Cotidiano
Atenção: Ponte sobre o rio Candeias na BR-364 será interditada para veículos pesados a partir desta sexta-feira
Interdição parcial começa às 21h desta sexta (27) e vai até 15h de domingo (29) para obras emergenciais de recuperação da estrutura

Durante o período de interdição, apenas ônibus, veículos leves e de emergência poderão trafegar pela ponte, seguindo o sistema de “pare e siga” implantado no local. Foto: captada
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o DNIT anunciaram a interdição parcial da ponte sobre o rio Candeias (km 693 da BR-364), em Candeias do Jamari, para veículos pesados a partir das 21h desta sexta-feira (27). A medida visa permitir a concretagem na estrutura como parte das obras emergenciais de reabilitação.
Detalhes da operação:
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Restrições: Proibido tráfego de caminhões e veículos pesados
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Liberados: Ônibus, veículos leves e de emergência (com sistema “pare e siga”)
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Duração: Até 15h do domingo (29)
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Orientações:
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Motoristas devem buscar rotas alternativas
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Respeito à sinalização e às equipes de apoio no local
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Redobrar atenção ao trafegar no trecho
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As equipes do DNIT destacam que a intervenção é necessária para garantir a segurança da estrutura. A PRF reforçará a fiscalização no local durante todo o período de obras.

De acordo com o laudo, a vistoria visual constatou a presença de deformações excessivas e patologias progressivas que indicam tensões elevadas nas estruturas. Foto: captada
Um laudo técnico elaborado pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Rondônia (CREA-RO) e entregue ao Ministério Público Federal (MPF) revela que uma das pontes localizadas sobre o rio Candeias apresenta risco significativo de colapso estrutural, caso não sejam adotadas medidas emergenciais. O documento é assinado pelos engenheiros Siguimar Francisco da Cruz, Helvio de Oliveira Pantoja e Oziany Gomes de Souza.
A inspeção foi realizada a pedido do MPF e teve como objetivo avaliar a segurança das estruturas diante de relatos de deformações e danos visíveis. O relatório trata sobre a ponte nova, inaugurada em 2009 e cita que as anomalias detectadas, como fissuras e deformações acima dos limites previstos em norma, têm como causas mais prováveis o tráfego acima da capacidade de projeto, recalques diferenciais nos apoios e fundações, e a ausência de manutenção preventiva ao longo dos anos.

O relatório técnico apresenta uma série de recomendações para evitar o colapso das pontes e preservar a segurança da população. Foto: captada
Tráfego pesado e norma desatualizada
O documento ainda que o projeto original das pontes foi elaborado com base na norma ABNT NBR 7188, vigente em sua versão de 1984, e que não previa as exigências e impactos dos veículos pesados que atualmente trafegam pelas rodovias brasileiras. A norma passou por atualização em 2013, com mudanças importantes no chamado “coeficiente de impacto”, que considera as vibrações causadas pelos veículos sobre a estrutura. A versão mais recente da norma é de 2024.
As atualizações buscavam adequar os cálculos de projeto à realidade atual do tráfego nacional, que passou a contar com veículos significativamente mais pesados e com maior frequência de circulação. O CREA-RO aponta que essas mudanças não foram consideradas no projeto ou nas manutenções subsequentes das pontes sobre o rio Candeias, o que contribuiu para o agravamento da situação.

O CREA-RO classificou a situação como gravíssima, com urgência imediata para intervenção do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). Foto: captada
Diagnóstico: risco de colapso
De acordo com o laudo, a vistoria visual constatou a presença de deformações excessivas e patologias progressivas que indicam tensões elevadas nas estruturas, colocando em risco sua integridade a curto prazo. O CREA-RO classificou a situação como gravíssima, com urgência imediata para intervenção do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), e uma tendência clara ao colapso, especialmente diante do tráfego intenso de veículos pesados na região.
Recomendações emergenciais
O relatório técnico apresenta uma série de recomendações para evitar o colapso das pontes e preservar a segurança da população:
- Manutenção do sistema “pare e siga”, para reduzir o número de veículos trafegando simultaneamente e concentrar o tráfego na região central da ponte;
- Alternância entre veículos pesados e leves, evitando o tráfego simultâneo de caminhões e carretas;
- Inspeção técnica aprofundada, com engenheiros especializados e elaboração de um projeto de recuperação estrutural;
- Medidas de recuperação imediata, com reforço da estrutura, substituição de componentes comprometidos e monitoramento contínuo;
- Acompanhamento constante, com monitoramento das deformações e evolução das patologias estruturais até a conclusão da obra de recuperação.
O MPF deve encaminhar o laudo aos órgãos responsáveis, incluindo o DNIT, exigindo providências urgentes.
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Seplan lança nova publicação que analisa os dados de exportação e importação do estado
Com o lançamento do Boletim do Comércio Exterior, a Seplan amplia a transparência e o acesso à informação econômica, oferecendo uma ferramenta estratégica para gestores públicos, pesquisadores, empresários e a população em geral

