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Atirador matou campeão mundial de jiu-jitsu e idoso por engano ao confundi-los com seguranças em SP

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Maurício Souza Alves, de 35 anos, teria sido barrado por seguranças em um bar localizado próximo ao restaurante, onde o crime aconteceu, por estar ‘alterado’.

O criminoso preso por matar a tiros dois homens em um restaurante em Praia Grande, no litoral de São Paulo, teria, segundo a polícia, confundido as vítimas com seguranças de um bar em que estava anteriormente.

Segundo apurado pela TV Tribuna, emissora afiliada à TV Globo, Maurício Souza Alves, de 35 anos, foi proibido pelos funcionários de entrar no outro estabelecimento por estar “alterado” (veja o vídeo acima).

O paratleta Thaynã Higor e um outro homem, de 67 anos, morreram após serem baleados por Maurício. O caso aconteceu na noite de quarta-feira (12).

Antes dos disparos, Maurício estava em um bar localizado ao lado do restaurante japonês, onde o crime aconteceu, na Avenida Marechal Mallet, no bairro Canto do Forte.

Maurício teve a entrada no bar barrada por seguranças por conta do estado “alterado”, com sinais de embriaguez. O homem, segundo testemunhas, deixou o estabelecimento contrariado e, na volta, confundiu os ambientes e as vítimas, entrando no restaurante japonês.

Após atirar contra o paratleta e o idoso, Maurício deixou o restaurante. Na fuga, ele disparou mais duas vezes contra um motociclista, que não foi atingido. Segundo as investigações, o atirador tentou roubar a moto, mas não teve sucesso.

O criminoso ainda entrou em uma pizzaria no mesmo bairro, onde fez três reféns, sendo dois deles um pai e um filho. Maurício acabou sendo imobilizado por policiais e preso em flagrante.

 

Thayná conquistou o bicampeonato mundial em Abu Dhabi em abril de 2018 — Foto: Arquivo Pessoal

Thayná conquistou o bicampeonato mundial em Abu Dhabi em abril de 2018 — Foto: Arquivo Pessoal

O paratleta Thaynã Higor estava aguardando um transporte quando foi abordado pelo criminoso, por volta das 23h, em frente ao restaurante Katsuya, localizado na avenida Marechal Mallet. Uma câmera de segurança registrou o momento em que o homem atira contra o atleta, que morreu no local

Homem mata duas pessoas à queima roupa em restaurante e tenta fugir em Praia Grande, SP

Depois, o atirador entrou no estabelecimento e atirou contra Walter Ramos Filho, de 67 anos. Em seguida, o homem fugiu.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de Praia Grande, Walter chegou a ser atendido pelo Serviço de Atendimento de Emergência (Samu) e encaminhado em estado grave para o Hospital Municipal Irmã Dulce. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu nesta quinta-feira.

Além de Walter, o tricampeão mundial pela Confederação Brasileira Paradesportiva de Jiu-Jitsu (CBPJJ) Thaynã Higor foi morto a tiros pelo mesmo homem em frente ao restaurante, em Praia Grande. O paratleta foi a primeira vítima do atirador.

Thaynã tinha uma lesão no plexo braquial, que limitava os movimentos e a desenvoltura muscular do braço esquerdo, por conta de um erro médico durante o seu parto. A limitação, porém, foi superada pelo talento e a força de vontade do lutador, que sonhava com o crescimento da modalidade.

O atleta começou a treinar jiu-jitsu em 2010. Mesmo com a oficialização de alguns torneios para pessoas com deficiência, ele não deixou de lutar em torneios convencionais, para pessoas sem deficiência.

Os campeonatos para a categoria dele no Brasil começaram em 2014. Ele foi tricampeão brasileiro e mundial nos campeonatos organizados pela Confederação Brasileira Paradesportiva de Jiu-Jitsu (CBPJJ). Em 2018, ele sagrou-se bicampeão do Abu Dhabi World Festival Para Jiu-Jitsu, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos.

