Brasil
Bancários recomendam cartão digital Caixa TEM para pagamento de contas e compras online
Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) observa que uso do dispositivo pode evitar filas e aglomerações em agências, preservando saúde da população e dos bancários
O pagamento do auxílio emergencial está com algumas novidades que podem evitar filas nas agências da Caixa Econômica Federal. Todos os beneficiários passaram a receber os R$ 600 pela Poupança Social Digital Caixa. Quem recebeu o auxílio não pode fazer transferências pelo aplicativo Caixa TEM e nem realizar saques até o próximo dia 30. Mas, é possível pagar contas e fazer compras por meio do cartão de débito virtual.
“Nossa recomendação é para que os beneficiários do auxílio utilizem este cartão e todos os meios digitais disponíveis, e a que eles têm acesso, para evitar deslocamentos até as agências”, orienta o presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), Sérgio Takemoto. O dirigente observa que, além do uso do cartão virtual Caixa TEM para compras e pagamento de contas, há uma série de serviços que podem ser resolvidos por telefone, além dos atendimentos agendados. “É preciso evitar as filas que vimos ocorrer por todo o país desde o início da concessão do auxílio emergencial. Aglomerações colocam em risco a saúde dos mais de 60 milhões de beneficiários e também de aproximadamente 50 mil trabalhadores do banco à frente deste atendimento essencial à população”, acrescenta Takemoto, ao lembrar que o pagamento do benefício continua centralizado na Caixa.
COMO USAR — O cartão de débito virtual é emitido gratuitamente pelo aplicativo Caixa TEM. Alguns estados, como é o caso a Bahia, autorizaram o pagamento de conta de energia por meio do cartão virtual.
Diferentes estabelecimentos também já aceitam este tipo de pagamento online: redes de supermercados, lojas de departamentos, farmácias e postos de combustíveis, por exemplo.
Também é possível comprar em lojas físicas. Para isso, a Cielo adaptou um modelo de maquininha para receber o pagamento por meio do cartão de débito virtual Caixa TEM. A operação, segundo a Cielo, é segura.
A cada compra, é preciso gerar um novo código; mas, o número do cartão permanece o mesmo. No ato do pagamento, basta inserir na maquininha o código gerado no aplicativo e finalizar a transação.
Os beneficiários que recebem pela Poupança Social Digital Caixa podem utilizar o cartão de débito virtual para compras em sites e aplicativos que aceitam débito. A utilização, de acordo com a direção da Caixa, é segura e a compra é debitada diretamente da conta.
COMO EMITIR:
— É preciso confirmar se o aplicativo Caixa TEM está atualizado.
— Acesse o aplicativo Caixa TEM e, na tela inicial, selecione a opção “Cartão de Débito Virtual”.
— Selecione a opção “Usar agora meu Cartão de Débito virtual”.
— Digite a senha do Caixa TEM, que foi cadastrada para usar o aplicativo.
— O aplicativo vai mostrar uma imagem com dados do cartão para o beneficiário utilizar na internet: número com 16 dígitos, validade e código de segurança de 3 dígitos. A partir daí, já é possível utilizá-lo.
— Agora, basta informar os dados fornecidos pelo aplicativo nas lojas que aceitam esta forma de transação comercial.
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Polícia Federal apreende 613 kg de cocaína em galpão de empresa de fachada em Blumenau
Droga estava escondida em bunker subterrâneo e seria enviada à Europa; um homem foi preso e investigação aponta ligação com cidadãos britânicos procurados internacionalmente

