Acre
André Hassem fala em entrevista: “Articulação da oposição beneficia a Frente Popular”
Hassem defende articulações a partir dos municípios
O prefeito de Epitaciolândia, André Hassem, que acumula o cargo de vice-presidente da Executiva Estadual do PR, não está nada satisfeito com as articulações feitas pela presidente do partido, Antônia Lúcia.
Durante a semana, a ex-deputada federal tornou pública a articulação com o PSDB que valeria “para todos os municípios acrianos”. Hassem avalia o cenário com a calculadora de 2018 no bolso. E não está vendo a matemática política da presidente do PR no Acre fechar da forma correta.
“Em 2018, vêm novamente as eleições: a oposição contra a Frente Popular; Oposição contra a Situação e quem vai levantar as bandeiras novamente são as pessoas que estão lá no interior, que estão na base. Então, são essas pessoas que têm que ser ouvidas hoje”.
Ele não esconde a simpatia por uma relação mais próxima com o PMDB. Para Hassem, a estratégia correta não deveria estar focada nos tucanos. “De que adianta coligar com o PSDB e o PMDB não estar coligado? Coliga com o PSDB lá em Cruzeiro do Sul, por exemplo? Será que o PMDB vai aceitar a coligação com o PR lá em Epitaciolândia?”
Sobre a gestão pública, não tem meias palavras: “O Estado nos enganou”. A entrevista foi realizada na redação do site agazeta.net na manhã de sexta-feira, um dia após descontingenciar R$ 5,2 milhões do Ministério das Cidades que promete investir em infraestrutura urbana.
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Antônia Lúcia, falando em nome de um conjunto de partidos, incluindo o PR, iniciou articulação com o PSDB? O senhor foi informado disso? Houve erro nessa articulação?
A oposição em si está trabalhando de forma errada. A condução dos partidos está sendo feita de forma errada.
Por quê?
Porque eu acredito que tem que ouvir as bases. Não adianta ter as decisões aqui em Rio Branco, com os presidentes regionais e não ouvir as bases que estão no interior. Porque as coligações do interior não são as mesmas coligações da Capital. Deveria haver uma única coligação entre os municípios e também em Rio Branco.
Mas, os cenários não são idênticos; não são homogêneos. Como executar essa unidade em situações tão distintas nos municípios?
Sim, os cenários não são idênticos. Em Rio Branco, nós temos mais de 200 mil habitantes: tem segundo turno. A discussão, portanto, é diferenciada. Mas, no interior, não há segundo turno. É uma eleição que pode ser definida por um voto de diferença. Em 2018, vêm novamente as eleições: a oposição contra a Frente Popular; Oposição contra a Situação e quem vai levantar as bandeiras novamente são as pessoas que estão lá no interior, que estão na base. Então, são essas pessoas que têm que ser ouvidas hoje.
E isso não está sendo feito pelo PR?
Por exemplo. Antes de ontem [quinta-feira, 30/06], o nosso partido, através da nossa presidente sentou com o Rocha, que é do PSDB. O que foi divulgado foi que o PSDB estaria fechado em todo Estado com o PR e os demais partidos [PSC e PEN]. Mas, isso tem que ser discutido antes, na mesa, porque os interesses dos municípios… na verdade todos os partidos têm que estar coligados para as eleições de 2016. De que adianta coligar com o PSDB e o PMDB não estar coligado? Coliga com o PSDB lá em Cruzeiro do Sul, por exemplo? Será que o PMDB vai aceitar a coligação com o PR lá em Epitaciolândia? Então, teria que ter uma unidade, inclusive para as candidaturas do interior. Eu entendo que, dessa forma como está sendo conduzida a articulação política por parte da oposição só quem está sendo beneficiada é a Frente Popular.
Por quê? O senhor poderia ser mais específico?
Eles [Frente Popular] vão vir com uma única candidatura e com potencial para que, com a divisão da oposição, possam chegar ao poder das prefeituras do interior.
De forma muito concreta, que prejuízos a articulação feita por Antônia Lúcia traz para Epitaciolândia?
[em tom elevado]. Eu sou vice-presidente da Executiva Estadual do PR. Nós temos um partido com toda estrutura e essa suposta aliança com o PSDB não foi formalizada. Não passou por nós. Nós ainda não falamos sobre isso. Tem que ser ouvida a oposição toda. O que não se pode é querer atropelar o processo. Tem que saber que lá embaixo tem gente trabalhando e com o compromisso com o partido. No dia que se constar a ata e se fizer a coligação para que ela possa efetivamente vigorar, legalizada junto ao TRE, aí, sim, passa a valer.
Por esse tom, o PSDB em Epitaciolândia é inócuo.
Não. Eu fui eleito pelo PSDB. Hoje, estou no PR. Por não ter apoiado o Rocha para deputado federal, apoiei a Antônia Lúcia, hoje ele vem novamente tentar uma coligação com o PSDB. Isso é interessante. Mas, o PSDB era eu em Epitaciolândia. O PSDB era o meu grupo em Epitaciolândia.
Mas, agora…
Nós temos uma coligação tentando buscar o PMDB, tentando buscar o PSD, tentando buscar os partidos que façam a aliança. E eu defendo que a ata que foi formalizada pelo PMDB no início das conversações lá estava claro: onde houvesse um partido com mandatário com a prefeitura em mãos terá que ser o candidato a prefeito. Eu continuo acreditando que aquela ata é a que vale. As coisas têm que ser às claras. O PR só vai se manifestar após a decisão da sua executiva.
Já houve conversas com o presidente Flaviano Melo?
Não houve conversa com Flaviano. Mas, eu sou amigo do prefeito Vagner Sales e vou procurá-lo para que nós possamos debater política. O PMDB não vai abrir mão de ter candidato se ele tem o mandato há oito anos em Cruzeiro do Sul. Da mesma forma, como é que o PR vai abrir mão de uma candidatura lá em Epitaciolândia se ele está à frente do poder? Não podemos tomar decisões aleatórias. Será que nós vamos, novamente, desorganizados para as eleições?
Gestão pública. Na sua gestão, houve parceria com o Governo do Estado?
O Governo do Estado nos enganou. O dinheiro da UPA de Epitaciolândia, recursos garantidos por meio de uma portaria assinada pelo ministro Padilha, os recursos estavam à disposição para a construção da UPA e o governo não entregou por causa de briga política.
Fonte: agazeta.net
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Acre
Prefeitura de Assis Brasil promove confraternização para celebrar mais um ano do SCFV com a terceira idade

