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Ao lado do embaixador do Brasil no Peru, Gonzaga participa da abertura da Expoalimentaria e destaca potencial produtivo do Acre

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Após representar o estado do Acre na feira de negócios Expo Amazônica, que ocorreu entre os dias 19 e 22 deste mês em Puerto Maldonado, o presidente da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), deputado Luiz Gonzaga, participou na noite de terça-feira (24) de um seminário na Embaixada do Brasil no Peru que marca a abertura da Expoalimentaria 2024, na cidade de Lima, capital do Peru.

O seminário foi realizado na Embaixada do Brasil no Peru e contou com a participação do embaixador do Brasil no Peru, Clemente de Lima Baena Soares, que agradeceu ao parlamentar pela presença na feira. A feira conta com um grande número de expositores do Brasil nos campos do agronegócio, turismo e outras áreas e é uma oportunidade para o Brasil expor seus produtos ao mundo.

Gonzaga aproveitará a Expoalimentaria para prestigiar os empresários acreanos que estão com estandes na feira e também para tratar com autoridades peruanas sobre o fortalecimento das relações comerciais entre Acre e Peru.

“Eu vejo essa feira de uma forma muito positiva. O embaixador Clemente tem dado todo apoio aos empresários brasileiros, em especial aos empresários acreanos. Temos aqui em torno de 16 empresários acreanos, mas esse número pode aumentar porque podem chegar ainda mais. Isso é importante, pois temos que ampliar essa integração e a participação dos empresários acreanos nessa feira contribui para esse fortalecimento do comércio bilateral e eles poderão ver produtos aqui do Peru e também apresentar nossos produtos ao mundo”, disse Gonzaga.

O embaixador do Brasil no Peru, Clemente de Lima, parabenizou Gonzaga pelo apoio ao desenvolvimento do Acre através da luta em prol do comércio bilateral e destacou que a estrada entre Cruzeiro do Sul e Pucallpa vai alavancar a economia acreana.

“O deputado Luiz Gonzaga é um amigo da Embaixada e uma autoridade que nos ajuda para destravar o comércio entre os dois países. Todas as reuniões sobre o comércio bilateral o deputado Gonzaga tem contribuído. É importante essa colaboração do Legislativo com o governo federal e o empresariado brasileiro para que possamos melhorar o acesso entre Brasil e Peru. A estrada entre Pucallpa e Cruzeiro do Sul é uma possibilidade de ampliar o comércio entre esses dois países. Temos que ter algumas melhoras na parte de infraestrutura nas fronteiras e isso está sendo visto pelos dois países. Nesta Expoalimentaria o Brasil dobrou a participação e fortaleceu o comércio com os amigos peruanos”, disse Clemente.

O produtor rural Fábio Ricardo dos Santos, que tem propriedade no Acre onde produz soja, milho e feijão, falou da expectativa de participar da Expoalimentaria e sobre a importância de uma rodovia que ligará o Acre ao Peru.

“O Acre é um grande produtor e o Peru é um grande parceiro para vendermos nossas produções. Hoje o Peru é um parceiro estratégico para nossa região e estamos na porta de entrada. Temos que aumentar esse processo de transporte via terrestre para transportar nossos produtos para pegar um maior valor agregado e voltar com produtos peruanos como fosfato e outros insumos que tanto precisamos”, disse.

Participaram da abertura da feira o embaixador Clemente de Lima, presidente da Aleac, Luiz Gonzaga, superintendente do MAPA no Acre, Paulo Trindade, representates do setor comercial e industrial do Acre e empresários de vários estados brasileiros.

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Gladson Cameli envia projeto para criação da Loteria Estadual do Acre

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Proposta visa gerar receita não tributária para políticas públicas e combater o “mercado cinza”; projeto aguarda análise da Assembleia Legislativa

O Serviço busca a ampliação da capacidade de financiamento de políticas públicas socialmente relevantes, especialmente nas áreas de seguridade social, habitação, segurança alimentar, cultura, lazer, turismo e desenvolvimento social

O governador Gladson Cameli encaminhou à Assembleia Legislativa do Acre, nesta terça-feira (16), um projeto de lei que cria o Serviço de Loteria do Estado do Acre. A proposta tem como objetivo ampliar o financiamento de políticas públicas nas áreas de seguridade social, habitação, segurança alimentar, cultura, turismo e desenvolvimento social, sem onerar o Tesouro Estadual.

De acordo com o governo, a iniciativa está alinhada com a legislação federal e a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, permitindo ao Acre explorar modalidades lotéricas autorizadas em âmbito nacional. O projeto estabelece diretrizes para organização, exploração e fiscalização do serviço, com foco em responsabilidade social, transparência, controle estatal e prevenção à lavagem de dinheiro.

A medida também visa coibir o “mercado cinza” de apostas, atualmente sem regulação, e promover impactos econômicos locais, como geração de empregos e atração de investimentos privados.

“Assim, pretende-se gerar receitas não tributárias para o Estado, a serem aplicadas prioritariamente em políticas públicas socialmente relevantes e na promoção da justiça fiscal, contribuindo para o fortalecimento das finanças públicas sem onerar o Tesouro Estadual, e coibir a atuação do chamado mercado cinza, atualmente exercido sem parâmetros regulatórios, sem proteção adequada aos consumidores e sem controle estatal. Além disso, vislumbra-se potencial impacto positivo da medida sobre a economia local, tendo em vista a necessidade de infraestrutura, tecnologia e mão de obra para a operacionalização do serviço, com estímulo à geração de empregos diretos e indiretos e à atração de investimentos privados”, relatado na mensagem governamental. O texto segue agora para análise dos deputados estaduais.

