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Em entrevista, Sinhasique se despede da Aleac e fala sobre novos planos como secretária de Cameli

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A parlamentar também comentou sobre o futuro de sua vida política ao abordar uma ‘possível concorrência em eleições dos próximos anos’

m entrevista exclusiva concedida ao ContilNet nesta sexta-feira (28), a deputada estadual Eliane Sinhasique (MDB), nos últimos dias de seu mandato na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), deixou uma mensagem aos acreanos, falou sobre as propostas que deve executar quando estiver à frente da Secretaria de Turismo e Economia Empreendedora, além de comentar a respeito de sua trajetória política e planos para os próximos anos.

Sinhasique, que é mãe, professora, acadêmica de Direito, jornalista, radialista, ex-vereadora e amante da política, foi escolhida por Gladson Cameli para gerenciar a pasta que muito tem a ver com sua atuação no legislativo, engajada na luta pelos trabalhadores de todos os setores da sociedade.

Eliane Sinhasique, se despede da ALEAC e passa para o time de Gladson Cameli – Foto: Divulgação

A filha de agricultores paranaenses, que chegou ao Acre com apenas 7 anos de idade, mostra autonomia, coragem e determinação diante de todos os desafios que ousa enfrentar. Na Aleac, ‘a pequena de voz forte’, fez oposição ao governo petista de Tião Viana e se destacou na imprensa acreana como ferrenha defensora da saúde pública de qualidade e de práticas humanas nas mais variadas esferas sociais.

No bate-papo, a parlamentar também comentou sobre o futuro de sua vida política e disse, ao abordar uma ‘possível concorrência em eleições dos próximos anos’, que, no momento, está focada em outra coisa, embora tenha deixado em aberto o questionamento. “Nunca digo que dessa água não beberei”, finalizou.

Confira na íntegra a entrevista: 

ContilNet: O que você aprendeu de mais marcante em todos esses anos na política?

Foram dois anos como vereadora e quatro anos como deputada estadual. Aprendi muito sobre comportamento humano, a identificar os bons e os maus de caráter, aprendi que nem tudo que a gente quer fazer a gente pode fazer, que a Constituição Federal e Estadual determinam e delimitam as funções de cada um. Aprendi também que o diálogo pacificador é a porta certa para convencer até os adversários de que as nossas ideias e projetos são os melhores. Na política e na vida não existe espaço para a arrogância, a deselegância, a agressividade e o radicalismo.

Com foi atuar como deputada e fazer oposição do início ao fim do mandato?

Ser oposição aos governos do PT não foi fácil, apesar de que o tempo inteiro eles faziam coisas erradas que saltavam aos olhos de todos. Eles são muito bons em desconstruir a imagem e a honra dos adversários por isso me preparava com documentos, fotos e vídeos para fazer todas as denúncias, contra o desgoverno deles, com provas que não puderam ser contestadas.

Quais os principais desafios enfrentados nas suas carreiras de deputada e vereadora?

Por eu não ser herdeira política de ninguém (nunca tive marido, pai ou mãe políticos) custaram a acreditar que eu tinha de fato vencido as eleições. Eu não tinha malícia e sempre tive dificuldade de lidar com um comportamento típico de políticos tradicionais que dizem uma coisa pensando em outra e agem de outra forma completamente diferente do que falavam ou pensavam. Até eu entender que o que se dizia não era o que se pensava, sofri muito!

Se resumidamente pudesse definir os últimos 4 anos, como faria?

Resumidamente??? (risos) Trabalhei 8 anos em 4! Com minha equipe de assessores, fizemos um mandato com muitas frentes de ações em número de proposituras, de reivindicações, de denúncias e ações práticas. Criamos um trabalho preventivo ao consumo de drogas nas escolas que foi impactante para mais de 6 mil alunos; levamos o projeto Pequeno Samurai, com aulas de jiu-jitsu para crianças dos bairros carentes de Rio Branco; fizemos o Primeiro Fórum de Debates sobre a violência na Aleac e elaboramos um documento com 52 medidas práticas de prevenção e combate à criminalidade; formamos mais de 5 mil mulheres em Rio Branco e municípios vizinhos com cursos práticos de manicure, bordado em sandália, artesanatos, fabricação de sabão e sabonete líquido, fabricação de pão caseiro e isso tirou muitas mulheres analfabetas da linha da miséria pois trabalhar seus talentos e habilidades eleva a autoestima feminina e possibilita, inclusive, a diminuição da violência doméstica; oferecemos, através da Fundação Ulysses Guimarães, da qual fui presidente desde 2013, cursos reconhecidos pelo MEC de Dicção e Oratória, Formação Política para a Juventude; Cidadania e Gestão Pública para mais de 3 mil pessoas; Também ofertamos curso de violão e informática básica para a nossa juventude tão carente de ações como essas por parte do poder público. Todos os meses estava com meu gabinete na rua no Terminal Urbano; fui uma das deputadas mais propositivas, uma das que mais apresentou e transformou projetos em Leis; fizemos muitas emendas em projetos do governo e fui relatora de outra centena de projetos do executivo e do legislativo além de ter trabalhado nas propostas de reforma da Constituição Estadual e da elaboração de um documento feito com mais de 900 participantes com propostas para uma governança que pensa na mulher.

