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Após esperar mais de um ano por liberação de corpo de mulher, família ganha indenização de R$ 60 mil no Acre
Família de Adaiza Aparecida pediu danos de morais após passar mais de um ano tentando sepultar a mulher. Corpo ficou no IML de Rio Branco durante todo esse tempo.

Após esperar mais de um ano por liberação de corpo de mulher, família ganha indenização de R$ 60 mil no AC — Foto: Arquivo da família
Por Aline Nascimento
A Justiça do Acre manteve e aumentou o valor da indenização por danos para a família de Adaiza Aparecida dos Santos, que foi morta e teve o corpo queimado pelo companheiro em junho de 2016, em Vila Campinas, interior do Acre. A família entrou na Justiça após o Instituto Médico Legal do Acre (IML) demorar mais de um ano para liberar os restos mortais de Adaiza.
A sentença é da 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) e é resultado de recursos tanto do estado como da família da vítima, que pediu aumento no valor de R$ 25 mil dado em primeira instância.
Com o recurso, o valor da indenização aumentou para R$ 60 mil.
A Procuradoria Geral do Estado (PGE) disse que o procurador responsável pelo processo ainda não foi intimado do resultado. Porém, irá analisar os fundamentos da sentença e também verificar se vai ou não recorrer.
O advogado Matheus Moura, que representa a família da vítima, disse que o corpo de Adaiza ficou um ano e quatro meses na sede do IML para identificação. Como a vítima foi carbonizada, o corpo só poderia ser liberado com a identificação do DNA, exame que, na época, não era feito no Acre.
Após meses de insistência para liberação, um dos filhos de Adaiza entrou na Justiça para que o estado fizesse a liberação do cadáver
“A família queria o corpo para fazer o velório e enterro mas, mesmo com a ordem judicial, não foi entregue. A família só foi conseguir depois da sentença de terceiro grau”, explicou.
Moura acrescentou que o instituto alegava que passava por uma licitação para contratar equipes para fazer os exames.
“A família foi várias vezes no IML, fez tudo que tinha que ser feito para conseguir. Como foi morte violenta, teve a investigação e tudo mais”, frisou.
O advogado complementou que primeiro a família entrou na Justiça para obrigar o estado a entregar os restos mortais para o sepultamento e também para pedir uma retratação pelo sofrimento causado.
“A obrigação de fase seria a entrega do corpo por parte do IML para a família e, consequentemente, os danos morais que acarretou todo o constrangimento e sofrimento. Fizemos um pedido de R$ 500 mil, mas o juiz fixou em R$ 25 mil e o estado, representado pela PGE, interpôs recurso de apelação pedindo a exclusão por danos morais e ainda alegaram que toda essa situação só causou mero aborrecimento”, relembrou.
Crime
Ao G1, o filho de Adaiza que ingressou com a ação e pediu para não ser identificado, disse que a mãe foi morta porque queria se separar do acusado.
“Ele se entregou uns cinco dias depois. O juiz tinha expedido a prisão, ele não sabia e já ficou preso. Foi condenado a 18 anos no final de 2017”, afirmou.
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Caveira do Bope-RJ, coronel André Batista faz palestra sobre liderança em Brasileia
O Acre recebe, nesta sexta-feira, 5, o coronel da Polícia Militar do Rio de Janeiro, André Batista, para ministrar a palestra Liderança – Ações sob Pressão, Construindo Tropas de Elite. Integrante do Batalhão de Operações Policias Especiais (Bope) e coautor dos livro Elite da Tropa I e II, que deram origem ao filme Tropa de Elite, o oficial veio ao estado a convite do governo do Acre para participar da edição do programa Desperte a Liderança que Existe em Você, em Brasileia.