Cocaína estava armazenada em um bunker de empresa de fachada em Blumenau. Fot: captada
A Polícia Federal (PF) apreendeu 613 quilos de cocaína durante uma operação de combate ao tráfico internacional de drogas em Blumenau, no Vale do Itajaí (SC). A ação contou com apoio da Polícia Militar de Santa Catarina e resultou na prisão de um homem suspeito de integrar a organização criminosa.
A droga estava escondida em um bunker no subsolo de um galpão pertencente a uma empresa de exportação de ligas metálicas, que funcionava como fachada para o esquema. Segundo as investigações, o local era usado para o preparo e armazenamento da cocaína antes do envio para a Europa.
Durante a operação, a PF também cumpriu um mandado de busca em um endereço residencial em Florianópolis ligado ao suspeito, onde foram apreendidos veículos, embarcações, joias e documentos. O inquérito aponta a existência de uma estrutura criminosa internacional com base em Santa Catarina, que contava com suporte logístico de brasileiros e liderança de cidadãos britânicos com histórico de tráfico na Inglaterra e procurados internacionalmente.
A investigação continua para identificar outros integrantes do esquema, que já tinha rotas estabelecidas para o narcotráfico transatlântico.
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Exame toxicológico para primeira CNH é vetado pelo governo federal
Medida que exigia resultado negativo para condutores de motos e carros foi rejeitada com argumento de aumento de custos e risco de mais pessoas dirigirem sem habilitação; novas regras do Contran para tirar CNH sem autoescola, no entanto, podem alterar contexto

Na justificativa do veto, o governo argumentou que a exigência aumentaria os custos para tirar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e poderia influenciar na decisão de mais pessoas dirigirem sem habilitação. Foto: captada
O governo federal vetou a exigência de exame toxicológico para obter a primeira habilitação nas categorias A (motos) e B (carros de passeio). A medida, que seria incluída no Código de Trânsito Brasileiro, foi rejeitada com a justificativa de que aumentaria os custos para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e poderia incentivar mais pessoas a dirigirem sem a documentação obrigatória.
O veto, no entanto, pode ter perdido parte de sua sustentação após o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) editar resolução que permite a retirada da CNH sem a obrigatoriedade de cursar autoescola, reduzindo significativamente o custo total do processo de habilitação.
Outro ponto do projeto que virou lei, e também relacionado aos exames toxicológicos, permite que clínicas médicas de aptidão física e mental instalem postos de coleta laboratorial em suas dependências — desde que contratem um laboratório credenciado pela Senatran para realizar o exame. O governo também vetou esse artigo, alegando riscos à cadeia de custódia do material, o que poderia comprometer a confiabilidade dos resultados e facilitar a venda casada de serviços(exame físico e toxicológico no mesmo local).
As decisões refletem um debate entre a busca por maior segurança no trânsito — com a triagem de possíveis usuários de substâncias psicoativas — e o impacto financeiro e logístico das novas exigências para os futuros condutores.
Assinatura eletrônica
O terceiro item a ser incluído na lei é o que permite o uso de assinatura eletrônica avançada em contratos de compra e venda de veículos, contanto que a plataforma de assinatura seja homologada pela Senatran ou pelos Detrans, conforme regulamentação do Contran.
A justificativa do governo para vetar o trecho foi que isso permitiria a fragmentação da infraestrutura de provedores de assinatura eletrônica, o que poderia gerar potencial insegurança jurídica diante da disparidade de sua aplicação perante diferentes entes federativos.
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Caixa de som que ficou três meses no mar é achada intacta e funcionando no litoral gaúcho
Equipamento JBL, resistente à água, foi encontrado na Praia do Hermenegildo após provavelmente cair de um navio a 300 km dali; aparelho ligou normalmente

A caixa de som, projetada para ser resistente à água, sobreviveu à corrosão salina por todo esse período. Ao ser ligada, o equipamento funcionou normalmente. Foto: captada
Uma caixa de som à prova d’água da marca JBL passou cerca de três meses no mar e foi encontrada intacta e ainda funcionando na Praia do Hermenegildo, no extremo sul do estado. A descoberta foi feita por um morador que passeava de quadriciclo na orla na última segunda-feira (30) e avistou o equipamento entre algas e areia.
Acredita-se que a caixa tenha caído de um container durante um transporte marítimo em agosto, próximo à Praia de São José do Norte, a cerca de 300 quilômetros dali. Apesar do longo período submerso e da exposição à água salgada, que acelera a corrosão, o aparelho resistiu e ligou normalmente quando testado.
O caso chamou atenção pela durabilidade do produto, projetado para ser resistente à água, e pela jornada incomum — percorrer centenas de quilômetros à deriva no oceano e ainda chegar em condições de uso à costa gaúcha. A situação virou uma curiosidade local e um exemplo inusitado de “sobrevivência” tecnológica.


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