Com você avalia atual situação do estado e quais as expectativas com relação ao novo governo?

A situação do estado é muito complicada financeiramente falando. Obras inacabadas, estradas e ramais intrafegáveis (o que dificulta a produção rural), saúde ineficiente, muita burocracia que impede o desenvolvimento do estado, energia muito cara etc. Trabalhamos muito para tirar o PT do poder e mostrar que é possível administrar os recursos públicos de forma eficiente e eficaz. Acredito que o governador Gladson Cameli tem esse propósito e vai trabalhar para que o estado cresça e se desenvolva de forma que os serviços públicos sejam ofertados com mais qualidade e o povo acreano possa prosperar.

À frente da Secretaria de Empreendedorismo e Turismo, quais serão os seus principais projetos e o que vai caracterizar sua gestão?

Temos muitas coisas a fazer! Nossas ações serão baseadas nas demandas de mercado. Não trabalharemos sozinhos. Teremos como parceiros o Sebrae, o Senai, o Senac, o Sest/Senat, a Fieac, a Acisa, a Fecomercio, o Instituto Dom Moacir da Secretaria de Educação e os demais órgãos setoriais que vão nos ajudar a identificar quais as ofertas de trabalho para que a gente possa capacitar as pessoas para essa demanda. Além disso, capacitaremos taxistas, recepcionistas de hotéis, garçons e demais trabalhadores que hoje tem contato com as pessoas que vem ao Acre a negócios para fazermos um bom receptivo e possamos vender o Acre, seus encantos, seu folclore, seus heróis, sua biodiversidade, sua gastronomia e artesanato para essas pessoas. O Acre não é um destino turístico, é um lugar de passagem com grande potencial para o turismo de experiência, o etno turismo, o turismo religioso e o turismo de aventura. Precisamos fazer o mapa turístico de cada município e convencer os prefeitos que quanto mais gente passar por lá, mais dinheiro fica para a população local gerando renda e arrecadação. Precisamos também fazer uma busca ativa de profissionais informais e traze-los para a formalidade de maneira que possam participar das licitações públicas municipais fazendo com que cada município retenha mais recursos em seus comércios locais. Nosso plano de ação está sendo elaborado com base nas informações que já estamos colhendo. Problemas existem e as soluções serão buscadas dialogando com os interessados.

Pretende ainda concorrer a algum cargo político de representatividade no legislativo, futuramente? Como ficará sua vida política?

Nunca digo que dessa água não beberei mas, hoje estou totalmente focada em fazer um bom trabalho e contribuir para a melhoria da vida das pessoas dentro do poder executivo. O futuro a Deus pertence e Ele está no comando de tudo na minha vida.

Mensagem final:

Tudo que a gente faz com amor e dedicação tende a dar certo. Estou convicta de que os próximos anos serão de mudanças significativas e positivas para o Acre. Teremos dificuldades sim, mas, com fé e muito trabalho o governador Gladson Cameli e toda a sua equipe irá mostrar que poderemos vencê-las!

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Na cadeia: Investigadores da DHPP prendem pai e filho acusados de homicídios

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Vanderley de Souza Leão de 39 anos, e, o filho dele, Árdison de Lima de 20, foram presos no Bairro Defesa Civil, em Rio Branco.

A ação foi realizada por investigadores da Delegacia de Homicídios da Polícia Civil, a DHPP.

Pai e filho, são acusados pelo assassinato do ex-presidiário Raicharles Lima de Souza de 34 anos.

O crime aconteceu na madrugada de 15 de janeiro deste ano, na região da Defesa Civi.

A vítima foi morta com duas facadas, uma delas, na região do tórax. O corpo foi encontrado horas depois, no quintal da casa dos acusados.

A investigação dos agentes da Delegacias de homicídios, apontou o envolvimento dos dois no assassinato de Raicharles Lima.

O crime, segundo a polícia, foi uma espécie de “queima e arquivo”. O suspeito Áridson teria cobrado um valor para devolver a um morador da região, o aparelho celular furtado.

O ex-presidiário teria relatado o fato a lideranças de uma organização criminosa.

