Brasil
Após idas e vindas, Copa América começa no próximo domingo (13)
Cercada de polêmica, realização do torneio de seleções sul-americanas no Brasil foi mantida após decisão do STF, nesta quinta-feira (10)
Após idas e vindas, a Copa América deve, enfim, começar no próximo domingo (13). O jogo de abertura do torneio, que reúne 10 seleções sul-americanas de futebol, será disputado entre o Brasil e a Venezuela, no Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, às 16h.
A disputa da competição já passou por inúmeras alterações desde o ano passado. Inicialmente, o torneio estava previsto para 2020, mas foi adiado pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) por conta da pandemia da Covid-19. Os países que iriam receber a competição este ano, Colômbia e Argentina, desistiram de sediar os jogos. O primeiro, devido ao caos político em que se encontra; o segundo, justamente por causa do agravamento do número de casos do novo coronavírus.
Procurado pela Conmebol, o Governo Federal aceitou sediar a Copa América, o que gerou críticas de parte dos especialistas e da população, mas também apoio. Em meio à essa divisão, o Ministério da Saúde, em parceria com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e a entidade máxima do futebol sul-americano, promoveram coletiva na última segunda-feira (7) com o objetivo de garantir a segurança sanitária do País durante o campeonato.
Segundo o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, não há impedimento legal ou sanitário para que a Copa América deixe de ocorrer no Brasil. “Não há um motivo para se vedar a Copa América aqui no Brasil. Motivo sanitário, que vá agregar risco maior aos jogadores ou que tenha uma demonstração cabal de que esse campeonato vai piorar a situação sanitária do Brasil. Não há evidência disso, em absoluto”, disse.
Brasil vai sediar a Copa América 2021
Escolha das sedes
Quatro cidades vão receber os jogos da competição. Brasília, Cuiabá, Goiânia e Rio de Janeiro. Assim como a própria realização do evento, a escolha dos municípios que iriam sediar as partidas foi marcada por polêmicas. Conmebol, CBF e Governo Federal foram os responsáveis pela decisão de onde os jogos vão ocorrer, informação essa que um assessor da entidade sul-americana confirmou à reportagem do Brasil61.com, na última terça-feira (8).
Ainda antes de o ministro-chefe da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, confirmar o País como sede do torneio, no dia 1º de junho, governadores de diversos estados se manifestaram sobre a possibilidade de receber os jogos da Copa América.
Representantes de Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Pernambuco, por exemplo, que são estados com clubes de tradição do futebol nacional, descartaram a ideia. Mesmo caso de Alagoas, Rio Grande do Norte e Paraíba. Outros entes da federação que teriam estrutura para receber a competição, como Bahia e São Paulo, afirmaram que, para sediar o torneio, os participantes teriam que seguir as normas sanitárias locais, como estádios sem torcida.
A definição das sedes, no entanto, explicitou uma divisão entre algumas autoridades estaduais e das capitais que vão receber as partidas, como explica o Brasil 61 abaixo.
Brasília
Consultado pelos organizadores da Copa América, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, autorizou a realização dos jogos na capital federal. O mandatário defendeu a decisão do Governo Federal e chegou a dizer que as críticas ao Brasil como país-sede eram fruto de “politização”.
Em nota à reportagem, a Subsecretaria de Relações com a Imprensa, do Palácio do Buriti, disse que as competições esportivas profissionais estão autorizadas no DF, desde que sigam os protocolos sanitários indicados em decreto do poder Executivo local, que proíbe a presença de torcida nos estádios e obriga a adoção de medidas não farmacológicas de combate à Covid-19.
Cuiabá
Antes mesmo da oficialização do Brasil como país-sede da Copa América, o governo de Mato Grosso colocou a Arena Pantanal, em Cuiabá, à disposição para ser um dos palcos do campeonato. Na visão das autoridades estaduais, o evento é uma oportunidade de projetar Mato Grosso para fora do País. O estádio foi construído para uso na Copa do Mundo de 2014.
Receber jogos da Copa América não era o desejo da prefeitura de Cuiabá, de acordo com assessoria de imprensa do município, que garante que o chefe do executivo local não foi chamado para discutir sobre a realização do evento. Em resposta ao Brasil61, a prefeitura diz, ainda, que não acredita que a competição possa ser feita de forma segura na cidade “devido aos índices elevados de contaminação e variantes circulando por todo o mundo”.
Esta semana, inclusive, o prefeito Emanuel Pinheiro foi à Brasília pleitear a imunização de toda a população cuiabana como contrapartida pela realização da Copa América na cidade. Além disso, as secretarias de Saúde de Cuiabá e de Várzea Grande (cidade vizinha, onde se localiza o aeroporto) discutem a implantação de barreiras sanitárias nas entradas dos dois municípios.
Vale lembrar que a Arena Pantanal é propriedade do estado de Mato Grosso e, neste caso, a autorização para jogos no local depende do governo estadual.
Goiânia
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, foi consultado sobre a disponibilidade de Goiânia receber jogos do torneio sul-americano de seleções. Após impor uma série de condições aos organizadores, como a proibição de público nas partidas e treinos e a criação de um sistema de bolha que isolasse todos os envolvidos no evento, incluindo o staff da Conmebol, atletas e imprensa, ele liberou o Estádio Olímpico e o Serra Dourada para os jogos.
Antes da Copa América, esses estádios recebiam jogos do Campeonato Brasileiro e até de competições internacionais, como a Sul-Americana. A permissão para que Goiás recebesse o torneio, disse ele em uma rede social, não poderia ser politizada.
“Porque estamos tendo Campeonato Brasileiro, Sul-Americana, Libertadores e Eliminatórias. Tivemos os estaduais. Qual a diferença se protocolos até mais rígidos de segurança serão tomados? É preciso pensar na saúde e ter coerência”.
Procurada, a prefeitura de Goiânia, inicialmente, não respondeu sobre os motivos que levaram a cidade a se candidatar para receber os jogos. Depois, disse que a grande estrutura esportiva da cidade é o trunfo mais importante. Ainda segundo as autoridades locais, os protocolos apresentados pela Conmebol asseguram a realização do mesmo, obedecendo decretos municipais e estaduais.
Rio de Janeiro
Segundo o governador Cláudio Castro, não houve nenhum tipo de autorização específica para a realização de jogos da Copa América no estado do Rio de Janeiro. Ele disse que o Rio já recebe jogos de outros torneios e que seria incoerente proibir o evento no estado.
Já o prefeito da capital fluminense, Eduardo Paes, classificou a realização da competição na cidade como “meio inoportuna”, mas que não poderia barrar a competição enquanto há jogos de outros campeonatos ocorrendo no Rio de Janeiro.
De acordo com o Ministério da Saúde, o Rio de Janeiro é o estado com a maior taxa de letalidade pela Covid-19 no País. Em nota, a prefeitura disse à reportagem que “não se colocou à disposição para a competição e sequer foi consultada pela Conmebol ou outros organizadores da Copa América”, sobre o evento.
Os estádios Maracanã e Nilton Santos vão receber as partidas no estado. Ambos também sediaram partidas do Campeonato Brasileiro e da Copa Libertadores, este ano, sem público, seguindo modelo que deve ser adotado na Copa América.
O fato de os organizadores da competição não terem consultado as prefeituras de algumas das capitais que vão receber os jogos, no entanto, não é errado, segundo o professor de pós-graduação em políticas públicas do Ibmec, Danilo Morais Santos.
Ele explica que os entes federados têm autonomia para vetar, por razões sanitárias, a ocorrência de partidas em seus territórios, mesmo que por ordem do Governo Federal. No entanto, Danilo afirma que não há necessidade de consulta formal prévia e obrigatória junto aos entes da federação.
“A escolha do presidente que recai sobre o território de estados e municípios onde ele reúne notórios alinhados de primeira hora, denota muito possivelmente uma consulta informal aos envolvidos, até para evitar que haja algum tipo de revés, que pudesse desorganizar os jogos. Eu, portanto, não vislumbro qualquer tentativa, qualquer forma de intrusão federativa, na medida em que não houve qualquer objeção explicitada por parte dos estados e municípios”, avalia.
Tanto a Conmebol, quanto o Governo Federal, por meio da Secretaria Especial do Esporte, não informaram quais critérios balizaram a escolha das cidades que vão receber a Copa América.
Análise do Brasil61.com sobre a taxa de letalidade da Covid-19 nas capitais indica que, das dez capitais com menores índices, apenas Florianópolis, Belo Horizonte e Brasília tem alguma tradição em receber jogos desse porte.
Protocolo
Entre delegações das seleções e membros da Conmebol, a Copa América no Brasil deve contar com mais de mil pessoas ao redor das quatro subsedes, quando a bola rolar no próximo domingo. Em conjunto com o Ministério da Saúde e a CBF, a Conmebol elaborou um protocolo sanitário para minimizar os riscos de propagação do novo coronavírus por causa da competição.
Todos os jogos vão ocorrer sem a presença de público nos estádios, com testagem dos atletas e demais envolvidos por meio do RT-PCR a cada 48 horas. Segundo a Conmebol, oito das dez seleções que participarão do torneio estarão completamente imunizadas contra a Covid-19 até o próximo domingo. Além disso, o Dr. Osvaldo Pangrazio, presidente do Comitê Médico da Conmebol, afirmou que “99% do staff da entidade já recebeu as duas doses da vacina.”
Jorge Pagura, presidente da Comissão Médica da CBF, afirma que o protocolo sanitário foi bem elaborado. “Todas as medidas protetivas e medidas de distanciamento, de avaliação no hotel, a criação de um médico para cada sede, além disso um chamado ‘médico entre parentes do controle de Covid’, que cuidará não só dos testes, mas do cumprimento das normas sanitárias nas zonas determinadas para realização do evento”, disse.
Pagura completa. “Nós estamos trabalhando com segurança máxima. PCR com 48 horas, voos fretados, ônibus individuais, restrição à saída dos hotéis, controle dos funcionários de hotéis que têm mais contato com os atletas, andares separados, quartos isolados. Enfim, se tomou muito cuidado em relação a tudo”, detalha.
Ficou acordado, também, que caso sejam contaminados e precisem de atendimento hospitalar, os atletas não vão usar o Sistema Único de Saúde (SUS), mas hospitais da rede privada. Segundo Alessandra Siqueira, diretora do Departamento de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde, após analisar mais de 250 artigos na literatura, a pasta chegou à conclusão de que “não há um risco maior na população de atletas [de contaminação] quando comparado a comparado à população comum.”
O ministro Marcelo Queiroga reforçou que não vê a competição como um risco adicional para a situação da Covid-19 no Brasil. “Os atletas também podem se contaminar com Covid fora do futebol. E eles vão estar dentro do ambiente muito restrito, não é uma bolha total, mas é quase como se fosse uma bolha”, destacou.
O argumento do Governo Federal e de quem é favorável ao Brasil como anfitrião do torneio é que o País já recebe partidas de outros campeonatos nacionais, como o Campeonato Brasileiro e a Copa do Brasil e, até, internacionais, como a Libertadores e a Copa Sul-Americana.
Para Mauro Sanchez, epidemiologista da Sala de Situação da Universidade de Brasília (UnB), a realização da Copa América no Brasil talvez não tenha impacto importante nos indicadores da pandemia por aqui. No entanto, ele explica porque é contra. “Vai haver aglomeração na porta do hotel, na frente do estádio, deslocamento de delegações, aglomeração em bares e restaurantes… Então, qualquer caso evitável, hoje em dia, deve ser evitado. Não é porque é um caso em vários milhares que você vai dar menos importância a essa pessoa que vai se infectar”, diz.
Ele também diz que, com a quantidade de óbitos pela Covid-19 no País, que se aproxima dos 480 mil, as autoridades deveriam priorizar o combate à pandemia. “A prioridade não deve ser trazer um evento internacional neste momento. Nesse sentido, faltou tato, faltou sensibilidade aos gestores públicos que possibilitaram a realização da Copa América”, critica.
STF
Na noite desta quinta-feira (10), o Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou ações que pediam a suspensão da Copa América no Brasil. Assim, o torneio está mantido e deve começar no próximo domingo.
Fonte: Brasil 61
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Acre tem o pior desempenho do país em inglês, aponta ranking internacional
Estudo EF EPI revela que estado é o único do Norte com proficiência “muito baixa”; especialistas apontam falta de investimento e estrutura como causas

