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Aos 40 anos, Gladson Cameli será o 18º governador do Estado do Acre

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Aos 40 anos, Gladson Cameli será o 18º governador do Estado do Acre

Gladson Comeli, Filho de Eládio Messias Cameli e Maria Lindomar de Lima Cameli, ele é natural de Cruzeiro do Sul. É casado com a advogada Ana Paula Correia da Silva Cameli e pai de Guilherme Correia Cameli, de 5 anos Foto: Ac24horas).

 Fábio Pontes - Twitter: @fabiospontes

Filho de Eládio Messias Cameli e Maria Lindomar de Lima Cameli, ele é natural de Cruzeiro do Sul. É casado com a advogada Ana Paula Correia da Silva Cameli e pai de Guilherme Correia Cameli, de 5 anos.

Ao receber a faixa governamental e ser empossado pela Assembleia Legislativa na tarde desta terça (1º), o engenheiro civil Gladson de Lima Cameli, 40 anos, passa a ser o 18º governador do Acre Estado. Desde sua anexação ao Brasil, em 1903, até a conquista da autonomia política (1962), o Acre foi governado por interventores federais indicados pelo Rio de Janeiro, a então capital do país.

Somente a partir de 1962, os acreanos puderam ir às urnas escolher os ocupantes do Palácio Rio Branco. O primeiro governador eleito da história acreana foi José Augusto de Araújo. Empossado em 1º de março de 1963, ficou pouco mais de um ano no cargo.

Governador José Augusto ao lado da esposa Maria Lúcia (Foto: Acervo histórico do Museu Universitário da Ufac)

Em maio de 1964, ele foi deposto pelos militares, que, no dia 31 de março, tinham dado um golpe de Estado, dominando a política brasileira até 1985. A alegria dos acreanos pela conquista da Autonomia e a possibilidade de votar durou muito pouco. Por quase duas décadas, os governadores também passaram a ser uma indicação de cima para baixo – desta vez pelos generais abrigados no Palácio do Planalto.

No começo da década de 1980 o país começava seu processo de retorno à democracia, dando fim ao período que ficou conhecido como os “anos de chumbo”. Em 1982 os acreanos voltaram às urnas para eleger seu novo governador. O vencedor foi o então jovem Nabor Teles Júnior, do MDB.

Os emedebistas eram a única força de oposição autorizada a funcionar no Brasil durante a ditadura, e foram os grandes vencedores naquela eleição. Nestas três décadas de vida democrática, ao menos 10 nomes dos mais distintos partidos passaram pelo Palácio Branco. O PT é o que mais tempo esteve por lá: 20 anos.

Um dos fatos mais lamentáveis ocorrido entre os governadores foi o assassinato de Edmundo Pinto, em 1992, em um hotel de São Paulo – crime até hoje envolto em mistérios e teorias da conspiração.

Ex-governador Edmundo Pinto, assassinado em 1992, em um hotel de São Paulo (Foto: internet)

Neste período, três vices assumiram o governo. Um deles foi Romildo Magalhães, empossado após a morte de Edmundo Pinto. Os outros dois, Iolanda Fleming e Édison Cadaxo – durante a década de 1980 – ascenderam com a renúncia de Nabor Júnior e Flaviano Melo (MDB) para disputar o Senado.

Gladson Cameli faz um movimento inverso, e troca o Senado pela cadeira de governador. Sua família já ocupou o Palácio Rio Branco antes da ascensão dos petistas. Entre 1995 e 1998, seu tio, Orleir Cameli, governou o Acre. O mandato foi marcado por muitas polêmicas, como escândalos de corrupção e a atuação do esquadrão da morte formado por policiais.

Perfil

Gladson Cameli nasceu em 26 de março de 1978. É bacharel em engenharia civil desde 2001, formado pelo Instituto Luterano de Ensino Superior de Manaus Ulbra, no Amazonas.

Filho de Eládio Messias Cameli e Maria Lindomar de Lima Cameli, ele é natural de Cruzeiro do Sul. É casado com a advogada Ana Paula Correia da Silva Cameli e pai de Guilherme Correia Cameli, de 5 anos.

Tendo como inspiração o tio governador, Gladson Cameli ganhou gosto pela política, e entrou na vida pública aos 28 anos, quando foi eleito pela primeira vez deputado federa em 2006. De 2007 a 2015 ficou na Câmara dos Deputados.

Apesar de hoje se apresentar como adversário dos petistas, ele integrou a Frente Popular do Acre, grupo liderado pelo PT e que deixa o governo neste 31 de dezembro de 2018.

