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Atlético-MG vence líder Botafogo, e distância para Palmeiras cai para sete pontos
CNN-Brasil
O Atlético-MG venceu o líder Botafogo por 1 a 0 neste sábado (16) em jogo válido pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro, na Arena MRV, em Belo Horizonte. O gol da vitória foi marcado pelo Paulinho.
A derrota da equipe carioca fez com que a distância para o Palmeiras, segundo colocado, caísse para sete pontos. A equipe carioca tem 51 pontos, enquanto a paulista está com 44 após a vitória contra o Goiás na última sexta-feira (16).
Já o Galo vai a 34 pontos, mas segue em 9º, agora um ponto atrás do Fortaleza.
Os três gols do Atlético-MG no novo estádio foram marcados pelo atacante. Os dois na vitória por 2 a 0 contra o Santos, na estreia da arena em jogos oficiais, e o outro no jogo deste sábado.
Em jogo pouco inspirado, as duas equipes seguravam um empate sem gols até metade do segundo tempo. Aos 35 minutos, Paulinho recebeu um belo lançamento de Pedrinho e garantiu a vitória atleticana.
Diego Costa ainda chegou a marcar um gol, mas foi anulado por impedimento. O atacante reclamou muito com a arbitragem mesmo após o fim da partida.
Próximos compromissos
Ambas as equipes agora se preparam para a sequência da Série A do Campeonato Brasileiro, com a 24ª rodada na próxima semana. No sábado (23), o Atlético-MG recebe o Cuiabá na Arena MRV, enquanto o Botafogo vai a São Paulo enfrentar o Corinthians na sexta-feira (22).
Na sequência, o Galo viaja a Porto Alegre, onde enfrenta o Internacional no sábado seguinte, dia 30 de setembro. O Botafogo vai receber o Goiás no Rio de Janeiro no dia 2 de outubro, uma segunda-feira. Essas duas partidas valem pela 25ª rodada do Brasileirão.
Atlético-MG é “dono da bola” no primeiro tempo de poucas emoções
Dono da casa, o Atlético-MG não se importou em enfrentar o líder do Brasileirão e tomou para si as ações de jogo. Ao longo da primeira etapa, o Galo manteve o controle de jogo, especialmente no meio de campo, empurrando o adversário contra o próprio gol.
Entretanto, não houve perigo para a meta nos 45 minutos iniciais. O mais próximo disso foi uma cobrança de falta do zagueiro Lemos, defendida por Perri e que ainda raspou no travessão.
O Atlético-MG tentava muito com Pavón e Paulinho, mas sempre com falhas na hora de decidir a jogada. Alan Kardec, por sua vez, pouco tocou na bola.
Botafogo acuado e pouco presente no ataque
Do outro lado, o Botafogo sofreu para construir jogadas. Da mesma forma que o rival, o Fogão apostou em jogadas pelos lados, com Victor Sá e Junior Santos, enquanto Tiquinho foi uma referência pouco ativa.
Esses ataques, entretanto, foram bem defendidos por Mariano e Arana na etapa inicial. O time carioca até conseguiu se soltar pouco antes do intervalo, mas também falhou ao agredir o gol de Everson.
Troca de goleiros ainda no intervalo
A única mudança em campo para o segundo tempo foi no gol do Botafogo. O goleiro Lucas Perri tinha sentido um problema ainda no aquecimento, mas começou a partida normalmente.
Durante o primeiro tempo, ele se chocou com Alan Kardec em uma jogada aérea e precisou de atendimento na grande área, o que pode ter provocado uma substituição no intervalo. O experiente e conhecido paraguaio Gatito Fernandez assumiu a meta para o segundo tempo.
Jogo recomeça mais movimentado
Logo nos primeiros minutos da segunda etapa, o Atlético-MG criou duas boas chances para marcar, mas seguiu em branco no placar. Em grande jogada coletiva pela direita, Paulinho conseguiu entrar na área e finalizar, mas parou em Gatito.
Pouco depois, o camisa 10 do Galo recebeu longo lançamento de Lemos, mas não conseguiu bom domínio e perdeu a posse cara a cara com o goleiro do Botafogo.
Vaias e pequena “confusão com o ex”
Multicampeão com o Atlético-MG em 2021, o atacante Diego Costa foi acionado no segundo tempo pelo Botafogo. Em menos de cinco minutos em campo, já chamou a atenção.