Com 443 pontos, o estado ficou não apenas na última posição no ranking nacional, como também foi o único da Região Norte. Foto: internet
O Acre registrou o pior desempenho do Brasil no Índice de Proficiência em Inglês (EF EPI) 2024, divulgado pela EF EPI (English Proficiency Index). Com 443 pontos, o estado ficou na última colocação no ranking nacional e foi o único da Região Norte classificado com proficiência “muito baixa” – abaixo até mesmo do Amapá (445 pontos), que também enfrenta dificuldades.
Acre fica atrás de todos os vizinhos da Região Norte
Enquanto Roraima liderou a região com 487 pontos, outros estados nortistas, como Pará (464) e Amazonas (455), tiveram desempenho um pouco melhor, ainda que na faixa de “baixa proficiência”. O resultado contrasta com estados do Sul e Sudeste, como Santa Catarina (535) e Minas Gerais (519), que apresentam níveis moderados.
Falta de estrutura e investimento agravam o cenário
EF Education Firsta pontam que o baixo desempenho do Acre reflete:
- Escassez de professores qualificados em língua inglesa
- Dificuldade de acesso a cursos de idiomas e materiais didáticos
- Falta de investimento em tecnologias educacionais
- Barreiras socioeconômicas que limitam oportunidades de aprendizado
Impactos na economia e educação
A deficiência em inglês prejudica:
- Oportunidades de emprego em empresas globais
- Acesso a bolsas de estudo e pesquisas internacionais
- Inserção do estado em redes acadêmicas e profissionais
“Sem políticas públicas eficientes, o Acre continuará isolado em um mundo cada vez mais conectado”, alerta um especialista em educação.
A baixa proficiência em inglês pode afetar diretamente o acesso da população a oportunidades de estudo, trabalho e informação, além de limitar a inserção do estado em redes acadêmicas e profissionais globais.
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Troca de ingressos por alimentos para shows nacionais da Expoacre já atinge 80 mil quilos de doações
A edição deste ano da Expoacre será histórica, tanto pelo marco simbólico dos 50 anos quanto pela estrutura e atrações preparadas”, destacou o governador Gladson Camelí

