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Audiência Pública na Câmara debate Regularização Fundiária Urbana e Rural na Capital

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Atendendo a requerimento do vereador Fábio Araújo, a Câmara Municipal de Rio Branco realizou nesta semana, uma audiência pública no qual debateu a Regularização Fundiária, Urbana e Rural no município. Na ocosião, o vereador destacou que a regularização não é apenas um procedimento burocrático, mas uma ferramenta vital para promover a justiça social e a equidade entre os habitantes.

“A regularização fundiária não é apenas uma ato burocrático, mas sim uma ferramenta poderosa para a promoção da justiça social e da equidade da nossa população”, disse ele ao propor ainda a criação de uma lei municipal com base na Lei Federal 13.465/2017 (Lei cuida da regularização fundiária rural) visando resolver os problemas de regularização fundiária na cidade.

“Quero no decorrer dessa audiência tirar alguns encaminhamentos no qual nós possamos lutar pela melhoria de nossa população e quando nos referimos a Lei Federal de número 13.465/2017 na qual vai dar amparo legal para que no decorrer dessa audiência, a gente possa sair com encaminhamento de criação de um lei municipal para resolver parte desses 90% de problemas com a regularização fundiária no nosso município de Rio Branco.”

Representando o secretário da Secretaria Municipal de Infraestrutura (SEINFRA), o senhor João Paulo Alves Mendes, ressaltou a importância da regularização fundiária para o desenvolvimento urbano.

“Gostaria de mencionar que efetivamente a regularização fundiária é uma pauta importantíssima para os municípios, porque a regularização é um conjunto de medidas, e no município que demanda tantos serviços, como saúde, educação, saneamento, manutenção de vias, de serviços urbanos, de assistência social, a regularização também é um desses serviços que são pleiteados, e gostaria de mencionar que o município tem uma regularização fundiária de 2009 que necessita se atualizar.”

Ele também mencionou desafios enfrentados, como a regularização de loteamentos clandestinos e áreas que necessitam de infraestrutura. “O grande desafio do município hoje é a regularização fundiária de loteamentos clandestinos e de invasões e regularizações que demandam implantação de infraestrutura, um desafio também de regularização que pode ser exposto nesta casa, há duas glebas do estado do Acre que além de regularização também demandam uma infraestrutura vou citar aqui o Caladinho e o Novo Cruzeirinho.”

Destacou-se também a revisão da lei municipal de titulação definitiva e a discussão sobre a regulamentação local para facilitar o processo de regularização. “Também será discutido nesta casa e será encaminhado a revisão da lei municipal de titulação definitiva, e aproveitando esse momento há também uma discussão no município, sobre a regulamentação da lei no sentido de discutir aspectos locais, mas destravar a regularização, não é interesse do município burocratizar a regularização fundiária haja visto como foi muito bem colocado, a lei federal foi extensamente discutida e está regulamentada, a regulamentação são dispositivos nos locais.”

Francisco Erimar Oliveira da Silva, Diretor de Urbanismo da União Municipal das Associações de Moradores de Rio Branco (UMARB), agradeceu o convite e destacou a importância da audiência para avançar na questão da regularização fundiária. Ele mencionou casos anteriores de sucesso, e enfatizou a necessidade de garantir não só a entrega de títulos, mas também a infraestrutura adequada para as áreas regularizadas.

“As pessoas desacreditam do processo de urbanização fundiária porque foram décadas que era prometido e o processo não avançava, e graças a Deus, com apoio de vários participantes do poder público estadual , federal, e municipal, através da governança a gente pode avançar esse processo, eu fico feliz que esse processo vêm tomando conta, com essa audiência, o que através dessa discussão e através dessa pauta possamos avançar e levar regularização fundiária plena, nós não queremos uma cidade de papéis ou de títulos nós queremos uma que o título de fundamental importância seja entregue, mas que a infraestrutura chegue na mesma velocidade, então a regulamentação fundiária ela é de fundamental importância.”

Finalizando, o Promotor de Justiça do Ministério Público do Estado do Acre – MPAC, Dr. Luis Henrique Rolim, e destacou a importância da Regularização Fundiária Urbana e Rural (REUB). O Dr. Rolim também ressaltou a necessidade de união entre o Estado, o município e o Ministério Público para enfrentar os desafios da regularização fundiária e enfatizou o compromisso da sua promotoria em acompanhar de perto a situação da regularização fundiária em Rio Branco e colocou-se à disposição de todos para colaborar nesse processo.

“O Ministério Público tem a total consciência da necessidade da REUB , aliás a minha promotoria de justiça, centro operacional que eu ordeno, da mesma forma a lei, nós não temos dúvida que a lei foi um avanço tremendo para o Brasil todo, temos a consciência da necessidade que o município possa fazer, acreditamos também que o Estado e o município devem se unir, temos também uma PA específica para acompanhar a REUB em um bairro que é o belo jardim, porque que nós criamos isso, é um dos bairro que nos traz problemas com a regularização fundiária, a necessidade da implementação de todo a questão de infraestrutura do bairro, que é a regularização fundiária, urgentíssima como em vários outros bairros localizado tanto no município como no estado. Com relação a minha promotoria e a Rio Branco estamos à disposição de todos.”

