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Assembleia vive clima de terror depois da ação da PF e deputados se reúnem para avaliar providências
Os policiais ficaram por sete horas nas instalações da Assembleia, em cumprimento de mandado de busca e apreensão, está sendo feito um levantamento a respeito do grande número de depoimentos recolhidos.

A ação da Polícia Federal na última semana, oficialmente, visasse supostos ilícitos de gestões passadas.
A Tribuna
O clima na Assembleia Legislativa e de medo e apreensão, depois que 25 policiais federais passaram mais de sete horas na sede do Poder Legislativo, na operação da semana passada.
Os agentes examinaram e levaram documentos de todas as áreas administrativas da Assembleia, inclusive de pagamentos de servidores e empenhos, Também foram levados documentos digitais, armazenados em hds, que foram recolhidos.
Além do afastamento de dez servidores, telefones celulares foram recolhidos e computadores lacrados.
Na segunda (26), antes da sessão virtual, os deputados se reuniram presencialmente em um local ainda em segredo para analisar não só a recente operação, mas todas as intervenções recentes no Poder Legislativo, que estão criando um clima de incerteza, tanto nos parlamentares quanto nos servidores.
Embora a ação da Polícia Federal na última semana, oficialmente, visasse supostos ilícitos de gestões passadas, há suspeitas e expectativas de que a investigação se arraste para a atual legislatura.
Servidores que atuam em cargos comissionados nas áreas alvo das buscas estão dispostos a sair de suas atuais funções, com medo de envolvimento em novas ações policiais ou temendo serem apontados como delatores. Sabe-se que a ação da Polícia Federal teria se baseado em pelo menos uma delação premiada e em um documento enviado de modo “espontâneo” por um servidor relatando suspeitas.
Experiência
Os deputados devem se valer da experiência jurídica do novo colega, deputado Pedro Longo, que foi juiz de direito, para definir estratégias de defesa e prevenção de novas investidas de investigação.
Pedro Longo não faz e não fará parte da mesa diretora para o próximo biênio, que já está eleita, mas deve assumir função de relevância na próxima legislatura que começa em fevereiro.
Os policiais ficaram por sete horas nas instalações da Assembleia, em cumprimento de mandado de busca e apreensão e ainda está sendo feito um levantamento a respeito do grande número de depoimentos recolhidos.
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MP do Amazonas aciona três PMs por esquema de “funcionários fantasmas” em Boca do Acre
Prejuízo aos cofres públicos chega a quase R$ 2 milhões; ex-comandante da 5ª CIPM é acusado de falsificar escalas e operar “rachadinha”.

O Ministério Público do Amazonas (MPAM) ingressou, nesta quarta-feira (3), com uma ação civil pública por improbidade administrativa contra três policiais militares — entre eles um ex-comandante da 5ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) — suspeitos de integrar um esquema de “funcionários fantasmas” no município de Boca do Acre. O prejuízo estimado aos cofres públicos é de R$ 1.968.379,57, valor referente a pagamentos indevidos entre 2018 e 2024.
A ação, assinada pelo promotor de Justiça Marcos Patrick Sena Leite, é um desdobramento da Operação Joeira, deflagrada em novembro pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco). As investigações revelam que dois dos policiais recebiam salários normalmente enquanto residiam em Manaus e exerciam atividades particulares, embora estivessem oficialmente lotados em Boca do Acre.
Para sustentar a fraude, o então comandante da 5ª CIPM teria falsificado escalas de serviço, registrando a presença dos subordinados no quartel. Em acordo de colaboração premiada, os próprios policiais admitiram que eram “fantasmas” e que participavam de um esquema de “rachadinha” envolvendo o superior hierárquico.
“O caso revela um esquema estruturado que drenou quase R$ 2 milhões do erário, exigindo resposta firme e responsabilização”, declarou o promotor.
Na ação, o MPAM solicita o ressarcimento integral do dano, indenização por dano moral coletivo no valor de R$ 500 mil, indisponibilidade de bens, afastamento cautelar, perda dos cargos e suspensão dos direitos políticos dos investigados.
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Perícia médica federal realiza mutirão com mais de 18 mil vagas neste fim de semana
Ação acontece em 92 agências da Previdência; Acre terá 230 atendimentos e Amazonas, 280. INSS informa que cerca de 13 mil agendamentos já foram feitos.
A perícia médica federal realiza, neste fim de semana — sábado (6) e domingo (7) —, um mutirão de atendimentos em 92 agências da Previdência Social em todo o país, oferecendo 18.868 vagas para segurados que aguardam avaliação pericial.
No Amazonas, estarão disponíveis 280 vagas. No Acre, o mutirão contará com 230 atendimentos, sendo 80 em Cruzeiro do Sul e 150 em Rio Branco.
Segundo o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), aproximadamente 13 mil atendimentos já foram agendados, restando cerca de seis mil vagas abertas.
Os serviços serão realizados presencialmente e também por teleatendimento, por meio da Perícia Conectada — modalidade criada para ampliar o acesso em regiões com déficit de profissionais.
Segurados interessados podem agendar pelo telefone 135, disponível de segunda a sábado, das 7h às 22h, ou pelo aplicativo e site Meu INSS.
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Homem monitorado por tornozeleira é preso após tentar agredir a filha em Cruzeiro do Sul
Agressor buscava dinheiro para comprar drogas e invadiu a casa armado com uma faca; vítima se defendeu com vassoura e acionou a Polícia Militar.
Um homem identificado como Antônio Carlos, monitorado pela Justiça do Acre por meio de tornozeleira eletrônica, foi preso na tarde de quinta-feira (4) em Cruzeiro do Sul após tentar agredir a própria filha em busca de dinheiro para comprar drogas. O caso ocorreu no bairro Remanso.
Segundo a Polícia Militar, a jovem acionou a guarnição informando que o pai havia invadido a residência e se tornado agressivo depois de exigir dinheiro para consumir entorpecentes. Armado com uma faca, ele teria tentado atingi-la.
Para se defender, a vítima golpeou o agressor na cabeça com uma vassoura, causando uma lesão leve. Antônio Carlos, que cumpre pena no regime semiaberto, foi localizado pelos policiais ainda usando a tornozeleira eletrônica.
O homem foi levado inicialmente à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para receber cuidados médicos e, em seguida, encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Cruzeiro do Sul, onde permaneceu detido.

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