Equipes do Rotary Clube e Casa da Amizade, no centro, organizam um volume recorde de alimentos que estão sendo arrecadados nas trocas dos ingressos. Foto: José Caminha/Secom
Estimativas da coordenação da Expoacre indicam uma média de arrecadação de 80 mil quilos de alimentos nos cinco primeiros dias de início das atividades de troca de ingressos por mantimentos para os shows nacionais. Na quarta, 23, foi ativado o ponto de troca no Atacale, na BR-364. Os demais locais que efetuam a troca de alimentos por ingressos são o Via Verde Shopping, o Arasuper do Amapá e o Aramix da Dias Martins.
Os dias e horários para efetuar as trocas estão definidos da seguinte forma: no Via Verde Shopping, de segunda a sábado, das 10h às 21h, e aos domingos de 13h às 20h; no Arasuper do Amapá, todos os dias, de 8h às 22h; no Aramix da Dias Martins, todos os dias, das 8h às 20h; e no Atacale, de segunda a sábado, das 8h às 22h, e domingo das 8h às 21h.
“O governo fez uma parceria com a Casa da Amizade para que os donativos que estão sendo recebidos sejam distribuídos para as pessoas que mais precisam. A edição deste ano da Expoacre será histórica, tanto pelo marco simbólico dos 50 anos quanto pela estrutura e atrações preparadas”, destacou o governador Gladson Camelí.
A Casa da Amizade, na Marechal Deodoro, no Centro, está sendo o ponto principal de armazenamento dos alimentos, onde equipes de voluntários já estão organizando a separação em pilhas de arroz, feijão, farinha, óleo, macarrão, açúcar, trigo, milharina e outros.
A presidente do Rotary Clube e membro da Casa da Amizade, Lucy Queiroz, avalia que a arrecadação de alimentos vem superando todas as expectativas, com evolução recorde, dada a qualidade dos shows.

