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PSL divulga propostas de pré-candidato Everton Soares a prefeito por Epitaciolândia

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Pré-candidato pelo PSL por Epitaciolândia, Everton Soares – Foto: Divulgação

Por Jorge Natal - Assessoria

“Vamos desenvolver Epitaciolândia e cuidar da nossa gente”

Nascido no município de Brasiléia, há 35 anos, Everton Soares da Silva é um legítimo filho da terra. Na infância e adolescência, fez todas as brincadeiras e travessuras que eram permitidas na sua época: tomou banho em rio e igarapés, jogou pelada em campinhos de terra batida, brincou nas tradicionais festas juninas e integrou fanfarras. Estudou nas escolas Brasil Bolívia, Joana Ribeiro Amed e Instituto Odilon Pratagi.

Homem feito, viu os irmãos irem estudar fora do estado. Júnior, o mais velho, tornou-se veterinário pela Universidade do Oeste Paulista (Unoeste), sediada em Presidente Prudente (SP). Edyana, a caçula, primeiro formou-se em Enfermagem pela Universidade Paulista (Unip) e, depois, médica pela Universidade Amazônia de Pando, na Bolívia. “Dizem que o filho do meio é o mais apegado aos pais”, comentou o nosso personagem, que se formou em Administração de Empresas pela Uninorte, aqui mesmo na terrinha.

Filho de Edilson Raulino da Silva e Ana Maria Soares da Silva, empresários cujos negócios abrangem os setores de supermercado, pecuária e imobiliário, Everton conta que teve o amor dos pais, embora tenha recebido uma educação bastante rígida. “Eles me colocaram num colégio interno adventista”, conta sorrindo, mas destaca a qualidade do ensino, que, segundo ele, é um dos melhores do país. “Estudei pelo Método Positivo”.

Everton (e) com sua família.

Ele presenciou todas as administrações nesses 28 anos de emancipação política do município. Em sua opinião, Epitaciolândia não acompanhou o desenvolvimento de outras cidades, mesmo existindo, com a mesma idade, a Área de livre Comércio (ALC), que disponibiliza os mesmos incentivos fiscais e vantagens alfandegárias que a cidade de Manaus (AM). “Vamos reconstruir o nosso município”, comprometeu-se o empresário, destacando que, nesse período, apena três famílias se revezaram no poder.

Organizado, dedicado e espontâneo, Everton Soares é a imagem e semelhança de sua mãe, numa clara demonstração de que, como diz o ditado popular, “o fruto não cai longe da árvore”. A seguir, os principais trechos de uma entrevista concedida pelo pré-candidato, na qual de sua infância, do amor pela família e município e de suas propostas como futuro gestor público:

JN – O que Epitaciolândia significa para o senhor?

Everton Soares – O meu lar, a minha vida. Tudo que construímos, eu agradeço a nossa gente. Todos os nossos investimentos estão aqui. É o município que amo, que escolhi para viver. Sou feliz em saber que, por meio de nossos empreendimentos, ajudamos dezenas de famílias. Ali, no bairro Liberdade, íamos brincar de arma de tampinha, soltávamos pipa, brincávamos de peteca e tinha um igarapé onde a gente ia tomar banho. Perdi, infelizmente, alguns amigos que foram tragados pelo mundo do crime.

JN – Caso seja eleito, como o senhor pretende governar em tempos de crise?

Everton Soares – O parâmetro de conduta do gestor público é a lei: o art. 37 da Constituição Federal, a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), a Lei 8.666 [Lei das Licitações e Contratos], entre outras, são mecanismos jurídicos e institucionais que dão base a uma gestão ética, eficiente e transparente. É preciso haver um diálogo permanente com toda a sociedade: a juventude, o homem do campo, associações de moradores, empresariado, instituições e todos os setores mobilizados. Dar eficiência à máquina pública a partir de uma maior presença dos cidadãos nas tomadas de decisão, e no controle dos gastos da prefeitura, bem como fazermos contratações por critérios técnicos, o que evitaria o empreguismo tão recorrente em nossa prefeitura.