Antes mesmo de entrar, o camisa 19 recebeu muitas vaias de toda a Arena MRV, que se repetiram quando ele pisou no gramado. Pouco depois, o atacante se estranhou com Lemos, e ambos chegaram a trocar empurrões. O árbitro, entretanto, acalmou os ânimos.
Mesmo assim, o brasileiro naturalizado espanhol seguiu “muito falante” em campo, seja com os rivais ou até mesmo em cobranças à arbitragem.
Herói da Arena MRV
Quando a partida caminhava para o empate, Pedrinho aproveitou liberdade no meio-de-campo e encontrou lançamento preciso para Paulinho nas costas da defesa do Botafogo. O atacante conseguiu o domínio e limpou para o lado esquerdo.
Com a canhota, conseguiu superar o goleiro Gatito Fernández. A bola ainda resvalou na trave direita antes de ir para o fundo das redes.
Atlético 1×0 Botafogo
Atlético
Everson; Mariano, Maurício Lemos, Bruno Fuchs e Guilherme Arana; Battaglia, Otávio e Pedrinho (Réver); Pavón (Patrick), Paulinho e Alan Kardec (Zaracho). Técnico: Luiz Felipe Scolari.
Botafogo
Lucas Perri (Gatito); Di Placido (Janderson), Adryelson, Victor Cuesta e Marçal; Marlon Freitas, Tchê Tchê e Eduardo; Júnior Santos (Luiz Henrique), Victor Sá (Segovinha) e Tiquinho Soares (Diego Costa). Técnico: Bruno Lage.
Gol: Paulinho, do Atlético, aos 36 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Mariano, Zaracho (Atlético); Di Placido (Botafogo).
Motivo: 23ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro.
Data e horário: 16 de setembro de 2023 (sábado), às 21h (de Brasília).
Local: Arena MRV, em Belo Horizonte.
Árbitro: Ramon Abatti Abel (Fifa-SC).
Auxiliares: Bruno Raphael Pires (Fifa-GO) e Thiaggo Americano Labes (SC).
Árbitro de vídeo: Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral (SP).
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19ª Copa AAJJ de Jiu-Jitsu reúne mais de 400 atletas e destaca nova equipe da Baixada da Sobral
No último dia 14 de dezembro, foi realizada, na quadra de esportes da ABB, a 19ª edição da Copa AAJJ de Jiu-Jitsu, evento já tradicional no calendário do jiu-jitsu acreano. A competição reuniu mais de 400 atletas, com disputas em diversas categorias, abrangendo desde crianças até adultos, e contou com a participação de inúmeras equipes consagradas do estado.
Entre os destaques do evento esteve a equipe Magno de França Atitude, representante do núcleo da Visual Academia, localizado na Baixada da Sobral. Apesar de ser uma equipe recente no cenário competitivo, com apenas um ano de existência, o grupo demonstrou alto nível técnico e surpreendeu pelos resultados expressivos.
Mesmo levando um número reduzido de atletas, a equipe alcançou um desempenho notável: a cada três competidores inscritos, dois subiram ao pódio, índice que a colocou à frente de equipes maiores, algumas com o dobro ou até o triplo de atletas inscritos. O resultado evidenciou a qualidade técnica do trabalho desenvolvido.
O excelente desempenho é atribuído à atuação dos instrutores e à coordenação do supervisor do projeto, o major da Polícia Militar Magno de França. O núcleo conta com dois instrutores faixas-pretas: o perito criminal Charles França e o professor de jiu-jitsu Antônio José, conhecido como professor Tony, ambos com longa trajetória no ensino da modalidade no Acre.
Além de atletas e disseminadores do jiu-jitsu, o major Magno de França e o perito criminal Charles França atuam há mais de 20 anos no ensino de modalidades de lutas policiais, o que contribui significativamente para o aprimoramento técnico aplicado ao jiu-jitsu.
Os bons resultados se estenderam por todas as categorias, das infantis às adultas. Um dos grandes destaques individuais foi o atleta Raísson, que se consagrou campeão na categoria pesadíssimo adulto. O atleta já vinha de uma conquista anterior no Campeonato Acreano, promovido pela Federação de Jiu-Jitsu do Estado do Acre, realizado nos meses anteriores.
Com isso, o núcleo de jiu-jitsu da Visual Academia / Magno de França Atitude passa a deter atualmente dois títulos importantes na categoria pesadíssimo adulto: o da Copa AAJJ e o da Federação de Jiu-Jitsu do Estado do Acre, consolidando-se como uma equipe promissora e de alto nível técnico no cenário do jiu-jitsu acreano.