Nos boletins, o cidadão encontra os principais produtos exportados e importados, os países parceiros no comércio exterior, as vias de escoamento da produção e a participação dos municípios nas vendas externas. Foto: montagem
Em uma iniciativa inédita, a Secretaria de Estado de Planejamento do Acre (Seplan) lançou o Boletim do Comércio Exterior. Assim como as demais publicações produzidas pela pasta, por meio da equipe do Departamento de Estudos, Pesquisa e Indicadores (Deepi), o novo boletim passa a analisar os dados do mês corrente e, no mês seguinte, apresentar o desempenho da balança comercial acreana.
Com o objetivo de sintetizar a interação do Acre com o mercado internacional, o boletim evidencia o desempenho das exportações e importações no período analisado, destacando a inserção econômica do estado no cenário externo, além de sinalizar oportunidades e desafios para o fortalecimento da economia acreana.
Neste mês de dezembro, a Seplan apresenta dois boletins, referentes aos dados dos meses de outubro e novembro. Nos boletins, o cidadão encontra os principais produtos exportados e importados, os países parceiros no comércio exterior, as vias de escoamento da produção e a participação dos municípios nas vendas externas, oferecendo um panorama claro da inserção do Acre no mercado internacional.
Destaques de outubro
No boletim referente ao mês de outubro, as exportações acreanas somaram US$8,86 milhões, crescimento de 46,19% em relação a setembro, enquanto o saldo da balança comercial permaneceu positivo, alcançando US$8,01 milhões. A carne bovina liderou a pauta exportadora do mês, seguida pela carne suína e pela castanha, com destaque também para os Emirados Árabes Unidos, Peru e Egito como principais destinos dos produtos acreanos.
Destaques de novembro
Já o boletim de novembro mantém a tendência de superávit comercial e reforça o perfil exportador do Acre, baseado principalmente em commodities agropecuárias e florestais. O documento evidencia a continuidade da relevância da carne bovina, da soja e da castanha na pauta de exportações, além da predominância das rotas marítimas como principal via de saída dos produtos, sinalizando a importância da logística portuária para o comércio exterior do estado.
Com o lançamento do Boletim do Comércio Exterior, a Seplan amplia a transparência e o acesso à informação econômica, oferecendo uma ferramenta estratégica para gestores públicos, pesquisadores, empresários e a população em geral. A publicação mensal contribui para o acompanhamento da dinâmica econômica do Acre, apoiando o planejamento de políticas públicas e a tomada de decisões voltadas ao desenvolvimento regional e à ampliação da participação do estado no comércio internacional.
Os boletins estão disponíveis na íntegra no site da Seplan.
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Polícia Civil identifica dois suspeitos de tentativa de latrocínio a tiros em posto de combustíveis no Acre
Vítima foi baleada na cabeça após reagir a assalto no bairro Joafra, em Rio Branco; moto e roupas usadas no crime foram apreendidas

Trabalho investigativo da DCORE foi fundamental para a rápida identificação dos envolvidos no crime. Foto: cedida
A Polícia Civil do Acre (PCAC) identificou nesta sexta-feira (19) dois homens suspeitos de envolvimento em uma tentativa de latrocínio em um posto de combustíveis no bairro Joafra, na capital. Durante o assalto, a vítima reagiu e foi baleada na cabeça.
O crime mobilizou a Delegacia de Combate a Roubos e Extorsões (DCORE), que iniciou as investigações imediatamente após a ocorrência. Após diligências, os policiais localizaram e apreenderam a motocicleta utilizada na ação, além das roupas usadas pelos autores no momento do crime.
Os suspeitos foram levados à Divisão Especializada de Investigações Criminais (DEIC) para interrogatório e procedimentos legais. As investigações seguem em andamento para esclarecer todos os detalhes do caso e garantir a responsabilização dos envolvidos.
O estado de saúde da vítima não foi divulgado pela polícia. A apreensão dos itens usados no crime é considerada um passo importante para a elucidação e para a interrupção da ação criminosa da dupla.
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Acre aparece na 21ª posição em ranking nacional de custo da energia elétrica

O Acre ocupa a 21ª colocação no ranking dos estados brasileiros com menor custo da energia elétrica, segundo dados do Ranking de Competitividade dos Estados 2025, elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP) com base em informações da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
De acordo com o levantamento, a tarifa média de energia no Acre é de R$ 1.010,80 por megawatt-hora (MWh). O valor considera o custo da energia com impostos e é calculado a partir do consumo comercial, residencial, industrial e rural, ponderado conforme a participação de cada classe no consumo total do estado.
No cenário nacional, o estado da Paraíba lidera o ranking, apresentando a menor tarifa média do país, com R$ 735,00 por MWh. Já o Pará aparece na última posição, registrando o maior custo médio de energia elétrica, com R$ 1.180,00 por MWh.
O indicador integra o eixo de infraestrutura do Ranking de Competitividade dos Estados e é utilizado para avaliar fatores que impactam diretamente a atividade econômica, a atração de investimentos e o custo de vida da população.
Segundo o CLP, o desempenho dos estados nesse indicador destaca aspectos como matriz energética, encargos, logística de distribuição e eficiência regulatória, elementos que influenciam diretamente o preço final da energia para consumidores e empresas.


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