JN – Quando o TRE autorizar o início da campanha, o que o senhor vai dizer para os eleitores?

Everton Soares – Propostas, muitas propostas. Depois de ouvir todos os setores da sociedade, estamos formatando o nosso plano de governo que conterá as nossas propostas para todas as áreas do município. Vamos desenvolvê-lo e cuidar da nossa gente. Faremos parcerias público-privadas e iremos à Brasília para firmar convênios, trazer emendas parlamentares, bem como atrair investidores para que estes se instalem em nosso município. Estamos numa posição geográfica estratégica.

JN – O senhor afirma que o município tem vocação para o agronegócio. Explique isso?

Everton Soares – Uma parte considerável das nossas terras é apropriada para a produção de grãos em grande escala, com destaque para a cultura do milho. Temos a mandioca, o açaí e a banana, a fruticultura de um modo geral. Eu aposto na agroindústria como a maior geradora de postos de trabalho. Como assim? Bom, essa concepção ou nomenclatura começa com o setor primário (agricultura). Os produtos vindos deste setor serão processados (indústria) e agregarão valor. Por último, eles serão exportados (comércio) gerando divisas para o poder público. Como podemos ver, a agroindústria envolve os três setores da economia. Óbvio que tudo isso acontecerá numa bem definida cadeia produtiva, concomitante a um projeto de desenvolvimento também bem definido.

JN – Caso seja eleito, de uma forma geral, o que senhor fará?

Everton Soares – O meu primeiro projeto é arrumar a Casa, fazendo o básico, ou seja, os chamados serviços essenciais como colocar merenda de qualidade nas escolas e limpar os bairros e praças. O saneamento básico, que quase não existe, será outra prioridade. Teremos um olhar diferenciado para o produtor rural e faremos a manutenção de ramais e pontes, que garantirão o escoamento da produção. Vamos colocar remédios nos posto de saúde e contratar especialistas, levar o poder público aonde não chega, com a saúde itinerante, bem como dar acesso a outros serviços aos cidadãos, além de construímos escolas e postos de saúde onde forem necessários.

JN – Como está a sua pré-campanha?

Everton Soares – Crescendo a cada dia. Eu ando muito. Já visitei muitas comunidades rurais, onde somos recebidos com a hospitalidade típica da nossa gente. Alguns adversários nos subestimaram e isso é natural em se tratando do nível e da concepção política deles. Essas adesões são completamente espontâneas, o que demonstra, de forma definitiva, a vontade de mudança nos destinos políticos e administrativos do nosso município. Essa mudança virá através das pessoas de bem. Estou confiante e muito tranqüilo.

JN – É possível conciliar ética e política?

Everton Soares – Não só é possível como necessário. Os valores estão invertidos ao ponto de a ética ser vista como uma virtude. E não é. Penso que ética deve ser uma valor permanente e inegociável na vida do indivíduo, não só do político, mas, sobretudo, porque ele está lidando com o que é público. Se os homens de bem não se manifestarem, os mal-intencionados irão tomar conta da política. A política só é realmente possível, e somente trará os resultados que se espera dela, se for protagonizada por homens e mulheres desapegadas do poder, com forte propósito de contribuição temporária no exercício de governar. Na nossa região a política sempre esteve muito mais próxima do “se servir” do que do “servir”. Somente com transparência nas contas públicas e através da cobrança, do olhar atento do cidadão, é que o político aprenderá a se comportar com ética na política.

JN – Por que o senhor faz tantos agradecimentos?

Everton Soares – A primeira coisa que eu faço, ao acordar, é agradecer a Deus por mais um dia de viva. Agradeço pela minha saúde, por minha família, pelos meus colaboradores e amigos. Peço discernimento para sempre fazer as coisas corretas, assim como conduzir esse processo que é muito importante para a vida das pessoas. Eu sei do tamanho da minha responsabilidade. Agradeço sempre pelos princípios que fui criado e pelo amor que tenho da minha família e dos amigos. Por fim, agradeço à família PSL que me acolheu e acredita em mim.