A Prefeitura de Assis Brasil, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social, realizou nesta quinta-feira(04), uma grande celebração em alusão a mais um ano de atividades do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) com o grupo da terceira idade. O encontro festivo reuniu idosos participantes do programa, marcando um momento de alegria, interação e reconhecimento pela trajetória construída ao longo do ano.
A comemoração contou com um almoço especial preparado para os participantes, reforçando o cuidado e o carinho dedicados ao público da melhor idade. Além da confraternização, o evento foi animado com música ao vivo, criando um ambiente leve e descontraído para todos os presentes.

Dinâmicas e momentos de integração proporcionaram ainda mais interação entre os idosos, reforçando o objetivo principal do SCFV: fortalecer vínculos comunitários, promover bem-estar e incentivar a socialização. Ao final da programação, foram distribuídos prêmios, levando ainda mais entusiasmo e sorrisos ao grupo.
O encontro reflete o cuidado da Prefeitura de Assis Brasil com políticas públicas que promovem inclusão, acolhimento e respeito, celebrando com carinho mais um capítulo dessa caminhada conjunta.
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Acre
Detran-AC e Sead divulgam resultado preliminar de concurso para cargos de nível superior
Edital publicado nesta sexta (5) apresenta classificação dos candidatos e abre prazo para recursos entre 8 e 9 de dezembro.

Foto: Kelvisson Monteiro/Detran-AC
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Acre
PGE publica diretrizes para concessão de auxílio financeiro a procuradores e servidores

Foto: Procuradoria-Geral do Estado do Acre
A Procuradoria-Geral do Estado do Acre (PGE) publicou, nesta sexta-feira, 5, duas portarias que estabelecem as diretrizes para concessão de bolsas de auxílio financeiro e ressarcimento destinados à participação de procuradores e servidores em eventos de capacitação no exercício de 2026. As medidas constam nas portarias PGE nº 816/2025 e PGE nº 817/2025, ambas assinadas pela procuradora-geral do Estado, Janete Melo d’Albuquerque Lima de Melo.
Bolsa para Procuradores – Portaria PGE nº 816/2025
A Portaria nº 816 estabelece o valor máximo do auxílio financeiro para participação dos procuradores no 52º Congresso Nacional dos Procuradores dos Estados e do Distrito Federal, que será realizado de 9 a 12 de novembro de 2026, em Curitiba (PR), promovido pela ANAPE. O valor fixado é de R$ 10 mil, destinado a custear inscrição, transporte, hospedagem e alimentação, conforme prevê a Resolução PRES/CPGE nº 10/2010.
Segundo o documento, todos os procedimentos referentes à seleção e concessão do auxílio serão regulamentados pelo Centro de Estudos Jurídicos da PGE, seguindo os critérios previstos na normativa interna da instituição. O pagamento será feito pelo Fundo Orçamentário Especial da Procuradoria, conforme legislação vigente.
Bolsa para Servidores – Portaria PGE nº 817/2025
A Portaria nº 817 define as regras para concessão de auxílio financeiro voltado aos servidores do quadro de apoio da PGE que participarem de cursos, seminários e eventos de qualificação profissional ao longo de 2026. O valor máximo para essas bolsas será de R$ 2.500 por servidor, cobrindo inscrição, deslocamento, hospedagem e alimentação.
A concessão obedecerá critérios de proporcionalidade conforme o número de servidores em cada órgão interno:
órgãos com até 5 servidores: 1 bolsa disponível;
órgãos com 6 a 10 servidores: 2 bolsas;
órgãos com mais de 10 servidores: 3 bolsas.
Os eventos deverão ter relação direta com as atribuições exercidas pelos servidores em suas unidades de lotação. A seleção será preferencialmente feita por edital, considerando a disponibilidade financeira do Fundo Orçamentário Especial e o número de interessados.
Planejamento e transparência
As duas portarias se baseiam no Programa Anual de Capacitação 2026 da PGE, já aprovado e previsto no Plano Plurianual 2024–2027, além da proposta orçamentária do Estado para o próximo ano. Os documentos destacam ainda a política de valorização profissional e a necessidade de promover gestão por competências e capacitação contínua.





























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