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Consumidor pagará menos na conta de luz em janeiro
De acordo com o Ministério de Minas e Energia, a adoção da bandeira verde reflete um cenário de segurança energética, no qual não há necessidade de acionamento intensivo de usinas termelétricas

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta terça-feira (23) que o ano de 2026 começará sem custo extra na conta de energia para a população. Em janeiro, será aplicada a bandeira tarifária verde.

A agência reguladora destacou que apesar de o período chuvoso ter iniciado com chuvas abaixo da média histórica, em novembro e dezembro houve no país, de um modo geral, a manutenção do volume de chuvas e do nível dos reservatórios das usinas.
“Em janeiro de 2026 não será necessário despachar as usinas termelétricas na mesma quantidade do mês anterior, o que evita a cobrança de custos adicionais na conta de energia do consumidor”, explicou a Aneel.
Neste mês de dezembro já houve a redução na bandeira tarifária vermelha no patamar 1 para amarela.A medida reduziu em R$ 4,46 a cada 100 quilowatts-hora (KW/h) consumidos e passou a R$ 1,885.
De acordo com o Ministério de Minas e Energia, a adoção da bandeira verde reflete um cenário de segurança energética, no qual não há necessidade de acionamento intensivo de usinas termelétricas. Essas unidades, além de apresentarem custo de geração mais elevado, utilizam combustíveis fósseis e contribuem para a emissão de gases de efeito estufa.
“Apesar da crescente participação de fontes renováveis como solar e eólica na matriz energética brasileira, a geração hidrelétrica segue como base do sistema elétrico nacional. A capacidade de produção das usinas depende diretamente do volume de chuvas que incide sobre as principais bacias hidrográficas, fator que tem se mostrado”, lembra a pasta.
Custos extras
Criado em 2015 pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias reflete os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em cores, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional (SIN) gerar a energia usada nas residências, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.
Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimo a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumido.
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Prefeitura de Rio Branco assina contratos de R$ 850 mil para auxílio emergencial durante seca
Acordos para cestas básicas e combustível foram firmados em dezembro e publicados no DOE; recursos, autorizados por portaria federal, poderão ser usados até março de 2026

Os recursos poderão ser utilizados até 15 de março de 2026, conforme estabelecido pela Portaria nº 2.817 do governo federal, que autorizou o repasse de verbas à capital. Foto: captada
A Prefeitura de Rio Branco assinou dois contratos emergenciais, no valor total de R$ 850.875, para atender famílias em situação de vulnerabilidade durante a seca que atinge o Acre. Os acordos foram firmados em dezembro de 2025 e publicados no Diário Oficial do Estado (DOE) na última terça-feira (23/12), após correções de informações.
Destinação dos recursos:
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R$ 825 mil para aquisição de cestas básicas, contratadas com a empresa A. A. Souza Ltda;
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R$ 25.875 para fornecimento de combustível à Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec), firmado com o Jaguar Auto Posto Acre Ltda.
As contratações foram feitas por meio da Dispensa de Licitação nº 06/2025, com fundamento na Lei nº 14.133/2021, que permite procedimento direto em situações de calamidade pública. A justificativa aponta a estiagem prolongada e o risco de desabastecimento de água, reconhecidos por atos municipais, estaduais e federais ao longo de 2025.
Os recursos poderão ser utilizados até 15 de março de 2026, conforme estabelecido pela Portaria nº 2.817 do governo federal, que autorizou o repasse de verbas à capital. A seca foi classificada como desastre natural, levando a prefeitura a decretar situação excepcional em agosto, posteriormente reconhecida pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec).
Os contratos foram firmados pelo secretário municipal da Casa Civil, Valtim José da Silva, pelo coordenador da Comdec, tenente-coronel Cláudio Falcão de Sousa, e pelos representantes das empresas fornecedoras.
Embora as medidas atendam a uma resposta imediata, especialistas apontam a dependência de ações paliativas diante da falta de políticas estruturais para enfrentar os efeitos da estiagem. A cada nova ação emergencial, fica evidente a vulnerabilidade da cidade e a necessidade de planejamento que vá além da lógica da urgência.
A Comdec deverá prestar contas sobre a aplicação dos recursos. Enquanto isso, a população aguarda a implementação de soluções de longo prazo para conviver com os períodos de seca, que têm se intensificado nos últimos anos.
Os contratos emergenciais reforçam a gravidade da crise hídrica no Acre e a necessidade de ações coordenadas entre município, estado e União para mitigar os impactos sobre as famílias mais pobres.












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