Brasil
Auxílio Emergencial: 9,7 milhões aguardam análise, diz Caixa
São 4,9 milhões de trabalhadores ainda em primeira análise e 4,8 milhões em reanálise, ou seja, que foram considerados inelegíveis em uma primeira avaliação.
Trabalhadores que tentaram receber auxílio-emergencial receberam aviso que estavam mortos
Quase 10 milhões de trabalhadores ainda aguardam análise para receber o Auxílio Emergencial de R$ 600. Esse número foi divulgado pelo presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, no sábado (23).
São 4,9 milhões de pessoas ainda em primeira análise e 4,8 milhões em reanálise, ou seja, que foram considerados inelegíveis em uma primeira avaliação e recorreram. Todos esses trabalhadores fizeram o cadastro pelo site ou app do auxílio.
De acordo com o balanço da Caixa, foram processados 101,2 milhões do total de 106,1 milhões de cadastros. Veja a situação em cada grupo de trabalhadores:
- 19,9 milhões de cadastros processados: 19,2 milhões elegíveis e 700 mil inelegíveis
- 32,1 milhões de cadastros processados: 10,5 milhões elegíveis e 21,6 milhões inelegíveis
Inscritos no app e site
- 54,1 milhões de cadastros (49,2 milhões processados): 29,3 milhões elegíveis, 19,9 inelegíveis (4,8 milhões destes em reanálise) e 4,9 milhões em 1ª análise
Veja a situação dos pedidos e análises do Auxílio Emergencial até este sábado:
- Cadastrados: 106,1 milhões
- Processados: 101,2 milhões
- Elegíveis: 59 milhões
- Inelegíveis: 42,2 milhões
- Em 1ª análise: 4,9 milhões
- Em reanálise: 4,8 milhões
No total, a Caixa contabilizou até sábado 55,1 milhões de beneficiários, que receberam R$ 60 bilhões. Contando com a segunda parcela, o total chega a R$ 85,5 milhões.
Total de pagamentos (incluindo a 1ª e 2ª parcelas):
- Beneficiários: 19,2 milhões
- Valor pago: R$ 22,8 bilhões
- Total a ser pago, incluindo a 2ª parcela: R$ 28,8 milhões
- Beneficiários: 10,5 milhões
- Valor pago: R$ 11,7 bilhões
- Total a ser pago, incluindo a 2ª parcela: R$ 17,6 milhões
- Beneficiários: 25,4 milhões
- Valor pago: R$ 25,5 bilhões
- Total a ser pago, incluindo a 2ª parcela: R$ 39,1 milhões
No sábado, a Caixa Econômica Federal (CEF) pagou novos lotes do Auxílio Emergencial, tanto da primeira parcela, para novos aprovados, quanto da segunda, para quem recebeu a anterior até 30 de abril. Ao todo, o benefício será pago a 7,3 milhões de trabalhadores, segundo o banco.
Veja quem recebeu no sábado:
- Segunda parcela: 5,2 milhões trabalhadores inscritos no Cadastro Único ou que se cadastraram através do aplicativo e do site, e que receberam a primeira parcela até 30 de abril, nascidos em julho e agosto
- Primeira parcela: 2,1 milhões de trabalhadores do novo lote de aprovados do benefício, nascidos em maio, junho e julho
Os trabalhadores podem consultar a situação do benefício pelo aplicativo do auxílio emergencial ou pelo site auxilio.caixa.gov.br. Os brasileiros poderão acompanhar ainda os seus pedidos por meio dos seguintes endereços: www.cidadania.gov.br/consultaauxilio e https://consultaauxilio.dataprev.gov.br .
Depósito em poupança digital e restrição para saque e transferências
Para os beneficiários que vão receber a segunda segunda parcela e não fazem parte do Bolsa Família, os pagamentos trazem mais restrições: todos vão receber por meio de conta poupança digital da Caixa – mesmo quem recebeu a primeira parcela em outra conta.
Além disso, a poupança digital não vai permitir transferências inicialmente – apenas pagamento de contas, de boletos e compras por meio do cartão de débito virtual. Transferências para outras contas e saques só serão liberados a partir de 30 de maio (veja o calendário ao final da reportagem).
Primeira parcela para novos aprovados
A primeira parcela para esse novo grupo será creditada na conta escolhida pelo beneficiário, da forma como receberam os primeiros beneficiários: nas contas da Caixa, na Poupança Social Digital ou em contas de outros bancos. Esses beneficiários também poderão fazer o saque em espécie do auxílio na data da liberação.
Veja como ficou o calendário de pagamento da 1ª parcela para novos aprovados:
- 19 de maio (terça): nascidos em janeiro
- 20 de maio (quarta): nascidos em fevereiro
- 21 de maio (quinta): nascidos em março
- 22 de maio (sexta): nascidos em abril
- 23 de maio (sábado): nascidos em maio, junho ou julho
- 25 de maio (segunda): nascidos em agosto
- 26 de maio (terça): nascidos em setembro
- 27 de maio (quarta): nascidos em outubro
- 28 de maio (quinta): nascidos em novembro
- 29 de maio (sexta): nascidos em dezembro
Calendário da 2ª parcela
O calendário do pagamento da 2ª parcela do Auxílio Emergencial começou na segunda-feira (18) e seguirá até 13 de junho. O calendário da terceira parcela, que estava prevista para maio, continua sem definição.
O calendário da segunda parcela vale apenas para quem recebeu a primeira parcela até 30 de abril. O governo não informou quando vai pagar a segunda parcela para quem receber a primeira depois desta data.
- um para recebimento em poupança social
- um para saque em espécie para beneficiários do Bolsa Família
- um para saque em espécie para poupança social e transferência de recursos
— Foto: Economia G1
— Foto: Economia G1
Auxílio Emergencial segunda parcela – saque e transferência da poupança social — Foto: Economia G1
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Polícia Federal apreende 613 kg de cocaína em galpão de empresa de fachada em Blumenau
Droga estava escondida em bunker subterrâneo e seria enviada à Europa; um homem foi preso e investigação aponta ligação com cidadãos britânicos procurados internacionalmente