Ao desembarcar no aeroporto de Rio Branco, coronel André Batista é recepcionado pelo secretário de governo, Luiz Calixto e o assessor da Sejusp, tenente Nil. Foto: Ascom/Segov
Ao desembarcar no Aeroporto Plácido de Castro, em Rio Branco, André Batista foi recepcionado pelo secretário de Governo, Luiz Calixto, o tenente Nil, assessor do gabinete do Secretário de Estado de Segurança Pública, e por um pelotão do Bope do Acre, que prestou continência e deu as boas-vindas ao oficial, símbolo nacional das operações especiais.
Na ocasião, Batista mencionou suas expectativas em participar do programa. “Será uma palestra sobre liderança, estratégia e tomada de decisão em momentos de alta pressão, temas que marcaram minha trajetória no Bope e que hoje aplico em desenvolvimento de equipes de alto rendimento em todo o país. Vamos falar sobre coragem propósito, disciplina e os pilares que constroem times fortes, preparados e alinhados. Será um encontro intenso, transformador e com espaço para interação”, afirmou.

Pelotão do Bope do Acre prestigia chegada do caveira do Rio de Janeiro em Rio Branco. Foto: Ascom/Segov
Para o secretário Luiz Calixto, a presença do coronel no estado ressalta a importância que o governo dá ao programa que tem como objetivo fortalecer lideranças nos mais diversos segmentos, além de estimular o surgimento de novos líderes. “Receber o coronel André Batista é uma oportunidade única. Ele traz uma bagagem extraordinária sobre liderança, tomada de decisão e preparo emocional. Esse conhecimento agrega muito às nossas equipes e ao público acreano”, destacou.
A palestra com André Batista integra a agenda de capacitações realizadas pelos Estado, por meio da Secretaria de Governo (Segov), com recursos de emendas parlamentares, que nesta edição será realizada nesta sexta-feira em Brasileia, no Centro Cultural Sebastião Dantas, a partir das 18 horas, com entrada gratuita e aberta à população em geral.
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Prefeitura de Rio Branco anuncia parceria com o Governo do Estado para recuperação de Ruas de Rio Branco

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Sebrae promove evento para conectar artesãos acreanos à lojistas do Sudeste e Nordeste

Evento integra o Projeto Comprador e conta com apoio de parceiros
Nos dias 3 e 4 de novembro, o Sebrae realiza o encontro de negócios do Projeto Comprador, com foco em conectar talentos do Acre a novas oportunidades de mercado. O evento acontece no formato B2B (Business to Business) e conecta 14 lojistas do Sudeste e Nordeste diretamente aos artesãos acreanos.
O Projeto Comprador contou com uma fase anterior, de capacitação com duração de quatro meses, beneficiando mais de 100 artesãos de dez municípios acreanos, incluindo representantes das etnias indígenas Puyanawa, Shanenawa, Apuriã, Huni Kuin e Marubo.
De acordo com o analista do Sebrae no Acre, Aldemar Maciel, o projeto contou com uma metodologia específica desenvolvida para os artesãos. “As capacitações consistem na modelagem de negócios, gestão da produção, precificação e comercialização, preparando o artesão para fazer negócios com esses compradores”, explicou.

A líder indígena Eni Shanenawa destacou sua satisfação em participar da iniciativa para que as pessoas conheçam a ancestralidade do Povo Shanenawa. “Agradeço ao Sebrae por esse momento tão importante em que nós estamos aqui, como indígenas, para mostrar os nossos artesanatos. É de grande importância para nós que as pessoas levem nossos produtos para fora do estado, porque a sociedade vai ter esse conhecimento da importância do artesanato indígena e do artesanato acreano”, disse.
Pela primeira vez no Acre, a representante da Loja do Museu de Arte de São Paulo (MASP), Adélia Borges, destacou as belezas da produção acreana. “Essa bioeconomia que a gente vê aqui é uma produção muito linda, cheia de significados culturais. Cada peça que vemos aqui é um trabalho enorme que o artesão faz. Nós somos uma loja em um museu importante e os produtos acreanos fazem um sucesso enorme, principalmente com os estrangeiros”, destacou.

O encontro conta com a parceria da Prefeitura Municipal de Rio Branco, Secretaria de Estado de Turismo e Empreendedorismo (SETE), Secretaria de Estado da Fazenda (SEFAZ), Universidade Federal do Acre (Ufac), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a GolLog.





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