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Após fuga em massa, presos invadem casa e fazem família refém em Porto Velho

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Detentos fugiram do presídio Milton Soares de Carvalho, conhecido como 470, na quinta-feira (11). Neste sábado (13) levaram carro e roupas de família que mora na Zona Rural.

Presídio Milton Soares de Carvalho em Porto Velho — Foto: Diêgo Holanda/G1

Por G1 RO — Porto Velho

Uma família de Porto Velho foi feita refém no sábado (13) por cinco detentos que fugiram do presídio Milton Soares de Carvalho, conhecido como 470, na noite da última quinta-feira (11). Dezoito apenados conseguiram fugir sendo que, segundo a Polícia Militar (PM), um dos apenados morreu com um tiro após a fuga.

Adeilson Matos Soares, 23, acabou morrendo após ser baleado na mata. Socorrido a uma UPA, morreu devido a gravidade dos ferimentos.

De acordo com o boletim de ocorrência na manhã de sábado (13) cinco homens, vestindo apenas cuecas, saíram de uma região de mata que fica perto do presídio e invadiram uma residência localizada na Zona Rural. A família foi acordada pelos homens anunciando o assalto.

De acordo com uma das vítimas, os bandidos invadiram a casa e amarraram quatro pessoas com lençóis, nervosos, ainda afirmaram que eram foragidos do sistema penal e reviraram tudo a procura de bens de valor e dinheiro.

Enquanto as vítimas estavam amarradas, os bandidos comeram e levaram roupas, já que de acordo com as testemunhas eles chegaram ao local apenas de cueca e saíram do local vestidos com as roupas que encontraram na casa, inclusive vestuários femininos.

Eles levaram quatro celulares e um carro modelo HB 20 preto de placa OHO 0134. Antes de irem embora, ainda questionaram se as vítimas os tinham visto na televisão e afirmaram que apenas queriam fugir.

A fuga

A Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) informou na quinta-feira (11), que por volta das 19h15, dezoito presos fugiram da Penitenciária Estadual Milton Soares de Carvalho, sendo que cinco presos foram recapturados pouco tempo depois e 12 continuavam foragidos.

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“Durante a recaptura um preso foi atingido por disparo de arma de fogo e foi imediatamente conduzido a unidade de saúde, mas veio óbito”, explicou a Sejus, em nota.

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Na madrugada de sábado (13) um outro detento foi recapturado. Conforme o boletim de ocorrência, uma equipe da Polícia Militar (PM), patrulhava as proximidades do presídio quando viram um homem deitado nas margens da Estrada da Penal.

Ao ser abordado o homem confessou que havia fugido da unidade prisional e na ocasião também tinha sido atingido por um tiro. Os agentes encaminharam o detento até o Hospital João Paulo II para receber atendimento e na sequência retornar à Justiça.

Segue o nome dos foragidos:

  1. FERNANDO FERREIRA DA SILVA
  2. ARNALDO VIEIRA DO PRADO
  3. CLEIMERSON MARVIN SOUZA DA SILVA
  4. CLAITON JULIAN DA SILVA
  5. EDMAR GUIMARÃES
  6. ANTONIO DA CONCEIÇÃO FILHO
  7. MAICON FREIRE DE SOUZA
  8. EVANDRO PEREIRA DA SILVA JUNIOR
  9. FRANCISCO ROMARIO BARBOSA DO NASCIMENTO
  10. MICHEL DOUGLAS GARCIA DA SILVA
  11. JEFERSON DA SILVA OLIVEIRA
  12. GERDON FERREIRA FARIAS

Confira a nota na íntegra GAPE/SEJUS.

“A Secretaria de Estado da Justiça informa que na quinta-feira (11), por volta das 19h15m, dezoito (18) presos de justiça empreenderam fuga da Penitenciária Estadual Milton Soares de Carvalho (470), cinco (5) presos foram recapturados e doze (12) presos continuam foragidos.

Durante a recaptura um preso foi atingido por disparo de arma de fogo e foi imediatamente conduzido a Unidade de Saúde, mas veio óbito.