Cocaína estava armazenada em um bunker de empresa de fachada em Blumenau. Fot: captada
A Polícia Federal (PF) apreendeu 613 quilos de cocaína durante uma operação de combate ao tráfico internacional de drogas em Blumenau, no Vale do Itajaí (SC). A ação contou com apoio da Polícia Militar de Santa Catarina e resultou na prisão de um homem suspeito de integrar a organização criminosa.
A droga estava escondida em um bunker no subsolo de um galpão pertencente a uma empresa de exportação de ligas metálicas, que funcionava como fachada para o esquema. Segundo as investigações, o local era usado para o preparo e armazenamento da cocaína antes do envio para a Europa.
Durante a operação, a PF também cumpriu um mandado de busca em um endereço residencial em Florianópolis ligado ao suspeito, onde foram apreendidos veículos, embarcações, joias e documentos. O inquérito aponta a existência de uma estrutura criminosa internacional com base em Santa Catarina, que contava com suporte logístico de brasileiros e liderança de cidadãos britânicos com histórico de tráfico na Inglaterra e procurados internacionalmente.
A investigação continua para identificar outros integrantes do esquema, que já tinha rotas estabelecidas para o narcotráfico transatlântico.
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Exame toxicológico para primeira CNH é vetado pelo governo federal
Medida que exigia resultado negativo para condutores de motos e carros foi rejeitada com argumento de aumento de custos e risco de mais pessoas dirigirem sem habilitação; novas regras do Contran para tirar CNH sem autoescola, no entanto, podem alterar contexto

Na justificativa do veto, o governo argumentou que a exigência aumentaria os custos para tirar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e poderia influenciar na decisão de mais pessoas dirigirem sem habilitação. Foto: captada
O governo federal vetou a exigência de exame toxicológico para obter a primeira habilitação nas categorias A (motos) e B (carros de passeio). A medida, que seria incluída no Código de Trânsito Brasileiro, foi rejeitada com a justificativa de que aumentaria os custos para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e poderia incentivar mais pessoas a dirigirem sem a documentação obrigatória.
O veto, no entanto, pode ter perdido parte de sua sustentação após o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) editar resolução que permite a retirada da CNH sem a obrigatoriedade de cursar autoescola, reduzindo significativamente o custo total do processo de habilitação.
Outro ponto do projeto que virou lei, e também relacionado aos exames toxicológicos, permite que clínicas médicas de aptidão física e mental instalem postos de coleta laboratorial em suas dependências — desde que contratem um laboratório credenciado pela Senatran para realizar o exame. O governo também vetou esse artigo, alegando riscos à cadeia de custódia do material, o que poderia comprometer a confiabilidade dos resultados e facilitar a venda casada de serviços(exame físico e toxicológico no mesmo local).
As decisões refletem um debate entre a busca por maior segurança no trânsito — com a triagem de possíveis usuários de substâncias psicoativas — e o impacto financeiro e logístico das novas exigências para os futuros condutores.
Assinatura eletrônica
O terceiro item a ser incluído na lei é o que permite o uso de assinatura eletrônica avançada em contratos de compra e venda de veículos, contanto que a plataforma de assinatura seja homologada pela Senatran ou pelos Detrans, conforme regulamentação do Contran.
A justificativa do governo para vetar o trecho foi que isso permitiria a fragmentação da infraestrutura de provedores de assinatura eletrônica, o que poderia gerar potencial insegurança jurídica diante da disparidade de sua aplicação perante diferentes entes federativos.
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Caixa de som que ficou três meses no mar é achada intacta e funcionando no litoral gaúcho
Equipamento JBL, resistente à água, foi encontrado na Praia do Hermenegildo após provavelmente cair de um navio a 300 km dali; aparelho ligou normalmente

A caixa de som, projetada para ser resistente à água, sobreviveu à corrosão salina por todo esse período. Ao ser ligada, o equipamento funcionou normalmente. Foto: captada
Uma caixa de som à prova d’água da marca JBL passou cerca de três meses no mar e foi encontrada intacta e ainda funcionando na Praia do Hermenegildo, no extremo sul do estado. A descoberta foi feita por um morador que passeava de quadriciclo na orla na última segunda-feira (30) e avistou o equipamento entre algas e areia.
Acredita-se que a caixa tenha caído de um container durante um transporte marítimo em agosto, próximo à Praia de São José do Norte, a cerca de 300 quilômetros dali. Apesar do longo período submerso e da exposição à água salgada, que acelera a corrosão, o aparelho resistiu e ligou normalmente quando testado.
O caso chamou atenção pela durabilidade do produto, projetado para ser resistente à água, e pela jornada incomum — percorrer centenas de quilômetros à deriva no oceano e ainda chegar em condições de uso à costa gaúcha. A situação virou uma curiosidade local e um exemplo inusitado de “sobrevivência” tecnológica.





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