Criminoso teria confundido campeão mundial de jiu-jitsu e idoso com seguranças de bar antes de matá-los — Foto: Reprodução

Criminoso teria confundido campeão mundial de jiu-jitsu e idoso com seguranças de bar antes de matá-los — Foto: Reprodução

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Chuva aumenta e Defesa Civil alerta para riscos na captação de água e navegação no Rio Acre

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O coordenador também detalhou o comportamento do rio ao longo da semana. Segundo ele, o nível oscilou de 6,68 metros na segunda-feira para 5,43 metros na manhã desta sexta

Cláudio Falcão explicou que a Defesa Civil segue acompanhando a evolução do cenário e reforçou que o período chuvoso está apenas começando. Foto: captada 

Suene Almeida

Apesar de Rio Branco não registrar volumes extremos de chuva nos últimos dias, a Defesa Civil Municipal tem monitorado de perto o comportamento do Rio Acre e suas consequências para a capital. Em entrevista nesta sexta-feira (5), o coordenador municipal da Defesa Civil, tenente-coronel Cláudio Falcão, detalhou a situação, chamou atenção para riscos menos aparentes e reforçou que o momento exige cautela.

Segundo Falcão, até a manhã de hoje o acumulado de chuva dentro do perímetro urbano estava em cerca de 18 milímetros. No entanto, o volume que atinge a cidade desde o início da tarde tende a alterar esse cenário.  “Daqui a pouco, quando a gente finalizar essa chuva aqui, vamos perceber que o que choveu hoje equivale praticamente à semana inteira”, explicou.

Ele reforça que, embora o índice acumulado não pareça alto dentro de Rio Branco, o quadro regional é mais preocupante. “Mesmo não tendo chovido muito na cidade, nós temos um acumulado na bacia de 250 a 300 milímetros só nesta primeira semana de dezembro, que nem terminou ainda. Ainda é sexta-feira.”

Oscilações do nível do Rio Acre preocupam

O coordenador também detalhou o comportamento do rio ao longo da semana. Segundo ele, o nível oscilou de 6,68 metros na segunda-feira para 5,43 metros na manhã desta sexta, uma queda significativa em poucos dias. Apesar disso, Falcão esclarece que não há risco de enchente neste momento.

O alerta da Defesa Civil, porém, está focado em outro ponto, que é na presença de balseiros, grandes aglomerados de troncos e vegetação que descem com a correnteza e podem causar danos a estruturas e embarcações.

“Existe uma preocupação atual nossa em relação a essa oscilação de nível, que é a formação de balseiros. Esses balseiros colocam em risco a captação de água e a navegação, trazendo grandes possibilidades de acidentes”, afirmou o tenente-coronel.

Ele explica que, mesmo sem perspectiva de transbordamento, o comportamento irregular do rio traz desafios que exigem vigilância constante. “A gente não está preocupado com o transbordamento, que não vai acontecer agora, mas estamos atentos às outras consequências que o nível do rio traz quando ele oscila dessa forma”, destacou.

Cláudio Falcão explicou que a Defesa Civil segue acompanhando a evolução do cenário e reforçou que o período chuvoso está apenas começando, “Essas primeiras chuvas já mostram que a gente precisa ficar alerta. O momento é de atenção, não de pânico”, concluiu.

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Prefeito de Rio Branco anuncia pagamento do salário e 13º de servidores para o dia 19 de dezembro

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Tião Bocalom afirmou que os depósitos devem injetar cerca de R$ 80 milhões na economia local e destacou que a gestão mantém todos os pagamentos em dia

A confirmação foi feita durante coletiva de imprensa realizada na Praça da Revolução. Segundo o gestor, os dois pagamentos devem injetar aproximadamente R$ 80 milhões na economia local. Foto: captada 

O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, anunciou em coletiva de imprensa realizada na manhã desta sexta-feira (5) que o salário de dezembro e o 13º salário dos servidores municipais serão depositados no próximo dia 19. Segundo o gestor, os pagamentos devem injetar aproximadamente R$ 80 milhões na economia da capital.

Bocalom destacou que a política da administração municipal é a de antecipar parte do 13º apenas mediante solicitação do servidor, prática que, de acordo com ele, é pouco comum.