Árdison de Lima, que é monitorado por tornozeleira eletrônica, teria confessado a autoria do crime, enquanto o pai dele, negou qualquer envolveu na morte do ex-presidiário

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Vídeo: Condutor de caminhonete que atropelou motociclista vai a júri popular

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Em júri popular José Wilson Gomes de Araújo vai responder pelos crimes de tentativa de homicídio, de deixar de prestar socorro a vítima, fugir do local acidente e conduzir veículo automotor sob a influência de bebida alcoólica.

A sentença de pronuncia é do juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri Flávio Mariano Mundim. Ainda na decisão, o magistrado manteve a liberdade provisória do réu. “ Como não houve manifestação do MP, entendo que neste momento não justifica a decretação da preventiva”, relatou em um trecho da sentença.

A data da sessão ainda será definida pelo cartório da 1ª Vara do Tribunal do Júri, mas será realizada este ano.

Consta no processo, que José Wilson era o condutor de uma caminhonete, que atropelou o motociclista Anderson da Silva Nascimento.

O acidente aconteceu na noite de 15 de junho do ano passado, na Rua Camburiú, no Bairro do Bosque, próximo a Praça do Juventus, em Rio Branco.

Imagens de câmeras de monitoramento registram, que o réu saio de uma distribuidora de bebida pela contra mão e logo depois atingiu a moto da vítima, que foi arrastada por cerca de 70 metros.

José Wilson Gomes fugiu do local, mas acabou preso em flagrante pela Polícia Militar.Meses depois ganhou a liberdade provisória.

O motociclista , Anderson, teve uma perna amputada e ficou com sequelas do acidente.

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Mulher que teve moradia arrastada durante enxurrada no ano passado recebe casa do governo e se emociona: ‘Sonho realizado’

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Reconhecida pela Declaração Universal dos Direitos Humanos em 1948, a moradia adequada também foi prerrogativa reforçada pela Constituição Federal brasileira em 1988.

Para além das quatro paredes, o lar deve ser um ambiente seguro e que atenda a necessidades como saneamento básico e dignidade a qualquer cidadão. Nos últimos anos, com a implantação da Secretaria de Estado de Habitação e Urbanismo (Sehurb), o governo do Acre busca reduzir o déficit habitacional de mais de 23,9 mil unidades – um desafio que está sendo enfrentado com a parceria do governo federal.

Janaira recebeu casa nova do governo e se emocionou. Foto: Neto Lucena/Secom’

Um passo importante foi dado nesta sexta-feira, 26, com a entrega de 19 casas no Conjunto Habitacional Jequitibá. Na ocasião, foi assinada a ordem de serviço para a construção de mais 383 casas na Cidade do Povo, também em Rio Branco, dividida em três lotes.

Conheça a história de Janaira da Silva

A entrega da chave da nova moradia para Janaira da Silva significa mais do que um lar, é o pontapé para recomeçar. Em abril do ano passado, ela passou por um momento bastante difícil: teve a casa, localizada no bairro Conquista, na capital, levada pela enxurrada do Igarapé São Francisco.

Mãe de três filhos, de 15, 11 e 2 anos, ela conta que as águas subiram muito rápido e a casa, que construiu juntando madeira por madeira, rapidamente foi invadida e levada.

“Subiu em um piscar de olhos e saí arrastando meus filhos, um pela mão, o outro amarrei num cinto e o menor, que na época tinha um ano, no braço. Deixei meus filhos na principal e, quando voltei para tentar pegar alguns documentos, a casa estava toda encoberta”, relembra.

Tudo o que Janaira tinha se foi com as águas naquele dia. O primeiro momento foi de desespero, ela não acreditava no que estava passando e se esforçava para imaginar como seria sua vida com os três filhos, já que tinha ficado apenas com a roupa do corpo.

Diarista que perdeu a casa lembra de como ficou desolada no ano passado. Foto: Neto Lucena/Secom

Quando as águas baixaram, da casa da diarista havia sobrado três tocos de madeira. Ela conta que conseguiu localizar o terreno ao encontrar um garfo, em que tinha gravado suas iniciais. “A sensação era de desespero. Olhei para o céu e perguntava a Deus o que eu ia fazer. Fui para o abrigo e as pessoas começaram a ajudar muito também”, relata.

Foi em uma das visitas do governador às áreas atingidas que Janaira encontrou Gladson Cameli. Entre lágrimas, contou sua história e foi consolada. Ao final, ele se comprometeu a auxiliá-la e foi o que aconteceu, ao ser amparada pelo Estado a partir dali.

“Só pensava em como seria minha vida a partir daquele dia, sem casa, separada e com três filhos. Mas, o governador disse que ia me ajudar de todas as maneiras que pudesse e acreditei”, conta.

