Conecte-se conosco

Extra

Aumenta consumo de drogas e álcool entre adolescentes no Acre

Publicado

em

Pesquisa revela que mais de 30% dos estudantes do 9º ano fizeram sexo e 14,6% das meninas ficam grávidas na primeira relação

Em 2009, 31,3% dos es- colares do 9o ano no Município da Capital já tinham tido relações sexuais; enquanto, em 2019, este percentual foi de 29,6%. Ao longo de toda a série os meninos têm apresentado uma maior taxa de iniciação sexual comparativamente às meninas; contudo, vale ressaltar que a taxa de iniciação sexual das meninas entre 2009 e 2019 aumentou de 18,5% para 18,6%, o que representou uma variação de 0,10% no período.

Essas são conclusões do hoje do estudo experimental da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE): indicadores comparáveis dos escolares do 9o ano do ensino fundamental.

A PeNSE traz informações sobre alimentação, atividade física, cigarro, álcool, outras drogas, situações em casa e na escola, saúde mental, saúde sexual e reprodutiva, higiene e saúde bucal, segurança, uso dos serviços de saúde, características gerais dos escolares, características do ambiente escolar, entre outros. A pesquisa é feita em parceria com o Ministério da Saúde e o apoio do Ministério da Educação.

O ligeiro aumento na iniciação sexual para o total de escolares do 9o ano não é o padrão em todas as Capitais visto que, em 2019, Manaus apresentou o maior percentual de escolares que já tiveram relação sexual (45,1%), o que representou um aumento de 10,8 pontos percentuais em relação a 2009. A Capital Curitiba, por sua vez, apre- sentou o menor percentual de escolares do 9o ano que já tiveram relações sexuais (16,0%) o que representou uma redução de 10,9 pontos percentuais no período.

Entre os escolares que já haviam tido uma relação sexual, 63,3% usaram camisinha em sua primeira vez.

Aumenta o uso de drogas ilícitas

Quanto à experimentação ou exposição ao uso de drogas, a PeNSE revelou uma tendência ao crescimento desse indicador, entre os escolares do 9º ano do ensino fundamental das Capitais brasileiras, em Rio Branco, no período de 2009 a 2019, indo de 6,5% para 11,8%.

Em relação à precocidade dessa exposição, ou seja, aqueles es-colares do 9º ano do ensino fundamental, que usaram droga pela primeira vez antes de completar 14 anos de idade, esse indicador apresentou um crescimento de 146,0%, sendo de 2,8% em 2009 e de 6,9% em 2019.

Em relação ao consumo recente de drogas ilícitas entre aqueles que haviam usado droga alguma vez na vida, mostra uma estabilidade entre 2012 (41,6%) e 2015 (42,5%), e uma queda em 2019 (36,3%).

Cai o uso de camisinha na primeira relação sexual

Na capital Rio Branco, em 2019, 63,3% dos escolares afirmaram que usaram camisinha na última relação sexual; entretanto, em 2009, o percentual era de 75,0%. Esse é um resultado que expressa preocupação, pois a tendência segue uma direção que indica maior exposição aos riscos. Com efeito, há necessidade de ampliar e/ou fortalecer ações de orientação aos adolescentes às práticas sexuais seguras. Na análise da razão de chances para as Capitais, é importante destacar que Maceió e Vitória foram as que apresentaram as menores chances de os escola- res apresentarem esse tipo de comportamento (0,68 e 0,77, respectivamente).

Nos últimos 10 anos, o percentual de escolares que informaram terem recebido orientações da escola sobre prevenção de gravidez apre- sentou queda entre 2009 e 2015, cujos valores passaram de 89,3% para 76,6%. Em 2019, por sua vez, houve um aumento deste percentual (85,6%), mas com valor infe- rior ao observado em 2009.

Em 2015, 6,8% das esco- lares que tiveram relação sexual ficaram grávidas; enquanto que, em 2019, este percentual foi de 14,6%.

Cresce em 83,3% número de estudantes que faltou aula por questões de Segurança

Uma das características de preocupação com segurança corresponde à percepção dos escolares do perigo no trajeto da casa para escola e da escola para a casa e da falta de segurança na escola. A PeNSE analisou o número de dias de falta às aulas nesses casos de percepção de falta de segurança. Em ambos os casos se observou uma trajetória crescente no indicador de percentual de escolares que deixaram de ir à escola pelo menos um dia nos 30 dias anteriores à pesquisa por falta de segurança. Em 2019, 16,5% dos escolares do 9º ano em Rio Branco deixaram de ir à escola por falta de segurança no trajeto, o que representou um acréscimo em relação ao resultado de 2015 (8,8%). Em comparação com 2015 (9,0%), este resultado representa um aumento de 7,4 pontos percentuais.