— A grande maioria dos nossos trabalhadores deixa para receber tudo no final do ano, como foi pensado quando o 13º foi criado — afirmou.

O prefeito explicou ainda que adiantar o pagamento no meio do ano pode reduzir o impacto financeiro do benefício devido aos descontos obrigatórios, o que, em sua visão, “desvirtua” o propósito original da gratificação natalina. Ele também reafirmou o compromisso da gestão com a pontualidade nos pagamentos.

— Nunca atrasamos salários, férias ou qualquer outro direito. Fechamos o ano mais uma vez com tudo em ordem, pagando todos os nossos trabalhadores — completou Bocalom.

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Obra do viaduto Mamedio Bittar em Rio Branco é adiada para março de 2026

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Prefeitura culpa atraso na entrega de insumos vindos de outros estados; estrutura, orçada em R$ 24 milhões, estava prevista para dezembro de 2025

A prefeitura admitiu que não conseguirá entregar a obra ainda este ano e divulgou que a nova previsão é o primeiro trimestre de 2026. Foto: captada 

A Prefeitura de Rio Branco admitiu que não conseguirá entregar ainda este ano a construção do viaduto Mamedio Bittar, na confluência das avenidas Ceará, Dias Martins e Isaura Parente. Em nota divulgada nesta quarta-feira (4), a gestão municipal adiou a conclusão da obra para março de 2026.

O novo prazo é o terceiro anunciado pela administração: inicialmente, a entrega estava prevista para outubro de 2025, depois foi adiada para dezembro e, agora, para o primeiro trimestre do ano que vem. Segundo a prefeitura, o atraso se deve à demora na chegada de insumos metálicosnecessários para a estrutura.

— Ressaltamos que não houve má-fé nem por parte da empresa executora, nem da gestão municipal. Trata-se de uma situação logística, considerando também a distância geográfica do Acre em relação aos centros produtores — justificou o município.

De acordo com a nota, os últimos vãos da passagem estão sendo concretados e, após a conclusão do viaduto, ainda serão realizados serviços de acabamento. A prefeitura não informou se o custo inicial de R$ 24 milhões foi alterado.

O viaduto Mamedio Bittar é considerado essencial para desafogar o trânsito em uma das áreas de maior fluxo da capital acreana, especialmente nos horários de pico. A previsão atual é que a obra seja entregue totalmente concluída e dentro dos padrões de qualidade até março do próximo ano.

Segundo a prefeitura, o atraso se deve à demora na chegada de insumos metálicos necessários para a estrutura. Foto: captada 

Nota da Prefeitura de Rio Branco

A Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura, esclarece que o atraso na entrega do Elevado Mamedio Bittar ocorreu em razão de dificuldades no fornecimento dos insumos metálicos utilizados na obra.

O material é fabricado sob medida, de forma milimétrica, e adquirido junto a grandes siderúrgicas do sul do país, como a Usiminas e a Gerdau, que atendem não apenas o Brasil, mas também o mercado internacional. Houve, portanto, atrasos na produção e na entrega dessas estruturas, o que impactou diretamente o cronograma da obra.

Ressaltamos que não houve má-fé nem por parte da empresa executora, nem da gestão municipal. Trata-se de uma situação logística, considerando também a distância geográfica do Acre em relação aos centros produtores.

Neste momento, os últimos vãos estão sendo concretados e os serviços de urbanismo já foram iniciados. Após a conclusão da estrutura, ainda serão executados os acabamentos do tabuleiro, passeios, laterais, pintura e toda a urbanização na parte inferior do elevado.

A Prefeitura reforça que não irá inaugurar a obra de forma inacabada. A previsão é de que o Elevado Mamedio Bittar seja entregue totalmente concluído e dentro dos padrões de qualidade no primeiro trimestre de 2026, mais precisamente até o mês de março.

Ainda segundo a nota, os últimos vãos da passagem estão sendo concretados e que, após a conclusão do viaduto, ainda haverá serviços de acabamento. Foto: captada 

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