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Brasil

Após ter dito não estar preocupado se Uber deixar o Brasil, ministro volta atrás: ‘Chance zero’

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O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho
MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL – 3.1.2023

Luiz Marinho, contudo, frisou que a empresa de transporte por aplicativo explora a mão de obra e defendeu a regulamentação

O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, voltou atrás após ter dito que não ficaria preocupado se a Uber deixasse o Brasil caso o serviço de transporte por aplicativo seja regulamentado para que os motoristas da plataforma passem a ter direitos trabalhistas.

“Chance zero. A Uber não sairá do Brasil de maneira alguma. Pela simples razão que o Brasil é número 1 das operações da Uber. Jamais a Uber vai pensar em sair do Brasil”, afirmou Marinho, em entrevista à Record TV nesta quinta-feira (9).

No início da semana, o ministro tinha dito que, caso a Uber parasse de operar no país, o governo federal desenvolveria outro aplicativo para substituir a plataforma. De acordo com ele, os Correios poderiam operar no lugar da Uber.

À Record TV, Marinho explicou que fez essa declaração devido à possibilidade de a regulamentação da Uber ser vista como um ponto negativo pela empresa. Apesar de se retratar pela fala sobre a plataforma sair do Brasil, o ministro reforçou a defesa de que é necessário regulamentar o serviço no país. Segundo ele, “é preciso ter uma ganância menor das plataformas e das empresas para remunerar melhor o trabalhador”.

“Tem que ter proteção social. O trabalhador não pode trabalhar sem nenhuma proteção. [Se ele tiver] um acidente ou uma doença profissional, ele não tem nenhuma proteção a ele e à sua família. Então, tem que ter previdência. As empresas têm que recolher previdência a esses trabalhadores”, afirmou.

“É preciso pensar na jornada. Não pode ter uma jornada extenuante que leva a aumentar os acidentes. E, aparentemente, estão acontecendo muitos acidentes provocados por excesso de trabalho. E é preciso valorizar a mão de obra. Ou seja, as empresas têm que dar transparência aos trabalhadores de quanto que eles estão repassando para remuneração e quanto que eles estão botando no bolso como lucro do empresário”, acrescentou Marinho.

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Prefeito vistoria obras de ampliação da Escola Raimunda da Cunha Aires em Epitaciolândia

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Reforma inclui novas salas climatizadas e ampliação do refeitório para melhorar o conforto de alunos e professores

O prefeito Sérgio Lopes acompanhou pessoalmente na terça-feira, dia (13) os trabalhos de reforma e ampliação da Escola Municipal de Ensino Fundamental Raimunda da Cunha Aires. A unidade está recebendo novas salas de aula totalmente climatizadas e terá o refeitório ampliado e adaptado com sistema de ar-condicionado.

“Estamos transformando a estrutura escolar para oferecer mais conforto e qualidade no aprendizado”, destacou o prefeito durante a visita.

A obra representa um investimento significativo da gestão municipal na educação, com foco em proporcionar ambientes mais modernos e acolhedores para a comunidade escolar.

A reforma na escola reforça o compromisso da administração pública com a valorização da educação em Epitaciolândia, garantindo infraestrutura adequada para o desenvolvimento educacional de crianças e adolescentes do município.

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Bolsonaro cobra posicionamento de governadores de direita sobre inelegibilidade: ‘Vou até o último segundo’

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Foto: Wilton Junior/Estadão / Estadão

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) cobrou, nesta quarta-feira (14), governadores de direita um posicionamento contra a sua inelegibilidade. Pediu que questionem publicamente o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

“Não é estratégia política, vou até o último segundo. Michel Temer até entrou nessa questão… É direito do Michel Temer, ninguém que entrou na política esquece… Mas gostaria, não posso obrigar, que os governadores falassem: ‘Bolsonaro está inelegível por quê? Essas acusações valem?’”, afirmou Bolsonaro em entrevista  ao Canal UOL.

A fala ocorre em meio a incômodo de bolsonaristas com declaração do ex-presidente Michel Temer (MDB) sobre união de candidatos de centro-direita em 2026, sem menção a Bolsonaro nem à ex-primeira-dama Michelle. Temer disse ao programa Canal Livre, da Band, que teve conversas com alguns governadores e que eles estão muito dispostos.

Bolsonaro evitou citar nomes, mas os governadores que disputam o seu espólio eleitoral são Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo; Ronaldo Caiado (União), de Goiás; Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais; Ratinho Jr (PSD), do Paraná.

“Costumo dizer, eleição sem meu nome na chapa é negação da democracia. Isso que Alexandre de Moraes faz lá fora é conhecido como law fare. Romênia, França, Estados Unidos… É para tirar de combate”, afirmou o ex-presidente em outro momento da entrevista.