(Por Fernanda Maia, estagiária de Jornalismo na CMRB)

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Monitoramento eletrônico garante segurança durante o Carnaval em Sena Madureira é cinco foram abordados

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Polícia Penal fiscaliza cumprimento de medidas judiciais e restrições a monitorados; cinco pessoas com tornozeleiras foram flagradas no perímetro proibido

A DME informou que não houve casos de evasão ou dificuldades de abordagem devido à aglomeração. O coordenador da unidade, Jonas Joaquim, avaliou o trabalho como bem-sucedido. Foto: ilustrativa

A Divisão de Monitoramento Eletrônico (DME), da Polícia Penal, avaliou como positiva sua atuação durante o Carnaval 2025 em Sena Madureira. A operação, realizada entre os dias 28 de fevereiro e 4 de março, garantiu o cumprimento das medidas judiciais por parte de pessoas monitoradas eletronicamente, incluindo as restrições estabelecidas pela Portaria nº 828.

Além do acompanhamento remoto em tempo real por meio de uma plataforma digital, a equipe da DME esteve presente no local da festa durante as cinco noites do evento. A portaria determinou um perímetro de restrição de 800 metros ao redor da área da festividade, proibindo a presença de monitorados sem autorização prévia.

Cinco monitorados foram flagrados na festa

Durante a operação, cinco pessoas com tornozeleira eletrônica foram identificadas no perímetro restrito. Nenhuma delas estava em atividade laboral. Três foram abordadas e orientadas a deixar o local, enquanto duas se encontravam em situação de vulnerabilidade social, incluindo um caso de tornozeleira descarregada.

A DME informou que não houve casos de evasão ou dificuldades de abordagem devido à aglomeração. O coordenador da unidade, Jonas Joaquim, avaliou o trabalho como bem-sucedido. “Podemos afirmar que tudo ocorreu dentro da normalidade, com o cumprimento das determinações legais e o reforço na segurança da população durante o evento”, destacou.

A operação reforçou a eficácia do monitoramento eletrônico como ferramenta de controle e prevenção, garantindo a segurança pública durante um dos maiores eventos do município.

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Acre participa da 8ª edição do Curso de Altos Estudos em Defesa

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Para o secretário adjunto de Justiça e Segurança Pública do Acre, Evandro Bezerra, a participação do Acre representa não apenas um marco pessoal, mas também um avanço significativo para a segurança pública do estado

Acre participa da oitava edição do Curso de Altos Estudos em Defesa. Foto: Cedida

O Acre está participando da oitava edição do Curso de Altos Estudos em Defesa (Caed), realizado pela Escola Superior de Defesa (ESD) , em Brasília. Este ano a turma é composta por 105 alunos, incluindo 58 militares das Forças Armadas, sete das forças de segurança pública, 38 civis de 22 instituições do governo federal e dos governos estaduais, além de dois alunos de nações amigas: França e Índia.

Entre os participantes, está o coronel da Polícia Militar do Acre, Cristian Moura Diogo (em destaque na foto). Foto: Cedida

Entre os participantes, está o coronel da Polícia Militar do Acre, Cristian Moura Diogo, que compartilhou sua satisfação em participar do Caed. “Estou muito empolgado e me sentindo reconhecido profissionalmente pela oportunidade. Agradeço ao nosso governador Gladson Cameli, que, através da Secretaria de Segurança e da Polícia Militar, tornou este sonho uma realidade”, disse.

Para o secretário adjunto de Justiça e Segurança Pública do Acre, Evandro Bezerra, a participação do Acre representa não apenas um marco pessoal, mas também um avanço significativo para a segurança pública do estado. “Ter um representante do Acre nesse seleto grupo é um reconhecimento do trabalho e da dedicação que nossa equipe de segurança pública vem realizando. Certamente todos que estão participando deste curso terão uma visão mais ampla e estratégica, o que irá refletir em melhorias nas nossas operações e políticas de segurança”, destacou.

Com uma carga horária total de aproximadamente 550 horas, a conclusão do curso está prevista para o dia 28 de novembro. Foto: Cedida

Sobre o Caed

O Caed tem como principal objetivo desenvolver competências que possibilitem a formulação de políticas e estratégias no campo da defesa, a partir de uma análise aprofundada da realidade brasileira e seu entorno. As aulas são presenciais, realizadas às terças, quartas e quintas-feiras, e incluem atividades como palestras com autoridades e visitas técnicas. Com uma carga horária total de aproximadamente 550 horas, a conclusão do curso está prevista para o dia 28 de novembro.

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Balsa que faz travessia do Rio Juruá está parada para reparos

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Por Sandra Assunção

Está parada desde a noite desta terça-feira, 4, balsa que faz a travessia de veículos e pessoas sobre o rio Juruá, entre Cruzeiro do Sul e Rodrigues Alves. A embarcação está passando por reparos no motor e a previsão é de que a operação deverá se estender até o final da tarde desta quarta-feira,5.

De acordo com o Gerente Regional do Deracre Juruá José Mauri, há a necessidade de manutenção corretiva de problemas no eixo do motor do rebocador da balsa, sendo necessário a interrupção do serviço. “A equipe do Deracre está de prontidão e trabalhando intensamente no local para resolver a situação o mais breve possível. Caso os serviços sejam concluídos, antes do previsto, a travessia com a balsa será retomada, independentemente de aviso”, relata ele.

Enquanto a balsa que faz a travessia gratuita estiver parada os veículos terão que usar as balsinhas que cobram até R$ 20 pelo serviço. São R$5,00 para motocicletas,R$15,00 para carro e R$20,00 para caminhonetes. Mas as balsinhas não comportam viaturas como a do Serviço Móvel de Urgência- Samu.

A embarcação é de uma empresa de Cruzeiro do Sul e alugada pelo governo do Acre, por meio do Deracre. No último dia 28, por problemas no motor a balsa desceu quase dois quilômetros do rio Juruá, desgovernada. O motor voltou a funcionar, a balsa voltou a operar mas vem apresentando falhas e agora é consertada.

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