A Secretaria de Justiça lamenta que a situação em questão tenha obtido como uma das consequências a morte de uma pessoa privada de liberdade, haja vista que, independente das circunstâncias, a morte de qualquer pessoa não é objetivo da atuação do Estado no cumprimento de suas obrigações.

Cabe esclarecer que a Corregedoria da Sejus realizará apuração minuciosa no âmbito da Secretaria a fim de verificar as condutas e a realização dos procedimentos de segurança na Unidade, sem prejuízo da apuração na esfera criminal.

Na data de hoje (12), com a orientação e supervisão da Coordenação-Geral do Sistema Penitenciário e da Gerência Regional de Porto Velho, o Grupo de Ação Penitenciária Especial – GAPE/SEJUS realizou revista geral no Estabelecimento Penal em questão. A Sejus agradece o apoio da SESDEC e Polícia Militar na busca dos foragidos, bem como a parceria com a Gerência de Inteligência da Sejus nas atividades em desenvolvimento no momento.

Asserveramos mais uma vez o compromisso da SEJUS no cumprimento da Lei, na melhoria do Sistema Penal e principalmente no respeito à dignidade da pessoa humana.”

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Dezenas de funcionários ameaçam o Vaticano com um processo sem precedentes

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A reivindicação das más condições de trabalho centra-se na falta de segurança social, informa o Corriere della Sera.

Papa Francisco Alessandra Benedetti / Corbis / Gettyimages.ru

Quase 50 funcionários dos museus da Cidade do Vaticano enviaram uma carta incendiária à administração do Estado na qual ameaçam levar a Santa Sé a tribunal se as precárias condições de trabalho não forem modificadas.

“Rev. Eminência, as condições de trabalho ameaçam a dignidade e a saúde de cada trabalhador. É evidente a má gestão, que seria ainda mais grave se obedecesse apenas à lógica de obter maiores benefícios”, indica a carta, partilhada pelo jornal italiano Corriere della Sera, e assinada por 49 funcionários do Vaticano (de um total de 700). – entre eles guardas de museu, um dono de restaurante e um funcionário de uma livraria.

Os trabalhadores recorreram à renomada advogada vaticana Laura Sgró. Segundo o jornal, ela enviou a carta ao cardeal espanhol Fernando Vérgez Alzaga, presidente do Governatorato, órgão que exerce o poder executivo na cidade-estado e do qual também dependem os trabalhadores dos museus. A ação coletiva, se concretizada, será a primeira de que se tem conhecimento dentro dos muros de San Pedro.

O que os trabalhadores estão exigindo?

Basicamente, a reivindicação centra-se na falta de segurança social. “No Vaticano não há seguro-desemprego, não há medidas de apoio ao rendimento em caso de crise ou fases de desemprego total”, afirma o texto.

Em caso de doença, por exemplo, não há horários para check-ups, por isso os funcionários têm que ficar em casa o dia todo. «A visita pode ocorrer a qualquer momento. Há relatos de casos de funcionários sendo disciplinados enquanto estavam no médico. Permanecer à disposição do empregador além do expediente é uma violação da dignidade da liberdade pessoal”, diz o documento.

Da mesma forma, é relatado um grave descumprimento em relação às horas extras: “Depois de seis horas em pé, você tem que continuar trabalhando por menos salário”, diz o texto, “e o empregador abusa desse instrumento”. Também não existiriam critérios de atribuição de níveis e classes de mérito ligados à antiguidade. São propriedade absoluta do patrão, que os utiliza como lhe agrada. Reina a discriminação absoluta, um estado perpétuo de caos”, dizem os trabalhadores.

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Casal da Cidade do Povo sofre atentado a tiros enquanto retornava para casa em Rio Branco

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Vekeson Feitosa Dias, 27 anos, e sua esposa Erica Braga de Almeida, 23, residentes na Cidade do Povo, foi alvo de disparos enquanto se dirigiam de volta para casa após uma simples ida ao supermercado.