Lucy Queiroz observa que o maior volume de alimentos recebidos é de arroz e feijão, mas também uma infinidade de itens, desde o café até o trigo. Foto: José Caminha/Secom
“Somos uma equipe de 60 voluntários trabalhando das 8h às 18h, num movimento contínuo de recebimento de carregamento de alimentos e separação dos mesmos, já organizando e nos preparando para o momento crucial, que é o encaminhamento das doações”, frisou.
Lauane de Almeida Fernandes e Raylane da Silva efetuam a troca de alimentos por ingressos no Arasuper do Amapá.

Equipe do Arasuper Amapá durante a troca de ingressos. Foto: José Caminha/Secom
“As pessoas seguem firmes para pegar o ingresso e assistir seu artista preferido”, observou Lauane.
Já a equipe responsável pelo posto de troca no Atacale: Thalyane de Souza, Daniel Barbosa e Eduarda Oliveira, avalia não haver obstáculo para os fãs conseguirem assistir seus artistas preferidos, e que a maioria do público solicita ingressos para os shows de Jorge e Matheus e Gusttavo Lima.

Equipe de troca de ingressos no Atacale reconhece que as doações somam incontáveis itens, desde bolachas até leite em pó. Foto: José Caminha/Secom
As jovens Rebeca Cristina Sousa e Gabriele de Melo, do bairro Triângulo, foram buscar os ingressos para os shows dos ídolos Jorge e Matheus, Matheus e Cauã e Gusttavo Lima. “Estamos firmes por aqui. Assistir os shows será um sonho”; “Imagina, assistir gratuitamente Matheus e Cauã, Gusttavo Lima. Espero até o dia todo se precisar”.