Em 2009, Belém foi a Capital que apresentou o maior percentual de escolares que deixaram de ir à escola por falta de segurança no trajeto (7,6%). Em 2019, por sua vez, Belém permaneceu registrando o maior percentual (18,9%), bem acima do observado para o conjunto das Capitais (12,3%).

O percentual de escolares que sofreram agressão física por adulto da família teve aumento progressivo no período, passando de 8,3%, em 2009, para 10,0% em 2012 e 15,8% em 2015. As capitais com os maiores percentuais de escolares que sofreram esse tipo de agressão, em 2015, foram Cuiabá e São Paulo, cujos percentuais foram 18,1% e 18,0%, respectivamente.

Comentários

Extra

Governo lança campanha de multivacinação para garantir cobertura vacinal no Acre

Publicado

em

O governo do Acre, em parceria com o Ministério da Saúde e da Prefeitura de Rio Branco, lançou a campanha de multivacinação neste sábado, 27, para todo o Acre.

A campanha teve abertura simbólica com uma cerimônia e vacinação em frente ao Palácio Rio Branco, na capital. O objetivo da campanha é vacinar principalmente crianças e jovens para reforçar a cobertura vacinal do estado.

O governador voltou a defender a eficácia das vacinas. Foto: Diego Gurgel/Secom.

“A campanha de multivacinação ocorre em outubro e foi antecipada pelos casos de poliomielite no Peru, país que faz fronteira com o Acre. Iniciamos hoje, no dia  27 de maio, e vamos até o dia 7 de junho. Vacinamos contra difteria, tétano, coqueluche, rubéola, influenza e a própria covid-19”, destacou Renata Quiles, coordenadora do Programa Nacional de Imunização (PNI) estadual.

O governador Gladson Cameli participou da solenidade, e agradeceu ao Ministério da Saúde e ao governo federal pelo apoio.

O secretário de Saúde, Pedro Pascoal, destacou o trabalho importante da vacinação contra a Covid-19 no Acre, iniciada na gestão anterior. Foto: Diego Gurgel/Secom.

“Nossas crianças tem que estar protegidas, todas as esferas do poder executivo estão trabalhando em conjunto para concretizar essa meta que é vacinar e proteger os jovens no nosso estado. Agradeço ao presidente Lula e ao governo federal por essa preocupação com o nosso Acre”, frisou.

O governador Gladson Cameli aproveitou s oportunidade para se vacinar. Foto: Diego Gurgel/Secom.

De acordo com o diretor do Departamento Nacional de Imunização e Doenças Imunopreveníveis, Eder Gatti, representando o Ministério da Saúde, a instituição vai voltar a realizar repasses para os estados.

“O governo federal está empenhado na campanha de multivacinação. Queremos estar próximos aos estados e municípios, para isso disponibilizamos recursos federais. Os repasses do ministério vão retornar, e só o Acre vai receber mais de R$ 1,4 milhão para continuar as ações de vacinação no estado”, declarou.

Raimunda Lima foi até o palácio se vacinar contra a gripe e ressaltou a importância da ação.

“O importante é que quem está aqui no Centro podem vir aqui e seguir a sua vida. Quem mora longe como eu, na colônia, com a vacina da gripe não ficamos doentes, então não precisamos vir à cidade”, disse.

O que disseram

“Já tivemos um sucesso na campanha da vacinação da covid-19. Mas nossos índices vacinais estão baixos, para doenças como a poliomielite estamos muito abaixo, nossa ideia é junto com o governo federal, estadual e municipal melhorar nossos índices vacinais”, Pedro Pascoal, secretário de Saúde.

“Forças internacionais, nacionais, estaduais e municipais estão reunidas em prol de salvar vidas aqui hoje”, Michelle Melo, deputada estadual.

“A gente precisa transitar essa informação da vacina por todo o estado do Acre. Quero me comprometer aqui com o PNI a conseguir uma emenda para adquirir uma van ou ônibus para que a vacina seja levada a todos os municípios do estado”, Roberto Duarte, deputado federal.