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Após ataque de Israel, Brasil pede “máxima contenção” ao Irã

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Mauro Vieira se reuniu com o chanceler iraniano nesta sexta-feira (19)
Marcelo Camargo/Agência Brasil – 23/11/2023

Mauro Vieira se reuniu com o chanceler iraniano nesta sexta-feira (19)

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira , se reuniu com o chanceler do Irã , Hossein Amir-Abdollahian , nesta sexta-feira (19), horas depois do ataque de Israel contra uma base militar em Isfahan. O encontro ocorreu na sede da Organização das Nações Unidas (ONU) , em Nova York, nos Estados Unidos.

Segundo o Itamaraty, o chanceler brasileiro pediu ao homólogo iraniano “máxima contenção” para evitar uma tragédia ainda maior no conflito do Oriente Médio.

Em nota divulgada na tarde desta sexta, o Itamaraty ainda informa que Mauro Vieira está convocando a comunidade internacional “a mobilizar esforços no sentido de evitar uma escalada” na guerra da região.

Israel disparou bombas na base militar rival após sofrer ataques com drones do Irã. Na ocasião, o governo iraniano disse que sua ofensiva era um revide ao ataque aéreo de 1º de abril contra o prédio do consulado do país na capital síria, que matou altos comandantes iranianos.

Leia o comunicado do Itamaraty na íntegra:

Brasil continua a acompanhar, com grave preocupação, episódios da escalada de tensões entre o Irã e Israel, desta vez com o relato de explosões na cidade iraniana de Isfahan.

O Brasil apela a todas as partes envolvidas que exerçam máxima contenção e conclama a comunidade internacional a mobilizar esforços no sentido de evitar uma escalada.

Esse apelo foi transmitido diretamente pelo Ministro Mauro Vieira ao chanceler do Irã, Hossein Amir-Abdollahian, em encontro bilateral ocorrido hoje na sede da Organização das Nações Unidas, em Nova York.

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Fonte: Nacional

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Primeiro fórum estadual do Programa Imóvel da Gente é instalado em SP

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O primeiro Fórum Estadual de Apoio ao Imóvel da Gente foi instalado nesta sexta-feira (19), na cidade de São Paulo. O fórum atua no âmbito do Programa de Democratização de Imóveis da União, criado pelo governo federal para destinar imóveis públicos sem uso para habitação social e outras políticas públicas.

A Instalação do fórum, que objetiva promover o debate e a priorização da democratização desses imóveis, teve a presença da ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, que destacou a importância da participação de integrantes do estado e município.

“Essa parceria vai viabilizar recursos suficientes para garantirmos moradias nos centros das cidades. É uma felicidade enorme de poder firmar esse acordo e ter o primeiro fórum aqui em São Paulo, porque essa cidade possui uma maturidade nessa discussão gigantesca e que vai nos ajudar a levar essa cultura para todo o Brasil”, disse a ministra, conforme divulgação do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos.

Dweck acrescentou que o programa valoriza o patrimônio público ao dar uma destinação social, garantindo a prestação de um melhor atendimento à população, com cuidado especial à população em situação de rua.

Com o programa, mais de 500 imóveis da União em 200 municípios poderão ser destinados a outros entes federativos, movimentos sociais e setor privado para construção de habitações e equipamentos públicos. Além desses, que estão sob gestão da Secretaria de Patrimônio da União (SPU), o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) tem 3.213 imóveis não operacionais passíveis de serem destinados para outros projetos.

Hoje, foram nomeados 18 titulares e suplentes do grupo em São Paulo. O fórum paulista conta com a participação de representantes do governo federal, estadual e municipal, além da sociedade civil. Na oportunidade, também foi assinado Acordo de Cooperação Técnica entre União e Instituto Brasileiro de Direito Urbanístico para apoiar ações do programa.

O superintendente do Patrimônio da União de São Paulo, Celso Santos Carvalho, afirmou que a missão é colocar esse patrimônio imobiliário a serviço da consolidação dos direitos e do combate à desigualdade social no país. “A orientação do presidente Lula é de democratizar os imóveis da União e essa é a nossa forma de contribuir para o esforço de reconstrução nacional”, disse.