Jovens irão assistir os shows dos artistas preferidos. Foto: José Caminha/Secom
A estudante Andreina Pereira, 24 anos, moradora do bairro Areal, se revezou com parentes, com o carrinho de supermercado cheio de alimentos para trocar por ingressos para três apresentações diferentes. “Os shows são muito bons e todos querem assistir”.

Estudante esperou na fila para trocar ingressos por alimentos, aproveitando o momento para retirar para os três shows que pretendem assistir. Foto: José Caminha/Secom
Orientações prévias
A coordenação da Expoacre reforça que no Via Verde Shopping, aos domingos, a troca está ocorrendo considerando o horário de funcionamento do local, pois nesse dia a praça de alimentação abre às 11h e as lojas somente a partir das 13h. Portanto, as retiradas de ingressos ocorrem das 13h às 20h. De segunda a sábado, das 10h às 21h, evitando assim a formação de filas após as 22h, quando o shopping encerra as atividades.
Carência de óleo e leite em pó
A coordenação reforça, ainda, que para garantir o ingresso basta levar 2 quilos de alimentos não perecíveis, com exceção de sal, açúcar e macarrão instantâneo, lembrando a importância da doação de óleo e leite em pó, pois esses itens de suma importância estão em menor quantidade. Também é possível retirar o ingresso de um acompanhante, apresentando um documento com foto, CPF dele e os 2 quilos dos alimentos correspondentes.
Para retirar o ingresso de um acompanhante que esteja em algum município – parente, na maioria das vezes – é necessário apresentar documentos e comprovante de endereço desse requerente.
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Colégio Militar entrega alamares e certificados de mérito a mais de 200 alunos em Cruzeiro do Sul
Durante a solenidade, o coordenador de zoneamento da Representação da Secretaria de Estado de Educação em Cruzeiro do Sul (RSEE), Paulo Soriano, que representou o coordenador-geral, parabenizou os estudantes e a equipe

Momento de reconhecimento ao desempenho acadêmico. Foto: Glédisson Albano/SEE
O Colégio Militar Dom Pedro II, unidade escolar administrada pelo Corpo de Bombeiros Militar do Acre (CBMAC), realizou na quarta-feira, 23, a solenidade de entrega de alamares e de certificados de mérito desportivo a mais de 200 estudantes da instituição, em Cruzeiro do Sul.
A cerimônia contou com a presença de familiares dos alunos, representantes da Aeronáutica, Marinha do Brasil, além do comandante do Corpo de Bombeiros do município, major Josadac Cavalcante. A banda do Comando de Fronteira do 61º Batalhão de Infantaria de Selva também participou do ato cívico.
O diretor da escola, capitão José Correia, explicou que o alamar é um adorno composto por três cordões, utilizado no ombro esquerdo do uniforme, e concedido aos alunos que apresentam alto desempenho acadêmico, além de conduta e comportamento disciplinar exemplar.
“Hoje realizamos a formatura de entrega de alamares referente ao primeiro semestre. Dos 816 alunos, 214 atingiram os critérios necessários para receber o adorno. É um símbolo da escola, que incentiva os estudantes a manterem boas notas e comportamento exemplar, estimulando a meritocracia”, destacou o capitão.

Estudante do 3º ano celebra reconhecimento por esforço e desempenho escolar. Foto: Glédisson Albano/SEE
Estudante do 3º ano do ensino médio, a coronel-aluna Yane Ibernon, que recebeu o alamar pela 25ª vez, compartilhou a importância da honraria. “É o reconhecimento pelo nosso esforço. Lutamos diariamente com o apoio da família e dos professores para construir um futuro melhor”, afirmou a aluna, que também recebeu medalhas em concursos de redação e por desempenho intelectual.
Durante a solenidade, o coordenador de zoneamento da Representação da Secretaria de Estado de Educação em Cruzeiro do Sul (RSEE), Paulo Soriano, que representou o coordenador-geral, parabenizou os estudantes e a equipe da escola.

Cerimônia reúne alunos, familiares e autoridades para homenagear o mérito escolar. Foto: Glédisson Albano/SEE
“Quero parabenizar os alunos e alunas que, por meio do esforço, conquistaram este reconhecimento. O alamar simboliza o comprometimento com o conhecimento e o futuro. Atrás de cada alamar entregue, há uma família comprometida, um professor dedicado e uma escola diferenciada”, afirmou o coordenador.
O Colégio Militar Dom Pedro II iniciou suas atividades em Cruzeiro do Sul em 2019. Desde então, tem se destacado por seu desempenho nas avaliações educacionais e pelos resultados expressivos em aprovações em universidades dentro e fora do estado.
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