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Acre tem 6,42% de obesidade infantil e ocupa 19ª posição no ranking nacional

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Dados do Ranking de Competitividade dos Estados 2025 mostram que índice no estado é inferior à média nacional; especialistas alertam para impactos físicos e emocionais

O combate à obesidade infantil é um desafio complexo para estados e municípios, exigindo atuação integrada das secretarias de Saúde, Educação e Assistência Social, com reflexos que se estendem pela infância e adolescência. Foto; captada 

O Acre aparece na 19ª posição entre os estados com menores índices de obesidade infantil, com 6,42% das crianças de 0 a 5 anos classificadas com obesidade. Os dados, divulgados no Ranking de Competitividade dos Estados 2025, elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP), consideram crianças com percentil superior a 99,9 na relação entre índice de massa corporal (IMC), peso e estatura para a idade.

No cenário nacional, os percentuais variam de 3,46%, registrado no Distrito Federal — o menor índice do país —, a 9,09%. Estados como Sergipe e Ceará estão entre os últimos colocados, com os maiores percentuais de obesidade infantil na primeira infância.

De acordo com especialistas, o combate ao problema exige atuação integrada das secretarias de Saúde, Educação e Assistência Social, com atenção aos impactos físicos e emocionais que o excesso de peso pode causar na infância e adolescência.

Critério de classificação
  • Faixa etária: 0 a 5 anos incompletos
  • Métrica: Percentil superior a 99,9 na relação IMC/peso/estatura para idade
  • Variação nacional: 3,46% a 9,09%
Contexto da obesidade infantil
  • Impactos: Físicos e emocionais na primeira infância, com reflexos na adolescência
  • Desafio: Requer atuação integrada das secretarias de Saúde, Educação e Assistência Social
  • Responsabilidade: Estados e municípios precisam de políticas articuladas

A posição intermediária do Acre reflete desafios comuns na região Norte no combate à obesidade infantil, onde fatores como urbanização, mudanças alimentares e acesso a alimentos ultraprocessados exigem políticas públicas específicas. O tema ganha relevância diante do crescimento nacional do problema, que demanda ações intersetoriais.

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TRE cancela 23 mil títulos de eleitores no Acre por ausência nas últimas três eleições

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Regularização deve ser feita até 6 de maio de 2026; quem não votou em 2020, 2022 e 2024 fica impedido de votar, ser candidato, assumir cargo público e obter passaporte

O Acre possui 598.550 eleitores aptos a votar. Desse total, 93,76% já têm biometria cadastrada. “Temos ainda 6,24% de eleitores aptos que não estão biometrizados. Foto: internet 

Cerca de 23 mil títulos de eleitor foram cancelados no Acre em 2025 por ausência nas três últimas eleições. O alerta foi feito pelo corregedor regional do Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE-AC), desembargador Lois Arruda, que reforçou a necessidade de regularização até o fechamento do cadastro eleitoral, em 6 de maio de 2026.

Sem a regularização, o eleitor fica impedido não apenas de votar ou ser candidato, mas também de tomar posse em concursos públicos, obter passaporte, renovar matrícula em instituições públicas de ensino e participar de licitações. “São vários atos da vida civil que exigem quitação eleitoral”, destacou Arruda.

O Acre possui atualmente 598.550 eleitores aptos, dos quais 6,24% ainda não têm biometria cadastrada. O corregedor orientou a consulta da situação pelo aplicativo e-Título ou presencialmente nos cartórios eleitorais, que estão com baixa procura. “Não deixem para a última hora”, recomendou.

A Justiça Eleitoral não envia aviso individual sobre cancelamentos. A regularização pode ser feita em postos do TRE nas Ocas de Rio Branco, Cruzeiro do Sul, Brasiléia e Xapuri, além dos cartórios em todo o estado.

Consequências do título irregular
  • Não pode votar nas eleições 2026
  • Não pode ser candidato
  • Não toma posse em concurso público
  • Não obtém passaporte
  • Não renova matrícula em instituição pública de ensino
  • Não participa de concorrência pública
Prazos e orientações
  • Fechamento do cadastro: 6 de maio de 2026
  • Consulta: Aplicativo e-Título ou cartórios eleitorais
  • Atendimento: Cartórios em todo estado e OCAs (Rio Branco, Cruzeiro do Sul, Xapuri)
Contexto eleitoral
  • Eleitores aptos: 598.550
  • Biometria: 93,76% cadastrados (6,24% pendentes)
  • Alerta: Não há aviso individual sobre cancelamentos

O cancelamento em massa ocorre em ano pré-eleitoral crucial, com disputas para governo, Senado e assembleia legislativa. A Justiça Eleitoral busca evitar surpresas no pleito de 2026, quando se espera alta participação devido às eleições majoritárias. A regularização é urgente para garantir plenos direitos políticos aos cidadãos.

O TRE mantém atendimento em cartórios eleitorais em todo o estado, além de postos nas Ocas de Rio Branco, Cruzeiro do Sul, Brasiléia e Xapuri. Foto: captada 

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