Por muitas vezes, Janaira disse que chegou a ter pesadelos com o dia em que perdeu sua casa e precisou de acompanhamento psicológico para continuar. “Eu sempre lembrava, tenho certeza que Deus que me fazia lembrar que o Gladson Cameli tinha dito que ia me ajudar. E isso mostra como os políticos podem mudar a vida das pessoas”, destaca.

Enquanto esperava ser sorteada para ganhar a casa, ela e os filhos moraram no bairro Apolônio Sales, com ajuda do aluguel social. Com apoio do Estado e de outras pessoas, Janaira, que há um ano havia perdido tudo, se reergueu mais forte. Com o dinheiro das diárias, começou a cursar Direito, conseguiu a casa própria e agora tem um lar.

Família diz que nova casa é sinônimo de recomeço. Foto: Neto Lucena/Secom

‘Sonho realizado’

Ao conhecer a nova casa, Janaira se emocionou e não pôde conter as lágrimas, mas agora o que transborda é a alegria, o sentimento de recomeço, vida nova, e o incentivo para continuar sonhando e se tornar, daqui alguns anos, “doutora”. Ao ver a habitação, disse, impressionada: “Parece casa de filme.”

Hoje ela carrega a chave de uma casa com dois quartos, banheiro e toda a estrutura adequada para viver com os três filhos. É um novo capítulo para ela, para Wagner Vitoriano, Douglas Vitoriano e Arthur Mezenga Vitoriano. Os filhos que foram carregados pela mãe no dia da enchente, hoje seguravam firme a mão dela para conhecer a nova morada.

Entre um cômodo e outro, sorrisos e cochichos revelam planos para o novo lar. Ainda emocionada, a diarista fala da sensação de receber a chave da propriedade: “Parece coisa de filme, um sonho realizado. A casa é linda por dentro e por fora, perfeita. Nunca imaginei que fosse assim, por isso dizem que quando Deus vai te dar as coisas, faz bem melhor do que a gente sonha.”

Janaira e os filhos conferem cada detalhe da casa nova. Foto: Neto Lucena/Secom

Nada passou despercebido aos olhos atentos e encantados de Janaira. Combustível para voltar a sonhar. “Tive muito apoio do governo para chegar onde cheguei. Agora é reconstruir e construir de novo, com sonhos maiores. Quero continuar estudando e me formar”, planeja.

Daqui pra frente, quer focar também nos estudos dos filhos. Ela observa como a presença do Estado pode impactar na vida das pessoas. “O governador falou que ia me ajudar e cumpriu com a palavra dele. Os nossos governantes podem realizar sonhos, basta se colocar no lugar do outro, que nem o governador se pôs a ajudar muita gente. Eu, que fiquei sem nada, agora estou com tudo de novo”, conta animada e sem tirar os olhos da casa.

Com três filhos, diarista planeja focar na faculdade de Direito. Foto: Neto Lucena/Secom

Mais de 1,6 mil unidades

A realidade habitacional do Acre está começando a mudar com a construção de casas populares, tanto com recursos próprios do Estado, como também com investimento federal.

No cronograma, além da assinatura da ordem de serviço para a construção de 383 casas, mais 15 unidades devem ser entregues no Conjunto Santa Cruz, também construídas com recursos próprios.

“Tivemos a felicidade, junto com o governador, de ir a Brasília e conseguir um ‘plus’ no programa Minha Casa, Minha Vida. Nós tínhamos mil unidades destinadas para o estado e, com a nossa ida lá, o governador articulou com o ministro e conseguimos mais 614 unidades, sendo 1.416 na capital, cem em Xapuri e cem em Cruzeiro do Sul”, informa Egleuson Santiago, secretário de Habitação e Urbanismo.

Governo tem focado na construção de casas populares para reduzir o déficit habitacional do estado. Foto: Neto Lucena/Secom

Para expandir as construções nas outras cidades, o governo está fazendo um levantamento, pois é necessário detectar as áreas que são da União ou do governo do Estado.

“O governo federal também está com um programa de desburocratização de áreas que são da União e estão subutilizadas no centro da cidade ou próximo das cidades, dos municípios onde já há infraestrutura. A gente está com esse dever de, neste momento, identificar essas áreas, que serão usadas exclusivamente para habitação de interesse social. Não tendo essas áreas nos municípios, a gente vai para outra opção, que seria a identificação de área para desapropriação; o governo desapropria e a gente inclui no programa Minha Casa Minha Vida. Então, temos um longo caminho para percorrer, mas temos o horizonte na frente, já em vista. Para que todos os municípios sejam contemplados no futuro”, garante o gestor.

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