Questionado sobre possíveis candidaturas da ex-primeira Michelle e do deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), seu filho, o ex-presidente afirmou que “não pode bater o martelo agora”.

“A Michelle não pediu para entrar nas pesquisas, botaram o nome dela e ela tem aparecido na frente do Lula. Quem é a Michelle? É uma pessoa como primeira-dama, no meu entendimento, que foi exemplar. É uma mulher, fala bem, é evangélica, então tem o carinho de uma parte considerável da população”, falou Bolsonaro.

“Então ela pode ser candidata? Não sei. O outro é o Eduardo (Bolsonaro), que está nos Estados Unidos, que aparece em pesquisas por aí também, perdendo para o Lula, mas aparece. Tem muito tempo até lá. Eu não posso bater o martelo agora”, completou.

Bolsonaro acredita que STF vai reverter decisão contra Ramagem e diz trocar mensagens com Motta
Na mesma entrevista, Bolsonaro voltou a atacar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e disse acreditar na reversão da decisão da Corte sobre o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) no inquérito que apura suposta tentativa de golpe de Estado de 2022, o que poderia beneficiar o ex-presidente.

“A ação penal é uma só, não tem só essa ou aquela. Que mande suspender a ação penal. Eu estou no Supremo, junto a outros militares, por causa do Ramagem. Eu acredito que o STF vai acolher este recurso do Hugo Motta”, afirmou.

Bolsonaro contou que vem trocando mensagens com o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), sobre este e outros assuntos dos campos jurídico e político. “Mando algumas mensagens pra ele”, disse o ex-presidente.

Na terça (13), Motta apresentou uma ação ao STF que pede a suspensão completa do processo contra Ramagem no inquérito da tentativa de golpe de. Na última semana, a Câmara aprovou a suspensão da ação contra o parlamentar.

“Por meio de uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), a ser julgada pelo plenário do STF, esperamos que os votos dos 315 deputados sejam respeitados. A harmonia entre Poderes só ocorre quando todos usam o mesmo diapasão e estão na mesma sintonia”, escreveu o presidente da Casa em publicação no X.

Também na terça, Alexandre de Moraes, suspendeu parcialmente a ação penal contra o ex-diretor da Abin no governo Bolsonaro. A Primeira Turma da Corte decidiu, por unanimidade, que a suspensão determinada pela Câmara vale exclusivamente para os crimes supostamente cometidos após sua diplomação como parlamentar, como dano qualificado ao patrimônio da União e deterioração de bem tombado.

Já os crimes apontados na ação penal à qual o parlamentar é réu cometidos antes da diplomação são associação criminosa armada, golpe de Estado e abolição do Estado democrático de direito.

Ex-presidente diz que Moraes tem “gana persecutória” contra ele
Bolsonaro disse, ainda na entrevista ao UOL, que Moraes tem “gana persecutória” contra ele e o acusou de “pular etapas” para condená-lo nas ações sobre a tentativa de golpe para impedir que o presidente Lula (PT) assumisse o cargo, que tramitam na Corte.

“Poderia ser por jogar papel no chão”, disse o ex-presidente, ao questionar as motivações de sua inelegibilidade. Ele voltou a dizer que foi condenado apenas por se reunir com embaixadores no Palácio da Alvorada e por fazer um discurso “no carro de som do (pastor) Silas Malafaia” após as comemorações do 7 de Setembro de 2022, “Ou seja, é um julgamento político. Não justifica o que tá acontecendo”, criticou.

Bolsonaro ficou inelegível por duas ações distintas no TSE. Em uma delas por ter feito alegações falsas sobre o processo eleitoral durante a reunião com embaixadores, que foi transmitida pela TV Brasil, uma TV pública. Neste caso, ele foi condenado por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação, e não pela reunião.

Na segunda ação, ele e o candidato a vice em 2022, general Walter Braga Netto, foram condenados por abuso de poder político e econômico. A condenação ocorreu pelo uso eleitoral das comemorações do Bicentenário da Independência em 7 de Setembro de 2022.

Na ocasião, como pré-candidato à reeleição, Bolsonaro fez um discurso com conotação de campanha. “A vontade do povo se fará presente no próximo dia 2 de outubro. Vamos todos votar, vamos convencer aqueles que pensam diferente de nós, vamos convencê-los do que é melhor para o nosso Brasil”, disse o então presidente na época.

 

FONTE: O TEMPO 

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Busca por restos mortais de 100 mil escravizados começa em Salvador

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Corpos de escravizados e pessoas à margem da sociedade teriam sido sepultados como indigentes em cemitério redescoberto

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