O episódio sinistro ocorreu nas proximidades da rotatória do Parque Industrial, situada na BR-364, no bairro Belo Jardim 2, região do Segundo Distrito de Rio Branco. Conforme relatos das autoridades policiais, Vekeson e Erica, após uma rotineira ida às compras, transitavam de moto, uma Honda CG 125 Fan de cor laranja, placa MZR-1A24, quando foram surpreendidos por um criminoso a bordo de uma moto Bros vermelha.

O delinquente, armado e sem piedade, disparou contra o casal, atingindo Erica na mão esquerda e nas costas, além de acertar Vekeson na região cervical. Após o ataque covarde, o agressor empreendeu fuga, deixando o casal ferido e atônito no local.

Mesmo ferido, Vekeson demonstrou bravura ao conduzir a moto até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Segundo Distrito, onde solicitou socorro médico. A equipe de plantão da UPA prestou os primeiros socorros ao casal, que posteriormente foi transferido para o Pronto-Socorro de Rio Branco por uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Felizmente, os socorristas afirmaram que o estado de saúde do casal era estável ao chegar no hospital.

A polícia militar, após coletar informações e características da moto utilizada pelo agressor, iniciou diligências na região em busca do criminoso, porém sem sucesso até o momento.

A motivação por trás desse ato brutal ainda permanece obscura, deixando a comunidade perplexa e temerosa. O caso está sob investigação da Equipe de Pronto Emprego (EPE) e posteriormente será conduzido pela Polícia Civil, na esperança de trazer justiça para Vekeson, Erica e suas famílias.

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Abate indiscriminado ameaça extinção de jumentos no Brasil, alertam USP

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Especialistas da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (USP) estão soando o alarme: a população de jumentos no Brasil corre risco de extinção. O ritmo atual de abate, impulsionado pela crescente demanda chinesa por ejiao, um produto da medicina tradicional feito a partir do colágeno extraído da pele desses animais, está superando a taxa de reprodução natural dos jumentos. O problema é exacerbado pelo abate clandestino, que não é registrado oficialmente, mas contribui significativamente para a diminuição dos animais.

A China, que precisa de até 10 milhões de jumentos anualmente para atender sua demanda, tem buscado suprimentos de outros países, incluindo o Brasil. O ejiao é altamente valorizado na China por suas supostas propriedades medicinais, embora sua eficácia não tenha comprovação científica. Este mercado movimentou cerca de R$ 22 bilhões em 2018, refletindo a alta demanda pelo produto. O couro dos jumentos é o principal interesse dos chineses, enquanto a carne é um subproduto consumido em algumas regiões do norte do país.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que o Brasil possui cerca de 902 mil jumentos, dos quais 97% estão no Nordeste. Desde julho de 2017, a Bahia iniciou a exportação de carne e couro de jumento para a China, com uma meta ambiciosa de enviar 200 mil unidades por ano. Em apenas um ano e quatro meses, mais de 100 mil jumentos foram abatidos em três frigoríficos baianos autorizados pelo governo federal, localizados em Amargosa, Itapetinga e Simões Filho. A continuidade desse ritmo de abate pode levar à extinção da espécie no Nordeste em menos de cinco anos.

A situação é agravada pela natureza extrativista da cadeia produtiva dos jumentos no Brasil. Os animais são capturados na natureza e abatidos, sem uma estrutura de criação sustentável, normas adequadas, ou fiscalização eficiente do transporte e das condições em que são mantidos. A falta de uma contagem recente da população de jumentos dificulta ainda mais a implementação de medidas de conservação.

Nos últimos dois anos, o Brasil se tornou um importante fornecedor de couro de jumento para a China. Este comércio, contudo, coloca em risco a sobrevivência da espécie no país. O processo envolve múltiplos intermediários, desde sertanejos e comerciantes até transportadores, fazendeiros e empresas de logística, tanto no Brasil quanto na China.

A alta demanda chinesa, aliada à ausência de uma produção estruturada e a fiscalização insuficiente, pode levar à extinção dos jumentos no Brasil. É crucial que medidas urgentes sejam tomadas para regulamentar o abate e promover a criação sustentável desses animais, evitando que um componente importante da fauna brasileira desapareça em um futuro próximo.

Fonte: Pensar Agro

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