“Precisamos contar com todos aqui, pois é importante vacinar crianças e adolescentes. O Brasil é um grande exemplo na vacinação, e parabenizamos essas iniciativas pois acreditamos que a vacina, água potável e aleitamento materno são estratégias que devem ser disponibilizadas para todos”, Lely Guzman, assessora internacional da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas).

“Parabéns ao governo, que durante a pandemia nos trouxe a vacina. Nosso projeto e a vontade é a mesma, de vacinar idosos, crianças e adolescentes”, Tião Bocalom, prefeito de Rio Branco.

Comentários

Continue lendo

Extra

Secretário de Esportes Carlão quer Arena da Floresta em funcionamento em 60 dias

Publicado

em

O Secretário de Esportes Antônio Carlos Gouveia, o “Carlão do vôlei” em entrevista ao site oaltoacre, garante que o estádio Arena da Floresta vai voltar ser o símbolo do esporte acreano.

Destaca que é um estádio que não deixa a desejar na Região Norte, e que na sua gestão, pretende colocá-lo novamente no cenário nacional em um prazo de 60 dias. Alguns detalhes serão levados em conta para que não contra tempos em eventos de nível nacional.

Carlão falou da possibilidade de realizar um grande evento de futebol para sacudir o acreano que gosta muito de futebol, além de outros esportes como o futsal, natação, como também na categoria feminino que precisa crescer no estado, além de investimentos em espaços como o Centro Integrado do Esporte (Ciec) na comunidade do Bairro São Francisco.

Na entrevista ao site, Carlão que está à frente da pasta a menos de 30 dias, falou de suas expectativas no esporte e vai fazer com que o espaço volte a ser um dos prazeres da comunidade que está bastante carente de lazer.

Veja o bate papo com o Secretário de esportes Carlão.

Comentários

Continue lendo

Extra

Justiça condena trio a quase 90 anos de prisão pelo crime de assassinato em Brasiléia

Publicado

em

Romário foi baleado e morreu dentro de casa após tentar se salvar – Foto: Alexandre Lima/arquivo

Um júri popular que ocorreu durante todo o dia e terminando por volta das 22 horas desta sexta-feira, dia 26, terminou na condenação de três pessoas envolvidas em um assassinato ocorrido na cidade de Brasiléia, precisamente no dia 26 de maio de 2021, no Bairro Leonardo Barbosa.

Romário morreu entes de receber os primeiros socorros.

A vítima, identificada como Romário da Silva Cunha (37), mais conhecido como ‘Índio’, era monitorado da Justiça e estava em frente de sua casa, quando indivíduos chegaram com armas e atiraram acertando no peito, que ainda conseguiu correr para dentro da residência, mas, morreu dentro do quarto.

Na época, ficou sabendo que Romário estava cumprindo liberdade assistida pelo crime de envolvimento com tráfico de drogas, e teria financiado seu caixão, pois, acreditava que algo de pior poderia acontecer contra sua pessoa a qualquer momento.

A delegada titular de Brasiléia era Carla Ivane, titular na época, e junto com seus investigadores, descobriram o envolvimento de cinco pessoas, sendo que dois, foram absolvidos neste julgamento.

Os réus; Marcelo Augusto de Oliveira Lima, Ronan Damasceno dos Santos e Sidiane Nascimento Lial, responderam pelo crime de homicídio qualificado, motivo torpe, onde não deram recursos para a vítima se defender, entre outros.

O juiz de direito, Doutro Clovis Lodi, que presidiu o julgamento, sentenciou o trio a cumprir penas que variaram de 24 a pouco mais de 32 anos de cadeia, sem direito a recorrer em liberdade, somando-se quase 90 anos de reclusão.

Pelo crime de homicídio qualificado, emprego de arma de fogo, envolvimento com grupos criminosos, uso de menores em grupos criminosos, ficou sentenciado da seguinte forma:

  • Marcelo Augusto de Oliveira Lima; foi condenado a 24 anos de dois meses.
  • Sidiane Nascimento Lial; foi condenado a 29 anos e dez dias.
  • Ronan Damasceno dos Santos; foi condenado a 32 anos e quatro meses.

Os condenados deverão ainda, pagar uma multa de R$ 15 mil reais como indenização aos familiares da vítima.

Relembre dos fatos:

Polícia Civil conclui caso de assassinato de homem que havia comprado caixão em Brasiléia

Monitorado é baleado na porta de casa em bairro de Brasiléia

Comentários

Continue lendo

Em alta