estado de saúde da criança é estável e foi iniciado processo para alta.

“No geral, quando são recém nascidos de mães diabéticas já é esperado, em uma grande porcentagem dos casos, que o bebê seja macrossômico, ou seja, grande para idade gestacional. Porém, um peso de 5.690 é algo totalmente atípico. Ele nasceu com 54 centímetros. Hoje [quarta, 25] ele está estável, em berço aquecido, pois a incubadora ficou pequena para o tamanho dele. Já iniciamos a programação de alta para os próximos dias”, afirmou o médico.

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Estado reconhece situação de emergência em Rio Branco

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Em edição extra do Diário Oficial do Estado (DOE), o governo do Acre publica na tarde desta sexta-feira, 24, decreto que reconhece a  situação de emergência no município de Rio Branco.

O documento explica que ao atingir a cota de transbordamento (14 metros) ainda no dia 23 de março, e a subida das águas no nível de 15,98 metros às 9h desta sexta, o governo declarou situação de emergência na capital.

O Rio Acre registrava o nível das águas a 1,98 metro acima da cota de transbordamento às 9h desta sexta-feira. Foto: Pedro Devani/Secom.

Fica decidido por meio do decreto que a Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil vai realizar ações cooperativas com a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil.

Além disso, a publicação coloca os órgãos e entidades da Administração Pública do Estado do Acre à disposição para realizar despesas necessárias para instalação e manutenção de abrigos, fornecimento de insumos, suporte logístico e as demais medidas urgentes que devem ser tomadas.

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Prefeitura decreta situação de emergência após alagamentos em Rio Branco

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De acordo com dados da Defesa Civil de Rio Branco, o nível do Rio Acre registra 15,80 metros na manhã desta sexta-feira, 24, ultrapassando em mais de dois metros a cota de transbordo, que é de 14 metros.

A chuva registrada na quinta-feira, 23, na Capital é uma das maiores dos últimos 60 anos. Foram cerca de 14 horas de chuva
consecutivas de precipitação e um acúmulo de 182 milímetros.

A situação agravante afetou 31 bairros da Capital. Mais de 12 mil moradores foram atingidas pelas fortes chuvas de quinta-feira, 23, que caíram por mais de 14 horas.

Com o caos, o Executivo municipal declarou situação de emergência na cidade. O prefeito Tião Bocalom, em agenda em Manaus, declarou que liberou R$ 5 milhões para ajudar as famílias atingidas pela enxurrada, além de auxiliar em toda logística.

O governador Gladson Cameli também ressaltou o comprometimento do Estado com as vítimas do alagamento.

“Estamos solicitando todas as embarcações e os veículos das secretarias do governo, assim como as escolas, para servirem de abrigo, alimentação, distribuição de colchões e tudo o que for preciso para ajudar o nosso povo. Juntos e de mãos dadas, vamos superar tudo isso”, frisou Cameli.

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Governo do Estado avalia ações emergenciais e alerta para possibilidade de enchente

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Dando prosseguimento às ações emergenciais iniciadas pelo governador Gladson Cameli na madrugada, representantes do governo do Estado, Ministério Público do Acre (MPAC) e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Acre (CBMAC) se reuniram na tarde desta sexta-feira, 24, na Casa Civil, com o objetivo de avaliar o andamento das operações e alinhar as estratégias para suprir as necessidades alimentícias, de higiene e segurança da população nos abrigos.

Estiveram presentes representantes da Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (SASDH), Secretaria de Estado do Meio Ambiente e das Políticas Indígenas (Semapi), Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), Secretaria de Estado de Planejamento do Acre (Seplan), Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública do Acre (Sejusp), Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esportes do Acre (SEE), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Militar do Estado do Acre (PMAC) e Assembleia Legislativa do Estado do Acre (Aleac).

Reunião realizada na Casa Civil avalia o andamento das operações e alinha estratégias. Foto: Felipe Freire/Secom

O governo estadual, como reforçado, está emitindo boletins com informações sobre o nível do Rio Acre, previsão do tempo e alertas à população e disponibilização de equipes com profissionais de Saúde prontos para atender os desabrigados. “Agradecemos o empenho e dedicação de todos, em especial da Educação, que vem fornecendo alimentação para os abrigados e, juntamente com a Casa Civil, tem organizado a melhor maneira para atender a todos”, enfatizou Alysson Bestene, secretário de Governo (Segov).

O Ministério Público do Acre se pôs à disposição para ajudar o governo do Estado e os municípios, solicitando “uma centralidade de informações para maior controle e, consequentemente, melhor desenvolvimento no trabalho de amparar todos aqueles atingidos pelas enxurradas e que poderão vir a ser atingidos pelas enchentes”, afirmou Luis Henrique Corrêa Rolim, promotor de Justiça e coordenador em exercício do Grupo Especial de Apoio e Atuação para Prevenção e Resposta a Situações de Emergência ou Estado de Calamidade devido à ocorrência de Desastres (GPRD).

Luis Henrique Corrêa Rolim, promotor de Justiça e coordenador em exercício do GPRD, afirma necessidade de centralidade de informações. Foto: Felipe Freire/Secom

Como ficou definido na reunião da madrugada, o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Acre (CBMAC) é a instituição responsável pela coordenação dos trabalhos operacionais, em parceria com a Defesa Civil de Rio Branco. Os profissionais dos três batalhões da cidade e servidores de outros órgãos governamentais estão diretamente envolvidos na remoção de famílias das áreas alagadas para locais seguros.

Diante desse cenário, o coronel Charles Santos, comandante-geral do CBMAC, alertou que “a logística do Estado [para atender os desabrigados] está muito bem, o que necessitamos é de embarcações para melhoria nos resgates, e devemos atentar também para outra situação que se aproxima: de acordo com a Semapi, nós passamos da cota de transbordamento na capital, podendo passar em alguns municípios também. Portanto, além das enxurradas, vamos ter de lidar com a enchente às margens do Rio Acre em breve, mas o Estado e o município [de Rio Branco] estão conseguindo dar resposta a essa situação”.

Coronel Charles Santos alerta para possiblidade de enchente. Foto: Felipe Freire/Secom

Avisos meteorológicos apontam para risco de mais chuva no Acre

O governo do Acre, por meio da Secretaria do Meio Ambiente e das Políticas Indígenas (Semapi), a partir de informações do Centro Integrado de Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental (Cigma), ferramenta oficial que quantifica os dados com suporte de ferramentas geoespaciais e oferece informações para direcionar e nortear estratégias de governo no caso de eventos naturais, indica que a previsão é de mais chuva para todo o estado, com previsão de mais 100 milímetros até o fim de semana.

Segundo informações apresentadas durante a reunião, na Bacia do Rio Acre houve acúmulo de chuva de até 150mm na nascente do Rio Acre, localizada a montante da cidade de Assis Brasil com Iñapari, do Peru. Entre as cidades de Brasileia e Xapuri estima-se um acúmulo de cerca de 80mm. Já no Baixo Acre, a área do Riozinho do Rola registrou chuva acumulada de até 100mm.

Representante da Cigma indica que a previsão é de mais chuva para todo o estado, com prognóstico de mais 100 milímetros até o fim de semana. Foto: Felipe Freire/Secom

Em caso de emergência Ligue 193

Para solicitar atendimento em decorrência das chuvas, basta entrar em contato com o Centro Integrado de Operações Públicas (Ciosp), através do 193. Já são mais de 110 chamadas somente em Rio Branco, sem contabilizar os municípios no entorno da capital.

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