Fonte: EBC GERAL

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Belém sedia evento indígena preparatório para a COP 30

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Mais de 400 representantes de diferentes etnias participam, em Belém (PA), da I Semana dos Povos Indígenas. Com o tema “Emergência climática: povos indígenas chamam para a cura da Terra”, o evento começou nesta quinta-feira (18) e segue até domingo (21), em vários pontos da cidade.

Realizado pela Secretaria Estadual dos Povos Indígenas (Sepi), com apoio do governo federal, reforça o papel dos povos originários na preservação ambiental e no combate às mudanças climáticas. Além de debates sobre temas como sustentabilidade, manejo florestal, agricultura familiar e medicina tradicional indígena, a programação inclui apresentações culturais, oficinas, prestação de serviços e uma feira de artesanato.

O evento também serve de preparação para a 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre Mudanças Climáticas (COP 30), agendada para acontecer na capital paraense em novembro de 2025. A expectativa é que a conferência atraia cerca de 50 mil visitantes.

“A ideia é que o povo de Belém receba os povos indígenas, não somente esta semana, mas que, cada vez mais, o Pará se torne território indígena; que reconheça essa identidade [indígena], sua ancestralidade. E que a gente possa caminhar para uma COP 30 assim, realizando um dos maiores eventos ambientais do planeta”, afirmou a secretária estadual Puyr Tembé, em nota divulgada pela Sepi.

Demografia

A abertura oficial do evento acontece na noite desta sexta-feira (19), mas os debates já estão acontecendo desde quinta-feira (18), quando a Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa) divulgou uma nota técnica sobre o tamanho da população indígena no Pará e a forma como ela está distribuída pelo estado.

“A população indígena no Pará apresenta uma distribuição heterogênea, com concentração em determinadas regiões, o que demanda estratégias específicas para cada comunidade”, apontam os responsáveis pela análise elaborada a partir dos resultados dos dois últimos Censos Demográficos (2010 e 2022) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No último período, no Pará, o número de pessoas que se declaram indígenas aumentou 58%, passando de 51.217 pessoas, em 2010, para 80.980, em 2022. Com isso, os indígenas já são, oficialmente, 1% da população paraense. A “forte expansão demográfica” registrada no estado acompanhou a tendência nacional. No país, o número de brasileiros que se identificam como indígenas cresceu quase seis vezes entre 1991, quando eram pouco mais de 294 mil, e 2022, ano em que já eram mais de 1,694 milhão. 

Ainda que o número de indígenas paraenses com 60 anos ou mais tenha aumentado 118% entre 2010 e 2022, a população indígena estadual é majoritariamente jovem: praticamente metade (49,7%) dela tem entre 15 e 49 anos de idade. Os dados também apontam para uma paridade entre pessoas do gênero feminino (40.530) e do masculino (40.450). A situação, contudo, representa uma reversão nos padrões demográficos, já que, segundo a Fapespa, em 2010, os homens eram maioria.

Preservação

Também nesta quinta-feira, aconteceu, dentro da programação oficial da semana, um painel sobre preservação ambiental e mudanças climáticas nas terras indígenas do Pará. Participaram do debate representantes do Ministério dos Povos Indígenas, Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), da Associação Angrokrere – Mebengokre, das secretarias estaduais de Segurança Pública e Defesa Social, Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca, de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda, além do Banco do Estado do Pará (Banpará).

“Destacamos o Plano Estadual de Recuperação da Vegetação Nativa e seu processo de construção, com a participação ativa dos povos [originários] e comunidades tradicionais”, comentou, em nota, o secretário-adjunto estadual de Recursos Hídricos e Clima, Raul Protázio. Já o representante do Ministério dos Povos Indígenas, Bruno Potiguara, diretor de Gestão Ambiental Territorial e Promoção do Bem Viver Indígena, destacou a visibilidade que eventos como a I Semana dos Povos Indígenas confere. “É muito interessante fazer esse trabalho pensando no contexto de todo o estado, pensando na proteção territorial, na gestão de seus territórios”.

Fonte: EBC GERAL

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