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PM de folga impede assalto e prende dois homens após família ser feita refém em Cruzeiro do Sul

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Suspeitos foram baleados e detidos após invadir residência no bairro 25 de Agosto; quatro criminosos participaram da ação.

Dois homens foram presos na noite desta quinta-feira (4) após invadirem uma residência e fazerem uma família refém durante um assalto no bairro 25 de Agosto, em Cruzeiro do Sul. A ação foi interrompida por um policial militar que estava de folga, que reagiu ao ser abordado por um dos suspeitos armados. Um dos detidos, identificado como Cauã, foi baleado na perna, e o outro, Jarlisson, sofreu um ferimento no supercílio. Ambos receberam atendimento médico e foram conduzidos à Delegacia de Polícia Civil.

Segundo relatos das vítimas, quatro assaltantes armados com pistolas entraram na casa e fizeram a família — incluindo uma criança — refém. Eles procuravam ouro e joias, por saberem que a moradora comercializava esses itens. Durante a ação, as vítimas foram algemadas, e a mulher chegou a ser enforcada para revelar onde supostamente guardava o ouro. Sem encontrar os objetos desejados, o grupo fugiu levando relógios, pulseiras, celulares e cerca de R$ 2 mil em dinheiro.

Durante as buscas, a Polícia Militar foi informada de que um colega havia contido dois suspeitos nas proximidades. O PM relatou que estava em frente à própria residência quando viu três indivíduos correndo. Ao perceber que um deles portava uma pistola e apontava em sua direção, reagiu e efetuou um disparo que atingiu Cauã.

Com a dupla, os policiais apreenderam sete relógios, uma pulseira, um perfume, dinheiro, dois celulares e uma pistola Taurus modelo .838, com 13 munições intactas. As vítimas reconheceram os dois como participantes do roubo.

Os outros envolvidos na ação criminosa ainda não foram localizados.

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Justiça do Acre funciona em regime de plantão nesta segunda (8)

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Foto: TJAC/assessoria

O Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) informa que não haverá expediente nas unidades jurisdicionais e administrativas na próxima segunda-feira, 8 de dezembro, em virtude do feriado do Dia da Justiça.

A data é comemorada desde 1940, mas sua primeira celebração oficial ocorreu somente dez anos mais tarde, por iniciativa da Associação dos Magistrados Brasileiros. A Lei 1.408, de 1951, criou o Dia da Justiça como feriado forense em todo o território nacional.

O atendimento das demandas emergenciais, no âmbito do primeiro e segundo graus de jurisdição, ocorrerá em regime de plantão, conforme escala definida. A relação de magistradas, magistrados, servidoras e servidores plantonistas pode ser consultada na aba Plantão Judiciário do portal do TJAC ou diretamente pelo link: https://www.tjac.jus.br/spj/.

Os prazos processuais que tenham início ou término durante o feriado serão automaticamente prorrogados para o primeiro dia útil subsequente, garantindo segurança e continuidade à tramitação processual.

 

Fonte: Ascom/TJAC

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Acusado de homicídio em disputa entre facções volta a júri popular nesta quinta em Rio Branco

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Raimundo Fernandes Silva, que havia sido condenado a mais de 21 anos de prisão em 2022, passa por novo julgamento após anulação da sentença pelo TJAC.

Raimundo Fernandes Silva, acusado de homicídio qualificado, voltou a sentar no banco dos réus na manhã desta quinta-feira (5), na 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditoria Militar de Rio Branco. Ele é apontado como o autor do assassinato de Alessandro da Silva Santos, ocorrido em 2018. A sessão teve início às 8h30, no Fórum Criminal, e o resultado do julgamento deve ser conhecido no início da tarde.

O réu chegou a ser condenado em fevereiro de 2022 a 21 anos, 10 meses e 15 dias de prisão, em regime fechado. No entanto, a defesa recorreu ao Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), alegando que testemunhas consideradas essenciais não haviam sido ouvidas, o que poderia alterar o entendimento dos jurados.

A Câmara Criminal acolheu o recurso e anulou a sentença, determinando um novo julgamento.

Segundo a denúncia do Ministério Público, o crime ocorreu na noite de 8 de agosto de 2018, em meio a uma disputa entre facções criminosas. Alessandro da Silva Santos foi surpreendido quando chegava em casa, no bairro Tancredo Neves, por um homem armado com uma espingarda de grosso calibre e executado com vários disparos.

Raimundo Fernandes Silva foi indiciado pela Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) e não compareceu à sessão do júri realizada em 2022, quando acabou condenado pela primeira vez.

Fonte: PCAC

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