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Alunos da alfabetização foram os mais prejudicados durante a pandemia, aponta MEC

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Maior queda foi no desempenho dos exercícios de português
FREEPIK

Muitas crianças não conseguem localizar informações em textos de duas linhas ou escrever corretamente uma palavra de três sílabas, por exemplo

As crianças em fase de alfabetização tiveram a maior queda de aprendizagem entre todas as séries avaliadas em 2021, por causa da pandemia. Aos 8 anos, quando elas já deveriam estar sabendo ler e escrever plenamente, muitas não conseguem ainda localizar uma informação explícita no final de um texto curto, de duas linhas.

Os dados são do Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica) e foram divulgados nesta sexta-feira (16) pelo MEC (Ministério da Educação).

A queda foi maior ainda do que a registrada no 5º, 9º ano e ensino médio. Essa foi a segunda vez que o MEC realizou a prova com estudantes do 2º ano. A perda foi de 24,5 pontos no exame, que é amostral, de português.

O melhor desempenho foi registrado no estado de Santa Catarina, seguido do Distrito Federal e de São Paulo. O pior foi registrado no Acre.

Em matemática, os alunos do 2º ano também tiveram queda na aprendizagem, mas um pouco menor que em português, de 9 pontos. Os estados com melhor desempenho foram Santa Catarina, Espírito Santo e São Paulo. O pior foi registrado no Sergipe.

Pela média registrada em 2021 em português, de 725,5, muitos alunos não são capazes de escrever um texto de um convite para uma festa, por exemplo. Também não conseguem escrever de forma correta uma palavra de três sílabas.

Dobrou ainda a porcentagem de alunos que estão nos níveis mais baixos de desempenho em leitura e escrita, de 15% para 34%. Esse grupo inclui desde crianças que nem sequer conseguiram responder à prova até aquelas que não são capazes de relacionar o som de uma consoante ao seu formato escrito.

As crianças pequenas são menos autônomas para o ensino remoto que os adolescentes, e especialistas já temiam o déficit na alfabetização. Saber ler e escrever é primordial para que o aluno permaneça na escola e aprenda também outras disciplinas.

Esta é a principal avaliação de educação do Brasil, que traz pela primeira vez o retrato oficial do retrocesso causado pelas escolas fechadas e ensino remoto. Apesar da importância, há ressalvas de especialistas por causa do índice de participação ter sido baixo justamente em virtude da pandemia.

“A realização foi um grande desafio, esforço conjunto entre União, estados e municípios. A aplicação foi exitosa”, disse o ministro da Educação, Victor Godoy.

A ex-presidente do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), Maria Helena Guimarães de Castro, presente à coletiva no MEC, afirmou que, pelas peculiaridades da pandemia e diferenças entre redes, “os dados deste ano não poderiam ser comparados”.

O Brasil foi um dos países que deixaram seus alunos em casa por mais tempo durante a crise sanitária. A maioria dos estados reabriu suas escolas só em agosto de 2021, mesmo assim com esquemas de rodízio de presença.

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Acreano está há 2 meses na Ucrânia lutando contra a Rússia: “Deus no comando”

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O acreano Jair Santana da Silva, de 30 anos, natural de Rodrigues Alves, está há cerca de dois meses na Ucrânia, no combate contra a invasão da Rússia. Ele viu na participação na guerra uma oportunidade de agregar valor ao seu currículo e cita que está no ‘front’ para cumprir uma missão pessoal, apesar dos perigos diários.

Em entrevista ao portal Juruá 24 horas, Jair descreveu a realidade dura do conflito. “É muita artilharia, muito drone. E quando vai pra missão é Deus no comando sempre, nos protegendo, nos guiando em tudo. Mas o trem é feio aqui mesmo. O risco é constante pelos drones e em muitas ocasiões a morte está no céu”, relata

A guerra da Rússia contra a Ucrânia foi iniciada em 2022. O conflito já resultou em centenas de milhares de baixas civis e militares de ambos os lados, com impactos humanitários graves. Militares estrangeiros, incluindo brasileiros, participam voluntariamente da Legião Internacional de Defesa Territorial da Ucrânia, atraídos por convicções pessoais ou ideológicas, apesar dos riscos elevados.

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No Acre, secretário diz ‘testar’ lâmpada usando peixe-elétrico

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O secretário municipal de Produção e Sustentabilidade de Jordão, interior do Acre, Eudes Mendes, encontrou um peixe-elétrico, conhecido como poraquê, em uma área alagada da zona rural da cidade e decidiu testar a fama do peixe conhecido por gerar choque elétrico.

Em vídeo publicado nas redes, Eudes utiliza uma lâmpada para verificar a descarga. Ao encostar no animal, a lâmpada acende.

O registro ocorreu após uma forte chuva que deixou áreas alagadas na região. É comum que esses peixes apareçam em áreas alagadas durante o período chuvoso.

O poraquê é típico da região amazônica e pode produzir descargas elétricas que, segundo especialistas, chegam a mais de 600 volts, usadas pelo animal para defesa e captura de presas.

Com informações do Portal AcreV

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Porco-espinho aparece em quintal de residência durante o Natal em Sena Madureira

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Um porco-espinho, também conhecido como cuandú, apareceu no quintal de uma casa localizada no bairro Eugênio Areal, conhecido como invasão da Xiburema, em Sena Madureira, durante o feriado de Natal, e surpreendeu os moradores da residência.

O animal ficou alojado em uma árvore do quintal. A moradora Elenir Freitas percebeu a presença do porco-espinho e optou por não tentar removê-lo por conta própria, acionando o Corpo de Bombeiros para avaliar a situação.

Uma equipe esteve no local, registrou imagens do animal, mas a captura não foi realizada naquele momento, já que ele permaneceu no alto da árvore, sem oferecer risco imediato à família.

A agilidade do porco-espinho chamou a atenção dos moradores, especialmente quando ele foi visto retirando uma fruta do local para se alimentar.

Caso o animal desça da árvore e tente entrar na residência, o Corpo de Bombeiros deverá ser acionado novamente.

 

Foto: Reprodução:Contil

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