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Banco de leite recebe quase 30 cadastros, após pedido de doação para filho de deputado do AC que nasceu prematuro
Banco de Leite Humano (BLH) da Maternidade Bárbara Heliodora divulgou que estoque ainda é baixo e que unidade busca pelas mulheres que fizeram cadastro para coletar o leite.
Por Alcinete Gadelha
Após o deputado federal Alan Rick, que está com a esposa Michele de Araújo Miranda, de 37 anos, internada na UTI com Covid-19 iniciar uma campanha por doação de leite materno para o filho recém-nascido, Pedro, pelo menos 25 novos cadastros foram feitos junto ao Banco de Leite Humano (BLH) da Maternidade Bárbara Heliodora, banco de leite de referência do estado, em Rio Branco, até esta quinta-feira (18).
“Tivemos um total de 25 procuras para doação, dessas algumas o telefone fica na caixa postal, outras não atendem, mas já tivemos umas que já estão doando e outras que tem leite para buscar. Como ainda está com poucos dias, iremos, com certeza, aumentar nosso estoque e que as mesmas continuem ajudando outros bebês a sobreviverem com suas doações”, informou o coordenador do banco de leite, Hélio Pinto.
O pedido do deputado foi feito na última segunda (15), por meio de uma rede social. Na postagem, o deputado destacou que o filho está saudável, sendo alimentado por sonda e recebendo soro endovenoso para manter a hidratação.
O pequeno Pedro completou nove dias de nascido e é acompanhado por uma equipe pediátrica do hospital onde está internado na capital acreana. Já a mãe, Michele, foi transferida para um hospital em Brasília, na terça (16). O boletim dela ainda não foi atualizado nesta quinta (18) mas, segundo o último, na quarta (17), o deputado informou que ela havia passado por exames e continuava com quadro clínico estável.
O coordenador do banco de leite informou que ainda não é possível apresentar um balanço de quantas destas 25 mães já fizeram a doação, mas ele afirma que o estoque está baixo, com menos de 10 litros e que com a divulgação da campanha para o filho do deputado, aumentou a procura e ele espera que continue crescendo para suprir a demanda.
“Esperamos que todas as mães que estão amamentando possam continuar a doação, pois temos vários bebês prematuros de baixo peso em nossas UTIs”, acrescentou.
Parto de emergência
Michele estava no oitavo mês de gestação quando teve que ser submetida a um parto de emergência. Diagnosticada com Covid-19, o estado de saúde dela se agravou devido a uma pneumonia e, por isso, os médicos preferiram retirar o bebê, que é o primeiro filho do casal. Ela chegou a ser retirada da intubação na manhã do dia 11, mas, na tarde do mesmo dia, foi intubada novamente após piora na oxigenação.
O procedimento também foi necessário porque Michele estava com 80% dos pulmões comprometidos devido à doença.
Alan Rick também testou positivo para a Covid-19, mas conseguiu se recuperar e está curado. Dois funcionários dele também pegaram a doença, sendo um deles o motorista, que recebeu alta médica nesta segunda. O segundo servidor do deputado segue internado em recuperação pela doença.
No dia 14, o deputado postou um vídeo após visitar o filho na UTI Neonatal. Ele agradeceu o carinho e mensagens de apoio que tem recebido e pediu orações para a mulher.
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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre
Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida
O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.
De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.
As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.
O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.
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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet
O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.
As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.
A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.
Juiz da execução penal é competente
No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.
Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.
“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.
Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.
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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija
Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.
Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.
Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.
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